terça-feira, 24 de julho de 2018




COMO IMPOR LIMITES?


VOCÊ SENTE DIFICULDADE EM SER FIRME? 

Seis regras básicas para enfrentar esse momento de dizer o NÃO. 

1-Estabeleça uma relação de sinceridade, confiança e amor. Seja presente na vida de seu filho, conquiste a sua confiança, estabeleça uma relação de amor e sinceridade... a partir daí tudo fluirá de forma positiva. 

2-Diga não quando necessário. Seu filho não vai deixar de gostar de você por causa disso, pelo contrário... 

3-Seja coerente. Se for necessário dizer não ao seu filho por alguma razão, essa atitude deverá valer sempre. Não dá para dizer não, hoje, e amanhã pela mesma razão, você dizer um sim. Assim você estará sendo incoerente e isso vai confundir muito seu filho. Se a mãe diz que sim, o pai concorda. E vice-versa. Discutam depois suas razões. 

4-Não recue. Pense bem antes de dizer um NÃO, só diga se realmente não for possível realizar o desejo da criança. Caso contrário, use do recurso do vamos ver filho, quem sabe amanhã, hoje já está muito tarde... A criança se sente insegura se as ordens não são para valer. 

5-Seja firme. Quando for necessário dizer Não, seja firme. Não fique com sentimento de culpa e não se impressione se seu filho testar os seus limites. Tente explicar as suas razões...você só não vai poder recuar. 

6-Exerça a autoridade. Nada de dizer: quando seu pai chegar você vai ver... (ou vice versa). Com isso você perderá totalmente a sua autoridade. 

DICAS fundamentais PARA os ADULTOS que convivem com crianças:
EXERCER SEMPRE A COERÊNCIA E A FIRMEZA COM TERNURA.
As crianças percebem as coisas e entendem muito mais do que imaginamos. 

*LAVINIA MACHADO DE SOUZA
  
           Valores Morais

      “Fui criado com princípios morais comuns:
      Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.     Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
      Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
      E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde exista amor, solidariedade e fraternidade como base.  Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Atividade
1-      Escreva com suas palavras o que você entendeu deste texto. ( no mínimo 10 linhas).
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CRIME E CASTIGO

Quando a garçonete negra Maria da Conceição Silva passava os olhos na seção de classificados de um jornal de São Paulo à procura de emprego, deparou com um anúncio solicitando profissionais com a sua capacitação, porém com um pequeno detalhe: as pretendentes ao cargo tinham que ser obrigatoriamente loiras.
Já o médico Mário Gouvêa Coutinho deixou de atender um paciente negro num posto de saúde da capital só por causa da cor da pele.
Casos como estes ilustram os boletins de ocorrências da Delegacia de Crimes Raciais (DCR), única em todo o Brasil e quarta no mundo. Criada em 1993, em São Paulo, com a incumbência de orientar e esclarecer as pessoas sobre esse crime não muito fácil de se constatar, a DCR é um dos braços do departamento de Comunicação Social da Polícia Civil, que fica em um imponente prédio na região central da cidade.
Apesar de ser um órgão especializado nesse tipo de assunto, “qualquer delegacia pode registrar o crime de discriminação”.
Ter preconceito significa formular conceitos e opiniões antes de conhecer a realidade. O preconceito nasce quando um certo grupo ou indivíduo defende com unhas e dentes sua identidade como sendo a única legítima. A do outro não é válida por ser diferente. O preconceito se forma em três dimensões. Primeiro ocorre assimilação de conceitos errôneos. É quando se aprende, por exemplo, que “mulher é burra”, “índio é preguiçoso” e “negro é sujo”. Depois, o medo do diferente cria um sentimento de insegurança, que gera ódio e desprezo. A terceira dimensão concretiza esse sentimento em violência legal (segregação) ou violência física contra as pessoas discriminadas.

(Fonte: desconhecida)

Com base no texto escreva uma redação sobre a consciência negra e sua importância para a sociedade brasileira.


A liberdade e o consumo

Quantos morreram pela liberdade de sua pátria? Quantos foram presos ou espancados pela liberdade de dizer o que pensam? Quantos lutaram pela libertação dos escravos?

