quinta-feira, 9 de junho de 2016

TIPOS DE ERROS ORTOGRÁFICOS


Em analise e estudo realizados devemos considerar os tipos de alterações ortográficas que foram mais comumente encontradas na escrita das crianças em geral.

1) ERROS DE CORRESPONDÊNCIA MÚLTIPLAS:
A escrita apresenta características básicas com relação entre sons e letras, algumas são consideradas como biunívocas ou seja cada letra tem seu som. Porém tem outros tipos de grafar na qual evidenciamos letras com diferentes sons.
Como o caso do s ( ou melhor; s, ss, c, ç), e o caso do c (ou melhor; s tanto como k), por isso foi atribuído o nome de “correspondência múltiplas”.

2) ERROS COM APOIO NA ORALIDADE:
A escrita ou melhor a relação entre sons e letras, decorrente da fala, uma vez que encontramos escrita como são faladas.
Porém podemos ter pronuncia de forma que não correspondem a escrita, por exemplo podemos ter uma fala: “...minha mãe tá compranu leitchi prá nóis tomá...”.Mas para ser escrito deve se transcrever:
..”.Minha mãe está comprando leite para nós tomarmos”.
O padrão fonético não corresponde ao ortográfico. Outro exemplo: travesseiro – traveceiro, falou – falo.
Melhor ainda é observar a freqüência que a criança usa a linguagem oral, a pista pneumofonoarticulatória, na determinação de formular a escrita.

3) ERRO NAS OMISSÕES DE LETRAS:
A escrita de modo incompleto, em função da omissão de uma ou mais letras, foram consideradas dentro deste tipo de alteração ortográficas, por exemplo; bombeiro grafado como bombero ou seja, omissão da letra i.

Grafar uma palavra implica em usar toda sua estrutura ortográfica relacionada a lingüística e assim observaremos a incidências deste comportamento mais a frente.

4) ERRO DA JUNÇÃO OU SEPARAÇÃO NAS PALAVRAS.
Ao usarmos a linguagem oral ou melhor a fala e a voz que pode suceder sem um limite claro de separação entre elas.
Em geral não pronunciamos as palavras uma a uma, isoladamente, mas sim em seu ritmo. A escrita impõe critérios exatos de segmentação ou de separação de uma palavra das outras mediante padrões de oralidade podendo ocorrer problemas quanto à segmentação em palavras unidas entre si ou fracionadas em um menor número de sílabas, como por exemplo:
Às vezes – asvezes, naquele – na quele, se perder – siperder
As palavras ligadas indevidamente ou separadas de forma não convencional ocorrem com frequência significativa que podem ocorrem de acordo com entonação do falante.

5) ERROS DE CONFUSÃO ENTRE AS TERMINAÇÕES
AM E ÃO:
É uma tendência de substituição de letras finais am e ão que podem ser observada uma influência de padrões na pronúncia mediante a variável da tonicidade determinada pelo falante, como por exemplo: “falaram” ser pronunciada como “falarãu”, do mesmo modo que “cantarão” por “cantarãu”.
Na realidade a diferença não é fonética, mas, sim em relação à posição da sílaba tônica dentro da palavra, falaram é uma palavra paroxítona enquanto falarão é oxítona.

6) ERROS DE GENERALIZAÇÃO DE REGRAS:Dentro deste tipo de alterações formas de grafar palavras que parecem do modo como as criança generalizam certos procedimentos de escrita, porém aplicam em certos procedimentos de escrita como a julgam apropriadas.
Por exemplo pode perceber que certas palavras sejam pronunciadas com o som de “i”, ou com o som de “u” e podem serem escritas com as letras “e” ou “l” - mininu.

7) ERROS DE SUBSTITUIÇÕES DOS FONEMAS SURDOS E SONOROS:
Nestas alterações de escrita apresentam em comum o fato de representarem fonemas que se diferenciam pelo traço de sonoridade. Os fonemas /p/, /t/, /k/, /f/, /s/, /ch/ são considerados surdos pelo fato de não apresentarem vibração das pregas vocais enquanto pronunciados. Inversamente os fonemas /b/, /d/, /g/, /v/, /z/, /j/ são considerados sonoros pela manifestação das vibrações das pregas vocais.
O grupo das alterações ortográficas diz respeito as palavras dos fonemas homorgânicos, como por exemplo: “gato” por “cato”.

8) ERROS POR ACRÉSCIMO:Contrapondo ao caso das omissões, surgiram palavras que apresentavam mais letras do que convencionalmente deveriam, consideradas como alterações decorrentes de aumento ou acréscimo de letras, porém sem indicar letras aleatórias a serem inseridas nas palavras.
Existe uma tendência de duplicar uma das letras que como no caso do /r/ pela complexidade da sílaba pode dificultar a grafia adequada das palavras, devido a letra /r/ ter muita mobilidade.

Este fator pode dificultar a escrita e gerar dúvida quanto a grafia da palavra.
Como exemplo: pobre - probre, camarão - camarrão.
O mesmo processo pode ocorrer para outras letras como: /lh/, /nh/, /s/.

9) ERROS POR CONFUSÃO ENTRE LETRAS PARECIDAS:
Grafar uma letra por outra em razão de as mesmas serem parecidas em termos visuais, pela sua semelhança não se configurou como uma dificuldade significativa dentre as crianças de primeira a quarta série.
Como no caso das letras: /m/, /n/, /nh/, /ch/, /lh/ e /cl.
Como exemplo: pinha - pimha, camelo – camelho, também - também.

10) ERROS POR INVERSÃO DE LETRAS:Palavras com letras em posição invertida no interior da sílaba, ou mesmo sílabas em posição distinta dentro da palavra, foram consideras como alterações decorrente de inversões de posição. Os erros ortográficos decorrentes de letras corresponderam com uma média muito distante da média características dos principais tipos de alterações que implicam no aspectos da escrita.
Como por exemplo: porão - poroã, Pedro – Predo, pobre – pober.

As mais freqüentes foram as inversões que dizem respeito a sílabas terminadas com a letra /r/. Existe uma tendência de mudar de posição dentro de sua sílaba original, bem como seu deslocamento para outra sílaba, resultando em grafias, como :
magrinha – magirnha, mordomo – modormo.

As crianças que cometem erros deste tipo não são capazes de identificar a presença dos sons que compõem as palavras, ou por outro lado não tem segurança dos sons que a compõem na posição exata que as letras representam a palavra de forma ortográfica, dentro se sua seqüência própria. A mesma explicação parece poder ser aplicada nos casos de alterações que envolvem a inversão de ditongos, como em porão – poroã. No entanto as crianças sejam capazes de identificar os sons das palavras e usarem as letras que as representem, contudo ordem dos sons determinadas a ordem das letras de forma alterada.

11) OUTROS ERROS:Nesta categoria foram incluídas alterações observadas em uma outra criança em particular, pela sua forma restrita de escrever, isto é erro ou enganos não eram partilhados de uma forma mais freqüente ou geral como as categorias anteriores, como por exemplo ao grafar: sangue – jange, preciso – parcicho.

PAULO C. GOULART
CRFa. 1.107

Dinâmica: "O presente"

Material:
Caixa embrulhada como presente contendo bombons dentro.
Em cada bombom deverá estar anexado um papelzinho com uma mensagem e o nome de cada integrante do grupo, mas ninguém poderá saber, exceto a aplicadora da dinâmica.
Como aplicar:
A aplicadora pede para as integrantes formarem um grande círculo e inicia com uma mensagem de boas-vindas ao grupo. Depois, dando continuidade, exibe a caixa de presente e afirma que a oferecerá a apenas uma das participantes, como representante de todas que ali estão.. Escolhe alguém entre o grupo, entrega a caixa e a cumprimente. Mas, antes que esta abra a caixa, avise-a que só poderá abri-la depois de ouvir a mensagem que será lida pela aplicadora. (a mensagem da folha escrita logo abaixo)

(obs. A pessoa que recebeu o presente vai ouvir a mensagem e saber que o presente não será aberto por ela, e dessa forma , a caixa fechada vai passando de mão em mão, de acordo com as palavras contidas na mensagem abaixo, até chegar naquela que o abrirá e distribuirá os bombons com todas

MENSAGEM (que deverá ser lida durante a aplicação da atividade)

1) Parabéns!! Você tem muita sorte! Foi sorteada com este presente. Ele simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade que temos e ampliaremos. Mas , o presente não será seu! Observe as amigas e aquela que considera a mais organizada será a ganhadora dele.

