quarta-feira, 13 de maio de 2015

                                 


                                                           Atividades de Língua Portuguesa
Leia este texto para responder às questões abaixo.



URGENTE!
Uma











gota
de
orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
direito, do Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro
Seus restos
não foram
encontrados
A Polícia
não acre-
dita em
acidente
Suspei-
to: o
vento

Os meteoro-
logistas, os poetas e
os passarinhos choram in-
consoláveis. Testemunha
presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”

                    CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995.


1.   Que texto é esse?
a) (     )  Uma notícia.                               c)  (     )  Um anúncio.
b) (     )  Um poema.                                d)  (     )  Uma reportagem.
2.   A forma de colocar as palavras no papel lembra a imagem
a) (     ) de uma cruz;                               c)   (     ) de passarinhos;
b) (     ) de uma gota de orvalho;              d)   (      ) do Cristo Redentor.
3.   O poema lido:
a) (     ) não possui versos nem estrofes;
b) (     ) apresenta uma estrofe de vinte e três versos;
c) (     ) é formado por vinte e três versos, divididos em duas estrofes;
d) (     ) possui três estrofes de seis versos.
4. Qual a intenção do autor ao criar esse texto?
a) (      ) Mexer com os sentimentos do leitor, representando de forma poética e  visual um fato que jamais seria matéria de uma notícia.
b) (     ) Denunciar a incapacidade dos policiais diante de um crime.
c) (     ) Informar ao leitor um fato de utilidade pública.
d) (     ) Desenhar um ponto turístico do Rio de Janeiro.
5. Assinale a sequência de idéias apresentada na primeira estrofe do texto.
a)   ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, quando aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz por que aconteceu.
b) (     ) Primeiro, o autor diz quando aconteceu; depois, o que aconteceu; em seguida, por que aconteceu; ao final, ele diz onde aconteceu.
c) (     ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, por que aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz quando aconteceu.
d) (     ) Não há sequência de idéias no texto.
6. Pela forma que o poeta escolheu para expressar suas idéias, é possível afirmar que, nesse texto, ele finge, simula, ser:
a) (     ) um policial;                                  c)  (     ) uma testemunha;
b) (     ) um turista;                                   d)  (     ) um jornalista, um repórter.
6. Quem é o suspeito de ter provocado a queda da gota de orvalho?
a) (     )  O Cristo Redentor.                     c)  (     )  Os poetas.
b) (     )  O vento.                                    d)  (     )  Os pichadores.
7. Releia estes versos:

consoláveis. Testemunha
presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”

      A quem se refere a palavra ela no último verso?
a) (     ) À testemunha.                                       c)  (     ) À gota de orvalho.
b) (     ) À polícia.                                               d)  (     ) À noite.
8. Explique o uso das aspas nos últimos versos.

9. Qual a função dos pontos de exclamação nesses versos?

 
10. O que você observou a respeito do emprego da letra maiúscula nesse poema?

11. Releia estes versos:
Os meteoro-
logistas, os poetas e
os passarinhos choram in-
consoláveis. Testemunha
     
      Assinale a alternativa incorreta:
a) (     )   Nesses versos, a palavra inconsoláveis é o adjetivo que caracteriza meteorologistas, poetas e passarinhos.
b) (     )   O antônimo da palavra inconsolável é inconformado.
c) (     )   Na palavra inconsoláveis, in- é um prefixo que significa “não”.
d) (     )   A palavra inconsolável significa não consolável, sem alívio, sem conforto, inconformado.

12. José Paulo Paes, em seu livro Poemas para brincar, criou um dicionário diferente, explicando, de forma criativa e bem ao gosto das crianças, o significado de algumas palavras.
      Quer conhecê-las? Então, leia.

Aulas: período de interrupção das férias.
Berro: o som produzido pelo martelo quando bate no dedo da gente.
Caveira: a cara da gente quando a gente não for mais gente.
Janela: porta de ladrão.
Nuvem: algodão que chove.
Sopapo: o que acontece quando só papo não adianta.
Tombo: o que acontece entre o escorregão e o palavrão.
                          PAES, José Paulo. Poemas para brincar. 11. ed. São Paulo: Ática, 1996.

      Que tal você criar seu próprio dicionário? Escolha algumas palavras ou expressões da nossa língua que lhe chamem atenção pela forma ou pelo som que representam e, inspirando-se na criatividade de José Paulo Paes, estabeleça relações com outras palavras que guardem alguma semelhança sonora com as escolhidas e, então, invente significados bem malucos, diferentes e engraçados para cada uma delas.

Fonte: Revista Aprende Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário