terça-feira, 24 de novembro de 2015



Atividade sobre o texto "Mãe, só tem uma"
“MÃE, SÓ TEM UMA!”

A professora passou uma lição de casa: fazer uma redação sobre o tema “Mãe, só tem uma". 

No dia seguinte, cada aluno leu sua redação. Todos dizendo mais ou menos as mesmas coisas: a mãe nos amamenta, é carinhosa conosco, é a rosa mais linda de nosso jardim etc. etc. etc. Portanto, mãe só tem uma....

Aí chegou a vez de o Juquinha ler sua redação:

— Domingo foi visita lá em casa. As visitas ficavam na sala. Elas foram ficando com sede e minha mãe pediu para mim ir buscar coca-cola na cozinha. Eu abri a geladeira e vi que só tinha uma coca-cola. Então gritei para minha mãe: "MÃE, SÓ TEM UMA!"

# Exercícios:
1. Sobre o tema da redação proposto pela professora:
a) A professora foi precisa na proposta? Explique.
b) A maioria dos alunos compreendeu o que ela pretendia? Por quê?

2. Sobre a resposta do Juquinha:
a) Ele compreendeu exatamente o que a professora propôs? Justifique.
b) O que demonstrou entender na redação que ele escreveu?

3. Na situação do texto em questão, percebe a intenção de possibilitar duas possibilidades de sentido na frase “Mãe, só tem uma”. De acordo com o texto, quais são esses dois sentidos?

4. Pode-se afirmar que há uma intenção do autor do texto em usar essa dupla possibilidade de sentido como uma forma de gerar um efeito de sentido de humor? Justifique sua resposta.


 



Leia o texto "A etiqueta nas redes sociais", de Ryana Gonçalves:

Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social cibernético do que no convívio social pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser, acima de tudo, RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se expõe demais. Pra ela, pode não ser exagero, mas pros outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas. Não tem essa de mulher trai menos, homem é mais cafajeste. Aqui é todo mundo igual. Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer, sempre. 
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o ciclano tá reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão reclamando, e uns começam a reclamar dos outros, e daí já aparecem outros status reclamando... e eu estou reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada. 
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não posta algo produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta colaborar, parece que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no Facebook não significa que concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar legal, simplesmente), curtir não significa "dar em cima" e assim por diante. Temos que entender que assim como temos nossas preferências quanto à comida, e manias quanto as nossas coisas, também tem pessoas com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar sua intimidade para o mundo. Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a boa educação, o respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente-a-frente e sair pra dar uma pedalada num dia de sol pra entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/ 

# Exercícios:
1) O texto classifica-se em:
(    ) narrativo
(    ) argumentativo
(    ) informativo
(    ) descritivo

2) A autora usa a expressão de lugar “aqui” para fazer referência a quê?

3) No primeiro parágrafo, separe os elementos e ações que são distinguidas para cada ambiente social.

4) Por que a palavra "respeitados" foi escrita de forma diferente?

5) Qual é o problema apresentado no texto?

6) O que a autora propõe como forma de amenizar esse problema?

7) Apesar da argumentação se desenvolver acerca das redes sociais, no fim do texto a autora revela sua opinião sobre a importância de nos desprendermos do mundo virtual. O que ela sugere?

8) Elabore um comentário sobre o conteúdo. Lembre-se de que o gênero textual comentário serve para expormos uma curta análise de um determinado assunto, permitindo que manifestemos a nossa opinião, concordando ou discordando.

9) Você já se sentiu incomodado ao ler algo desagradável nas redes sociais? Ou já postou algo e depois se arrependeu?
 



Leia a poesia "Telegrama", de Carlos Drummond de Andrade

Telegrama

Emoção na cidade.
Chegou telegrama para Chico Brito.
Que notícia ruim,
que morte ou pesadelo
avança para Chico Brito no papel dobrado?

Nunca ninguém recebe telegrama
que não seja de má sorte.
Para isso foi inventado.

Lá vem o estafeta com rosto de Parca
trazendo na mão a dor de Chico Brito.
Não sopra a ninguém.
Compete a Chico
descolar as dobras
de seu infortúnio.

Telegrama telegrama telegrama.