2) A organização é algo de grande valor e você, como possuidora desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente a amiga que você achar a mais feliz.

3) Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, e sim de nós mesmas; mas o presente ainda não será seu, entregue-o para alguém que, na sua opinião, é muito meiga.

4) A meiguice é algo muito raro e você a possui. Parabéns! Mas o presente ainda não será seu e você com seu jeito amigo vai fazer questão de entregá-lo àquela pessoa mais extrovertida.

5) Por ter esse jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhida para receber o presente, mas infelizmente ele não é seu! Passe-o para quem você considera mais corajosa
6) Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual foi escolhida para recebê-lo, entregue-o para quem você considera mais inteligente.

7) A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade, muitas vezes, os impede de demonstrar. Agora passe o presente para quem você acha mais simpática.

8) Para comemorar a escolha, distribua largos sorrisos aos amigos. O mundo está tão amargo e para melhorar um pouco, precisamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia! Não fique triste se o presente não for seu. Passe-o a quem você considera mais dinâmica.

9) Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e energia. Seja sempre agente multiplicadora de boas idéias e boas ações em seu meio. Precisamos de pessoas como você. Parabéns! Mas, passe o presente a quem você acha que é mais solidária.

10) Solidariedade é coisa rara neste mundo de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com seus colegas; mas o presente não será seu, passe-o a quem você considera mais alegre.
11) Alegria! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver. Pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria, passe o presente a quem você considera mais elegante.

12) Parabéns! A elegância completa a citação humana e sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu; passe-o para aquela amiga que você acha mais bonita.

13) Que bom!! Você foi escolhida a mais bonita entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto você é bonita! Mas o presente não será seu, entregue-o a quem lhe transmite paz.

14) O mundo inteiro clama por paz e você, gratuitamente transmite esta tão grande riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. Com muita paz abra o presente e distribua-o a todas as suas amigas e deseje-lhes, em nome de todos, nós muita PAZ.

Tantos objetivos a serem explorados
Essa dinâmica tem diversos objetivos inclusive trabalhar adjetivos, o quebra-gelo, a descontração..etc...

OUTRA VERSÃO P/ A MSGM:

1. Parabéns! você foi escolhido para começar a brincadeira. Não fique com o presente. Ofereça o presente para uma pessoa ALEGRE.

2. O que seria de nós sem alegria? Continue animando a todos para que, embora nos momentos difíceis a vida se torne bela. Dê este presente a uma pessoa mais SÉRIA da sala.

3. Séria hein ? Eu sei. Mas seriedade também é muito importante. Tenha firmeza em suas atitudes e persistência em seu ideal. Tente descobrir agora alguém que você considere REVOLUCIONÁRIO.

4. Tenha coragem de mudar o que pode ser mudado e de aceitar o que não pode ser mudado. Dê este presente para uma pessoa muito CORAJOSA.
¬
5. Feliz é quem sabe enfrentar sem medo a verdade, porque assim estará construindo um mundo mais autêntico. Você agora tem uma missão "difícil", encontrar alguém que goste de FALAR BASTANTE.
6. Feliz é quem tem o dom da palavra certa na hora certa. Presenteie agora alguém que você considere OTIMISTA.

7. Enfrente os problemas da vida com otimismo, porque as soluções são encontradas por aqueles que buscam a verdade. Será que você consegue encontrar aqui alguém TIMIDO?

8. Colega, timidez não é defeito. Às vezes é preciso nos recolhermos em nós mesmos para que Deus fortaleça nosso espírito. Ofereça este presente para pessoa SENSíVEL.

9. O sensível se envolve com facilidade. Vai fundo e sofre muito. Esteja sempre alerta. Sua participação é muito importante nas grandes decisões devido a sua sensibilidade. Boa dica de decisão: decida-se a dar este presente para uma pessoa CRIATIVA.

