A Morte da Poesia
Morreu a Poesia levando ao desespero o Poema, seu mais puro e belo representante na Terra.
De luto, os ventos destelharam céus, lançaram ao mar todas as estrelas e demais astros. Fez-se grande escuridão.
Os mares revoltados quiseram subir até as mais altas montanhas, mas tanta era a tristeza, que eles escavaram com suas águas as profundezas do planeta e lá se esconderam para que ninguém mais os apreciasse.
Como efeito dominó os vegetais retornaram ao seio da terra, os animais calaram-se e se abrigaram em tocas.
Os humanos ficaram com um imenso buraco no coração. Perdidos dos seus sentimentos, não conseguiam se expressar uns com os outros, por que as palavras perderem o alinhamento e suas vozes eram incapazes de propagar sons.
A Poesia linda e pálida estava solitária no seu esquife ornado de orquídeas roxas. O Poema em prantos - por saber ter perdido para sempre sua musa inspiradora – ajoelhou-se ao seu lado cheio de lamentos de paixão. De repente escutou bocejo longo:
- Huááááááá!...Confusa a Poesia se sentou no ataúde a perguntar o que acontecera.
Sem que ninguém dissesse palavra os mares saltaram verdes e azuis das entranhas do planeta e cuspiram de volta ao céu todos os corpos celestes.
Os campos se vestiram de verde, as flores coloriram e perfuraram seus espaços, enquanto as árvores entrelaçaram suas copas e os animais se espalharam como se estivessem no Jardim do Éden.
Os homens e mulheres soltaram vozes em canções e em tantos versos, que apenas naquele instante foi escrito uma quantidade inigualável de livros.
Assustado o Poema perguntou a sua amada:
- Ó bela, não estavas morta?
E recebeu como resposta:
- A Poesia nunca morre, pode ficar sonolenta e às vezes até dormir sono profundo por muitos dias, mas sempre voltará mais forte e inspiradora que antes!
De luto, os ventos destelharam céus, lançaram ao mar todas as estrelas e demais astros. Fez-se grande escuridão.
Os mares revoltados quiseram subir até as mais altas montanhas, mas tanta era a tristeza, que eles escavaram com suas águas as profundezas do planeta e lá se esconderam para que ninguém mais os apreciasse.
Como efeito dominó os vegetais retornaram ao seio da terra, os animais calaram-se e se abrigaram em tocas.
Os humanos ficaram com um imenso buraco no coração. Perdidos dos seus sentimentos, não conseguiam se expressar uns com os outros, por que as palavras perderem o alinhamento e suas vozes eram incapazes de propagar sons.
A Poesia linda e pálida estava solitária no seu esquife ornado de orquídeas roxas. O Poema em prantos - por saber ter perdido para sempre sua musa inspiradora – ajoelhou-se ao seu lado cheio de lamentos de paixão. De repente escutou bocejo longo:
- Huááááááá!...Confusa a Poesia se sentou no ataúde a perguntar o que acontecera.
Sem que ninguém dissesse palavra os mares saltaram verdes e azuis das entranhas do planeta e cuspiram de volta ao céu todos os corpos celestes.
Os campos se vestiram de verde, as flores coloriram e perfuraram seus espaços, enquanto as árvores entrelaçaram suas copas e os animais se espalharam como se estivessem no Jardim do Éden.
Os homens e mulheres soltaram vozes em canções e em tantos versos, que apenas naquele instante foi escrito uma quantidade inigualável de livros.
Assustado o Poema perguntou a sua amada:
- Ó bela, não estavas morta?
E recebeu como resposta:
- A Poesia nunca morre, pode ficar sonolenta e às vezes até dormir sono profundo por muitos dias, mas sempre voltará mais forte e inspiradora que antes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário