segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS
ATIVIDADE 1
Observe as Cenas:

Maurício Veneza. A princesa e o sapo do jeito que o Príncipe contou. Belo Horizonte, Compor.
Agora, imagine que você é repórter do jornal Diário do Bosque e estava presente a
esse casamento. Continue a reportagem abaixo. Ela já tem título e introdução.
Noiva desencantada, cerimônia frustrada
Repórter:_______________________________________________________________
Familiares e convidados para o matrimônio do príncipe Fernando Ludy Briado e da
princesa Catarina Lambis Góia, ocorrido, ontem, na Catedral Santa Misericórdia, não
esperavam presenciar uma cena tão insólita como a que aconteceu após o beijo
nupcial.
A igreja estava ricamente ornamentada à espera dos convidados que começaram a
chegar por volta das 19h30min.

Encaminhamentos para aula:
1º O professor mostra as cenas e pergunta aos alunos se já conhecem uma história
parecida com a situação apresentada, um príncipe ou princesa que vira sapo;
2º Após a discussão o professor explica como se faz um texto jornalístico (discurso
direto/discurso indireto/tipos de narrador);
3º Ler o texto “Noiva desencantada, cerimônia frustrada” e refletir com os alunos os
nomes dos personagens e da Catedral, se necessário, recorrer ao dicionário;
4º O professor deverá explicar a seqüência textual (introdução, desenvolvimento,
conclusão);
5º Individualmente fazer a escrita da história.

Referência Bibliográfica:
BRAGANÇA, Angiolina & CARPANEDA, Isabella.Língua portuguesa: porta aberta. 3ª
série. São Paulo: FTD, 2005. p.206-207.

ATIVIDADE 2
O reino do Aqui-Pode
Você conhece
O reino do Aqui-Pode?
Pois então largue tudo e venha
Conhecê-lo comigo.

No reino do Aqui-Pode,
Olha só que beleza,
Você pula o almoço
E vai direto à sobremesa.

Pode brincar de amarelinha
numa larga avenida,
pois no reino do Aqui-Pode
não inventaram carro ainda.

Pode se lambuzar com
Manga, melancia, mel e uva.
Depois se você quiser,
tomar banho debaixo do guarda-chuva.

No reino do Aqui-Pode,
se vontade você tiver,
Pode andar descalço
sem pegar bicho-de-pé.


Pode se banhar na chuva,
Feito um pinto molhado.
É que no reino do Aqui-Pode
Ninguém fica resfriado.

No reino também pode
Se der na sua cachola,
brincar de mágico e tirar
Coelho da cartola.

Alexandre Azevedo
Encaminhamento -O professor conta para os alunos como é o “Reino do Aqui-
Pode”: um lugar incrível.
a) Pode comer brigadeiro no almoço;
b) Andar na chuva;
c) Assistir TV até tarde;
d) Não cumprir horários...

Composição, narração com roteiro
Imagine que você foi convidado para passar um dia no Reino do Aqui-Pode, um
lugar incrível onde tudo pode.
Conte em seu caderno, como foi este passeio. Se quiser, siga as questões
apresentadas abaixo:
O que você sentiu no momento que chegou ao reino?
Como era o reino?
O que você fez durante o dia?
O que comeu?
De que brincou? Com quem?
O que viu de mais interessante no reino?
Você viu alguma coisa de que não gostou? O quê?
O que sentiu na hora de ir embora?
Não se esqueça de criar um título para o seu texto.
Depois, leia para os colegas como foi o seu dia no reino do Aqui-Pode. Eles
também contarão como foi a aventura deles. Em seguida, vocês e seus colegas poderão
eleger o dia mais divertido.
ATIVIDADE 3
Leia as quadrinhas e depois escreva-as em prosa, transformando o texto poético em
texto instrucional:
Ao lidar com inflamáveis,
Cuidado, muita atenção!
Pois, se houver fogo por perto,

é quase certa a explosão!

Você pode muito bem
Evitar os acidentes;


Somente brincam com fogos
As pessoas imprudentes.

Bicos de gás, ferro elétrico,
Merecem nossos cuidados;
Se você sair de casa,
Veja se estão desligados.