10. Que bom que você foi considerado criativo. Isso facilita muitas vezes a resolução de problemas de forma inédita, quebrando os paradigmas. Mostre essa sua qualidade dando esse presente a uma pessoa PONDERADA

11. A ponderação reflete equilíbrio. E num grupo, é sempre necessário a presença de alguém equilibrado. Por isso continue bem vindo entre nós e, equilibrado como você é, passará este presente a uma pessoa PRESTATIVA

12. Você que é uma pessoa prestativa, dê este presente para uma pessoa BIRRENTA e tente

convencê-la que isto não leva a nada.

13. Você foi considerada uma pessoa birrenta, precisa mudar este jeito. Para isso acontecer comece dando este presente para uma pessoa TEIMOSA.
14. Esta sua teimosia não leva a nada. Não implique com as coisas que a vida lhe dá. Passe este presente para uma pessoa SORRIDENTE.

15. Este teu sorriso encanta todo mundo, principalmente quando a pessoa está triste. Dê este presente para uma pessoa ESTUDIOSA.

16. Muito bem, são poucas as pessoas que gostam de estudar. Continue sempre estudando. Mas por enquanto dê este presente para uma pessoa INTELIGENTE.

17. Você deverá usar sua inteligência para a felicidade dos outros. Dê este presente para uma pessoa AGRADÁVEL.

18. Agradável, você foi escolhido. Sua companhia agrada muita gente. Dê este presente para uma pessoa ORGULHOSA.

 19. Cuidado para não tropeçar no seu orgulho, porque você pode acabar se machucando. Dê este presente para uma pessoa NAMORADEIRA

20. Quem muito quer nada tem. Escolha apenas uma pessoa para ficar com você. Enquanto essa pessoa não chegar dê este presente para uma pessoa BONDOSA.

21. É tão bom que se descobre o valor de estar a serviço. Mas cuidado, nem sempre o outro entende seu proposta e, às vezes, se desencadeia o processo de exploração. Como aqui não é o caso, preste-se a doar este presente para uma pessoa GENEROSA.

22. Parabéns a você que foi considerada uma pessoa generosa. É belo doar, quando solicitado é mais belo, porém, dar sem ser solicitado por haver compreendido. E para os generosos, procurar quem receberá é uma alegria maior ainda que dar. Generoso nos fala de amor, respeito, compreensão, partilha e perdão. Por isso o presente é seu. Faça dele o que quiser


(Copiada da comunidade Idéias/Dicas p/ professores)
FILHOS SÃO COMO NAVIOS

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.
E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS.
Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.
Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.
Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
“QUEM AMA EDUCA”.
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS”
(Içami Tiba)
Meus queridos Pais

Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero.
Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências de meus atos.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigir.
Se assim o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser verdadeiro; pois sou facilmente tentado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.

Não desconversem quando eu faço perguntas,
senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.

Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu.

Não digam que meus temores são bobos, mas, sim,
ajudem-me a compreendê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.
Eu julgarei que sou mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.
Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas
por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.

Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça
não estar aprendendo.

No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.
(Autor desconhecido)
AMOS CONSERTAR O MUNDO?
Um professor passava o final de semana em sua casa, concluindo sua tese sobre como consertar o mundo. Seu filho, brincando à sua volta, toda hora solicitava sua atenção fazendo perguntas e tirando-lhe a concentração. O professor, com o intuito de distrair a criança, pegou um cartaz do mapa-mundi, recortou em vários pedaços, transformando-o num quebra-cabeça. Pediu então que o menino montasse novamente, esperando que isso o ocupasse por um bom tempo, o suficiente para concluir o seu trabalho.
O menino pegou os pedaços de papel e alguns minutos depois chamou o pai para ver o quebra-cabeça montado. O professor, admirado com a rapidez do filho, pensou que no mínimo o mapa estaria montado errado, mas qual não foi sua surpresa quando constatou que este estava completo e perfeito. Intrigado com o fato, perguntou ao garoto como ele havia conseguido realizar tarefa tão difícil em tão pouco tempo. O menino explicou:
- Pai, você me pediu para consertar o mundo, não foi? Como estava difícil entender aquelas gravuras, resolvi virar as peças do outro lado e percebi que atrás delas havia partes do corpo de um homem. Achei mais fácil consertar o homem do que o mundo. Quando a gravura do homem estava completa, virei o quebra-cabeça do lado contrario e percebi que o mundo havia sido consertado também. Foi fácil!
Pais Brilhantes

- Chore com seus filhos e abrace-os. Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
- Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
- Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.
- Estimule seu filho a ter metas.
- Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
- Dialogar é falar sobre o mundo que somos. - Abraçar, beijar, falar espontaneamente.
- Contar histórias.
- Semear idéias.
- Dizer não sem medo.
- Não ceder a chantagem.
- Para educar é necessário paciência.

