quarta-feira, 23 de abril de 2014

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É preciso ter consciência de que os assuntos estudados em sala de aula têm uma aplicação, veja:


  • GERÚNDIO: aprendemos que os verbos terminam em ANDO, ENDO e INDO, contudo, no dia-a-dia falamos (erradamente) ANO, ENO e INO.
Ex.: namorANO ao invés de namorANDO
viajANO ao invés de viajANDO
descENO ao invés de descENDO.
Quem se preocupa em empregar corretamente a língua portuguesa está sempre pronto para resolver qualquer questão de português mesmo aqueles que estejam longe das salas de aulas.




H OU HS?
  • Como devo abreviar hora e horas?
    Usando h, sem s nem ponto: 15h, 20h, 18h15min, 22h05min, etc., e não: 15:00,20 hs., 18:15 hrs., 22:05 h. Quem separa as horas dos minutos usando dois pontos são os ingleses.

OBRIGADO OU OBRIGADA?
  • Mulher, quando agradece, diz obrigado?
Não. Mulher, quando agradece, deve dizer obrigada, embora muitas digam apenas brigado, cometendo dois erros de uma só vez. É muita economia.Os homens sim respondem obrigado.
A pessoa a quem se agradece deve responder por nada, e não de nada. Alguns se limitam a responder nada.
Muitos, ainda, em vez de por nada, respondem: obrigado(a) você, que não significa absolutamente coisa nenhuma. Não quer dizer por nada?
Diga,então,obrigado(a),digo eu. A língua e o bom-senso agradecem…

PARA MIM FAZER OU PARA EU FAZER?
  • Preciso de uma boa gramática para mim saber mais sobre a nossa língua.
Mim não sabe nunca, nem vai saber nunca! Mim, antes de verbo.
O correto é  usarmos eu :
Preciso de uma boa gramática para eu saber mais sobre a nossa língua.
Isso é para eu ler. (E não: Isso é para mim ler.)
Deixaram tudo. para eu fazer. (E não: Deixaram tu­do para mim fazer.) Não
havendo verbo, use mim: Isso é para mim, Deixaram tudo para mim.



O ALFACE OU A ALFACE?
  • É verdade que o alface está caro?
Não sei, mas a alface está caríssima! Nunca vi uma al­face tão cara quanto a brasileira.
Confesso não conhecer nenhuma verdura digestível que” atenda” pelo nome de o alface


ME OU SE?
  • Eu se perdi inteiramente.
Eu combinando com se!? Onde? Em que língua?
Eu combina com me, assim como nós combina com nos:
Eu me perdi inteiramente.
Nós nos perdemos inteiramente. (E não: Nós se perdemos inteiramente.)
Dia desses, ouvimos de um político: “Nós se preocupamos muito com o futuro do Brasil”. Estamos vendo…




MENAS OU MENOS?
  • Menas é bom?
Menas é péssimo! Nossa língua só possui menos: menos complicações, menos gente, menos casas, menos despesas, etc.
Um ex-candidato à Presidência da República, todavia, vive com o menas na boca e, certamente, dorme com ela. Certa vez, durante a campanha, disse: “O que o Brasil precisa é de menas safadeza, menas incompetência e menas maracutaia”. O que mais ardentemente queremos é menos tudo isso aí…


CARO E BARATO/ALTO E BAIXO
  • O preço pode ser caro ou barato?
Não, o preço pode ser alto ou baixo; os produtos é que são caros ou baratos. Assim, temos:
O preço da gasolina está alto demais. A gasolina é cara demais.
O preço deste livro é baixo demais. O livro é barato demais.


VERBO DAR E SER :
  • É correto usar “Não deu para chegar mais cedo”?
Não na língua culta, que prefere esta construção: “Não foi possível chegar mais cedo”. Na língua popular, todavia, usa-se o verbo dar com impessoal:
Não dá para fazer isso sozinho. (= Não é possível fazer isso sozinho.)
Dava para vocês me qiudarem? (= Era possível vocês me ajudarem?)
Não obstante isso, muita gente continuará afirmando admirada, e com muita   convicção: “Presidente, assim não dá!”…


NA MESA OU À MESA?
  • Posso sentar na mesa?
    Não! gente educada, civilizada, elegante, sentar-se à mesa já que o verbo é sentar-se , e não simplesmente sentar, e quem está encostado, perto da mesa, está à mesa, e não na mesa.
Na mesa ficam pratos, talheres, toalhas, etc…




MAS OU MAIS?
Mas é um conjunção adversativa, que indica uma oposição, um ponto de vista
contrário. Geralmente pode-se substituir por outra conjunção adversativa, como:
porém, todavia, entretanto…
Exemplo:
Eu iria ao cinema mas choveu.
Mais é um advérbio de intensidade. Pode ainda expressar uma idéia de adição. Para
se ter a idéia oposta, basta substituí-lo por menos.




CESSÃO/ SESSÃO / SEÇÃO
Cessão é o ato de ceder, de dar. Exemplos:
Ele fez a cessão  dos seus direitos autorais
A cessão do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores.
Sessão é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia.
Exemplos:
Assistimos a uma  sessão de cinema.
Reuniram-se em sessão  extraordinária.
Seção é uma parte, um segmento ou uma subdivisão de um todo.
Exemplos:
Lemos a notícia na seção  de esportes.
Compramos os presente na seção de brinquedos.


ONDE OU AONDE?
Emprega-se  aonde com verbos que dão idéia de movimento. Equivalente a para onde.
Exemplos:
Aonde você vai? Aonde nos leva com tal rapidez?
Não se emprega  aonde  com verbos que não dão idéia de movimento. Veja:
Onde estão os livros?
Não sei onde os encontrarei.

PROFESSORA SHEILA LUIZAReferências
http://www.gramaticaonline.com
http://www.mundodastribos.com/novas-regras-ortograficas-da-lingua-portuguesa
http://prof.saulo.vilabol.uol.com.br/regras.html


 

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