quinta-feira, 30 de abril de 2015

Mãe

Seja Bem vindo!

Foto de Meu carinho.

UMA PROFISSÃO

Foto de Educação é o Futuro.


       Deveria ser uma profissão de dar orgulho mesmo, pois todos os outros profissionais  bons, passaram por excelentes professores. Mas o dia-a-dia de um professor é triste.
Os desafios ,que tem que encarar todos os dias , com uma carga horária excessiva, um número exagerados de turmas para trabalhar.Lotação em duas ou três escolas, se não ,nem consegue sobreviver.
Pilhas e pilhas de provas, trabalhos ,dinâmicas diferenciadas, diários eletrônicos.
E as cobranças dos gestores: faça isso, faça aquilo ,precisamos melhorar o desempenho no Ideb, não deixar que os nossos alunos desistam da escola.
Professores, vocês tem que fazer ações para que possamos melhorar o desempenho dos nossos alunos do abaixo do básico para o básico , do básico para o bom, e do bom para o excelente, senão vamos ter muitas reprovação de  alunos.
E isso tem que ser feito pra ontem ,pois temos que mandar os relatórios para fulano e ciclano.
Olha, o dia de entregar notas, dia de reunião de pais, dia de entregar os relatórios...
Vem os pais ,para conversar com o professor, em vez de ajudar ,na maioria das vezes,só atrapalha, pois os pais dizem: professor ,em casa e muito pior.
Já não sei o que fazer com esse menino.
 O professor ,que já esta desaminado, quer literalmente morrer.
Trabalha meses afinco e aquela rotina estressante vai levando ao esgotamento, pois você passa duas ,três horas elaborando uma prova para o aluno perguntar: professor, é pra responder? Você já não quer mais ouvir uma voz, dá vontade de sumir. Mas educadamente você responde ,que sim. O aluno passar cinco minutos com a prova na mão e  coloca o nome , deixa tudo em branco e vem até você e diz: Professor ,só por assinar meu nome você vai me dar 1,0 pontos,né?
Naquele momento ,você olha para todos os lados querendo ir em direção aquela porta e nunca mais pisar seus pés ali, porque ninguém merece ser maltratado assim.
Você tem que fazer greve todos os anos para conseguir dez ,vinte,sessenta ,cem reais de aumento no máximo, e , é  quando consegue alguma coisa.
E ainda tem que ficar feliz, porque essa greve com aumento ou não, vai comprometer todos os seus sábados e feriados seguintes ,do ano corrente para repor as aulas.
Que país é esses?
Que profissão é essa?
Qual outra profissão, alguém tem que trabalhar no ponto facultativo?
Que categoria precisa repor seu dia?
Só o professor, que ganha uma mesquinharia.
Sofre Bullying todos os momentos. Vive sob pressão ,como pipocas na pipoqueira.
E ainda tem que dizer que é feliz e realizado.
Não sejamos Hipócritas?
A vida de professor é de alto risco, pois mexer com adolescentes e crianças ,que não se sabe a procedência ,e com pais que não assumem suas devidas responsabilidades .
Ser professor é estar correndo risco de vida num trabalho de alta periculosidade.
E ser pouco remunerado e nada reconhecido pelo seu trabalho.
Ser professor é uma atividade em decadência e breve ,em extinsão, pois ninguém quer ser professor, não tem incentivo, valorização, respeito  nem remuneração adequada.
No Brasil, um professor ganha 40% menos que qualquer outro profissional com nível superior.
E quais profissionais de outras áreas ,ficam seus fins de semana trabalhando, seus feriados intermináveis corrigindo e elaborando material para trabalhar?
Ninguém, meus caros!
Sejam o que quiserem, menos professores!
Desabafo de uma profissional de 22 anos de carreira.


"Não se acostume com o que não o faz feliz!"(Fernando Pessoa)
 

EticA ?

Foto de Educação é o Futuro.

Bom professor

Foto de Educação é o Futuro.

Requisitos para ser um bom professor

Foto de Diário de Uma Professora.

Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida.
Paulo Freire
 
 

Benefícios das árvores

terça-feira, 28 de abril de 2015



Nas adversidades, colocamos todas as nossas habilidades, e no final, nos sentimos fortalecidos e mais preparados para a vida.
Quando conseguimos, mesmo em meio às dificuldades, a vida realmente começa a fazer sentido quando enxergamos a abundância da vida nas mínimas coisas,
As habilidades que desenvolvemos, especialmente aquelas duráveis, se aplicam a todos os setores da vida, trabalho, família, vida conjugal e educação dos filhos.
...
A resiliência, o otimismo e a perseverança nos ajudam sempre, independentemente do tipo de problema que temos que enfrentar.

Faça como os passarinhos: comece o dia cantando. A música é alimento para o espírito. Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante! Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo de bom que a vida tem a oferecer. Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela. Ria da vida, ria dos problemas, ria de você mesmo. A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo. Ria das coisas boas que lhe acontecem, ria das besteiras que ...você já fez. Ria abertamente para que todos possam se contagiar com a sua alegria. Não se deixe abater pelos problemas. Se você procurar se convencer de que está bem, vai acabar acreditando que realmente está e quando menos perceber vai se sentir realmente bem. O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante. Qual deles você escolhe? Se você estiver bem-humorado, as pessoas ao seu redor também ficarão e isso lhe dará mais força. Leia coisas positivas. Leia bons livros, leia poesia, porque a poesia é a arte de aceitar a alma. Leia romances, leia a Bíblia, estórias de amor, ou qualquer coisa que faça reavivar seus sentimentos mais íntimos, mais puros. Pratique algum esporte. O peso da cabeça é muito grande e tem de ser contrabalançado com alguma coisa! Você certamente vai se sentir bem disposto, mais animado, mais jovem. Encare suas obrigações com satisfação. É maravilhoso quando se gosta do que faz, ponha amor em tudo que está ao seu alcance. Desde que você se proponha a fazer alguma coisa, mergulhe de cabeça! Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas. Você pode até sair arranhado, mas verá que valeu muito mais a pena. Não deixe escapar as oportunidades que a vida lhe oferece, elas não voltam! Não é você quem está passando, são as oportunidades que você deixar de usufruir. Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar contra ela; se seus propósitos forem positivos, nada poderá detê-los. Não deixe que seus problemas se acumulem, resolva-os logo. Fale, converse, explique, discuta, brigue: o que mata é o silêncio, o rancor. Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima, as ama, precisa delas, principalmente em família. AMAR NÃO É VERGONHA, pelo contrário, É LINDO! Volte-se para as coisas puras, dedique-se à natureza. Cultive o seu interior e ele extravasará beleza por todos os poros. Não tente, faça. Você pode! Todos Podemos. Então... Vamos Lá!!
 
 

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deu...s a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.


 

SER PROFESSOR....



Foto de Educação é o Futuro.


Dez motivos para ler para uma criança.

https://www.facebook.com/atividadesescolarensinofundamentalemedio?fref=ts
Para que ela tenha um dinossauro de estimação

Para ela ser um menino maluquinho
Para estimular os porquês que não têm fim
Para que ela possa se casar com um peixe e conversar com uma boneca de pano
Para criar vínculo afetivo e cumplicidade
Para aumentar o vocabulário
Descobrir que a felicidade não tem cor
Para ela poder ter um cachorrinho azul ou um dedo verde
Para ela pensar melhor, falar melhor, escutar melhor
Para ela descobrir onde vivem os monstros. E enfrentá-los, se quiser. Ou se tornar amiga deles.

Entrevista com José Pacheco: “Brasil despreza seus educadores geniais”



                                               Pacheco: “Brasil despreza seus educadores geniais”


                                                                                2 DE DEZEMBRO DE 2013

Criador da Escola da Ponte, em périplo pelo país, afirma: “além de Paulo Freire, outros brasileiros poderiam revolucionar ensino; burocracia estatal os sufoca”
Por Simone Harnik, no Uol Educação
Idealizador da Escola da Ponte, em Portugal, instituição que, em 1976, iniciou um projeto no qual os estudantes aprendem sem salas de aula, divisão de turmas ou disciplinas, o educador português José Pacheco afirma que as escolas tradicionais são um desperdício para os estudantes e os professores.
“O que fiz por mais de 30 anos foi uma escola onde não há aula, onde não há série, horário, diretor. E é a melhor escola nas provas nacionais e nos vestibulares”, diz. “Dar aula não serve para nada. É necessário um outro tipo de trabalho, que requer muito estudo, muito tempo e muita reflexão.”
Aos 58 anos, o professor que classifica autores como Jean Piaget como “fósseis”, fez uma peregrinação pelo país. No trabalho de prospecção de boas iniciativas em colégios brasileiros, Pacheco só não conheceu instituições do Acre e do Amapá e diz ter somado cerca de 300 voos no último ano.
Com a experiência das viagens, escreveu dois livros de crônicas: o “Pequeno Dicionário de Absurdos em Educação”, da editora Artmed, e o “Pequeno Dicionário das Utopias da Educação”, da editora Wak. Aponta ainda que a educação brasileira não precisa de mais recursos para melhorar: “O Brasil tem tudo o que precisa, tem todos os recursos e os desperdiça”. Veja a entrevista:
Em suas andanças pelo país, qual o absurdo que mais chamou sua atenção?
O maior absurdo é que a educação do Brasil não precisa de recursos para melhorar. O Brasil tem tudo o que precisa, tem todos os recursos e os desperdiça.
Desperdiça como?
Pelo tipo de organização. A começar pelo próprio Ministério da Educação. Eu brinco, por vezes, dizendo que o melhor que se poderia fazer pela educação no Brasil era extinguir o Ministério da Educação. Era a primeira grande política educativa.
Qual o problema do ministério?
Toda a burocracia do Ministério da Educação que se estende até a base, porque a burocracia também existe nas escolas, à imagem e semelhança do ministério. No próprio ministério, o contraste entre a utopia e o absurdo também existe. Conheço gente da máxima competência, gente honesta. O problema é que, com gente tão boa, as coisas não funcionam porque o modo burocrático vertical não funciona. É um desperdício tremendo.
Como resolver?
Teria de haver uma diferente concepção de gestão pública, uma diferente concepção de educação e uma revisão de tudo o que é o trabalho.
O que teria de mudar na concepção de educação?
O essencial seria que o Brasil compreendesse que não precisa ir ao estrangeiro procurar as suas soluções. Esse é outro absurdo. Quais são hoje os autores que influenciam as escolas? Vygotsky [Lev S. Vygotsky (1896-1934)], Piaget [Jean Piaget (1896-1980)]? Não vejo um brasileiro. Mas podem dizer: “E Paulo Freire?”. Não vejo Paulo Freire em nenhuma sala de aula. Fala-se, mas não se faz.
Identifiquei, nos últimos anos, autores brasileiros da maior importância que o Brasil desconhece. Esse é outro absurdo. Quem é que ouviu falar de Eurípedes Barsanulfo (1880-1918)? De Tomás Novelino (1901-2000)? De Agostinho da Silva (1906-1994)? Ninguém fala deles. Como um país como este, que tem os maiores educadores que eu já conheci, não quer saber deles nem os conhece?
Há 102 anos, em 1907, o Brasil teve aquilo que eu considero o projeto educacional mais avançado do século 20. Se eu perguntar a cem educadores brasileiros, 99 não conhecem. Era em Sacramento, Minas Gerais, mas agora já não existe. O autor foi Eurípedes Barsanulfo, que morreu em 1918 com a gripe espanhola. Este foi, para mim, o projeto mais arrojado do século 20, no mundo.
O que tinha de tão arrojado?
Primeiro, na época, era proibida a educação de moços e moças juntos. Só durante o governo Getúlio Vargas é que se pôde juntar os dois gêneros nos colégios. Ele [Barsanulfo] fez isso. Ele tinha pesquisa na natureza, tinha astronomia no currículo oficial. Não tinha série nem turma nem aula nem prova. E os alunos desse liceu foram a elite de seu tempo. Tomás Novelino foi um deles e Roberto Crema, que hoje está aí com a educação holística global, foi aluno de Novelino.
Por que o senhor fala desses autores?