Nunca faça em sua casa
Instalações de emergência:
A parte elétrica exige
Técnicos de competência.

Guarde longe da criança,
Onde ela não possa achar:
Éter, cera, gasolina,
Corpos fáceis de inflamar.

Cigarros e paus de fósforos,
Depois de serem usados,
Olhe bem onde os atirar:
Veja se estão apagados!

Para proteger as fábricas,
As cidades e os sertões,
Vou travar luta sem tréguas
Contra os fogos e os balões.

ATIVIDADE 4
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO DO GÊNERO “BILHETE”
Iniciar a apresentação do gênero fazendo os seguintes questionamentos:
O que é um bilhete?
Em que situações escrevemos bilhetes?
Quem já escreveu um?
Quem já recebeu um?
Qual a estrutura de um bilhete, isto é, quais as partes que compõem um bilhete?

Solicitar que os alunos façam um bilhete para a professora, dizendo que não
poderá vir para a próxima aula. Deixar que ele mesmo escolha o motivo. Recolher os
bilhetes.
Pedir para que tragam bilhetes, se tiverem, que foram escritos para eles ou que
eles escreveram, para a próxima aula.
Analisar junto com os alunos, os bilhetes trazidos, observando quem escreveu,
quando, para quem, por que... verificando se as respostas podem ser encontradas no
bilhete.

Apresentar aos alunos alguns modelos do gênero, levando bilhetes para a sala de
aula. Se possível, fornecer uma cópia para cada aluno, estimulando leituras de formas
variadas, observando seu conteúdo temático e sua forma de organização.
Exemplo de bilhete para análise:
Mãe,
Estou na casa da Bianca. Ela me convidou para eu ir até sua casa. Não fique
preocupada comigo.
Paola
ATIVIDADE 5


ATIVIDADE 6
CARTA DA MÃE ONÇA
Prezada filha
Sabemos todos de sua traição à raça. Se não quiser ser a ovelha negra da família,
mande imediatamente uma presa para sua avó que morre de velha. É preciso que ela
abençoe você. Não quero acreditar que seja verdadeira a sua fraqueza de não comer
carne. Não aceitamos um membro vegetariano na família. Isto fica entre nós. Espero que
volte ao bom caminho.
Saudações felinas
Mãe Onça
Produção de texto:
Responda a carta acima como se aluno fosse a Onça Vegetariana. Os argumentos devem
ser baseados no texto.


ATIVIDADE 7

Proposta de produção de texto com base em História em Quadrinhos
ROTEIRO:
-Distribuir aos alunos histórias em quadrinhos variadas para que façam leitura
despreocupada;
-Expirado o tempo da leitura, explorar aspectos estruturais desse gênero como: balões,
cores, letras, onomatopéias, expressões fisionômicas;
-Relembrar os personagens de Maurício de Souza por meio de imagens (tv pendrive);
-Distribuir aos alunos quadrinhos iniciais como os subscritos para que os alunos deem
sequência à história; orientá-los para questões relacionadas à estrutura do quadrinho
e à coerência.
-Socializar as produções discentes e, posteriormente, levar os alunos para o laboratório
de informática para que consultem o site de Maurício de Souza (www.monica.com.br)
e analisem suas composições tendo em vista a história original; lembrá-los de que a
não coincidência de sentidos não se constitui um erro, mas em um processo criativo
distinto.
-
Organizar as produções para encadernação,visando preservá-las na biblioteca da
escola.
ATIVIDADE 8
Levar diferentes contos de fadas para a sala de aula, ou relembrar os que os alunos
jáconhecem, a partir das leituras ou momentos de contação de história e depois de ter
trabalhado o gênero carta sugerir a seguinte atividade como proposta de produção de
texto: Imagine que o Lobo Mau esteve rondando a casa dos Três Porquinhos, mas que
eles conseguiram despistá-lo e agora sabem que o feroz animal está indo para o lado da
floresta onde mora a Vovó de Chapeuzinho Vermelho. Colocando-se no lugar de um dos
porquinhos escreva uma carta para Chapeuzinho Vermelho contando sobre algo que
aconteceu entre eles e o Lobo Mau e alertando-a sobre o perigo que ela e sua vó estão
correndo.

