sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

TEMA: Leitura com ludicidade

2.1  - Delimitação do Tema:

A magia da leitura lúdica realizada pela coordenadora da sala de leitura, apresentando diversos gêneros literários infantis e juvenis, acontecendo quinzenal com todas as turmas da escola, aonde o encanto dos contos de fadas, dos causos, das  fábulas, lendas, causos e mitos, irão de encontro com o aluno na sala de aula, demonstrando encantamento  e ao mesmo tempo, desenvolvendo o gosto e o prazer dos educandos pela leitura.
2 – Introdução
3 – Problema
A leitura a partir de vários gêneros literários e de forma lúdica pode encantar, conquistar  e ao mesmo tempo desenvolver o gosto dos alunos para esse mundo mágico?  
4 – Hipótese
É possível desenvolver o gosto e o prazer pela leitura quando o aluno é oportunizado a ouvir e se encantar com a magia dos contos de fadas, com os causos, com as histórias diversas existentes no contexto da literatura infantil e juvenil.
5 – Objetivos
  5.1 – Objetivo geral
Disseminar a magia das histórias da literatura infantil, juvenil e seus derivados com ludicidade, envolvendo e  desenvolvendo o gosto, o prazer e o encantamento dos alunos pelo mundo mágico da leitura.     
5.2 – Objetivos específicos 
  • Identificar a importância da leitura com  histórias infantis, juvenis, dos contos, dos causos, das fabulas, mitos, lendas, cordéis;
  • Experimentar a leitura encantada e lúdica, saboreando pelo prazer de ouvir as histórias lidas e contadas;
  • Envolver-se no mundo mágico da leitura, através de recursos atrativos, lúdicos e cativantes;
  • Compreender o mundo mágico e imaginário  da leitura como algo a ser descoberto, algo a alicerçar o conhecimento do mundo que nos cerca;
  • Utilizar a leitura lúdica e a contação de histórias como algo favorável para o desenvolvimento da leitura com gosto e espontaneidade;