Em frente à casa de Chico Brito o voejar múrmure
de negras hipóteses confabuladas.
O estafeta bate à porta.
Aparece Chico, varado de sofrimento prévio.
Não lê imediatamente.
Carece de um copo de água
e de uma cadeira.
Pálido, crava os olhos
nas letras mortais:

Queira aceitar efusivos cumprimentos passagem data natalícia espero merecer valioso apoio distinto correligionário minha reeleição deputado federal quinto distrito cordial abraço.
Atanágoras Falcão.

# Exercícios:
1) No verso “que morte ou pesadelo”, o que a palavra destacada sugere?

2) O que é um estafeta?

3) Parca, de acordo com a mitologia, é uma das deusas que fiava, dobrava e cortava o fio da vida. Sabendo disso, o que o eu-lírico quis comunicar no verso “Lá vem o estafeta com rosto de Parca”?

4) Explica o significado das expressões: voejar múrmure, negras hipóteses, sofrimento prévio e carece.

5) Explica a diferença entre dia natalício e dia natalino.

6) Há “emoção na cidade”. Por quê?

7) Quem estava confabulando em frente à casa de Chico Brito?

8) Que expressão o poeta usa na 1ª estrofe para se referir ao telegrama?

9) O estafeta mantém sigilo. Que frase informa isso?

10) Na 4ª estrofe, ocorreu a repetição de uma mesma palavra. O que o poeta quis sugerir?

11) No verso “O estafeta bate à porta”, há a repetição de uma mesma consoante. Qual é? O que o poeta pretende com isso?

12) Quem era Atanágoras Falcão?

13) Qual era o objetivo da mensagem enviada no telegrama a Chico Brito?

Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...


Leia o texto "O açúcar", de Ferreira Gullar:

O açúcar

O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça,
água na pele,
flor que se dissolve na boca.
Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio
da mercearia da esquina
e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há
hospital nem escola,
homens que não sabem ler e morrem
aos vinte e sete anos
plantaram e colheram a cana
que viria a ser o açúcar.

Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura
produziram este açúcar branco e puro
com que adoço meu café esta manha em Ipanema.

# Exercícios:
1) Assinale os sinônimos do verbo dissolver no verso: “flor que se dissolve na boca”:
(     ) se desmancha
(     ) se esparrama
(     ) se acaba
(     ) se dilui

2) Marque a alternativa em que a palavra amarga possui o mesmo significado do texto:
(     ) Aquela sobremesa estava amarga.
(     ) Vivia de mau humor; era uma pessoa muito amarga.
(     ) Passamos por uma fase muito amarga, mas agora estamos bem.

3) Marque a alternativa em que a palavra dura possui o mesmo significado do texto:
(     ) Realizamos uma dura tarefa.
(     ) O móvel era feito de madeira muito dura.
(     ) O seu jeito duro afasta as pessoas.

4) Reescreva a frase “homens de vida amarga e dura produziram este açúcar”, substituindo as palavras destacadas por um sinônimo.

5) A que tipo de açúcar o eu-lírico está se referindo?
(     ) ao açúcar mascavo    
(     ) ao açúcar refinado  
(     ) a qualquer tipo de açúcar

6) A que elementos o açúcar é comparado?

7) Descreva o retrospecto que é feito sobre o açúcar.

8) Na última estrofe, o que se opõe à doçura do açúcar?

9) Por que os homens que trabalham nas usinas fabricando o açúcar têm a vida amarga?

10) Escreva com as suas palavras a mensagem que o poeta deseja transmitir.

Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/ Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



Leia o conto abaixo:

"O dono da bola", Ruth Rocha

O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.
Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
– Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
– Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
– Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.
Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:
– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
– Se eu não for o capitão do time, vou embora!
– Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino.
Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:
– Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.
Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
– A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
– Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
– Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
 E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
– Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
– Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
– Viva!       
– Viva o Catapimba!
– Viva!
– Viva o Carlos Alberto!
– Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
– Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!

# Exercícios:
1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?

2) Quem narra a história participa dela ou não?

3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.

4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?

5) Qual era o nome do time?

6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.

7) Relacione as ações às reações dos personagens:
(1)  O juiz marca falta.
(2)  Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.
(3)  Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.
(4)  O time conquista a vitória no campeonato.

(     ) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas.
(     ) Todos se abraçam e gritam “viva”.
(     ) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”
(     ) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.

8) Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:
(1)   1° momento     (2)   2° momento     (3)   3° momento

(     ) solitário          (     ) briguento          (     ) cooperativo
(     ) egoísta           (     ) zangado            (     ) arrependido
(     ) chantagista      (     ) amigável           (     ) encrenqueiro Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



                                                 Gênero Diário

Leia o texto abaixo:

GENTE É BICHO E BICHO É GENTE

   Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
   Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
   Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
   Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
   É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
   Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).

CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o título do texto?

2.  Qual é o gênero textual desse texto?

3. Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?

4.  Qual o objetivo do texto?

5.  Qual é o papel desse gênero na sociedade?

6. Onde esse gênero circula?

7. A quem se dirige o texto?

8. Qual é o tema do texto?

9. O texto lido é do gênero “Relato Pessoal”, do tipo “Diário”. Que marcas textuais comprovam essa afirmativa?

10. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”? Por que ela afirma isso?

11. O texto aborda uma problemática social muito específica. Indique tal problemática e justifique sua resposta.

12. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada? Do que ela se envergonha?

13. A narradora compara a vida de seu cachorro à vida do homem que buscava comida no lixo. A partir dessa comparação, pode-se afirmar que o autor do texto quer mostrar a vida humana, muitas vezes, sendo menos valorizada que a vida de um animal? Justifique seus comentários.

14. No final do relato, a narrador deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela não deposita essa confiança em outro ser humano? Explique.

15. Em sua opinião, o que pode ser feito para diminuir o sofrimento de pessoas como o homem retratado no relato? Justifique. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

                       

                            Análise de quadrinhos - "Especial Férias"

                                            Leia os quadrinhos abaixo:

# Como você interpreta o diálogos do casal de personagens dessa história em quadrinhos? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



Atividade sobre Pronomes Pessoais I
1. Leia esta tira, de Quino:
Nessa tira, uma das personagens emprega um pronome de forma inadequada à norma-padrão da língua.
a) Identifique a situação em que isso ocorre.
b) Considerando a idade da personagem e o contexto em que ela se encontra, você acha que o emprego desse pronome foi inadequado à situação?
c) Faça na frase a substituição que torne o uso do pronome adequado à norma-padrão da língua.

2. Substitua, em seu caderno, os objetos diretos destacados das frases abaixo por o(s) ou a(s):
a) A menina viu uma boneca na loja e pediu à mãe que comprasse a boneca.
 b) Encontrou vários amigos no shopping e convidou os amigos para irem ao cinema.
 c) Depois de tantas discussões, percebeu a verdade.
 d) Refletiu sobre o assunto e comentou o assunto com discrição.
 e) Ama a vida intensamente.

3. Substitua, em seu caderno, os objetos indiretos destacados pelo pronome oblíquo átono lhe(s):
a) Nunca pedi a você nenhum favor, mas hoje irei pedir.
 b) A prefeitura enviou aos contribuintes o carnê de impostos.
 c) Gostaria de solicitar a todos o apoio para a minha candidatura.
 d) Mandei um cartão de Natal para meu amigo francês.
 e) O policial informou ao motorista as condições de tráfego na rodovia.

4. Reconheça a função sintática dos pronomes destacados nestes enunciados:
a) “Minha avó que me cantava rimances e me ensinava parlendas…”
 b) “Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheios de vozes”
 c) “Meu pai me trouxe um livro.”
 d) “Levou-me para o quarto dos fundos”
 e) “Quando eu acabasse de ler este livro, ele me traria outro.”

5. Copie em seu caderno as frases seguintes e substitua o termo destacado por pronomes oblíquos átonos. Antes de efetuar a substituição, observe a pessoa gramatical relativa ao termo a ser substituído e se ele tem função de objeto direto ou de objeto indireto.
a) Com argumentos fracos, ele não convenceu os ouvintes.
 b) Já devolvi à bibliotecária o livro.
c) Já entregaram para mim e para meus vizinhos o formulário do imposto de renda.
 d) Ela nunca revelou ao namorado seus sentimentos.
 e) Ela nunca revelou ao namorado seus sentimentos.
 f) Ofereceram para mim um cargo de chefia no banco.
 g) Ofereci a vocês meus serviços por duas vezes.

 


                         Atividade sobre crônica - relato de viagem (Carta de Pero Vaz de Caminha)
 
Leia abaixo um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha e responsa às questões que seguem:

Senhor,
Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa.
Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito extensa.
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!
Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. [...]
E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi. E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe. Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.
E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o que d’Ela receberei em muita mercê.
Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio
de 1500.