ATIVIDADE 9
Observe a história em quadrinhos e dê novas falas para as personagens, criando, desta
maneira, uma nova história. Lembre-se de adequar a quantidade de texto ao tamanho e
ao tipo dos balões, bem como, a combinar as falas com a expressão facial dos
personagens.


Baseado na história em quadrinhos (HQ) acima, escreva um texto em prosa.
Lembrando que a HQ possui recursos visuais que contribuem com o entendimento do
texto. Ao reescrever a HQ, utilize a linguagem verbal para substituir recursos como
balões, imagens das personagens, espaço onde ocorre a história, coloque em palavras o
que está representado nos quadrinhos. Use a pontuação adequada: dois pontos,
travessão (para introduzir a fala dos personagens); ponto final (para encerrar os
períodos). Não se esqueça da vírgula, quando for necessário. Ao terminar seu texto, após
a reescrita, façam uma roda de leitura para apresentar sua produção à turma.
ATIVIDADE 10
A Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao
ganhar a sua primeira bola do pai. Um número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era
mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos
dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
-Como e que liga? - perguntou.
-Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
-Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos
são decididamente outros.
-Não precisa manual de instrução.
-O que é que ela faz?
-Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
-O quê?
-Controla, chuta...
-Ah, então é uma bola.
-Claro que é uma bola.
-Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
-Você pensou que fosse o quê?
-Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na
frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo
chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola
em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir
mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava
ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas.
Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
-Filho, olha.

O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela.
O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o
cheiro de couro. A bola cheirava a nada.
Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para
a garotada se interessar.
(Luis Fernando Veríssimo. Comédia para se ler na escola. Rio de Janeiro. Objetiva.)
Reescreva o texto “A bola” do ponto de vista do menino . Dê destaque a alguns
detalhes:
O que o menino sentiu quando ganhou o presente;
O que o pai sentiu quando mostrou a bola ao filho;
Como o menino via o pai tentando chamar a sua atenção, mostrando a bola ou
fazendo as embaixadas.
Alterações verbais;
Pontuação adequada tanto dos diálogos como trechos narrados.
Depois de terminado, troque o caderno com um colega e observe o texto dele.
Assinale a lápis o que você acha que ele fez de errado ou que poderia ser melhorado.
Escreva um bilhete dizendo o que achou da reescrita dele. Ele fará mesmo com o seu
texto.
ATIVIDADE 11
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Para a realização da atividade, deve-se seguir algumas etapas:
1º -Levar para a sala de aula uma música que atraia a atenção dos alunos e que
seja bem tranqüila. Sugerimos a música Aquarela de Toquinho, ou músicas do álbum
Adriana Partimpim e Partimpim 2, de Adriana Calcanhoto.
2º -Solicitar aos alunos que ouçam a música e escrevam algumas palavras que
lhes chamarem a atenção ou que eles mais gostarem.
3º-Após o término da música, pedir aos alunos que leiam as palavras que eles
escreveram e comentem o motivo pelo qual escolheram aquelas palavras.
4º- Reescrever as palavras escolhidas em uma folha especial, ou no caderno. Pedir
que escrevam outras palavras a partir do campo semântico daquelas que ele escolheu.
Exemplo:
Sol nuvens
azul CÉU estrelas
Lua planetas
5º -Após esta etapa, o aluno deve escolher uma das palavras e seu campo
semântico, e criar um parágrafo de mais ou menos cinco linhas empregando estas
palavras. Sugerimos que escreva um texto narrativo.

6º-Proporcionar uma roda de leitura onde os alunos devem ler o parágrafo que
produziram e comentar.
7º-Este parágrafo pode ser o início do texto (introdução) ou servir como proposta
para a produção do texto.
ATIVIDADE 12
Montar uma ficha com quadrinhos de HQ, sem o texto, só com as imagens. O
aluno lê a ficha e narra a história por escrito, a partir das imagens. Após o término do
texto, ler em voz alta para os colegas e trocar impressões sobre as diferenças e
semelhanças entre as histórias produzidas pela turma.
Observe que não há balões indicativos de fala nem de pensamento, mas você
pode enriquecer sua história imaginando o que o indiozinho poderia estar pensando ou
falando consigo.


ATIVIDADE 13
O BILHETE DE AMOR
(Elias José)
Logo que colocou os objetos embaixo da carteira, Pitu encontrou o bilhete. Leu,
ficou vermelho, colocou no bolso, não mostrou para ninguém. De vez em quando, mordia-
lhe uma curiosidade grande, uma vontade de reler para ter certeza. Era uma revelação
que ele não estava esperando. Não podia dizer que estivesse achando ruim, pelo
contrário... Ele estava com vontade de olhar para trás, para as últimas carteiras e procurar
por uma resposta com o olhar. Era um tímido e não se encorajava. A professora explicava
num mapa as regiões do Brasil e ele viajava num rumo diferente. Ainda bem que ela não
estava olhando para ele, nem fazendo perguntas, só estava expondo a matéria. Na hora
da verificação, acabaria saindo-se mal. Não gostava de ignorar as coisas perguntadas. Só
não se saia muito bem quando se tratava de fazer contas de números fracionários. A
professora mesma dizia-lhe que em Português e matéria de leitura e entendimento ele se
saía bem; mas nos cálculos tinha dificuldades.
Agora estava distante, pensava em poesias românticas, em música sentimental.
Estava meio perdido nos pensamentos confusos. O bilhete queimando no bolso. Uma
vontade de relê-lo, palavra por palavra. Interessante, não era um bilhete bem escrito,
tinha até erro de Português - porque a curiosidade? Só ele sabia dele, não foi como no dia
do correio-elegante, pai, mãe e seu Francisco do armazém querendo saber, dando
palpites. Agora tinha um bilhete e era diferente. Tinha um bilhete que trazia uma
declaração de amor e uma assinatura. Trazia mais: trazia um convite para um bate-papo
na praça, às duas horas, se ele quisesse namorar de verdade. Marina era bonitinha, ele
queria. Falta-lhe jeito de dizer, tinha que escrever um bilhete respondendo, era mais fácil.
No intervalo, escreveu o bilhete, fechado no banheiro. Quando ela chegou, a resposta a
esperava na carteira.
Quase no fim da aula, ele criou força e olhou para trás. Marina sorria, confirmando.
Ele sorria também. Diversas vezes, ele olhou pra trás e a encontrou olhando. Trocaram
sorrisos e olhares. Os dois estavam vivendo uma ternura primeira e não sabiam escondêla
mais. Tanto assim que a professora pediu que ele virasse pra frente, observando o que
estava pedindo pra pesquisa do fim de semana. Naquele fim de semana, ele iria
pesquisar alguma coisa nova que não tinha experimentado, como alguns outros de sua
idade e turma.
Recriando o bilhete de Marina que, no texto, vem descrito com as palavras do
autor, ele poderia ficar assim:
Pitu,
Se você quiser namorar de verdade, encontre-me na praça para um bate-
papo, às duas horas da tarde. Te amo.
Marina
Você viu como é simples o bilhete? Mas bilhetes não são só sobre o amor. Você
pode enviar bilhetes para seus colegas, marcando encontros, jogos, pesquisas.
1. Escreva uma bilhete para um colega e espere a resposta.

ATIVIDADE 14
Foi solicitado aos alunos para pesquisarem no computador, na sala de informática
do colégio, a letra da música “O Caderno” de Toquinho. Após ouvirem a música, copiaram
a letra no caderno e a analisaram oralmente. Na aula seguinte, foi pedido que, assim
como o compositor imaginou os sentimentos e falas de um caderno, eles também
deveriam escolher um objeto e imaginar o que ele teria para dizer sobre sua condição: se
estava feliz na sua função, se tinha reclamações a fazer, seus sentimentos... enfim,
produzir um texto, em 1ª pessoa, no qual o objeto relatasse sua história de vida.
Após a produção dos alunos e reescrita do texto, as produções poderão ser
digitadas ou passadas a limpo e expostas na sala ou no mural da escola.
O Caderno
Composição: Toquinho / Mutinho
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
ATIVIDADE 15