No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde Platão e Sócrates, passando por Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel, Kant, Stuart Mill, Tolstoi e muitos outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado? Como as liberdades essenciais se transformam em direitos do cidadão? Essas questões puseram em choque os melhores neurônios da filosofia, mas não foram as únicas a galvanizar controvérsias.

Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a essas liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais energias físicas e intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído (corrompido?) pelas tentações da sociedade de consumo.

O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala o que quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-se livremente?

O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que satisfazem a liberdade do consumo (não faz muitas décadas, nas prateleiras dos nossos armazéns ora faltava manteiga, ora leite, ora feijão). Não houve ideal comunista que resistisse às tentações do supermercado. Logo depois da queda do Muro de Berlim, comer uma banana virou ícone da liberdade no Leste Europeu.

A segunda liberdade moderna é o transporte próprio. BMW ou bicicleta, o que conta é a sensação de poder sentar-se ao veículo e resolver em que direção partir. Podemos até não ir a lugar algum, mas é gostoso saber que há um veículo parado à porta, concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja aonde for. Alguém já disse que a Vespa e a Lambretta tiraram o fervor revolucionário que poderia ter levado a Itália ao comunismo.

A terceira liberdade é a televisão. É a janela para o mundo. É a liberdade de escolher os canais (restritos em países totalitários), de ver um programa imbecil ou um jogo, ou estar tão perto das notícias quanto um presidente da República - que nos momentos dramáticos pode assistir às mesmas cenas pela CNN. É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas ou cafajestes metamorfoseados em apresentadores de TV.

Uma ''liberdade'' recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser capaz de falar com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja. Importante? Para algumas pessoas, é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para outras, é apenas o prazer de saber que a distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.

Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio eletrônico. É um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, sem remorsos pelo tamanho da mensagem (que se dane o destinatário do nosso attachment megabáitico) e que está a nosso dispor, onde quer que estejamos. E acoplado a ele vem a web, com sua cacofonia de informações, excessivas e desencontradas, onde se compra e vende, consomem-se filosofia e pornografia, arte e empulhação.

Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as discussões filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua preservação em múltiplos domínios da existência humana. Mas assim é a nossa natureza, só nos preocupamos com o que não temos ou com o que está ameaçado. Se há um consolo nisso, ele está no saber que a preeminência de nossas liberdades consumistas marca a vitória de havermos conquistado as outras liberdades, mais vitais. Mas, infelizmente, deleitar-se com a alienação do consumismo está fora do horizonte de muitos. E, se o filósofo Joãozinho Trinta tem razão, não é por desdenhar os luxos, mas por não poder desfrutá-los. 

Cláudio de Moura Castro Veja 1712, 8/8/01


01. O primeiro parágrafo do texto apresenta: 

A) uma série de perguntas que são respondidas no desenrolar do texto; 
B) uma estrutura que procura destacar os itens básicos do tema discutido no texto; 
C) um questionamento que pretende despertar o interesse do leitor pelas respostas; 
D) um conjunto de perguntas retóricas, ou seja, que não necessitam de respostas; 
E) umas questões que pretendem realçar o valor histórico de alguns heróis nacionais. 

02. Nos itens abaixo, o emprego da conjunção OU (em maiúsculas) só tem nítido valor alternativo em: 

A) ''Quantos foram presos OU espancados pela liberdade de dizer o que pensam?''; 
B) ''A segunda liberdade moderna é o transporte próprio, BMW OU bicicleta...''; 
C) ''...de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias...''; 
D) ''...só nos preocupamos com o que não temos OU com o que está ameaçado.''; 
E) ''É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas OU cafajestes...''. 

03. O item abaixo que indica corretamente o significado da palavra em maiúsculas no texto é: 

A) ''...mas não foram as únicas a GALVANIZAR controvérsias.'' - discutir; 
B) ''...comer uma banana virou um ÍCONE da liberdade no Leste europeu.''- fantasia; 
C) ''...consomem-se filosofia e pornografia, arte e EMPULHAÇÃO.''; grosseria; 
D) ''...cafajestes METAMORFOSEADOS em apresentadores de TV.'' - desfigurados; 
E) ''...que a distância não mais CERCEIA a comunicação...''- impede. 

