sexta-feira, 2 de setembro de 2016




Abuso sexual


 A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, normalmente desenvolve uma perda da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma perspectiva anormal da sexualidade.
A criança pode ficar muito retraída, perder a confiança em todos os adultos e pode até chegar a pensar em suicídio.
Como saber se uma criança foi ou está sendo molestada sexualmente?
Um menino ou menina abusados sexualmente podem apresentar mudanças drásticas no seu físico ou comportamento:
 Indicadores físicos de abuso sexual 
- Dificuldade para caminhar ou sentar-se.
- Lesões, cortes, machucados nos órgãos sexuais.
- Irritação da área ano-genital.
- Infecções nas zonas genitais e urinárias.
- Doenças venéreas.
- Presença de esperma.
- Gravidez.
- Dificuldades para defecar.
- Hemorragias pela vagina ou pelo reto.
- Roupa interior manchada ou rasgada.
- Hematomas no corpo, especialmente  nos genitais.
 Indicadores comportamentais de abuso sexual
- Masturbação excessiva.
- Conhecimentos e condutas sexuais impróprios para sua idade.
- Interesse excessivo, ou rejeição total de natureza sexual.
- Comportamento sedutor.
- Depressão ou isolamento dos amiguinhos e família.
- Desordem no apetite (perda, anorexia, bulimia).
- Regressões, incapacidade para controlar esfíncteres.
- Problemas com o sono (insônia, medo e pesadelos).
- Choro contínuo.
- Excessiva agressividade.
- Temor ou rejeição a alguma(s) pessoa(s).
- Baixo rendimento escolar.
- Desconfiança de si mesma.
- Negar-se a ir à escola, delinquência.
- Evidência de abusos ou incômodos nos seus desenhos, jogos ou fantasias.
- Comportamento suicida.
- Outras mudanças bruscas no seu comportamento.
Muitas vezes não se notam sinais físicos de abuso sexual na criança, mas se notam nos genitais ou no ânus, que só podem ser reconhecidas por um médico.
Mesmo com esses indícios, não se pode dizer que todas as crianças que apresentam essas mudanças no seu físico ou comportamento esteja sofrendo abuso sexual. De todas as formas recorra ao pediatra para dirimir quaisquer dúvidas.
Fonte consultada:
- Savethechildren

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