terça-feira, 1 de novembro de 2016

“Pai meu”. A “oração” dos corruptos, mentirosos, egoístas, egocêntricos e politiqueiros em geral

... pixuleco” meu de cada dia, dai-me hoje e sempre. Garantindo polpudas mamatas, rentáveis maracutaias e fartas licitações a combinar, fraudar e “aditivar”. Perdoai as minhas dívidas, ainda que eu não perdoe meus devedores, delatores, opositores, concorrentes, eleitores, gente honesta...


Pai meu que está no ganho fácil a qualquer custo; nas maquiavélicas coligações e conluios, superfaturamentos, pedaladas, fraudes, truques contábeis... Afinal, “os fins justificam os meios”.
Santificado seja o paraíso fiscal, a propina do empreiteiro, o operador, a lavagem de dinheiro, a bolsa populista, a verba não contabilizada, o caixa dois, três, quatro... E tudo que o valha.
Venham a mim todas as benesses e facilidades injustificadas e injustificáveis.
Seja sempre feita a minha inquestionável vontade. Aqui e onde eu possa faturar e superfaturar mais e mais.
O “pixuleco” meu de cada dia, dai-me hoje e sempre. Garantindo polpudas mamatas, rentáveis maracutaias e fartas licitações a combinar, fraudar e “aditivar”.
Perdoai as minhas dívidas, ainda que eu não perdoe meus devedores, delatores, opositores, concorrentes, eleitores, gente honesta...
Não me deixes cair na “Lava Jato” ou qualquer outra operação que eu não consiga transformar em pizza. Mas livrai-me da Polícia Federal, do Ministério Público, da imprensa livre, do judiciário e do legislativo independentes, do eleitor consciente, do cidadão bem educado, da sociedade que não se vende, da democracia verdadeira, da auditoria externa...
Que assim seja!

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