Digo isso para que o brasileiro tenha amor próprio, compreenda aquilo que tem para que não importe do estrangeiro aquilo que não precisa. É um absurdo ter tudo aqui dentro e ir pegar lá fora.
Qual foi a maior utopia que o senhor viu?
O Brasil é um país de utopias, como a de Antônio Conselheiro e a de Zumbi dos Palmares. Fui para a história, para não falar em educação. Na educação, temos Agostinho da Silva, que é um utópico coerente, cuja utopia é perfeitamente viável no Brasil. Ou seja, é possível ter uma educação que seja de todos e para todos. O Brasil, dentro de uns 30 ou 40 anos, será um país bem importante pela educação. São os absurdos que têm de desaparecer, para dar lugar à concretização das utopias. Acredito nisso, por isso estou aqui.
 Os professores são resistentes às mudanças?
Os professores são um problema e são a solução. Eu prefiro pensar naqueles professores que são a solução, conheço muitos que estão afirmando práticas diferentes.
Práticas diferentes como a da Escola da Ponte?
Não são “como”, mas inspiradas, com certeza. São práticas que fazem com que a escola seja para todos e proporcione sucesso para todos.
Dentro da escola tradicional, onde ocorre o desperdício de recursos?
Se considerarmos o dinheiro que o Estado gasta por aluno, daria para ter uma escola de elite. Onde o dinheiro se desperdiça? Por que em uma escola qualquer, que tem turmas de 40 alunos, a relação entre o número de professores e de alunos é de um para nove? Por que os laudos e os atestados médicos são tantos? Porque a situação que se criou nas escolas é a do descaso. Esse é um absurdo.
Onde mais ocorre o desperdício nas escolas?
O desperdício de tempo também é enorme em uma aula. Pelo tipo de trabalho que se faz, quando se dá aula, uma parte dos alunos não tem condições de perceber o que está acontecendo, porque não têm os chamados pré-requisitos, e se desliga. Há um outro conjunto de crianças que sabem mais do que o professor está explicando – e também se desliga. Há os que acompanham, mas nem todos entendem o que o professor fala. Em uma aula de 50 minutos, o professor desperdiça cerca de 20 horas. Se multiplicarmos o número de alunos que não aproveitam a aula pelo tempo, vai dar isso.
O desperdício maior tem a ver com o funcionamento das escolas. Os professores são pessoas sábias, honestas, inteligentes e que podem fazer de outro modo: não dando aula, porque dar aula não serve para nada. É necessário um outro tipo de trabalho, que requer muito estudo, muito tempo e muita reflexão.
As famílias não estão acostumadas com escolas que não têm classe, professor ou disciplinas. Querem o conteúdo para o vestibular. Como se rompe com esse tipo de mentalidade?
Pode-se romper mostrando que é possível. Eu falo do que faço, e não de teorias. O que fiz por mais de 30 anos foi uma escola onde não há aula, onde não há série, horário, diretor. E é a melhor escola nas provas nacionais e nos vestibulares. Justamente por não ter aulas e nada disso.
Por que uma escola que não tem provas forma alunos capazes de ter boas notas em provas e concursos?
Exatamente por ser uma escola, enquanto as que dão aulas não são. As pessoas têm de perceber que não é impossível. E mais, que é mais fácil. Posso afirmar, porque já fiz as duas coisas: estive em escolas tradicionais, com aulas, provas, com tudo igualzinho a qualquer escola; e estive também 32 anos em outra escola que não tem nada disso. É mais fácil, os resultados são melhores.
Na concepção do senhor, o que é uma boa escola?
É a aquela que dá a todos condições de acesso, e a cada um, condições de sucesso. Sucesso não é só chegar ao conhecimento, é a felicidade. É uma escola onde não haja nenhuma criança que não aprenda. E isso é possível, porque eu sei que é. Na prática.
O professor que está em uma escola tradicional tem espaço para fazer um trabalho diferente? O senhor vê espaço para isso?
Não só vejo, como participo disso. No Brasil, participei de vários projetos onde os professores conseguiram escapar à lógica da reprodução do sistema que lhe é imposto. Só que isso requer várias condições: primeiro, não pode ser feito em termos individuais; segundo, a pessoa tem de respeitar que os outros também têm razão. Se, dentro da escola, os processos começam a mudar e os resultados aparecem, os outros professores se aproximam. Não tem de haver divisionismo.
O senhor acha que a mudança na estrutura da escola poderia partir do poder público ou depende da base?
Acredito que possa partir do poder público, mas duvido que aconteça. As secretarias têm projetos importantes, mas são de quatro anos. Uma mudança em educação precisa de dezenas de anos. Precisa de continuidade. E isso é difícil de assegurar em uma gestão. Precisa partir de cada unidade escolar e do poder público juntos.

