Localizar informações em um texto (Descritor 1)
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: Análise, Linguagem e Pensamento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.
A bicicleta pode ser paga em
(A) três vezes. (B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.
Análise
A resposta exige articular informações apresentadas no anúncio. Para saber que a bicicleta pode ser paga em três vezes - implícito na expressão "3X R$ 62,90 sem juros" -, é preciso conhecer a finalidade dos textos do gênero. O aluno tem de identificar o "X" como correspondente ao item lexical "vezes", apresentado na pergunta.
Orientações
Realize em sala leituras regulares de textos organizados nesse gênero, trabalhando a capacidade de articular as informações apresentadas. Prossiga o trabalho com outros gêneros e diversos graus de complexidade. Exercite a capacidade de identificar as finalidades do texto e as consequências disso em sua organização, as informações necessárias para que ele cumpra sua função, os blocos de informações apresentadas, como se relacionam à finalidade etc.
Descobrir sentido da expressão (Descritor 3)
A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A Boneca Guilhermina. In: As Reportagens de Penélope.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17.
Coleção Castelo Rá-Tim-Bum - Vol. 8.
No trecho "Mas quando ela chora, eu não aguento" (l. 7), a expressão sublinhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A Boneca Guilhermina. In: As Reportagens de Penélope.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17.
Coleção Castelo Rá-Tim-Bum - Vol. 8.
No trecho "Mas quando ela chora, eu não aguento" (l. 7), a expressão sublinhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
(A) paciência.
(B) pena. (C) raiva.
(D) solidão.
Análise
Reler o texto avaliando o contexto e as pistas linguísticas e articulando as informações de diferentes trechos é o meio de cumprir a tarefa. Em seguida, a criança deve relacionar as possibilidades que levantou com as alternativas apresentadas na questão e selecionar a que considerar mais adequada.
Orientações
Para desenvolver essa habilidade com seus alunos, é importante ler e discutir com eles os diferentes sentidos que as palavras ou expressões podem adquirir em contextos diferentes. Em um momento posterior, sugira a leitura compartilhada, realizada de maneira coletiva ou em duplas. Ela é um ótimo recurso para exercitar a interpretação de um texto e a habilidade de inferir os significados que as palavras e expressões assumem.
(B) pena. (C) raiva.
(D) solidão.
Análise
Reler o texto avaliando o contexto e as pistas linguísticas e articulando as informações de diferentes trechos é o meio de cumprir a tarefa. Em seguida, a criança deve relacionar as possibilidades que levantou com as alternativas apresentadas na questão e selecionar a que considerar mais adequada.
Orientações
Para desenvolver essa habilidade com seus alunos, é importante ler e discutir com eles os diferentes sentidos que as palavras ou expressões podem adquirir em contextos diferentes. Em um momento posterior, sugira a leitura compartilhada, realizada de maneira coletiva ou em duplas. Ela é um ótimo recurso para exercitar a interpretação de um texto e a habilidade de inferir os significados que as palavras e expressões assumem.
Distinguir um fato (Descritor 11)
O trecho "A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua" (l. 8) expressa(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.
(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.
Análise
Como a questão está baseada em um texto narrativo com linguagem fácil e com um tema muito próximo à realidade dos alunos, eles não têm dificuldade para encontrar a resposta correta.
Orientações
Leve a garotada a distinguir um fato da opinião sobre ele por meio do trabalho com gêneros variados em um mesmo ano de escolaridade. Em situações de leitura e escrita, aborde trechos em que apareçam opiniões sobre um aspecto, pontuando escolhas lexicais (adjetivação do fato ou das atitudes, uso de advérbios etc.), dos articuladores usados para introduzir opiniões e contraopiniões (no entanto, apesar disso etc.) e recursos de modalização (advérbios, verbo auxiliar modal etc.). Faça a turma relacionar as marcas linguísticas e a possibilidade de manifestar opinião.
Descobrir uma informação no texto (Descritor 4)
A terceira moça foi a escolhida pelo rapaz porque ela
(A) demonstrou que era cuidadosa e paciente.
(B) era mais rápida que as outras.
(C) provou que os últimos serão os primeiros.
(D) agradou a senhora da história.
Análise
O caminho aqui é compreender o texto como um todo e buscar o sentido que motivou a proposta da velha senhora. Apesar de as ações estarem descritas em uma linguagem simples, os valores que levaram a mulher a propor a prova (economia, não desperdiçar, ser paciente) podem não ser entendidos.
