Interpretamos nossas vidas não vividas com mais glamour do que ela jamais teria. Fantasiamos os destinos não alcançados ignorando os percalços e perdas inerentes à qualquer vida.
Imaginamos nós mesmos naquele lugar distante de nossas vidas reais sempre tão satisfeitos e realizados como jamais conseguimos ser naquilo que construímos e vivenciamos diariamente.
E finalmente nos refugiamos nesse mundinho de ilusão capaz de nos convencer de que somos maiores e melhores do que realmente somos.
Existirá prisão maior que viver de buscas? De sentir-se impelido a remar, remar, remar... sempre desejando, nunca alcançando? De jamais perceber que chegou?
___ Fabíola Simões
Imaginamos nós mesmos naquele lugar distante de nossas vidas reais sempre tão satisfeitos e realizados como jamais conseguimos ser naquilo que construímos e vivenciamos diariamente.
E finalmente nos refugiamos nesse mundinho de ilusão capaz de nos convencer de que somos maiores e melhores do que realmente somos.
Existirá prisão maior que viver de buscas? De sentir-se impelido a remar, remar, remar... sempre desejando, nunca alcançando? De jamais perceber que chegou?
___ Fabíola Simões
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