Augusto Cury
PAIS MAUS
    “Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão”.
  *Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

*Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar”.

* Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

*Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

 *Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

 *Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).

      Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:
 
   ”Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.”

    “Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. 
   E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata”!
   “Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem. 
    “Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos ao voltar)”.
    ”Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência”.
   “Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime”.
“FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!”
“Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos  “PAIS MAUS”, como eles foram. EU ACHO QUE  ESTE  É  UM  DOS MALES  DO MUNDO DE HOJE:
NÃO HÁ PAIS MAUS SUFICIENTES”!
O NÓ


            Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar ás crianças e atendê-las.
            A diretora ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua humildade, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.
            Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento de família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não Ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites que chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.
            Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai havia estado ali e o tinha beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.
            Esta história nos faz refletir que existem muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.
            Nós nos preocupamos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam disso. Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.
            E você, já deu um nó no lençol de seu filho hoje?

Autor Desconhecido
A LIÇÃO DA BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar..






TIRINHAS DA MAFALDA






                                Texto com interpretação: "A tagarela"


Cecília: simpática, alegre, inteligente. Mas como falava! Muito. O tempo todo.
Sem parar. Cecília, pra resumir, falava pelos cotovelos...
Deixava os pais tontos, de tantas coisas que tinha pra contar e pra perguntar. Cecília era um poço sem fundo.
___Mãe, você sabe da última lá da escola? A Júlia falou pra Ana, que contou pra Helena, que...
___Pai, o que é economia paralela? Eu li no jornal, mas não entendi direito. Tem alguma coisa com  duas retas paralelas? Por que isso eu sei o que é. É assim...
Na escola, a professora ficava maluca. Cecília perguntava sem parar, respondia sem parar, contava o tempo todo, falava, falava, falava.... Era uma torneirinha constantemente aberta.
As colegas a adoravam: era amiga, companheira, generosa... Mas como falava! Era difícil agüentar tanto falatório. Pra não magoar Cecília, resolveram: passaram a se revezar no recreio, pra lhe fazer companhia. (...)
Sua companheira preferida era a fiel boneca Suzi. Essa nunca reclamava, nunca pedia silêncio, nunca se revezava com ninguém. Ficava calada, escutando sempre, paradona.  Não se mexia, nem piscava. Era uma ótima ouvinte.
___Veja você, Suzi, o que me aprontaram na aula de Matemática. A professora pediu pra eu dizer a tabuada do 9. Aí eu disse. Aí eu sabia as outras tabuadas e fui falando, uma atrás da outra. Aí quando eu fui perguntar pra ela se estava tudo certo, ela nem estava prestando atenção. Aí eu comecei tudo de novo e ela ficou zangada e me mandou sentar. Só porque ela tinha pedido pra eu dizer a tabuada do 9 e...
Era mais ou menos assim o dia-a-dia de Cecília. O tempo passando, as coisas acontecendo e Cecília tagarela, tagarelando.
Um dia, porém, Cecília começou a ficar rouca. E ficou rouquinha da silva. Mas isso não a impedia de falar. E quanto mais falava, mais rouca ela ficava. A mãe pediu, implorou para que a filha se calasse um pouco. Claro, foi tudo em vão.
O médico receitou montes de remédios, mas sem resultado. Então, resolveram consultar um especialista em cordas vocais. Após o exame, ele explicou que a garota tinha um problema numa das cordas vocais e deveria ser operada:
- Operação simples disse ele. É feita no consultório e a menina pode voltar para casa no mesmo dia. A única recomendação é a seguinte: ela não poderá falar, em hipótese alguma, durante uma semana. Depois disso o caso estará encerrado...
         