  • Avaliar as  diversas histórias lidas e contadas com ludicidade e encantamento,  como algo necessário a alicerçar e a desenvolver o gosto e o prazer dos alunos pelo mundo mágico da leitura;
6 – Justificativa
Nem dá pra balançar, fingir hesitar... Rota direta, o Sítio do Picapau Amarelo ! Neste perfeito território da infância , mil refúgios secretos para quem é criança, para quem quer voltar a ser...Para ouvir , ler ou inventar histórias, não há lugar melhor do que lagartear ao sol, debaixo da jabuticabeira...!!! (Fanny Abramovich)
A magia e o encantamento que uma história lida ou contada pode causar em qualquer pessoa quando ouve, é algo que aos poucos temos que ir acordando e passando esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as historias e os causos contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou professores.
Hoje com tantas tecnologias, com o surgimento de tantos brinquedos eletrônicos, com tantos compromissos e encargos das escolas e também das famílias, vemos que as histórias mágicas vindas da literatura infantil, juvenil e da cultura popular,  estão sendo esquecidas pelas famílias ou pouco trabalhadas nas escolas.
Deparamos na realidade escolar, ao se trabalhar com a leitura, onde os textos, na maioria das vezes,  têm apenas as funções  da interpretação ou para a  produção de algo escrito ou reescrito, perdendo o lado mágico do faz de conta, do lúdico, da imaginação, do prazer e do encantamento do aluno em escutar e saborear com as asas da imaginação.
Desejamos que os nossos alunos sejam leitores, porém, nós  enquanto responsáveis pelo processo ensino-aprendizagem, envolvemos nossos alunos com  a escuta de bons textos, de bons livros ou com a magia da contação de histórias e causos do interesse deles?
Sobre isso podemos citar uma frase do professor Edmir Perrotti, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, do curso de Políticas Públicas de Comunicação de Leitura, onde ele diz o seguinte:
”Contar histórias é uma arte, é fantástico e tem de ser cultivado desde muito cedo. O país preocupa-se em alfabetizar a população e, no entanto, não tem feito o mesmo esforço para que os cidadãos brasileiros sejam leitores.” (Revista Pátio, julho/setembro/2010)
Ao refletir as palavras do professor Edmir Perrotti, vemos a grandiosidade das histórias lidas ou contadas, pois se pretendemos desenvolver bons leitores, devemos envolvê-los por primeiro nesse mundo maravilhoso e encantador, ou seja, lendo para os alunos e junto com os alunos. Também contando histórias com ludicidade, com criatividade e imaginação.
Tudo isso contribui para o desenvolvimento de possíveis leitores, além, é claro, do contato com a fantasia e a magia das maravilhas encontradas no mundo da leitura, no viés da imaginação, onde o aluno descobre o prazer em ouvir uma boa história lida ou contada e ali descobre sozinho a saborear o mundo imaginário.
A leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de cobranças e produções, mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos pedagógicos para o desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos alunos leitores, produtores e escritores devemos encantá-los e seduzi-los com leituras próprias, encantadoras e marcantes. Quando realizamos o ato da leitura, devemos demonstrar encanto ao ler ou ao contar, internalizar os personagens e o narrador, vivenciar com alegria a ato da leitura. Tais atitudes podem marcar a vida de maneira saudável para sempre do ouvinte e este tornar-se um leitor participante e ativo das descobertas existentes no mundo da leitura.
Vejamos o que diz Chalita quando se refere aos contos de fadas, à imaginação da infância:
Falar dos ensinamentos transmitidos por Cinderela significa fazer uma reverencia aos contos de fadas, historias que nos tocaram profundamente e conquistaram os nossos corações de forma arrebatadora. Geralmente essa sedução coletiva e deliciosa ocorre muito cedo, quando ainda vivemos no período mais ensolarado e significativo das nossas vidas: A infância. (CHALITA,2005,P.103)
Partindo da intenção de  realizar leituras dos livros de literatura infantil e juvenil e a contação de histórias , é que a coordenadora da sala de leitura da Escola Estadual de Ensino Fundamental Julieta Vilela Velozo, pretende desenvolver o projeto “Vem vindo histórias”, sendo este com o intuito de levar a leitura e as histórias de encontro com todos os alunos matriculados. Vemos que nossos educandos lêem pouco ou muitas vezes emprestam livros somente porque será cobrado algo em relação a leitura. Na verdade, nossos alunos precisam desenvolver o gosto prazeroso e amoroso pela leitura, mas para isso precisa ser seduzido e conquistado.
Assim, este projeto vai de encontro com o aluno na sala de aula  e fazer dali um lugar mágico, encantado e inesquecível. Utilizando recursos lúdicos para conquistar um publico de futuros leitores. Pretende-se que o aluno escute, saboreie e viaje na imaginação, sem cobranças e sem limites, apenas pelo prazer de escutar ou contemplar uma bela história lida ou contada.
7 – Procedimentos metodológicos:
Para realizar as leituras e a contação  de histórias de maneira mágica e lúdica, a coordenadora da sala de leitura irá de encontro com os alunos na sala de aula, preparando cronograma e planejando com antecedência o acontecimento dessas atividades. Contará também com o apoio dos professores abrindo espaços nas aulas para que este momento mágico venha acontecer além de suporte pedagógico da escola e recursos materiais.
Assim as histórias mágicas do “Projeto Vem Vindo Histórias” acontecerão da seguinte maneira:
ü  Leituras de livros infantis e juvenis da sala de leitura, dentre autores como: Monteiro Lobato, Eva Furnari, Vinicius de Moraes, Tatiana Belink, Cecília Meireles, Sylvia Orthof, Ziraldo, entre outros.
ü  Leituras e contação de histórias de Grim, contos de Andersen, contos africanos, histórias encantadas, histórias de assombração, contos de fadas, fábulas, literatura de cordel, entre outras;
ü  Leitura na hora do recreio – levar gibis, livros e montar bancas de livros no momento do recreio deixando os alunos livres para lerem conforme o gosto deles;
ü  Leitura de livros com a sacola literária – onde as turmas de 1º ao 5º ano receberão as sacolas com um livro apropriado para a faixa etária, este livro deve passar por cada aluno, sendo entregue e explorado a partir da leitura de todos. Será uma sacola por série;
ü  Leitura de livros com o carrinho de histórias – será utilizado um carrinho de supermercado para levar os livros até os alunos, seja no recreio, seja nas salas de aula;
ü  A contação e a leitura de histórias citadas a cima acontecerão também através de fantoches, dedoches, palitoches e avental de histórias – motivando e incentivando o prazer pelos livros e pelas histórias, vemos como leitura lúdica
8 – Cronograma
Este cronograma vai acontecendo conforme o agendamento dos professores em relação á vista da coordenadora em sala de aula para contar as histórias, sendo especificado depois das ações em forma de relatórios e registros comprobatórios.
9 – Avaliação
Serão avaliadas as capacidades de conhecimentos e compreensão dos alunos diante das histórias lidas e contadas, diante das informações identificadas interpretadas e/ou reconhecidas, pelo gosto de ouvir, sentir e presenciar momentos mágicos das histórias.
10 – Referências 
GESTAR I TP 4. Leitura e produção de texto. Brasília: 2005.

REVISTA NOVA ESCOLA. A viagem da leitura nas terras do faz-de-conta.São Paulo: Abril, 1998.
_________ . Ensinando tudo com histórias. São Paulo: Abril, 1995.
_________. Leitura as melhores estratégias para: ler por prazer, ler para estudar, ler para se informar. São Paulo: Abril, 2006.
_________. Leitura, descobrir o prazer de ler é o primeiro passo para formar leitores ( de qualquer idade). São Paulo: Abril, 2008.
__________.Produção de Texto - Revista Nova Escola. São Paulo:Abril, 2009.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - TERCEIRO E QUARTO CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: LÍNGUA PORTUGUESA. Brasília,

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