04. ''Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?''; nesse segmento do texto, o articulista afirma que: 

A) o Estado age obrigatoriamente contra a liberdade; 
B) é impossível haver liberdade e governo ditatorial; 
C) ainda não se chegou a unir os cidadãos e o governo; 
D) cidadãos e governo devem trabalhar juntos pela liberdade; 
E) o Estado é o responsável pela liberdade da população. 

05. ''...concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja AONDE for.''; ''...em qualquer momento, ONDE quer que se esteja.'' ; o emprego das palavras em maiúsculas mostra que: 

A) ONDE e AONDE são palavras equivalentes; 
B) AONDE é forma popular (e errada) correspondente a ONDE; 
C) a diferença de formas depende da regência do verbo da frase; 
D) só ONDE representa a ideia de lugar; 
E) AONDE se refere a locais vagos enquanto ONDE se refere a lugares específicos. 

06. ''O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas que satisfazem a liberdade do consumo...''; o segmento sublinhado corresponde semanticamente a: 

A) as despesas do supermercado são muito pesadas no orçamento doméstico; 
B) os salários não permitem que se compre tudo o que se deseja; 
C) as limitações de crédito impedem que se compre o necessário; 
D) a inflação prejudica o acesso da população aos bens de consumo; 
E) a satisfação de comprar só é permitida após o recebimento do salário. 

07. ''Não houve ideal comunista que resistisse às tentações do supermercado''.; com esse segmento do texto o autor quer dizer que: 

A) todo ideal comunista se opõe aos ideais capitalistas; 
B) a ideologia comunista sofre pressões por parte dos consumidores; 
C) os supermercados socialistas são menos variados que os do mundo capitalista; 
D) o ideal comunista ainda resiste à procura desenfreada por bens de consumo; 
E) as tentações do supermercado abalaram as estruturas capitalistas. 

08. “É a liberdade de escolher os canais (restritos em países totalitários),...”; o segmento sublinhado significa que: 

A) nos países totalitários a censura impede o acesso à programação capitalista; 
B) o número de canais disponíveis é bem menor do que nos países não-totalitários; 
C) a televisão, nos países totalitários, é bem de que só poucos dispõem; 
D) nos países totalitários todos os canais são do sistema de TV a cabo; 
E) nos países totalitários, a TV não sofre censura governamental. 

09. ''Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada:...''; o item abaixo em que as vírgulas são empregadas pelo mesmo motivo das que aparecem nesse segmento destacado do texto é: 

A) ''O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que vota, fala o que quer, vive sob o manto da lei...''; 
B) ''Logo depois da queda do muro de Berlim, comer uma banana virou um ícone da liberdade no Leste Europeu.''; 
C) ''A segunda liberdade moderna é o transporte próprio, BMW ou bicicleta, o que conta é a sensação de poder sentar-se ao veículo...''; 
D) ''É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas ou cafajestes...''; 
E) ''Para outras, é apenas o prazer de saber que a distância não mais cerceia a comunicação, por boba que seja.'' 

10. A frase abaixo que se encontra na voz passiva é: 

A) ''Quantos morreram pela liberdade de sua pátria?''; 
B) ''Quantos foram presos ou espancados pela liberdade de dizer o que pensam?''; 
C) ''Quantos lutaram pela libertação dos escravos?''; 
D) ''O primeiro templo da sociedade burguesa é o supermercado.''; 
E) ''...a maioria já não sofre agressões a essas liberdades tão vitais,...''. 

