quinta-feira, 26 de junho de 2014

 
O PAPEL DA ESCOLA NO INCENTIVO Á LEITURA


Imagine uma escola em que as crianças topam com um livro a toda a hora. Quando querem procurar algo para fazer, lá estão os exemplares, disponíveis. Se é hora de procurar informações, também estarão eles lá, como opções. Para incentivar a escrita, contar histórias, eles são as estrelas. E aqui, estou falando de literatura: uma história que faça o leitor viajar, encontrar com medos, ver suas dúvidas, dar muita risada, descobrir o mundo. E treinar muito, claro, sua capacidade de leitura, de entendimento, de prazer com o livro.
Crianças que convivem em ambientes de leitores e para as quais adultos leem com frequência, interessam-se mais pela leitura e desenvolvem-se com maior facilidade nesta área. Conversando com educadores, pedagogos, críticos de literatura infantil e especialistas em programas de incentivo à leitura, numa rede social de educadores. Segue algumas dicas que pode fazer uma escola ser realmente parceira nesta bela empreitada.
• Leitura diária apresentar histórias diariamente ás crianças, mesmo aquelas que já estão alfabetizadas.
• Oferecer a criança oportunidade de manuseio de livros é muito importante, assim despertará na criança interesse pela leitura.
• Possuir acervos diversificados de livros, adequados á idade dos alunos, constantemente atualizados e bem conservados. As visitas à biblioteca ou cantinho de leitura devem fazer parte da rotina das crianças e, no local, é importante haver um profissional capaz de orientar os alunos e estimular a leitura.
• Oferecer possibilidade de levarem para a escola seus livros preferidos é um grande estímulo. Muitas escolas incentivam a prática, lendo em sala os livros dos alunos. Isso fará com que eles compartilhem com os amigos e, quem sabe, emprestem um para o outro.
• Ter os pais como parceiros as escolas devem chamar os pais como aliados no estímulo à leitura. Podem ser indicações em conversas, via internet ou em reuniões. Ou colocar livros à disposição na escola e convidar os pais a conhecer o acervo.
• Visita de autores encontros com autores são positivos para as crianças adquirirem maior intimidade com seus livros, histórias e personagens e perceberem que criar histórias é inclusive uma profissão. Mas a escolha precisa ser bem cuidada: de preferência, a escolha deve partir – ou pelo menos ser muito bem aprovada – pelas crianças. Nada de fazer as crianças conhecerem o autor indicado somente porque ele vai lá. O bacana é oferecer, ver o que agrada e contatar as editoras.
• Professores leitores e atualizados para atuar na formação de novos leitores, ninguém melhor do que professores leitores, nem a contratação de um professor deve ser efetivada caso ele não se revele um leitor ativo. “O trabalho feito por professores não leitores pode prejudicar o vínculo da criança com o livro, pois quem não garimpa livros antes da indicação e da adoção, nem sempre vai escolher títulos realmente capazes de sensibilizar os alunos”, diz Sueli Cagneti, professora de Literatura Infantil e Juvenil da Universidade da Região de Joinville (SC). Elizabeth Serra, pedagoga e Secretária Geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, concorda e acredita que a escola deve promover grupos de leitura entre professores, como parte de um projeto de formação continuada.
Minha paixão por leitura começou quando tive a oportunidade de conhecer um amante e apaixonado por livros, Rubem Alves, esse que considero um dos maiores escritores que já pude conhecer. Ele me vez ver a educação com sensibilidade e ser louca por livros.
Rubem Alves tem o dom de fazer das palavras e das ideias brinquedos e instrumentos divertidos para transmitir conhecimentos.
Espero ter ajudado vocês com as dicas acima.
Regina Gregório

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