1. Qual é o objetivo comunicativo desse texto?
A) Contar uma história.
B) Dar uma informação.
C) Divulgar um lugar.
D) Ensinar um procedimento.

E) Fazer um relato.

2. Em relação à descrição do lugar, o narrador desse texto demonstra um sentimento de
A) contemplação.
B) desprezo.
C) esperança.
D) ironia.
E) preocupação.

3. Nesse texto, qual é a função da linguagem predominante?
A) Apelativa, porque o narrador tenta influenciar o receptor.
B) Emotiva, porque o narrador está em destaque.
C) Fática, porque chamar a atenção do leitor.
D) Metalinguística, porque o está centrado na própria linguagem.
E) Referencial, porque o narrador tem como foco o assunto do texto.

4. O trecho desse texto que revela uma opinião do narrador em relação à Ilha de Vera Cruz é:
A) “porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos”. (ℓ. 8)
B) “Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo”. (ℓ. 13-14)
C) “E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi.”. (ℓ. 19)
D) “Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.”. (ℓ. 20-21)
E) “tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for”. (ℓ. 22-23)

5. A palavra em destaque no trecho “Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar” (ℓ. 15) exprime uma
circunstância de
A) alternância.
B) comparação.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.

6. No trecho “E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe.” (ℓ. 19-20), a palavra em destaque refere-se
A) terra.
B) costa.
C) Vossa Alteza.
D) navegação.
E) Ilha de São Tomé. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

 



                            
                         Crônicas

“Profissões só pra homem”, por Jaguar

Rio - Não faz muito tempo comentei numa crônica, numa entrevista ou numa mesa de bar (hipótese mais provável) que só restavam duas profissões exclusivas para homem: estivador e cartunista. Todas as outras já estavam ocupadas, com mais zelo e competência, pelas mulheres. Exemplo mais expressivo: as presidentas do Brasil e da Alemanha. E quem me garante que a suprema autoridade da China não é uma mulher travestida de homem? Já o Obama, desconfio que não passa de um pau mandado da Michelle, aquele mulherão. Mas voltando a estivador e cartunista. Outro dia comprei uma revista com fotos de mulheres mais musculosas que qualquer halterofilista. A única profissão que sobrava para o (ex) sexo forte era a de cartunista. Um cartum do Siné é um soco na cara gráfico.

E não me falem da Maitena, sucesso na Argentina e adjacências. Comparada a esses monstros, é uma sangria ao lado de um vinho rascante. Até que Laerte, 59, passou a partir de 2009 a usar roupas femininas e comunicou aos amigos e clientes que atende pelo nome de Sônia ou coisa parecida. E isso com o apoio dos filhos e da namorada. Minha tese foi para as cucuias; a senhora em questão produz cartuns geniais. Para mim foi a coisa mais original deste século e até do anterior. Não se trata de um travesti “normal”. Fui o primeiro, com a turma do Pasquim, a entrevistar a Rogéria e saiu na capa do jornal como Mona Lisa. Sônia não tem nada a ver com Rogéria ou Aloma, mais bonitas que a maioria das mulheres.

Ela poderia ser uma das senhoras que encontro do elevador do prédio, carregando sacolas do supermercado. E isso não veio de repente. Lembro que há anos, num festival de humor aqui no Rio, depois de muitas rodadas de “chopes e pastel”, alguém sugeriu que cada um contasse sua mais esquisita experiência. Por sorteio, o primeiro a falar foi o Laerte. “Um amigo de infância foi me visitar. Bebemos um bocado”. “E aí?”, perguntei. “Dormi com ele”. “Não sou homem nem mulher”, declarou numa entrevista. Concordo. Sônia (ou Laerte) é algo fora do comum.
Fonte: JAGUAR. Jornal O dia. In: http://odia.ig.com.br/portal/opiniao/jaguar-profiss%C3%B5es-s%C3%B3-pra-homem-1.420558. Veiculado em 16 de março de 2012. 

Atividade de Leitura
1. Na sua opinião, a crônica “Profissões só para homem”, de Jaguar, possui características estruturais e temáticas que se aproximam mais de uma crônica literária ou de uma crônica jornalística? Explique sua resposta.    