GABARITO

01-D | 02-B | 03-E | 04-A | 05-C | 06-B | 07-B | 08-B | 09-C | 10-B


Exercícios sobre crase

Coloque o acento grave indicativo da crase quando julgar necessário:
 1- Todos ficaram tensos quando os rivais ficaram cara a cara.
2- A enfermeira entregou a receita a médica e entregou a paciente as instruções devidas.
3- A nova funcionária estava disposta a colaborar com a chefe e obedeceu as ordens, viajando a serviço.
4- Os fiéis fizeram alusão a Sua Santidade e rezaram fervorosamente.
5- Ele disse a noiva que o esperasse as 19h a porta do cinema.
6- Fui a casa da minha amiga para assistir a novela.
7- Os peregrinos foram a Israel.
8- Voltei a escola para entregar o trabalho a professora, mas não cheguei a tempo de encontrá-la, então entreguei a alguém da secretaria.
9- Muitos foram a África assistir aos jogos da Copa.
10- A tripulação chegou exausta a terra.
11- A noiva chegou desanimada a terra da sogra.
12- Fui a casa pegar as fotos que lá havia deixado.
13- Fui a casa do meu namorado pegar as fotos que lá havia deixado.
14- Fomos encaminhados a seção de cadastro.
15- Fomos encaminhados a diversas seções.
16- A maior parte da dívida é atribuída a má gestão do governo.
17- Nunca se habituou aquela nova vida.
18- Vimos aquela jogadora discutindo com o novo técnico.
19- O marido disse a esposa que estava a beira de um ataque de nervos, pois gostava de tudo as claras.
20- Dizem que as claras são mais saudáveis que as gemas.
21- Ela adora dançar, mas nunca fora a gafieiras.
22- O professor mostrou a todos a importância da leitura.
23- Assistimos a novela as 19h e depois a um maravilhoso filme.
24- A aula de dança será das 19h as 20h.
25- No feriado, as lojas ficaram abertas de 8h as 11h.
26- Aquele casalzinho apaixonado namora de domingo a sexta.
27- O torneio vai da próxima segunda a próxima sexta.
28- Leio de cinco a dez páginas por dia.
29- Leia da página 5 a 10.
30- Embora seja um excelente advogado, seu escritório vive as moscas.
31- São repugnantes as baratas.
32- Renato sempre viveu a custa da mulher, e Paula vive a sombra do marido.
33- Mãe, não fique preocupada, pois só chegaremos a noite.
34- A noite está maravilhosa com essas estrelas iluminando nossos pensamentos.
35- Os cantores ficavam ansiosos a medida que a plateia chegava.
36- Foi submetida a uma prova decisiva.
37- Comecei a correr quando vi aquela barata a voar pela sala.
38- A funcionária enviei as duplicatas.
39- Não dei a você a chance que merecia.
40- Não nos referimos a este diretor, e sim aquele.
41- Durante a palestra, os alunos saíram e foram a sala de leitura.
42- Este trabalho não compete a ela.
43- Ele está aprendendo a dançar e já está dando uns passos a Michael Jackson.
44- Fomos ao restaurante e pedimos arroz a grega com um bom vinho e começamos a relembrar o passado.
45- Em relação a isso, prefiro nada comentar.
Gabarito:
2- à médica; à paciente
3- às ordens
5- à noiva; às 19h; à porta
6- à casa; à novela
8- à escola; à professora
9- à África
11- à terra da sogra
13- à casa do meu namorado
14- à seção
16- à má
17- àquela
19- à esposa; à beira de; às claras
23- à novela; às 19h
24- das 19h às 20h
27- da próxima segunda à próxima sexta
29- 5 à 10
30- às moscas
32- à custa da; à sombra do
33- à noite
35- à medida que
38- À funcionária
40- àquele
41- à sala de leitura
43- à Michael Jackson
44- à grega


PROVA DE PORTUGUÊS
      (1º Bimestre)

Texto I                                                                                       Texto II
Cinquenta camundongos, alguns  dos                         Cientistas dos EUA anunciaram  a
quais  clones  de  clones,  derrubaram  os                                 clonagem  de  50  ratos  a  partir  de  células  de
obstáculos  técnicos  à  clonagem.  Eles foram                         animais adultos, inclusive de alguns já clonados.
produzidos por dois cientistas da Universidade                         Seriam  os  primeiros  clones  de  clones,  segundo
do  Havaí  num  estudo  considerado                                        estudos publicados na edição de hoje da revista
revolucionário  pela  revista  britânica “Nature”,                    “Nature”.
uma das mais importantes do mundo. [...]                                 A técnica empregada na pesquisa teria
                                                                                                               um  aproveitamento  de  embriões  —  da
A  notícia  de  que  cientistas  da  
Universidade  do  Havaí  desenvolveram  uma                         fertilização  ao  nascimento  —  três                           
técnica  eficiente  de  clonagem  fez  muitos                             vezes maior
pesquisadores temerem o uso do método para                          que  a  técnica  utilizada  por  pesquisadores
clonar seres humanos.                                                                 britânicos para gerar a ovelha Dolly.
  (O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.)      
                                                                                           (Folha de S.Paulo . 1º caderno – Mundo. 03 jul.                                                                                                                      1998, p. 16.)
01.    (D20) Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto
             dessa questão é tratado apenas no texto I?
(A)  A divulgação da clonagem de 50 ratos.
(B)  A  referência  à  eficácia  da  nova  técnica  de clonagem.
(C)  O  temor  de  que  seres  humanos  sejam clonados.
(D)  A  informação  acerca  dos  pesquisadores envolvidos no experimento.        