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)
Complete a fábula O cão e o osso com as palavras que estão no quadro abaixo.
Não se esqueça de usar o dicionário para tirar suas dúvidas.
ensolarado, conhecido, precioso, pensou, percebeu, aconteceu, sem, disfarçar,
assobiando, canso, certo, possuir, atravessar.
O cão e o osso
(Fábulas de Esopo)
___________________________ dia ________________________________, um
cãozinho vinha carregando um osso na boca, achando-se muito sortudo por

______________________________ algo tão __________________________ entre os
dentes. O caminho era ________________________________, mas naquele dia, ao
_________________________ a ponte, resolveu olhar para baixo e o que viu foi sua
própria imagem refletida na água. Então parou ________________ saber o que fazer,
pois acreditou que se tratava de um outro cão segurando um belo osso. Sem sombra de
dúvidas aquele era um dia muito especial, ele _____________________________.
Naquele exato momento desejou ter mais um osso. Encheu-se de coragem e pôs-
se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e afundou sem deixar
rastro. O ingênuo e guloso cachorro _____________________________ o que
__________________________ e, para _____________________________, continuou a
andar ____________________________
uma _____________________________ qualquer.
Moral: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
ATIVIDADE 16
CONSTRUINDO UM JOGO E SUAS REGRAS
MOTIVAÇÃO: Em conversa informal, perguntei aos alunos que tipo de jogos eles
gostavam. Deixei que falassem. Pedi então que trouxessem os jogos que tinham em casa
e com os quais gostavam de brincar. Deixei que jogassem e ensinassem os demais. Os
que não possuíam jogos puderam falar de brincadeiras. Fiz com que eles percebessem
que todos os jogos e as brincadeiras possuíam regras. Propus que construíssemos um
jogo diferente com caixas de ovos vazias, dizendo que depois os ensinaria a jogar.
SEGUNDO DIA: Os alunos levaram as caixas de ovos vazias, uma por dupla. Com
um manual que eles precisavam ler, construíram o tabuleiro do jogo africano, chamado
kalah, usado nas plantações. Cortaram as caixas, pintaram, separaram as sementes,
construíram a caixa para guardar tudo.
TERCEIRO DIA: Ensinei os alunos a jogar, mostrando o que podiam ou não fazer,
quem ganhava. Eles jogaram em duplas. Pedi que eles escrevessem como ensinariam
um colega a jogar. Eles escreveram.
QUARTO DIA: Apresentei a eles alguns jogos com as regras escritas, para que
eles pudessem observar a estrutura do texto e as partes que o compõe. Eles leram,
jogaram e montamos um cartaz com as partes encontradas em todos os jogos (material
ou partes integrantes; número de participantes, preparação, desenvolvimento, regras,
observações, desenhos complementar. Cada aluno reestruturou suas regras de jogo,
passou a limpo, desenhou e formamos um livreto de jogos).
QUINTO DIA: Ainda em duplas, eles escreveram as regras do Kalah, seguindo as
partes determinadas no cartaz. Trocamos entre as duplas para que pudessem corrigir e
trocar idéias. Depois voltei para os autores para que fizessem as alterações necessárias.
Cada dupla corrigiu, passou num sulfite e colocou na caixa com o jogo.
SEXTO DIA: Cada aluno escreveu as regras do jogo ou da brincadeira que havia
trazido no primeiro dia (motivação). Em seguida, trocamos entre eles para que os colegas
pudessem ler e dar sugestões.
SÉTIMO DIA: Cada aluno reestruturou suas regras de jogo, passou a limpo,
desenhou e formamos um livreto de jogos.

ATIVIDADE 17
Observe a sequência dos quadrinhos abaixo e reescreva a história em prosa, sem utilizar
os quadrinhos, inventando um final para ela.

ATIVIDADE 18
Leia o começo das histórias abaixo e imagine um fato inesperado que pode
acontecer. Depois complete o texto.
Exemplo:
a) Uma minhoca botou a cabeça de fora para tomar um ar e deixou o rabo aparecendo
do outro lado do buraco.
De repente surgiram dois passarinhos doidos para almoçar a minhoca.
Um agarrou a cabeça dela com o bico e o outro agarrou o rabo. Pobre minhoca!
b) O menino dormia tranquilo em sua cama. Pela janela entreaberta, entrava um ar bem
fresquinho. De repente...
c)Babi estava sentada no tapete do seu quarto, lendo um livro de histórias. Ao seu lado
Belinha, sua gata, tirava uma soneca. De repente...
d) Todos os alunos da nossa sala estavam na quadra de esportes. Alguns meninos
estavam jogando futsal. Os outros estavam torcendo, o jogo estava empolgante.
De repente ...
OBS.: Após o término das histórias, leiam em voz alta para a turma e verifiquemqual (quais) teve (tiveram) o(s) final(ais) mais surpreendentes.

