quarta-feira, 8 de abril de 2015


Todas as criaturas necessitam do alimento para manterem-se vivas. Todo o alimento cresce do solo, com a ajuda do serviço dos lavradores, do sol e das chuvas. O sol ilumina todos os dias, as chuvas são enviadas pela natureza, e o serviço altruísta dos lavradores foi recomendado pelas antigas doutrinas sagradas.
Dessa forma, toda a ação e toda a vida têm sua origem no Espírito eterno, que a tudo penetra e a tudo mantém. Tudo gira em torno do serviço altruísta dos lavradores e da própria natureza. (3.14-15)
Aquele que se abstém de ajudar no giro desta roda da natureza através do serviço altruísta (Seva), e se deleita somente com seus próprios prazeres egoístas, este em verdade vive em vão. (3.16)
Já aquele que se deleita ao contato com o Espírito, e que nutre todos os seus desejos através de tal contemplação, para este ser auto-realizado nenhum trabalho e nenhuma ação são um sacrifício. 
Tal ser vive elevado acima do mundo, e não tem nenhum interesse pelo que acontece ou deixa de acontecer de corriqueiro. Ele não depende de ninguém para nada, pois já é nutrido, em sua unificação com o Espírito eterno, pela própria fonte celestial. (3.17-18)
(trad. Rafael Arrais)
 

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