 
                           Objeto    preposicionado

Sabemos que objeto direto é o complemento que se liga ao verbo diretamente, isto é, sem auxílio de preposição. Assim, em “Devemos amar nossos semelhantes”, nossos semelhantes é objeto direto do verbo amar porque se liga a ele sem a presença de preposição.
Entretanto, às vezes, o objeto direto pode aparecer precedido de preposição – geralmente, “a” – sem que isso o transforme em objeto indireto (complemento ligado ao verbo mediante preposição). Neste caso, temos o objeto direto preposicionado, como em “Devemos amar a Deus sobre todas as coisas”. “Amar”, no contexto, é transitivo direto (amar quem? resposta: Deus), mas mesmo assim apareceu a preposição “a” (amar a Deus). Há contextos em que podemos exercer a faculdade de empregar preposição com verbos transitivos diretos, e outros em que tal uso é obrigatório. Vejamos como isso se passa:
Uso facultativo
•             Com verbos que exprimem sentimentos: “O homem amava aos que o rodeavam” e “Detesto a Sujismundo e à sua gentalha”.
•             Nas antecipações do objeto, comuns em provérbios: "A quinta roda ao carro não faz senão embaraçar" e “Ao boi, (pega-se) pelo corno e ao homem, (pega-se) pela palavra".
•             Com certos pronomes: “Ele beneficiava a todos a sua volta” e "Gato a quem mordeu a cobra tem medo à corda".
•             Nos casos de objeto direto constituído de pronome oblíquo seguido de aposto: “Os maus ofendem-nos, aos bons, porque estes os incomodam” e “Seguiu-o, ao prático, sem o perder de vista”.
•             Como reforço à clareza: “Cumprimentei-o e aos que com ele estavam” e “Expulsou-o e aos asseclas”. Sem a preposição, podemos imaginar ser o segundo elemento do objeto direto sujeito de algum verbo, que na realidade não existe.

Uso obrigatório
•             Para evitar ambiguidade, mais precisamente, para não haver confusão entre o sujeito e o objeto: “A Felipe Marina contratou” e “A onça ao caçador surpreendeu”. Sem a preposição, teríamos as construções ambíguas “Felipe Marina contratou” e “A onça o caçador surpreendeu”. Nelas, não se sabe quem contratou quem nem quem surpreendeu quem. É claro que a ordem direta resolve muito bem a dificuldade – “Marina contratou Felipe” e “A onça surpreendeu o caçador” –, mas se o escritor quiser manter a ordem inversa a preposição é indispensável para a clareza da frase.
•             Quando o objeto direto é constituído de formas pronominais: “Viu-me e a si própria refletidos nas águas da lagoa” e “Escolheu a eles seus conselheiros”. Note que a preposição possibilita o pronome reto figurar como objeto direto, situação normalmente vetada pela norma culta escrita. Sem a preposição, impõe-se o pronome oblíquo: “Escolheu-os seus conselheiros”. Veja ainda que as formas a mim, a si, a nós, etc. podem, pleonasticamente, reforçar os objetos representados pelos pronomes me, te, se, nos e vos, como em “Concluí que me feri a mim mesmo” e “Prejudicou-se a si próprio com o ato”. Como se vê, é também possível reforço adicional mediante o auxílio dos demonstrativos mesmo e próprio com propósito enfático.
Há casos que provocam divergência entre autores sobre a ocorrência de objeto indireto ou direto preposicionado em construções como “Sacaram das espadas” e “Puxou do revólver”. Uma vez que nesses empregos os verbos sacar e puxar costumam ser transitivos diretos, alguns pensam, em virtude do uso da preposição, termos exemplo de objeto direto preposicionado. Contudo, autores renomados como Celso Luft e Napoleão Mendes de Almeida entendem tratar-se de objeto indireto mesmo.
Outra particularidade é a que se refere a verbos como comer e beber. Em “Maria Luísa comeu o bolo” e “Helena bebeu o vinho”, esses verbos são claramente transitivos diretos e consideramos que os sujeitos consumaram a ação, ou seja, comeram e beberam tudo. O que dizer, porém, de “Beatriz comeu do bolo” e “Salete bebeu do vinho”? O uso do partitivo altera o sentido do complemento, de sorte que entendemos haverem os sujeitos praticado a ação de comer e de beber não o todo alvo da ação, mas parte dele. Gramáticos de renome, como Celso Luft, consideram transitivos diretos os verbos dos primeiros exemplos e indiretos, os dos últimos, em que há a presença de preposição.
Finalmente, verbos como provar também protagonizam situações particulares. Em contextos como “Provei do pavê” e “Prove da feijoada”, o verbo em questão é transitivo indireto. Ainda segundo Celso Luft (LUFT, 1987), trata-se de objeto direto cujo núcleo foi omitido e assim “a preposição introduz o complemento partitivo de um quantificador zero ou indeterminado – provar (um pouco) de algo –, que é o núcleo do objeto direto”. Situação semelhante à de “Comer ou beber (um pouco) de alguma coisa”. Tanto assim é que em “Provei um pouco do suflê” o verbo é transitivo direto. Repare que dissemos ser a situação semelhante, mas não igual: não há alteração de sentido em “Provar o vinho” e “Provar do vinho”, ao passo que o sentido muda de “Beber o vinho” para “Beber do vinho”.
Referência: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica110.html
                                             


 As funções do se


Cotidianamente, estabelecemos contato com orações nas quais a palavra “se” encontra-se presente, como por exemplo:
Expressões que mediante a oralidade se tornam triviais, visto que apenas são proferidas pelo emissor sem que este se atenha a uma análise minuciosa em relação à sua empregabilidade. Entretanto, quando estudadas de acordo com a morfologia e a sintaxe, percebemos que exercem distintas funções, levando em consideração o contexto em que se encontram inseridas.