Observe o cartum e depois responda a questão solicitada.

02.   (D5) De acordo com o cartum, o último aluno que estava no fundo da sala, compreendeu que a professora durante a chamada estava se referindo
(A)    ao número 38.
(B)    a um revólver.
(C)    a uma piada.
(D)    a presença.

Leia o texto abaixo.
Mãe,
Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia.
Beijos,
Lia
P.S.: Já lavei todas as louças.
(Amélia Albuquerque, Caminhos do Letramento, 1ª a 4ª série,
Editora Livro Técnico, 2003.)

03.     (D9) O texto foi escrito em forma de
(A)   bilhete.
(B)   jornal.
(C)   piada.
(D)  receita.

Leia o texto abaixo.
                                                         O sapo

             Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou uma bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vais casar comigo não vai se casar com ninguém mais”! “Olhou fundo nos olhos dele e disse: " Você vai virar um sapo! “Ao ouvir essa palavra o príncipe sentiu uma estremeção”. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

                                                  (Alves, Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 1994.)

04.  (D3) No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava”, a expressão destacada significa que
(A)   não deu atenção ao pedido de casamento.
(B)   não entendeu o pedido de casamento.
(C)   não respondeu à bruxa.
(D)  não acreditou na bruxa.

Leia o texto seguinte.                 
                                                        DUAS ALMAS

Ó tu que vens de longe, ó tu que vens cansada,
entra, e sob este teto encontrarás carinho:
Eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho.
Vives sozinha sempre e nunca foste amada...
.
A neve anda a branquear lividamente a estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.
Entra, ao menos até que as curvas do caminho
se banhem no esplendor nascente da alvorada.
.
E amanhã quando a luz do sol dourar radiosa
essa estrada sem fim, deserta, horrenda e nua,
podes partir de novo, ó nômade formosa!
.
Já não serei tão só, nem irás tão sozinha:
Há de ficar comigo uma saudade tua...
Hás de levar contigo uma saudade minha...
.
Alceu Wamosy

05.  (D3) No verso “e a minha alcova tem a TEPIDEZ de um ninho” (v.6), a expressão em negrito dá sentido de um lugar
(A) aconchegante.
(B) belo.
(C) brando.
(D) elegante.

Leia o seguinte texto.                                     
                                       O drama das paixões platônicas na adolescência

        Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela
precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a
ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma
especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia
justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
                                                                                           REVISTA ESCOLA, março 2004, p. 63
06. (D4) Pode-se deduzir do texto que Bruno
(A) chama a atenção das meninas.                        (C) pode ser conquistado facilmente.
(B) é mestre na arte de conquistar.                        (D) tem muitos dotes intelectuais.


                 TEXTO I                                                                        TEXTO II

Carta de Pero Vaz de Caminha                                       Erro do Português                 
                                  (Fragmento)         
                                                                    
Na noite seguinte ventou tanto sueste com             Quando o português chegou
chuvaceiros, que as naus desviaram-se do               Debaixo duma bruta chuva   
rumo, e especialmente a capitania.                            Vestiu o índio
                                                                                           Que pena! 
(CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a El Rey                                Fosse uma manhã de sol
 Dom Manuel. Versão moderna de Rubem                           O índio tinha despido
 Braga, Record, 1981.)                                                         O português.    

                                                                                                               (ANDRADE, Oswald de, Pau-Brasil,
                                                                                                                 Globo, 1990.)

07.    (D20) A semelhança entre os dois textos I e II acontece, quando os autores se referem
(A)   Ao índio.
(B)   A naus.
(C)   Ao sol.
(D)   À chuva.