            Alina Perlman
1-Encontre o significado das palavras abaixo no dicionário:
a)Falatório: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
B)Revezar:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2- Responda de acordo com o texto:
a)               Cecília deixava os pais tontos. O que é que a menina fazia para deixar seus pais assim?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


3-Releia a frase:

Na escola, a professora ficava maluca.
a)  Por que a professora de Cecília ficava maluca?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b)   Marque com um X a resposta que indica a razão para a professora ficar assim:

(   ) A professora ficava maluca porque Cecília brigava com suas amigas no recreio todos os dias;
(   ) A professora ficava maluca porque Cecília era uma torneirinha aberta, isto é, chorava sem parar;
(   ) A professora ficava maluca porque Cecília perguntava, respondia, contava e falava sem parar;
(   ) A professora ficava maluca porque Cecília brincava com sua boneca Suzi durante as aulas.


4- As colegas de Cecília não se incomodavam com o falatório da menina.
 Essa afirmativa é falsa ou verdadeira? Copie  uma parte do texto que comprove a sua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c)   A boneca Suzi era a companheira preferida de Cecília.
Por que Cecília preferia ficar em companhia da boneca? (Cite três motivos):
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 “Um dia, porém, Cecília começou a ficar rouca.”

d)  O que a mãe fez para tentar resolver esse problema de Cecília?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e)    Após o exame com o especialista, o médico descobriu qual era o problema de Cecília.
Qual era o problema da menina?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5-Reescreva as frases abaixo ,acrescentando aos substantivos destacados ,um adjetivo.

a)               O médico receitou  um remédio para Cecília.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b)               Na escola , a professora ficava maluca com tantas perguntas da menina.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


A velha e os ladrões

     Era uma vez uma velha que morava nos arredores de um povoado. Uma noite estava se aquecendo junto ao fogo tendo como única companhia as chamas ardentes quando, de repente, ouviu ruídos em cima, em seu quarto. Surpresa, disse:
     - Eu diria que há ruídos lá em cima... ou será impressão minha?
     Depois, ouviu claramente passos que iam de um lado para o outro e compreendeu que se tratava de ladrões que tinham ido rouba-la. Como estava sozinha e ninguém podia ajuda-la, começou a pensar:
- O que é que eu poderia fazer para esses ladrões irem embora? Ah, já sei!
     E, decidida, dirigiu-se para o pé da escada e começou a gritar:
     -Bernardo, suba para o terraço! Maria, pegue a espingarda!
-Juan, cace-o!
-E você, Pedro, bata neles!
-Ramon, conte quantos são!
Ao ouvir os gritos da velha, os ladrões se assustaram muito e
disseram:
     -Olhe que não tem pouca gente nesta casa... É melhor ir embora[...]
     Mais tarde, a velha, sentada diante do fogo, começou a gargalhar... e contam que ainda continua rindo.
( Isabel Sole )

Entendendo o texto

Complete o quadro.


Quem é a personagem principal da história?


Onde se passa a história?


Qual foi o problema da história?


Como foi resolvido o problema?



Responda.

1-Onde você acha que estavam Bernardo, Maria, Juan, Pedro e
Ramón?
R:______________________________________________________________________________________________________________

2- Por que a velha riu tanto?
R:______________________________________________________________________________________________________________

3- Procure no dicionário o significado de:
arredores:________________________________________________________________________________________________________


TEXTO COM INTERPRETAÇÃO: "A VELHA CONTRABANDISTA"


A VELHA CONTRABANDISTA

Stanislaw Ponte Preta



                Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
         Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
         _ Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
         A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
         _ É areia!
         Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.
         Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e , todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
         Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
         _ Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
         _Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
         _Eu prometo à senhora que deixa a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
         -O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
         _ Juro – respondeu o fiscal.
         _É lambreta.