Desta feita, analisaremos cada caso de modo particular para que possamos compreender melhor como essas ocorrências se efetivam e, sobretudo, pelo fato de que elas compõem a maioria dos conteúdos gramaticais requisitados em vestibulares e concursos. Razão pela qual se tornam passíveis de total atenção.
Quando analisada de acordo com sua classe morfológica, o termo em estudo adquire as seguintes classificações:

Substantivo
Neste caso, aparece antecedido de um determinante (artigo, pronome etc.) ou especifica outro substantivo.
Este “se” não está classificado corretamente.

Conjunção
Quando assim classificado, se caracteriza apenas como subordinativas, assumindo as devidas posições:
a) Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva.
Ex: Analisamos se as propostas eram convenientes.
                             Oração subordinada substantiva objetiva direta

b) Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, “uma vez que”.

Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta.
Oração subordinada adverbial causal

c) Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”.

Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar mais o passeio.
Or. subordinada adverbial condicional

Pronome
Integrando a classe dos pronomes oblíquos, pode também assim ser classificado:
a) Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética.

Dica importante:
No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.
Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs.
Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas.

b) Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular.

Nota importante:
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.

Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
Alguém precisa de funcionários qualificados.

c) Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros.

Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.

d) Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”.

Ex: A garota penteou-se diante do espelho.

e) Pronome reflexivo recíproco – Podendo também funcionar como objeto direto ou indireto, o pronome “se” corresponde a outro. Tal reciprocidade refere-se à ação do próprio sujeito.

Ex: Inacreditavelmente, aqueles amigos parecem respeitar-se.

f) Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito.

Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.

(http://www.portugues.com.br/)



Funções do "que"


O termo “que” desempenha diversificadas funções em meio a um contexto linguístico. Mediante tal afirmativa, analisaremos minuciosamente os casos em que se verifica essa ocorrência:

Substantivo:

Quando na função de um substantivo, será sempre acentuada graficamente:

Este caso tem um quê de mistério.

Pronome adjetivo interrogativo:

Liga-se a substantivos em frases interrogativas, podendo ser substituídos por: qual, quais, exercendo a função de adjunto adnominal:

Que funcionários não compareceram à reunião?

Que presente você comprou para o aniversariante?

Pronome substantivo interrogativo:

Liga-se a verbos em frases interrogativas, exercendo a função de substantivo:

Que relatas sobre o passeio?

Em que acreditar se tudo parece perdido?

Pronome adjetivo indefinido:

Liga-se a substantivos em frases exclamativas, desempenhando a função de adjunto adnominal.

Que calor faz nesta cidade!

Que disposição tem aqueles atletas!

Pronome relativo:

Refere-se a um termo antecedente, equivalendo-se a o qual, a qual, os quais, as quais. Introduz uma oração subordinada adjetiva e pode exercer funções sintáticas distintas como:

Sujeito:

Convocaram os docentes que ministrarão os cursos de capacitação.
{Os docentes ministrarão os cursos de capacitação}

Objeto direto:

Este é o serviço que você deverá executar.
{Você deverá executar este serviço}

Objeto indireto:

Encontrei o amigo a que ela se referiu.
{Ela se referiu ao amigo}

Complemento Nominal:

Aquelas são as pessoas de que tenho receio.
{Tenho receio daquelas pessoas}

Predicativo do sujeito:

O responsável que o garoto é, já conquistou sua vaga na empresa.
{O garoto é responsável}

Agente da passiva:

Era mentirosa a pessoa por que você foi traído.
{Você foi traído pela pessoa}

Adjunto adverbial

Não me esqueço do traje com que você se apresentou.
{Você se apresentou com o traje}.

Advérbio de intensidade:

Relaciona-se a um adjetivo ou advérbio, assumindo o valor de quão e exercendo a função de adjunto adverbial de intensidade:

Que lindo está seu penteado!

Preposição

Equivalendo a “de” liga dois verbos em locução:

Temos que resolver a lista de exercícios.

Interjeição:

Quando exprime de maneira sintética e inarticulada um sentimento, uma emoção:

Quê! Não acredito que você não irá à festa!

Partícula expletiva ou de realce:

Neste caso poderá ser retirado da frase sem que haja alteração de sentido da mesma. Geralmente é representado pela locução é que:

Quantas surpresas que a vida nos traz.

Vocês é que são os interessados no assunto.

Conjunção:

Como tal, caracteriza-se ora como coordenativa, ora como subordinativa. Trata-se de um mero conectivo, o qual não exerce nenhuma função sintática:

* Coordenada aditiva – possui valor de “e”:
Pensa que pensa, mas não consegue encontrar uma solução.

* Coordenada adversativa – valor de “mas”:
Todos, que não ele, são culpados pelo incidente.

* Coordenada explicativa – valor de “pois”:
Estudem bastante, que o conteúdo programático está complexo.

* Subordinativa integrante – introduz a oração subordinada substantiva:
Desejo que você consiga atingir suas metas.

* Subordinativa final – possui valor de “para que”, “a fim de que”:
Avisei-lhe com antecedência que preparasse tudo carinhosamente.

* Subordinativa causal – possui valor de “porque”, “já que”:
Apressados que estávamos, não pudéramos esperar.

* Subordinativa comparativa – equivale à expressão “do que”:
A sua vontade é maior que sua possibilidade.

* Subordinativa temporal – assume o valor de “desde que”, “desde quando”:
Fazia dois anos que ele chegara.