ATIVIDADE 19
Textos a partir de imagens
Coloca-se em uma folha de sulfite uma gravura. Os alunos escrevem ao redor da
figura palavras que a imagem sugere.
Num segundo momento, os alunos tentam produzir uma narrativa em prosa,
utilizando algumas das palavras relacionadas com a figura.
Concluindo o trabalho, dois a dois, os alunos confrontam suas produções com o
intuito de se ajudarem na melhoria dos seus textos. Estes texto podem ser organizados e
transformados numa revista.
A imagem escolhida pode ser relacionada à temática ou ao conteúdo que o
professor estiver desenvolvendo no momento.

http://emersonfialho.files.wordpress.com/2007/12/nossa-amiga-natureza-1.gif

ATIVIDADE 20
A HORA DO TERROR
Sugestão 1

Claro que eles não existem, mas é só ouvir um barulho estranho no quarto escuro
que a gente fica morrendo de medo. Será que é um monstro?
Esse pavor é muito antigo e existe no mundo inteiro. Só de pensar em encontrar
um desses seres medonhos, as pessoas ficam de cabelo em pé. Por isso mesmo os
livros, filmes e desenhos de terror são tão empolgantes.
Todos nós sentimos medo de algo ou de alguém. O sentimento do medo é normal
nos seres humanos assim como nos animais. O importante é enfrentar o seu medo e

descobrir uma forma de acabar com ele ou diminuí-lo. Quem sente medo não é um
covarde; ser corajoso é admitir os seus medos.
Sugestão 2
Agora, pense em algo que provoca medo em você e crie um poema sobre esse
tema.
Professor, lembre-se de trabalhar com seus alunos poemas, antes de solicitar a
produção do gênero para eles.
Pense em histórias que você já tenha ouvido, lido ou vivenciado, envolvendo o
tema “medo”, aquelas que fazem com que seus cabelos fiquem em pé, que dão aquele
friozinho na barriga. Escolha algumas das palavras abaixo e escreva uma narrativa que
conte essa história.
SEXTA-FEIRA 13 -CEMITÉRIO -MEIA-NOITE -CAVEIRA -LOBISOMEM ESCURIDÃO
-UIVOS -BARULHOS ESTRANHOS -RELÂMPAGOS -CASA
ABANDONADA -FANTASMAS -ASSOMBRAÇÕES -VENTO – MORTE CAIXÃO
-ZUMBIS -BRUXAS -FEITIÇO -POÇÕES MÁGICAS -MALDIÇÃO
ATIVIDADE 21
Leia o texto a seguir:
Se eu fosse um macaco
Se eu fosse um macaco, como seria legal! Imagine? Eu lá na floresta pulando de
galho em galho, livre, voando pelos cipós... Como seria bom se eu fosse um macaco.
Sabe, eu adoro bananas... não só bananas, é claro! Mas se eu fosse um macaco,
comeria muuuuuitos cachos de bananas! Banana-prata ou banana-maçã, pois seria um
macaco muito exigente. Seria um macaco muito cheiroso, até banho eu tomaria.
Ah! Seria um macaco namorador. Que macaquinha não gostaria de namorar um
macaco cheiroso, romântico e conquistador? Seriam muitos passeios pelas trilhas e cipós
da floresta. Namoraríamos, trocaríamos beijinhos e seríamos felizes, pais de muitos
macaquinhos.
(Jô Kieras)
A autora acima se imaginou sendo um macaco e o que ela faria se fosse esse
simpático bichinho. E você já se imaginou sendo um bichinho? Qual animal você gostaria
de ser pelo menos um dia? Só não vale ser macaco, isso a autora já foi. Escolha um
bichinho e conte como seria se você fosse ele! Você pode fazer uma breve pesquisa
sobre o animal escolhido para enriquecer seu texto. Capriche na letra, organize seu texto
em parágrafos e faça uma ilustração bem bonita do seu bichinho.

