terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Textos produzidos pelo Projeto:Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto



A SEREIA IARA

 
Iara vivia sentada numa pedra sobre o rio, mexendo no celular. Perdia o tempo todo fazendo isso.

 Certo dia, um pescador a viu e se apaixonou por ela. Porém, ela não dava a mínima atenção.

 
Ele resolveu comprar um tablet e dar para ela de presente. Sem pensar duas vezes, Iara aceitou o presente, mas em troca o moço queria que ela o namorasse. Então, ela aceitou o pedido de namoro só por causa do tablet.

 
Toda semana ela pedia alguma coisa para ele: notebook, outro celular, enfim, ela só queria apanhar presentes bons.

 Em troca de um notebook, ele pediu que ela se casasse com ele. No entanto, Iara não queria se casar, mas aceitou o pedido de casamento por causa do presente e ainda determinou uma condição: "Tudo o que ela pedisse, ele deveria comprar".

 
Eles se casaram e ela como sempre, vivia pedindo presentes para ele. Um dia cansado de tantos pedidos, o moço brigou com a esposa e não comprou o que ela havia exigido.

Iara, a mãe das águas, aborrecida, inundou tudo e o pescador, infelizmente morreu afogado.


A bela sereia continuou a vida dela sentada numa pedra sobre o rio, mexendo no celular, esperando seduzir, com sua beleza, o próximo pescador.

 

                                                     Autora: Danielli Victória 7º ano "B


 

A Pulseira e o Anel

 

              Era uma vez, uma pulseira que disse ao anel:

            - Por que você está com esse ar, todo alegre, e todo cheio de pedras preciosas?

           - Que me deixe quieto, senhora.

           - Que me deixe? Que o deixe, por quê?

           - Porque lhe digo que está com um brilho insuportável.

         - Ah, querida pulseira cada qual tem o seu brilho, o ar de beleza que Deus deu para cada um de nós. Importe com a sua vida, não com a minha.         

 

        - você se acha muito, parece a última bolacha do pacote, meu filho!

             - Deserto que me acho.

            - Por quê?

         - Quem enfeita os dedos de nossas damas, se não eu?

         - você aperta os dedos das nossas damas, nada mais.

        - Se eu aperto, elas não se importam. Também com diamante e esmeralda.

             - E você pulseira?

             - Eu, o quê?

             - você é desejada por todos?

             - Ham... Hum! Não sei, acho que sim.

             - E você é feita de quê?

             - Eu sou feita de rubi. Por quê?

             - Porque rubi é a pedra menos preciosa que a esmeralda.

          Estavam nisso, quando uma bela jovem dama entrou pela porta de uma das mais belas lojas de pulseiras e anéis de diamantes, entre outros. Que tinha a atendente ao pé de si, para não andar atrás dela.

              -Anda, aprende seu tolo!

 

        - Então a dama decidiu ficar com a pulseira pagando o mais altíssimo preço. Parece que o anel não disse nada, mas o colar ao lado, com muita experiência, murmurou o pobre anel.

 

MORAL: Quem se acha, no fim acaba sempre se dando mal.

 

Autoras: karolayne de Freitas weber / Edilaine de Freitas Veber -8ª B

 
                                                   

 

                               OS DOIS AMIGOS

 

 Era uma vez dois amigos muito próximos, moravam no mesmo bairro, estudavam na mesma escola e na mesma turma. Sempre estavam juntos, tudo que um fazia, o outro acompanhava. Um dos meninos chamava-se Pedro, o outro João.

 Pedro era um menino muito sapeca, vivia aprontando travessuras, sempre foi líder na hora de arrumar encrencas, nunca foi muito de estudar, gostava de ir à escola somente para fazer bagunça, mal respeitava os pais, muito menos os funcionários da escola, era genioso e muito levado.

 
Já João era um menino educado, doce, amado por todos, estudioso e respeitava a todos, muito diferente de Pedro. Então, as pessoas não entendiam o porquê de João ser amigo de Pedro, pois João deveria ficar junto com pessoas que são iguais a ele.  Mas ele não dava importância para o que os outros pensavam de sua amizade com seu amigo de infância.

 A mãe de João, não era contra sua amizade com Pedro e eles poderiam continuar sendo amigos.

 Certa vez quando estavam passando em frente ao parque municipal, viram um lago para pesca. Então Pedro disse ao João:
 
- João! Olha aquele lago, que lindo!

 
- Nossa, é bonito mesmo. E a pesca é livre!

 
- É mesmo! Nós poderíamos vir pescar aqui amanhã!

 
-Tudo bem, vou conversar com a minha mãe, depois ligo para falar se ela deixou ou não eu ir pescar.
 

- Está combinado.


Então os amigos foram embora para casa, ansiosos para falarem com seus pais.