* Subordinativa concessiva – apresenta sentido equivalente a “embora”, “ainda que”:
Insignificante que seja a proposta, precisamos analisá-la.

* Subordinativa consecutiva - admite a posposição da locução em consequência:
Era tão sem compromisso que (em consequência) foi demitido do trabalho.

(http://www.bancodeconcursos.com/)
                                  Mudanças Ortográficas – Parte I-




https://www.facebook.com/DicasDiariasdePortugues?fref=ts

1) A bóia está furada.

2) A lingüiça de frango é muito saborosa.
(3) A vizinha não devolveu minha fôrma de bolo.
(4) As abelhas utilizam a colméia para estocar o mel.
(5) Atos heróicos devem ser valorizados.
(6) Aumenta o número de casos suspeitos de dengue no Piauí.
(7) Bocaiúva é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais.
(8) Comi uma pêra.
(9) Dêem muito amos aos filhos.
(10) Ele apóia a namorada nos estudos.
(11) Ele é paranóico. Cuidado!
(12) Ele foi ao pólo Norte. Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(13) Dôo muito carinho aos meus sobrinhos.
(14) Ele não pôde vir.
(15) Ele pára o carro.
(16) Eles crêem na recuperação do pai.
(17) Eles têm dois carros.
(18) Enjôo em viagens longas.
(19) Essa camisa não agüenta outra costura.
(20) Esse gato tem pêlos brancos.
(21) Eu não vou à estréia. Eu tive uma idéia melhor.
(22) Eu os abençôo.
(23) Guaíra é um município brasileiro da região Sul, localizado no estado do Paraná.
(24) Joguei os papéis velhos fora.
(25) Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller, é um futebolista brasileiro.
(26) Meus pais são meus heróis.
(27) Meus pais vêem defeito em tudo que eu faço.
(28) Meus primos vêm de Sorocaba.
(29) O jovem não gosta de jogar pólo.
(30) Operação Alcatéia investiga desvio de R$ 1 bilhão em Niterói, no RJ.
(31) Os alunos bagunceiros intervêm em todas as aulas.
(32) Os alunos lêem em silêncio.
(33) Os asteróides fazem parte dos corpos menores do sistema solar.
(34) Os novos cursos convêm aos estudantes.
(35) Os vôos para o Acre foram cancelados.
(36) Pais exemplares sempre mantêm a palavra.
(37) Pedi para ele pôr o lixo para fora.
(38) Perdôo com facilidade.
(39) Políticos detêm o poder.
(40) Sempre magôo alguém.
(41) Traição dói.
(42) Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal mato-grossense.
(43) Um Baiúca é um botequim simples que vende bebidas alcóolicas; uma bodega.


GABARITO COMENTADO


(1) A bóia está furada.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(2) A lingüiça de frango é muito saborosa.
Regra: Não se usa mais o trema.
(3) A vizinha não devolveu minha fôrma de bolo.
É uma pegadinha. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Porém, em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?
(4) As abelhas utilizam a colméia para estocar o mel.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(5) Atos heróicos devem ser valorizados.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(6) Aumenta o número de casos suspeitos de dengue no Piauí.
Regra: não há o que sublinhar. Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(7) Bocaiúva é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
(8) Comi uma pêra.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(9) Dêem muito amos aos filhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(10) Ele apóia a namorada nos estudos.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(11) Ele é paranóico. Cuidado!
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(12) Ele foi ao pólo Norte.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(13) Dôo muito carinho aos meus sobrinhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(14) Ele não pôde vir.
Regra: não há o que sublinhar. Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
(15) Ele pára o carro.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(16) Eles crêem na recuperação do pai.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(17) Eles têm dois carros.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(18) Enjôo em viagens longas.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(19) Essa camisa não agüenta outra costura.
Regra: Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
(20) Esse gato tem pêlos brancos.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(21) Eu não vou à estréia. Eu tive uma idéia melhor.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(22) Eu os abençôo.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(23) Guaíra é um município brasileiro da região Sul, localizado no estado do Paraná.
Regra: não há o que sublinhar. Se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
(24) Joguei os papéis velhos fora.
Regra: não há o que sublinhar. Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(25) Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller, é um futebolista brasileiro.
Regra: não há o que sublinhar. O trema permanece nas palavras estrangeiras e em suas derivadas: Müller, mülleriano.
(26) Meus pais são meus heróis.
Regra: não há o que sublinhar. Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(27) Meus pais vêem defeito em tudo que eu faço.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(28) Meus primos vêm de Sorocaba.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(29) O jovem não gosta de jogar pólo.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(30) Operação Alcatéia investiga desvio de R$ 1 bilhão em Niterói, no RJ.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(31) Os alunos bagunceiros intervêm em todas as aulas.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc.).
(32) Os alunos lêem em silêncio.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(33) Os asteróides fazem parte dos corpos menores do sistema solar.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(34) Os novos cursos convêm aos estudantes.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(35) Os vôos para o Acre foram cancelados.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(36) Pais exemplares sempre mantêm a palavra.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(37) Pedi para ele pôr o lixo para fora.
Regra: não há o que sublinhar. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
(38) Perdôo com facilidade.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(39) Políticos detêm o poder.
Regra: não há o que sublinhar. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(40) Sempre magôo alguém.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(41) Traição dói.
Regra: não há o que sublinhar. Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(42) Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal mato-grossense.
Regra: não há o que sublinhar. Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(43) Um Baiúca é um botequim simples que vende bebidas alcóolicas; uma bodega.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

sábado, 25 de abril de 2015


 
Prova de Literatura - 6º ano - Aluno(a)____________nº: ____ Turma: ___


A LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski. Distraídos venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1993.