COMPREENDENDO O TEXTO


1.    Esse texto é uma:
a) (  ) narrativa           b) (  ) poesia      c) (  ) informação        d) (  ) crônica

2.    É um texto que transmite:

a) (  ) momentos de tensão                      b) (  ) comentários policiais       
c) (  ) uma situação de humor          d) (  ) uma situação triste

3.    Que adjetivos (qualidades) você daria a velhinha:

a) (  ) ingênua       b) (   ) esperta           c) (  ) caduca           d) (  ) cansada
e) (  ) otimista        f) (  ) pessimista        g) (  ) boba             h) (  ) inteligente

4.    Que adjetivos (qualidades) você  daria  ao policial:

a) (  ) teimoso       b) (  ) desconfiado       c) (  ) educado        d) (  ) ingênuo
e) (  ) compreensivo    f) (  ) honesto        g)  (  ) observador  h) (  ) tolo

5.    O final do texto é surpreendente? Por que?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6.    Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7.    A escrita correta da palavra “espaia” é:
a) (  ) espalia              b) (  ) espalha                  c) (  ) espalhia

8.    Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:
a)  (  ) estúpido           b) (  ) grande                  c) (  ) mal educado

9.    Alfândega é o departamento onde:
a)    Cobram-se impostos e taxas de produtos.
b)   Compram-se produtos.
c)    Vendem-se mercadorias proibidas.

10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TEXTO COM INTERPRETAÇÃO: "MÃE COM MEDO DE LAGARTIXA"

Mãe com medo de lagartixa
Era uma vez uma mãe que tinha medo de lagartixa. No resto, era valente: ficava sozinha, cantava no escuro, tomava sopa quente.
        Era mesmo corajosa: enfrentava barata, discutia com o chefe, tomava injeção toda prosa.
        De bicho de pena e de bicho de pêlo, ela gostava muito. Filho dela podia ter cachorro, gato, coelho, periquito, curió, canário, porquinho da índia. Nem que fosse tudo ao mesmo tempo, ela não se incomodava, até animava, mais ainda inventava.
        Peixe e jabuti, também ela deixava como ninguém. E tinha aquário redondo com peixe vermelho e tinha varanda vermelha com jabuti redondo.        Se os filhos descobrissem macaco de asa, ela era capaz de deixar em casa.     
        Se para uma vaca encontrasse lugar, não ia ser ela quem ia atrapalhar.  
        Mas sapo? Minhoca? Perereca? Camaleão? Nem queria saber. Disfarçava e ia se esconder. Os filhos explicavam:
        __ Mamãe, que é que tem? Um bicho tão bonzinho, não faz nada, olha aí!
        Ela olhava. Mas não gostava.
        E aqueles lagartinhos nas pedras-do-sol?
        __ Um bichinho à toa, mãe deixava de ser boba!
        Mas aí ela era boba. Tão boba que, no caminho da praia, pelo meio de matinho ia pisando forte e falando alto, fazendo barulho só para assustar os lagartinhos – que saíam correndo, morrendo de medo de uma mulher tão grande e barulhenta.
        Mas o medo maior era o que a mãe tinha de lagartixa.
Ana Maria Machado

Interpretação do Texto
1)Qual é o título do texto? _______________________________________
E o autor? ____________________________________________________
2) Qual era o maior medo da mãe?R:____________________________ E sua mãe tem algum medo? ___________________________________________
______________________________________________________________
3)Quais os bichos que aparecem no texto?R:_________________________
___________________________________________________________
4)Você tem medo de alguma coisa?De quê?R:_______________________
5) Escreva como é sua mãe: _______________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________

6) O texto fala...
(A) da lagartixa              (B) do medo da mãe                (C) dos bichos
    
7) “A mãe só tinha medo de lagartixa”.
         A afirmação acima é:
(   ) verdadeira               (   ) falsa.
                 
8)Complete as frases com as palavras abaixo:
mães – presente – beijos – cartão – bonita

1 – Mamãe não é feia, ela é ________________________________
2 – Vou dar para minha mãe no seu dia um _____________________.
3 – Comprei um  ______________________ para colocar no presente.
4 -  Vou cobri-la de mil _________________________________.
5 – Comemoramos no segundo domingo de maio o dia das ____________.