Leia a seguir a fábula de Monteiro Lobato e responda as questões de 8 a 9.
                                                     A ONÇA DOENTE

              Certa vez a onça caiu de uma árvore e ficou muitos dias de cama.
Como estava passando fome ele chamou a irara e pediu que avisasse a bicharada que estava morrendo e que fossem visitá-la.
             O veado, a capivara, a cutia e o jabuti foram visitá-la.
             Quando o jabuti chegou, antes de entrar na toca olhou para o chão e viu que só tinha pegadas que entravam, então pensou:
             - É melhor eu ir embora e rezar pela melhora da onça, pois aqui quem entrou não saiu.
             E ele foi o único que se salvou.

Moral da história: Para esperteza, esperteza e meia.

08.    (D11) Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente porque
(A)    havia caído da árvore.
(B)    estava com muita fome.
(C)    não podia caçar.
(D)    estava em apuros.

09.     (D4) A verdadeira intenção da onça era
(A)    encontrar  os amigos.
(B)    pedir ajuda aos animais.
(C)    alimentar-se dos animais que iam visitá-la.
(D)    almoçar com os animais que iam visitá-la.

Leia o texto abaixo e em seguida responda o exercício apresentado.
                           HOMEM DE MEIA-IDADE
                                                    (LENDA CHINESA)

            Havia outrora um homem de meia-idade que tinha duas esposas. Um dia, indo visitar a mais jovem, esta lhe disse:
            - Eu sou moça e você é velho; não gosto de morar com você. Vá habitar com sua esposa mais velha.
            Para poder ficar, o homem arrancou da cabeça os cabelos brancos. Mas, quando foi visitar a esposa mais velha, esta lhe disse, por sua vez:
            -Eu sou velha e tenho a cabeça branca; arranque, pois, os cabelos pretos que tem.
            Então o homem arrancou os cabelos pretos para ficar de cabeça branca. Como repetisse sem tréguas tal procedimento, a cabeça tornou-se-lhe inteiramente calva. A essa altura, ambas as esposas acharam-no horrível e ambas o abandonaram. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)

10.   (D6) A ideia central do texto é
(A)   o problema da calvície masculina.
(B)   a impossibilidade de agradar a todos.
(C)   a vaidade dos homens.
(D)  a insegurança na meia-idade.

Leia o texto a seguir.
A função da arte

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
__ Me ajuda a olhar!
(Roxo, Maria do Rosário e Vitória Wilson. Entre textos. V. 4, Editora Moderna.)   

11.  (D11) O menino ficou tremendo, gaguejando porque
(A)   a viagem foi longa.
(B)   as dunas eram muito altas.
(C)   o mar era imenso e belo.
(D)  o pai não o ajudou a ver o mar.

 Considere o seguinte trecho:
Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado.
12. (D2) O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se:
(A) ao médico do Milan.
(B) a Cafu.
(C) ao doutor José Luiz Runco.
(D) ao volante Edu.

Leia a tirinha.

13. (D3) No 1º quadrinho, a fala do personagem pode ser substituída por
(A) “Quer namorar comigo?”
(B) “Você é muito bonita para mim!”
(C) “Você é muito simpática!”
(D) “Você é muito humilde!”

Leia o texto abaixo e responda as questões de 14 a 16.
O visitante vai passando pelo corredor do hospital, quando vê o amigo saindo disparado, cheio de tubos, da sala de cirurgia:
__ Aonde é que você vai, rapaz?!
__ Tá louco, bicho, vou cair fora!
__ Mas, qual é, rapaz?! Uma simples operação de apendicite! Você tira isso de letra.
E o paciente:
__ Era o que a enfermeira estava dizendo lá dentro: “Uma operaçãozinha de nada, rapaz! Coragem! Você tira isso de letra! Vai fundo, homem!”
__ Então, por que você está fugindo?
__ Porque ela estava dizendo isso era pro médico que ia me operar!  

(Ziraldo. As melhores anedotas do mundo. Rio de Janeiro; Globo, 1988, p. 62.)                      