1 - Nos versos “Não tinha porque era apenas / uma estrela bem pequena” da segunda estrofe do poema, o uso da palavra “porque” introduz
(A) a causa de não ter namorado.  
(B) uma oposição a um filme engraçado.
(C) a consequência de uma história de amor.  
(D) uma comparação do tamanho da estrela com a intensidade da luz.

2- Este poema
(A) explica o nascimento do cinema.  
(B) faz a propaganda de um filme engraçado.
(C) apresenta as características de uma lua solitária. 
(D) conta a história de uma estrela que não tinha namorado.

POR ONDE ANDARÁ SEVERINO?
A última ariranha-azul em liberdade no mundo mora no Brasil, mas está desaparecida há dois meses. Se não for encontrada, a espécie corre o risco de extinção.
Apelidada de Severino, a ave habita a região de Curuçá, no sertão da Bahia. Segundo a coordenação de comitê de Recuperação da Ariranha-Azul, uma equipe de estudiosos e moradores já esta à procura de Severino. Há suspeitas de que ele tenha sido atacado por gaviões.
A ariranha-azul é a menor arara brasileira que existe, mede menos de 30 centímetros e pesa cerca de 400 gramas. Hoje há cerca de 40 espécies em cativeiro no mundo todo (no Brasil são sete). Seu pequeno tamanho e a beleza da cor azul infelizmente atraem os traficantes de animais, que caçam e vendem as ararinhas como animais domésticos.
O Estado de S. Paulo, 9/12/2000. Estadinho.

3- A finalidade deste texto é
(A) divulgar a beleza das aves de nosso país.   
(B) informar que gaviões são animais predadores.
(C) comunicar o desaparecimento da ariranha azul.
(D) convidar as pessoas a visitarem a região de Curuçá, no sertão da Bahia.

O CONTO DA MENTIRA
    Rogério Augusto
Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo.
O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.
O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...
Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!”
A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia...

4- Felipe começou a reduzir suas mentiras porque
(A) começou a escrever um conto.                                   
(B) deixou de ganhar uma bicicleta.
(C) inventou ter sido sorteado por um programa de TV.  
(D) seu pai alertou sobre as consequências da mentira.

5- No trecho “A mãe tentava assustá-lo.”, o termo destacado substitui
(A) pai de Felipe.  
(B) Pinóquio.  
(C) cachorro.  
(D) Felipe.

6- No desfecho do conto, ficamos sabendo que Felipe
(A) continua contando mentira para seus pais.          
(B) decide ler todos os livros sobre o Pinóquio.
(C) torna-se um escritor e volta a criar histórias.
(D) escreve um livro de normas para o campeonato de rua.

Olá, mãe!

Mãe, eu queria te dizer ...
(não te chamando de mamãe como no tempo em que a vida era você,
mas te chamando de mãe
deste meu outro tempo de silêncio e solidão.)

Mãe, eu queria te dizer
(sem cara de quem pede desculpa pelo que não fez ou pensa que fez)
que amar virou uma coisa difícil
e muitas vezes o que parece ingratidão,
ou até indiferença,
é apenas a semente do amor
que brotou de um jeito diferente
e amadureceu diferente
no atrapalhado coração da gente.

Acho que era isso, mãe,
o que eu queria te dizer.
(Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1995.)

7- O eu poético deseja, por meio deste texto,
(A) demonstrar seu sentimento de amor.       
(B) reviver um tempo de silêncio e solidão.
(C) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe.
(D) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais simples.

8- O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio de
(A) um conto.  
(B) um poema.  
(C) uma crônica.  
(D) uma propaganda.

9- O verso que comprova para quem o texto foi escrito é
(A) “acho que era isso, mãe...”                 
(B) “que amar virou uma coisa difícil”.
(C) “no atrapalhado coração da gente”   
(D) “deste meu outro tempo de silêncio e solidão”

10- Na primeira estrofe do poema, o eu poético utiliza-se dos parênteses para
(A) pedir desculpa pelo que pensa que fez.
(B) contar que a semente do amor brotou de um jeito diferente.
(C) explicar o porquê do uso da palavra “mãe” ao invés de “mamãe”.
(D) opinar sobre o sentimento de ingratidão ou indiferença demonstrado.

Irapuru – o canto que encanta
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no próprio local.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro irapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a
alma de Mainá.
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza.
(Waldemar de Andrade e Silva. Lenda e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1997.)

11- Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou porque
(A) apaixonou-se por uma índia de outra tribo.         
(B) encontrou uma flauta encantada.
(C) dormiu à sombra de uma árvore.                          
(D) foi mordido por uma cobra.

12- No trecho “Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada.” Do primeiro parágrafo do texto “Irapuru – o canto que encanta”, o termo destacado se refere
(A) ao grande dia.   (B) ao certo jovem.   (C) à bela Mainá.   (D) a sua tribo.

13- Para conceder a paz a Catuboré, o Deus Tupã
(A) transformou a alma do jovem no pássaro irapuru.  
(B) desapareceu com todas as cobras venenosas.
(C) criou a primavera para celebrar o casamento.        
(D) convocou toda a tribo para tocar flauta.

A lebre e a tartaruga
Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lentidão da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga, já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária e, vendo que ganharia fácil, parou e
resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=29

14- O episódio da narrativa que contribui para a vitória da tartaruga é
(A) a decisão da lebre de parar e cochilar.          
(B) o desafio de realizar uma corrida com a lebre.
(C) o desafio de correr para garantir a vantagem.
(D) a decisão firme de caminhar com passos lentos.