Orientações
Sugira a leitura coletiva de um texto semelhante e peça que os alunos levantem diferentes sentidos para as expressões destacadas e depois confronte-as com as pistas do texto. Analise com eles os caminhos feitos pelos colegas para encontrar a resposta. A seguir, apresente outro texto e proponha a mesma tarefa em dupla. Organize a socialização das conclusões enfatizando a necessidade de recuperar as pistas do texto que permitem sustentar as respostas e comente as posições diferentes que circulam na sala.
Descobrir uma informação no texto (Descritor 4)
O menino que mentia
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
- Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
- Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O Livro das Virtudes para Crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
No final da história, pode-se entender que
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
- Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
- Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O Livro das Virtudes para Crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
No final da história, pode-se entender que
(A) as ovelhas fugiram do pastor.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.
Análise
A questão busca apenas a compreensão do sentido da expressão "perdeu todo o rebanho". Para acertá-la, é necessário saber que o lobo é predador de ovelhas e relacionar as expressões "atacar as ovelhas" e "perdeu todo o rebanho" com a possibilidade de o lobo ferir os animais.
Orientações
É importante que as crianças leiam fábulas para conhecer o gênero e as pistas que ajudam na atribuição de sentido. Desenvolva uma atividade de leitura de fábulas, focando as diferentes formas de apresentação das características recorrentes desse gênero (conteúdo temático, organização do texto e recursos de estilo) e os diferentes sentidos que são construídos em cada uma das versões estudadas.
A questão busca apenas a compreensão do sentido da expressão "perdeu todo o rebanho". Para acertá-la, é necessário saber que o lobo é predador de ovelhas e relacionar as expressões "atacar as ovelhas" e "perdeu todo o rebanho" com a possibilidade de o lobo ferir os animais.
Orientações
É importante que as crianças leiam fábulas para conhecer o gênero e as pistas que ajudam na atribuição de sentido. Desenvolva uma atividade de leitura de fábulas, focando as diferentes formas de apresentação das características recorrentes desse gênero (conteúdo temático, organização do texto e recursos de estilo) e os diferentes sentidos que são construídos em cada uma das versões estudadas.
Identificar tema do texto (Descritor 6)
SobrenomeComo vocês sabem Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra, | |
05 | a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além de o resultado ter sido um desastre houve um grave problema |
10 | na hora em que Frankenstein foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma mistura de várias pessoas? |
15 | A coisa só se resolveu quando alguém lembrou que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente. |
20 | Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente. |
PAES, José Paulo. Lé com Cré. São Paulo: Ática, 1996.
1. O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.
Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado. Mas por dentro é diferente. A floresta está sempre em movimento. Há uma vida dentro dela que se transforma | |
05 | sem parar. Vem o vento. Vem a chuva. Caem as folhas. E nascem novas folhas. |
10 | Das flores saem os frutos. E os frutos são alimento. Os pássaros deixam cair as sementes. Das sementes nascem novas árvores. As luzes dos vaga-lumes são estrelas na |
15 | terra. E com o sol vem o dia. Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento. |
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer Vida É Muita Dentro da Floresta. In: O Livro das Árvores.
2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues, 1998, p. 48
2. A ideia central do texto é
(A) a chuva na floresta.
(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta. (D) o movimento das águas.
Análise A construção de um entendimento global requer relacionar todas as informações oferecidas no texto. O poema Sobrenome tem uma leitura fácil porque recuperar fatos narrados temporalmente é uma habilidade já construída nessa faixa etária. Além disso, ele apresenta um conjunto de palavras simples, com alguma rima, uma temática lúdica e uma linguagem muito próxima do universo infantil. Embora Qualquer Vida É Muita Dentro da Floresta também tenha uma linguagem de fácil compreensão para as crianças e metáforas simples, como "ilumina as folhas" ou "as luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra", o texto apresenta recursos figurativos e poéticos, o que pode trazer maior dificuldade na reconstrução dos sentidos globais.
Orientações Uma boa atividade é pedir que todos leiam um texto individualmente antes da discussão coletiva. Oriente-os a, durante a leitura, ir agrupando blocos de informações e apontando as relações estabelecidas entre eles. Com o estudo do texto, é possível chegar ao conteúdo global e principal dele. Ofereça também aos estudantes oportunidades em que possam relacionar informações implícitas e explícitas e realizar inferências para construir o sentido global do texto. Para ajudá-los nessa tarefa, oriente-os a anotar ao lado de cada parágrafo do texto que estão lendo o que acham ser a ideia mais relevante abordada ali.
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