 14.  (D6) A ideia principal do texto é
(A)    O rapaz tem medo de cirurgia.
(B)     Pela da fala enfermeira o rapaz imaginou que o médico fosse fazer outra coisa.
(C)     Um rapaz não quer submeter-se a uma operação de apendicite porque o médico é inexperiente.
(D)    O rapaz quando viu os utensílios cirúrgicos ficou com medo e fugiu.

                 15.  (D10) O lugar onde a história se passa
(A)    Na entrada do hospital.
(B)     Na recepção do hospital.
(C)     No corredor do hospital.
(D)    Na sala de operação.

           16.  (D16) A finalidade ao contar uma anedota é
(A)    Informar um acontecimento.
(B)     Descrever um fato.
(C)     Argumentar um fato ou acontecimento.
(D)    Provocar o riso.

Leia a tirinha a seguir.
17.   (D15) No 2º quadrinho da tira, o trecho: “É, eu o vi na primeira página do jornal.” O pronome em destaque se refere
(A)   ao Garfield.
(B)   ao jornal.
(C)   ao famoso.
(D)  ao marido. 
Saudade

Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria nada com a vida nem aceitava o consolo de ninguém. Quem passasse lá pelas bandas do Sítio da Purunga Sonora ia ouviu os lamentos do moço.
_ Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver. De que me vale este lindo sítio com lago, se estou nadando em lágrimas?
Todos que moravam  no Purunga Sonora e nos arredores sabiam da história da Florisbelta. Era o grande amor de Filisbino Matoso. A choradeira havia começado com o raiar do sol, quando a tal Florisbelta, sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da cidade.
(SALLOUTI, Elza Césari. O bilhete que o vento levou. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1991.)

          18.  (D11) “Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só...”. Qual é o motivo da tristeza de Filisbino?
( A ) A falta que Florisbelta fazia.
( B ) Estar nadando em lágrimas.
( C ) Ter  um sítio com lago e não aproveitar.
( D ) Todos dos arredores sabem da história.

          19.  (D10) Como foi o final de Filisbino Matoso?
( A ) Florisbelta tomou o caminho da cidade e não voltou.
( B ) Florisbelta voltou ao sítio para rever seu grande amor.
( C ) Filisbino contou a história para todos os arredores.
( D ) Filisbino foi atrás de Filisbelta e a encontrou.

Leia o trecho abaixo.
     " Parecia que o indivíduo desprezava o que a vida lhe dera com tanta generosidade: a saúde. Não obstante, era importante que acordasse para a vidaqueolhasse seu futuro tão incertoque visse a importância dos valores a serem consumados gradativamente...
      Tenho a impressão de que vivenciamos esta história todos os dias e, embora isto aconteça, é preciso que tenhamos muita paciência com nosso semelhante, porque não acredito que ele seja tão indiferente!" 



20. Classifique as orações destacadas no texto acima em objetiva direta, objetiva indireta, subjetiva, apositiva, predicativa e completiva nominal.
a)     ________________________________ b) ______________________________
c)   ________________________________ d) ______________________________
e) ________________________________   f) _______________________________
g) ________________________________

21. Enumere os fatos de acordo com a ordem em que apareceu no filme (Um Amor Para Recordar).
a) (     ) Termina Landon olhando o horizonte, num lugar onde ele e Jamie se encontravam.
b) (     ) Landon e mais cinco amigos vão vai fazer zoeira no reservatório de água da fábrica de cimento.
c) (    ) Landon Carter recebe como punição prestar serviços comunitários e participar de uma peça teatral que está sendo montada na escola.
d) (     ) Jamie confessa a Landon que ela tem leucemia.
e) (     ) O pai dele paga as despesas do hospital, o qual eles se reconciliam.
f) (      ) Os 2 se casam e já no final, ela morre.

    22.Transforme os períodos simples abaixo no período composto por subordinação.  Depois divida as orações, circule o conectivo e classifique as orações subordinadas substantivasObserve os termos em destaque:
a)     Lembre-se do outro seu irmão. ______________________________________
__________________________________________________________
b)  O homem tinha certeza de sua resposta não ser aceita. ___________________
________________________________________________________________
c)   Tal atitude é preconceituosa. ________________________________________
_________________________________________________________________
d)  É preciso amar ao próximo. __________________________________________
_________________________________________________________________

GABARITO/RESPOSTA

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A


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B

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C
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D






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