sexta-feira, 27 de junho de 2014



Sem casa

Tem gente que não tem casa,
mora ao léu, debaixo da ponte.
No céu a lua espia
Esse monte de gente na rua,
Como se fosse papel
Gente tem que ter onde morar,
Um canto, um quarto, uma cama
Para no fim do dia guardar o corpo
Cansado, com carinho, com cuidado,
Porque o corpo é a casa dos pensamentos.

(MURRAY, Roseana. Casas. São Paulo: Formato Editorial)

a. O texto trata de gente que

(A) gosta de morar na rua.
(B) mora em um só quarto.
(C) não gosta de palácio.
(D) não tem onde morar.


b. O trecho “um canto, um quarto, uma cama” (linha 07) significa ter

(A) uma casa bonita.
(B) um lugar para morar.
(C) uma casa grande.
(D) um lugar para visitar.


c. De acordo com a seqüência do texto, guardar o corpo é o mesmo que

(A) empacotar o corpo.
(B) descansar o corpo.
(C) esconder o corpo.
(D) acarinhar o corpo.

O Fantástico Mistério de Feiurinha
(Livro)

 A divertida história de Pedro Bandeira gira em torno de um grande mistério que agita todo o mundo do faz de conta: a Princesa Dona Feiurinha do Encantado tinha desaparecido do país das Fadas.

Outros personagens do reino, como Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel e Chapeuzinho Vermelho, entre muitas outras, ficam com medo de que isto também aconteça com elas e decidem enviar um emissário ao Escritor para que ele possa decifrar o mistério.

O Escritor, de início cético diante do mensageiro, recebe a inesperada visita daqueles personagens das histórias de fadas que povoaram sua infância. Acaba se convencendo de que o mundo encantado e seus habitantes fazem parte da realidade, mesmo que esta realidade seja a da imaginação. Decide, então, ajudá-los a descobrir o que ocorreu com a Princesa Feiurinha.

Com auxílio de sua velha governanta Jerusa, ele recupera a história de Feiurinha e chega à conclusão de que ela desaparecera porque não tinha sido registrada por nenhum escritor. Portanto, a história não poderia sobreviver na imaginação infantil, nem mesmo na de qualquer leitor, porque sem o auxílio dos livros, dificilmente poderiam conhecê-la. Só alguém como Jerusa que ouviu a avó contá-la há mais de sessenta anos teria condições de se lembrar. O Escritor decide então recuperar a história da princesa desaparecida e registrá-la em livro.


 

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