9) Marque com um X as frases afirmativas.
 a) Ana Paula gosta de ler. (    )                            b) Sandra não fez a tarefa. (    )
 c) Carla fez o dever de casa. (    )                       d) Júlia não fez bagunça hoje. (    )
 e) Isabela gosta de pular corda. (    )                   f) Não gosto de televisão. (    )
10)  Escreva C para encontro consonantal  e V para encontro vocálico:
(    ) genro                            (    ) cavaleiro                          (    ) grata
(    ) baile                             (    ) príncipe                            (    ) juiz
(    ) ladra                             (    ) comadre                           (    ) pente
(    ) arco                               (    ) avião                              (    ) caixa

11) Separe as sílabas das palavras e classifique-as quanto ao número de sílabas:
 passarinho _______________________________________________________________           
 bala_____________________________________________________________________
 árvore___________________________________________________________________             
 cachorro _________________________________________________________________
 animal __________________________________________________________________              
 jornal ___________________________________________________________________

TEXTO COM INTERPRETAÇÃO: "VÓ CAIU NA PISCINA"

Vó caiu na piscina

            De noite na casa da serra, a luz acabou. Entra o garoto:
            − Pai, vó caiu na piscina.
            − Tudo bem, filho.
            O garoto insiste:
            − Escutou o que eu falei pai?
            − Escutei, e daí? Tudo bem.
            − Ce não vai lá?
            − Não estou com vontade de cair na piscina.
            − Mas ela ta lá...
            Eu sei você já contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado. 
            − Ta escuro, pai.
            − Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede a sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado.
            − Pai...
            Meu filho vá dormir.
            − Vó ta com uma vela.
            − Pois então? Tudo bem. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, você sabe muito bem que sua avó não precisa de guia.
            − Por que ce não acredita no que eu digo?
            − Como não acredito? Acredito sim.
            − Ce não ta acreditando.
            − Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu acreditei, tudo bem. Que é que você queria que eu dissesse?
           − Não pai, ce não acreditou ni mim.
           − Ah, você está me enchendo. Vamos acabar com isso. Eu acreditei quantas vezes você quer que eu diga isso? Ou você acha que estou mentindo?
           − Não te chamei de mentiroso.
           − Não chamou, mas está duvidando de mim. Bem, não vamos discutir. Sua avó caiu na piscina e daí? É um direito dela. Não tem nada de mais cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio resfriado.
           − Ô, pai!!!    
           O garoto saiu desolado. Daí a pouco chega a mãe:
           − Eduardo, você sabe que dona Marieta caiu na piscina?
           − Até você, Fátima? Não chega o Nelsinho vir com essa ladainha,
           − Eduardo, está escuro que nem breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina, ouviu? Está com uma vela acesa na mão, pedindo que tirem ela de lá, ela está com a roupa encharcada, e se você não for depressa ela morre, Eduardo!
           − Como? Por que aquele moleque não me disse isto logo? Ele falou apenas que ela tinha caído na piscina, não explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído!
           Saiu correndo, nem esperou a vela, tropeçou, quase ia parar também dentro
d’água :
            − Mamãe, me desculpe! O menino não me disse nada direito. Falou só que a senhora caiu na piscina. Eu pensei que a senhora estava se banhando.
            − Está bem Eduardo − disse dona Marieta, saindo da água pela mão do filho, e sempre empunhando vela que conseguira manter acesa. − Mas de outra vez você vai prestar mais atenção no sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é que teve um acesso de burrice, meu filho!!!
(Carlos Drummond de Andrade)
Interpretação de texto:

1. Leia o trecho: 
− Pai, vó caiu na piscina.
− Tudo bem filho.

a. O que Nelsinho quis dizer? ________________________________________________________________________________________________________________

b. O que Eduardo entendeu?
________________________________________________________________________________________________________________

c. O que causou a confusão?
________________________________________________________________________________________________________________


2. No texto, predomina o diálogo, ou seja, as personagens conversam.
    Observe os sinais de pontuação e responda.

a. Para que serve os dois- pontos? ________________________________________________________________________________________________________________

b. Para que serve o travessão?
________________________________________________________________________________________________________________

3. Qual é o clímax da história? ________________________________________________________________________________________________________________


4. Você concorda com a fala de dona Marieta quando ela diz que o filho teve “acesso de burrice”? Explique o que entendeu.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


5. Copie o texto no caderno trocando a linguagem coloquial pela linguagem culta.