 

No outro dia, logo pela manhã, João ligou para Pedro dizendo:

 

- Pedro, está tudo certo, pois minha mãe me deixou ir. Pode ser às 14:00 horas a pescaria?

 

-Sim, João. Daqui a pouco chego à sua casa para nós irmos ao parque. Quer que eu leve meus equipamentos?

 

- Quero sim, até porque o pouco que eu tenho de equipamentos de pesca está estragado.

 

Pouco tempo depois, Pedro chega à casa de João, e assim juntos vão pescar no lago do parque.

 

Quando chegaram lá, a primeira coisa que fizeram foi escolher o melhor lugar para pescar.

 

Ficaram esperando por muito tempo, de repente João fisgou algo. E Pedro disse:

 

- O que você pegou João?

 

Quando João puxou a vara, não havia nada além de uma bota avermelhada com detalhes em marrom e Pedro riu de João dizendo:

 

- Ah, você não sabe pescar, só tem azar. Desiste e volta para tua casa, fique lá por que aqui só irá passar vergonha.

 

- Não Pedro, vou ficar e vamos ver quem vai ter mais sorte nessa pescaria.

 

Logo depois, Pedro fisgou um peixe e João ficou triste, pois só havia pescado uma bota. E novamente Pedro provoca João:

 

- Viu como sou um bom pescador! Duvido que você terá mais sorte que eu nessa pescaria!

 

E João não respondeu as provocações de Pedro. Em seguida, João fisgou algo, porém, quando puxou a vara ficou triste, porque era mais uma bota. Então quando percebeu que era o par do outro pé, ficou muito feliz, porque agora tinha botas novas para passear.

 

Então ele se despediu de Pedro sentindo-se vitorioso, pois além de não retrucar as provocações do amigo, ganhou botas novas e os dois ainda continuaram sendo bons amigos.

 

Moral da história: Os humilhados serão exaltados!

 

Autora: Beatriz Mendes Barbosa -9º ano “A”

 

 
                         PESCARIA PERFEITA

 
Um dia Diego estava se sentindo entediado e teve uma boa ideia de ir pescar, mas não queria ir sozinho, então foi logo ao seu quarto telefonar para seu grande amigo Luizinho:

 
_Olá, Luizinho!  O que você acha de nós dois irmos pescar?

 _ Sim, vamos. Quando iremos?

 
_ O que você acha esse final de semana?

 _ Ah, para mim tudo bem.

 
_ Então está bem. Até no final de semana no rio Piarará, tchau!

 
No grande dia da pescaria, os dois se encontraram na casa de Diego para pegar as varas de pescar.

 _ Vamos, Luizinho?

 _ Claro!


No meio do caminho Luizinho perguntou para o Diego:

 _ Você pegou as iscas da pescaria?

 - Não, porque nós vamos pegar as iscas no rio Piarará.

 
_ Ah, tudo Bem.

 

Chegando ao rio, os dois sentaram às margens e começaram a pescar. O primeiro a conseguir pegar alguma coisa foi o Luizinho que pegou um sapato e Diego caiu no chão de tanto rir.

_ Rárárárárá.

 _ Ah, Diego isto não tem graça!

 
Está bem.

 

Minutos depois, Diego pegou um belo pintado, Luizinho ficou morrendo de inveja. Diego disse para o Luizinho:

 

_Viu Luizinho?  É assim que pega um peixe.

 

Em seguida, Luizinho pegou o outro par de sapatos e novamente Diego caiu na gargalhada.

 

_ Rárárárárá.

Mas Diego não pensou na ótima ideia que seu amigo teve, em pegar os dois sapatos e usá-los depois, pois eles couberam direitinho nos pés de Luizinho, deixando Diego vermelho de inveja pela terceira vez.  

Autor: João Vitor Camargo Lopes -6° B

 


Minha Casinha

 

Minha casinha

tão pequenininha,

mas é um lar

gostoso de se morar.

 

 
Será sempre o meu lar,

onde vou poder

 para sempre morar.

 
Uma casinha,

 bem simplesinha

bem pequenininha.

 Autora: Patricia Bening - 6° ano "A"

 

 

COISAS DA VIDA

 

Na janela do quarto eu fico a pensar,

 

Como pode o passarinho voar?

Se o lindo passarinho pode voar,

por que esse  passarinho,

 

Não pode também  falar?

 

Às vezes em casa eu fico a sonhar,

como pode o céu ser tão alto,

 

que  não  posso  nem  tocar.

Mas se o céu fosse baixo,

 

a gente não poderia andar.

 

Um jovem andando à beira do mar,

 

Parou,  sentou e começou a  pensar.

 

Como pode um patinho  nadar.

Se uma pessoa pode andar e pensar.

O  patinho  também pode nadar, andar e até pensar.

 
Autora: TAINARA FERMINO DA SILVA  -7° B

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