Os três porquinhos
Criado por Narrador
Numa bela manhã de Primavera, entre os altos canaviais que cercavam o ribeiro, nasceram três porquinhos a quem a mãe pôs os nomes de Mico, Chico e Pico. Durante vários meses viveram muito felizes ao lado da senhora porca, que tinha um aspecto imponente e uns presuntos monumentais.
Nessa altura, toda a ocupação de Mico, Chico e Pico tinham era correr de um lado para o outro ao lado da mãe, escavar a terra em busca de batatas e raízes e rebolar na lama.
Nessa altura, toda a ocupação de Mico, Chico e Pico tinham era correr de um lado para o outro ao lado da mãe, escavar a terra em busca de batatas e raízes e rebolar na lama.
Mas, logo que ficaram fortes e crescidos, decidiram afastar-se e percorrer o mundo, pois diziam que era muito aborrecido viver sempre junto ao ribeiro e aos canaviais.
A senhora porca avisou-os de que no mundo existiam muitos perigos e que, gordinhos e resplandescentes como estavam, era quase certo que logo seriam devorados.
Mas eles não quiseram ouvi-la e decidiram partir, apesar dos perigos.
– Pelo menos – disse-lhes a mãe – prometam-me que, para onde vão, construirão uma casinha para se protegerem do lobo, que é o vosso maior inimigo.
A senhora porca avisou-os de que no mundo existiam muitos perigos e que, gordinhos e resplandescentes como estavam, era quase certo que logo seriam devorados.
Mas eles não quiseram ouvi-la e decidiram partir, apesar dos perigos.
– Pelo menos – disse-lhes a mãe – prometam-me que, para onde vão, construirão uma casinha para se protegerem do lobo, que é o vosso maior inimigo.
Eles prometeram que assim o fariam e, muito alegres e felizes, partiram rumo a países desconhecidos para viverem a sua vida.
Após alguns dias chegaram a um lugar maravilhoso, povoado de grandes árvores, já muito perto das montanhas altas.
– Façamos aqui a nossa casinha – propôs Mico.
E começaram a construir uma cabana com as folhas das árvores que encontraram por ali.
A casa ficou muito bonita.
Mas, no dia seguinte, o lobo passou por ali e aproximou-se para ver o que era aquilo. O lobo vinha com a barriga cheia, pois tinha comido duas ovelhas.
Quando viu que se tratava de uma cabana, sentou-se nas patas traseiras, soprou com toda a força e a cabana veio toda abaixo.
Após alguns dias chegaram a um lugar maravilhoso, povoado de grandes árvores, já muito perto das montanhas altas.
– Façamos aqui a nossa casinha – propôs Mico.
E começaram a construir uma cabana com as folhas das árvores que encontraram por ali.
A casa ficou muito bonita.
Mas, no dia seguinte, o lobo passou por ali e aproximou-se para ver o que era aquilo. O lobo vinha com a barriga cheia, pois tinha comido duas ovelhas.
Quando viu que se tratava de uma cabana, sentou-se nas patas traseiras, soprou com toda a força e a cabana veio toda abaixo.
– Não os como agora porque estou cheio de carne de ovelha – disse aos porquinhos – Mas não perdem pela demora! Se não for hoje, será amanhã ou depois, ou daqui a três dias… Do que podem estar seguros é que acabarão dentro da minha barriga… ah, ah, ah!
Os porquinhos decidiram então construir uma cabana mais resistente.
Juntaram ramos e troncos e com tudo isso fizeram uma casinha. Colocaram uma tranca na porta e, despreocupados, foram-se deitar muito tranquilos.
No dia seguinte, quando o lobo passou por ali, exclamou a sorrir:
– Que casa tão bonita que vocês construíram!
E em seguida gritou:
– Esta noite comi três cordeiros e tenho a barriga cheia, mas amanhã ou depois comer-vos-ei. Ah, ah, ah!
E, aproximando-se da cabana, soprou com todas as suas forças e derrubou-a. Os porquinhos fugiram dali, mortos de medo, enquanto o lobo continuava o seu caminho até à montanha, rindo às gargalhadas e lambendo os bigodes com gosto. Aqueles porquinhos estavam tão roliços e resplandescentes…!
Sem tempo a perder, os três irmãos começaram a juntar pedras e construíram uma casa muito mais segura, que remataram com uma chaminé muito alta.
Juntaram ramos e troncos e com tudo isso fizeram uma casinha. Colocaram uma tranca na porta e, despreocupados, foram-se deitar muito tranquilos.
No dia seguinte, quando o lobo passou por ali, exclamou a sorrir:
– Que casa tão bonita que vocês construíram!
E em seguida gritou:
– Esta noite comi três cordeiros e tenho a barriga cheia, mas amanhã ou depois comer-vos-ei. Ah, ah, ah!
E, aproximando-se da cabana, soprou com todas as suas forças e derrubou-a. Os porquinhos fugiram dali, mortos de medo, enquanto o lobo continuava o seu caminho até à montanha, rindo às gargalhadas e lambendo os bigodes com gosto. Aqueles porquinhos estavam tão roliços e resplandescentes…!
Sem tempo a perder, os três irmãos começaram a juntar pedras e construíram uma casa muito mais segura, que remataram com uma chaminé muito alta.
Passaram vários dias sem que o lobo aparecesse por ali. Mas uma tarde viram ao longe o lobo a aproximar-se, muito fraco e com cara de fome…
Tremendo de medo, os três porquinhos correram para dentro de casa.
O lobo aproximou-se, farejou as paredes de pedra e, com as unhas, tentou fazer nelas um buraco.
Mas as patas já sangravam e o muro não cedia.
– Vou comê-los! Vou comê-los ainda que se metam debaixo da terra! – gritou, furioso.
E, ao ver que não conseguia derrubar as paredes nem entrar pela porta da casa, decidiu subir ao telhado.
Tremendo de medo, os três porquinhos correram para dentro de casa.
O lobo aproximou-se, farejou as paredes de pedra e, com as unhas, tentou fazer nelas um buraco.
Mas as patas já sangravam e o muro não cedia.
– Vou comê-los! Vou comê-los ainda que se metam debaixo da terra! – gritou, furioso.
E, ao ver que não conseguia derrubar as paredes nem entrar pela porta da casa, decidiu subir ao telhado.
– Entrarei pela chaminé! – gritou. – Ah, ah, ah!
E começou a trepar pela chaminé. Mas quando já quase atingia o topo, escorregou e caiu no chão, magoando-se tanto que decidiu fugir dali para sempre.
Mico, Chico e Pico viveram felizes e tranquilos para sempre.
E começou a trepar pela chaminé. Mas quando já quase atingia o topo, escorregou e caiu no chão, magoando-se tanto que decidiu fugir dali para sempre.
Mico, Chico e Pico viveram felizes e tranquilos para sempre.
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