ATIVIDADE 22
.
Após fazer diversas leituras de textos envolvendo diferentes versões da fábula A
cigarra e a formiga, propor aos alunos duas sugestões:
1. Criar um diálogo entre a cigarra e outro animal.
1º texto: A cigarra e aranha
Uma cigarra estava dançando e cantando e a aranha estava trabalhando pesado,
caçando insetos para comer no inverno.
Quando começou o frio, a cigarra bateu na porta da aranha e disse:
– Me ajude, estou morrendo de frio.
– Pode entrar porque você nos distraia com sua dança e música, enquanto nós
trabalhávamos.
(Geysson)
2. Reproduzir a história da cigarra e da formiga, ressaltando o emprego dos
diálogos.
2º texto: A cigarra e a formiga
Era uma vez uma formiga que estava trabalhando e a cigarra cantando.
Chegou o inverno e a cigarra, não tendo casa e comida, foi pedir ajuda para a
formiga.
– Posso ficar em sua casa até passar o inverno?
– Claro, amiga, posso lembrar quanto sua cantoria nos proporcionou alegria
enquanto trabalhávamos.
(Jordan)
.
Após comentários sobre animais de estimação com os alunos, fazer leitura sobre
textos envolvendo cachorros, já que este é o animal de estimação da maioria dos
educandos. A seguir, desenvolver as seguintes atividades:
*Comentários sobre o assunto.
*Levantamento das palavras desconhecidas e pesquisa das mesmas no dicionário.
*Questões interpretativas.
*Pesquisa na internet sobre as diversa raças de cães.
*Desenvolver atividades envolvendo produção de texto como:

a) Criar um anúncio para vender um cachorro. Nesta aula os alunos fizeram
recortes (fotos de cachorros) e pesquisaram na internet detalhes sobre a raça à qual
estavam anunciando.
b) Imaginar-se um animal de estimação (cão) e escrever um texto.


Um cão filhote
Eu me imagino um cão forte quando crescer. Ainda sou um filhote, mas é por
pouco tempo.
Sou muito mimado, gosto muito dos meus donos. Só não gosto quando chega um
homem para me treinar, porque eu, às vezes, desobedeço meu dono.
Meu dono não gosta quando eu avanço nas pessoas. É só para brincar, porém
levam tudo a sério! Quando vejo criança, gosto mais ainda! Então eles me prendem com
a coleira. Não gosto muito, mas tenho que aguentar e fico quieto.
Agora tenho de ir para me treinarem, não querem que eu fique avançando nas
pessoas.
(Hyolle)
ATIVIDADE 23
O aluno é orientado a escolher as questões que ele quiser responder e deverá darrespostas completas, ampliando assim seu vocabulário e seu texto. É uma atividade que
exige concentração, reflexão e uma auto-avaliação. Pode ser compartilhada com outros
professores porque favorece ao aluno construir seu texto seguindo uma orientação prévia
facilitando a organização do pensamento. Na reescrita, o professor deve orientar o aluno
para utilizar conectores, de forma a tornar o texto coerente e coeso.
Produção de texto orientada a partir das seguintes questões:
Qual é o seu nome completo?
Você tem apelido? Qual é?
Em qual cidade você nasceu?
Qual o dia, mês e ano em que você nasceu?
Qual é a sua idade?
Qual é o seu lugar favorito?
Você gosta de estudar? Por quê?
Qual é a disciplina que você mais gosta?
E a professora que você mais gosta? Por quê?
Quem é o seu melhor amigo? O que vocês costumam fazer juntos?
Você tem um ídolo? Quem?
Qual é o seu programa de TV favorito?
Gosta de ler? O quê?
Qual é a sua cor preferida? Que sensação ela te traz?
Qual é o seu esporte predileto?
E o time do coração?
Tem animal de estimação? Qual?
O que você mais gosta de fazer nas horas vagas?
Gosta de ouvir música? Qual é a sua preferida?

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