segunda-feira, 21 de setembro de 2015



Fábula: O Leão e o Ratinho

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de
uma árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir,
menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o
ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que ele fosse embora.
Algum  tempo  depois,  o  leão  ficou  preso  na  rede  de  uns  caçadores.  Não
conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva.
Então apareceu o ratinho, que, com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o
leão.
Moral da história: Uma boa ação ganha outra.
Leitura interativa
 Explicar aos alunos o que é uma fábula, descrevendo suas características
 Procurar o verbete fábula no dicionário e ler a definição para os alunos.
Em seguida, ler para eles, de forma interativa, o texto da fábula acima: O leão
e o ratinho.3
Texto coletivo
Reescrever com os alunos um texto coletivo da fábula: os alunos ditam e a
professora reescreve a história na lousa. Durante a reescrita da fábula, a
professora deverá aproveitar a oportunidade para trabalhar as seguintes questões
relacionadas com as regras gramaticais:
• A função do parágrafo.
• A utilização da letra maiúscula no início das frases.
• A utilização do ponto final e da vírgula.
• A escrita de palavras como: debaixo, espichado, deixou... e a utilização do “x”e do “ch”
em diversas palavras da nossa língua.
Pedir aos alunos que copiem e ilustrem com muito capricho o texto da lousa.
Pesquisa / Lista de palavras
Pedir que pesquisem seis palavras escritas com “ch” e seis palavras com a letra “x” – que
tenham o mesmo som. Exemplo: xarope, xale, peixe // chapéu, chinelo, chaminé.
Recomendação de leitura
Livro: O Leão e o Rato -- uma fábula grega, da Companhia Editora Nacional.
Pedir aos alunos que leiam o livro acima recomendado, ou ler com eles o texto da página
anterior em sala Fábula
ATIVIDADE 4
Podemos trabalhar a leitura levando os alunos à biblioteca para com o trabalho
com poemas. Todos leem o poema “O que eu vou ser quando crescer?”.
O que vou ser guando crescer?
Porque me perguntam tanto,
o que vou ser quando crescer?
O que eles pensam de mim
é o que eu queria saber!
Gente grande é engraçada!
O que eles querem dizer?
Pensam que eu não sou nada?
Só vou ser quando crescer?
Que não me venham com essa,
pra não perder o latim.
Eu sou um monte de coisas
e tenho orgulho de mim!
Essa pergunta de adulto
é a mais chata que há!
Por que só quando crescer?
Não vou esperar até lá!4
Eu vou ser quem eu já sou
neste momento presente!
Vou continuar sendo eu!
Vou continuar sendo gente!
(Pedro Bandeira, Mais respeito, eu sou criança!)
Logo após a leitura os alunos explicarão oralmente o que entenderam de cada
estrofe e do poema todo. Cada aluno falará sobre o que deseja ser quando crescer, enfim
seus desejos expectativas sobre o futuro. Após as apresentações orais produzirão textos
poéticos (quadrinhas) e de opinião sobre o tema em questão. As quadrinhas produzidas
após correção serão ilustradas e fixadas no mural da sala para exposição.

ATIVIDADE 5

Para responder as questões leia com atenção os textos a seguir:
Texto 1: A RAPOSA E AS UVAS
Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos
cachos de uvas.
Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a latada era
muito alta e por mais que pulasse, a raposa não as alcançava.
__ Estão verdes – disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.
Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas
uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava
ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.
Moral: Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam,
fingem que não o desejam.
(12 fábulas de Esopo. Trad. Por Fernanda Lopes de Almeida. SP: Ática, 1994)
Texto 2: A RAPOSA E AS UVAS
De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os
tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por
um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de
uva maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o
focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou,
encolheu mais o corpo, deu tudo o que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e
redondas. Desistiu, dizendo entre dentes com raiva: “Ah, também não tem importância.
Estão muito verdes”. E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra
enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva,
trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular, e havia o risco de despencar,
esticou a pata e... conseguiu! Com avidez, colocou na boca quase o cacho inteiro. E
cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!
Moral: a frustração é uma forma de julgamento como qualquer outra.
(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. RJ: Nórdica, 1991. P. 118)5
No texto 01:
          A raposa, com fome, vê lindos cachos de uva. Mesmo assim ela diz que estavam
verdes. Por quê?
a. Ela não olhou direito e realmente achou que estivessem verdes.
b. Ela mentiu para que ninguém as quisesse.
c. Ela não as alcançava e não queria dar-se por vencida.
      A raposa, não alcançando as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova
que ela mentia ao dizer que as uvas estavam verdes:
a. O fato de voltar-se rapidamente para trás, pensando que uma uva tivesse
caído.
b. O fato dela olhar disfarçadamente para os lados.
Qual das frases abaixo traduz a idéia principal da fábula de Esopo:
a. Quem não tem, despreza o que deseja.
b. A mentira tem pernas curtas.
c. Quem não tem o que deseja, sente inveja dos outros.
Agora reveja o texto 02:
a) Como Millôr descreve a raposa?
b) Copie a passagem do texto de Millôr que deixa claro que a raposa estava
faminta naquele dia, mas era gulosa sempre:
c) Por que, segundo Millôr, o fato da raposa subir na pedra para tentar alcançar as
uvas era uma atitude perigosa?
Analise e compare os dois textos:
Até certo ponto da história, as duas fábulas são praticamente iguais. A partir de que
trecho a versão de Millôr fica diferente da de Esopo?
 No momento em que a raposa vê as uvas.
 Quando ela tenta alcançar os cachos.
 No momento em que a raposa sobe em uma pedra para alcançar as uvas.
       Qual é o fato da versão de Millor que altera completamente a história?
       Pode-se dizer que a moral do texto 01 tem o mesmo significado do texto 02?
Explique:

ATIVIDADE 6
Leia o texto a seguir:
Ele  foi  cavando,  cavando,  pois  sua  profissão  – coveiro  –  era  cavar.  Mas,  de
repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da
cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria
sair.  Gritou  mais  forte.  Ninguém  veio.  Enrouqueceu  de  gritar,  cansou  de  esbravejar,
desistiu com a noite.  Sentou-se no fundo da cova, desesperado.
A noite  chegou,  subiu,  fez-se  o  silêncio  das  horas  tardias.  Bateu  o  frio  da
madrugada  e,  na  noite  escura,  não  se  ouvia  um  som  humano,  embora  o  cemitério
estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite
é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia:6
- O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado :
- Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!!!!
- Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado – Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a
terra de cima de você, meu pobre mortinho!
E, pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.
1-Assinale as duas frases que demonstram o desespero do coveiro:
(   ) “tem toda razão de estar com frio”.
(   ) “ enrouqueceu de gritar”.
(   ) “ele foi cavando, cavando...”
(   ) “cansou de esbravejar...”
2-Escreva as palavras em ordem alfabética para descobrir o significado da cada uma
delas:
Ofício  Esbravejar Pipilos Ébria
Horas tardias Condoeu-se Apelar Coaxares
a-......................................................... = chamar, pedir ajuda.
b-......................................................... = vozes dos sapos e rãs.
c-......................................................... = sentiu pena, teve dó.
d-......................................................... =bêbada, embriagada.
e-........................................................ = gritar alto e com fúria.
f- ........................................................ = horas avançadas da noite.
g-........................................................ = função, cargo.
h-....................................................... = pios de aves e insetos.

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