15- O trecho que expressa uma opinião a respeito de um dos personagens é
(A) “Logo a lebre ultrapassou a adversária...”
(B) “Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.”
(C) “A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente.”
(D) “Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.

16- A finalidade deste texto é ensinar ao leitor que
(A) o sono renova as energias do corpo.
(B) a caçoada do adversário garante a vitória.
(C) o êxito depende de dedicação e persistência.
(D) o esporte é necessário para manutenção da saúde.

17- As características do texto “A lebre e a tartaruga”, tais como – o tipo de personagens
e a presença de moral –, exemplificam o texto conhecido como
(A) receita.    (B) fábula.   (C) campanha publicitária.   (D) história em quadrinhos.

Dica: Quando as provas ficam grandes, costumo imprimir duas páginas por folha. Basta clicar em propriedades, na bandeja da impressora, e escolher a opção duas páginas por folha, clicar em ok e pronto!


http://dialogoeducacional.blogspot.com.br/2011/11/prova-6-ano-interpretacao.html


As questões dessa prova foram retiradas do site: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme

 
Atividade Avaliativa de Língua Portuguesa - Data: _____/_____/_____ Valor: ______
Aluno(a): ________________________________________Nº: ____ Turma: _______
Tatuagem

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para
não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)

Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um  tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”.
Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.

(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)

1- O trecho da crônica que mostra que o cronista inspirou-se em um fato real é
(A) a notícia, retirada da Internet, que introduz a crônica.
(B) as manobras de ressuscitação praticadas pelos médicos.
(C) a reprodução da conversa entre a secretária e o tatuador.
(D) a história de amor entre a secretária e o tatuador.

2- O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária
(A) ser mais jovem que a enfermeira da notícia.          (B) concluir que a vida não vale a pena.
(C) achar romântica a história da enfermeira              (D) ter se envolvido com o tatuador.

3- Um trecho do texto que expressa uma opinião é
(A) “Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa.”
(B) “O homem não comentou; perguntou apenas o que era para ser tatuado.”
(C) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
(D) “Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde.”

4- O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
(A) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.
(B) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.
(C) “E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.
(D)” Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.

É preciso se levantar cedo?
A partir do momento em que a lógica popular desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é inevitável que vejamos surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o mestre nessa matéria. Aos seus olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual é fundamental que nós nos acomodemos.
Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai um dia lhe disse:
– Você devia se levantar cedo, meu filho.
– E por quê, pai?
– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no meu caminho.
– Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?
– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para casa.
– Então – disse Nasreddin –, o homem que perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo. Você está vendo que esse negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.

(CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.)

5- O diálogo entre pai e filho permite entender que
(A) pai e filho não se dão bem.                             (B) pai e filho têm os mesmos hábitos.
(C) pai e filho encontraram um saco de ouro.        (D) pai e filho pensam de forma diferente.

6- O uso do vocábulo “então”, que abre a fala final de Nasreddin, serve para que apresente ao seu pai
(A) a conclusão que tirou da resposta.               (B) a hora de encerrarem aquela conversa.
(C) a justificativa para acordar mais tarde.      (D) a hipótese de que estava com a razão.

O silêncio do rouxinol
[...]
Na época de Salomão, o melhor dos reis, um homem comprou um rouxinol que possuía uma voz excepcional. Colocou-o numa gaiola em que nada faltava ao pássaro e na qual ele cantava, horas a fio, para encanto da vizinhança.
Certo dia, em que a gaiola havia sido transportada para uma varanda, outro pássaro se aproximou, disse qualquer coisa ao rouxinol e voou. A partir desse momento, o incomparável rouxinol emudeceu.
Desesperado, o homem levou seu pássaro à presença do profeta Salomão, que conhecia a linguagem dos animais, e lhe pediu que perguntasse ao pássaro o motivo de seu silêncio.
O rouxinol disse a Salomão:
– Antigamente eu não conhecia nem caçador, nem gaiola. Depois me apresentaram a uma armadilha, com uma isca bem apetitosa, e caí nela, levado pelo meu desejo. O caçador de pássaros levou-me, vendeu-me no mercado, longe da minha família, e fui parar na gaiola deste homem que aí está. Comecei a me lamentar noite e dia, lamentos que este homem tomava por cantos de gratidão e alegria. Até o dia em que outro pássaro veio me dizer: “Pare de chorar, porque é por causa dos seus gemidos que eles o mantêm nessa gaiola”. Então, decidi me calar.
Salomão traduziu essas poucas frases para o proprietário do pássaro. O homem se perguntou: “De que adianta manter preso um rouxinol, se ele não canta?”. E lhe devolveu a liberdade.

CARRIÈRE. Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.

7- O fato que gera o conflito na história é o pássaro
(A) possuir uma voz excepcional.    (B) ter emudecido.   (C) ser um rouxinol.    (D) encantar a vizinhança.

8- No trecho “...cantava, horas a fio, para encanto da multidão.”, a expressão “horas a fio” tem o sentido de
(A) de vez em quando.   (B) durante muito tempo.
(C) pousado em um fio.  (D) sem cobrar por isso.

9- A decisão de não mais cantar, comunicada pelo rouxinol a Salomão, que a traduziu para o homem, teve, como consequência, o homem
(A) não entender a tradução.   (B) ficar desesperado.   (C) libertar o rouxinol.    (D) silenciar o rouxinol.

10- O trecho do texto que contém uma opinião é
(A) “Na época de Salomão, o melhor dos reis,...”    
(B) “Pediu que perguntasse ao pássaro o motivo de seu silêncio.”...
(C) “Comecei a me lamentar noite e dia,...”             
(D) “E lhe devolveu a liberdade.”

As questões dessa prova foram retiradas do site: http://www.rio.rj.gov.br/web/sme