Atividade de Língua
2. Procure captar o sentido de cada uma das expressões destacadas abaixo, empregadas no sentido conotativo, e reescreva-as passando para o sentido denotativo.
Habilidade trabalhada: Identificar o sentido denotativo e conotativo da linguagem.
a) “Obama... é um pau mandado de Michelle”.
b) “Michelle, aquele mulherão”.
c) “Um cartum de Sine é um soco na cara gráfico”.
d) “Minha tese foi para as cucuias”.

Atividade de Língua
3. Quando escrevemos um texto, podemos direcionar o nosso dicurso para qualquer um dos elementos da comunicação para a transmissão de uma mensagem. Dependendo do elemento focalizado, percebemos o predomínio de uma função da linguagem diferente.
Com base nessas informações, observe o verso seguinte:
 “Já o Obama, desconfio que não passa de um pau mandado da Michelle, aquele mulherão”.
E responda:
a) Qual função da linguagem predomina nesta frase?
b) Quais são as características dessa função?

Atividade de Produção textual
4. A crônica é um gênero textual desenvolvido, geralmente, a partir de acontecimentos da atualidade, contudo, sempre permeado pelo ponto de vista de seu autor. Este gênero possui uma classificação própria de acordo com o assunto ou com a sua estrutura. 
A partir desse conceito e das características principais desse gênero textual, escreva uma crônica aproveitando um fato ocorrido recentemente no seu colégio ou no noticiário recente.
Habilidade trabalhada: Produzir uma crônica a partir de notícia de jornal, editando-a, sob a orientação do professor, para publicação em jornal mural ou blog informativo produzido pela turma.

                 

 


Leia o texto abaixo.
Grande Edgar
Já deve ter acontecido com você.
– Não está se lembrando de mim?
Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. [...]
Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Um, curto, grosso e sincero.
– Não. [...]
O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. [...] Você deveria ter vergonha. [...] Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável, é o da dissimulação.
– Não me diga. Você é o... o...
“Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. [...]. Ou você pode dizer algo como:
– Desculpe, deve ser a velhice, mas...
Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. [...]
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.
– Claro que estou me lembrando de você!
Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. [...] Você ainda arremata:
– Há quanto tempo! [...]
Quem será esse cara meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, [...].
Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.
– Cê tem visto alguém da velha turma?
– Só o Pontes.
– Velho Pontes! ([...] Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...) [...]
– Sabe que a Ritinha casou? [...]
– Com quem?
– Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou todos os escrúpulos. [...] Como que não conhece o Bituca?)
– Claro que conheci! Velho Bituca...
– Pois casaram.
É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque.
– E não avisou nada? [...]
– Desculpe, Edgar. É que...
– Não desculpo não. [...] (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar.
Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”.)
– Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
– Certo, Edgar. E desculpe, hein? [...]
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.

1. Esse texto é um fragmento de
A) crônica.
B) entrevista.
C) notícia.
D) resumo.
E) romance.

2. De acordo com esse texto, o narrador diz que conhece o interlocutor, porque
A) deseja saber notícias dos amigos.
B) está atrasado para um compromisso.
C) não quer magoá-lo.
D) não quer prolongar a conversa.
E) sente-se esquecido.

3. O trecho “Você deveria ter vergonha” (ℓ. 9) está relacionado ao fato de o interlocutor da conversa
A) chamar o narrador de Edgar.
B) dar detalhes sobre o casamento de Ritinha.
C) envolver-se em um lance arriscado.
D) escolher o terceiro caminho.
E) perguntar se o narrador lembrava-se dele.

4. No trecho “Você é o... o...” (ℓ. 11), o uso das reticências expressa
A) decepção.
B) dúvida.
C) ironia.
D) preocupação.
E) suspense.

5. Sobre o fato de o narrador afirmar ao interlocutor que lembrava-se dele, há uma opinião em:
A) “Um, curto, grosso e sincero”. (ℓ. 6)
B) “Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável”. (ℓ. 10)
C) “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. (ℓ. 14-15)
D) “Você não quer magoá-lo, é isso!”. (ℓ. 19)
E) “É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso”. (ℓ. 25)


Aula sobre Variedades Linguísticas - Gírias

A gíria é uma das variedades que uma língua pode apresentar. Quase sempre é criada por um grupo social, como os dos fãs de rap. de heavy metal, o dos praticantes de jiu-jitsu e de capoeira, etc. Quando ligada a profissões, a gíria é chamada de jargão. É o caso do jargão dos jornalistas, dos médicos, dos dentistas e outras profissões.

Proposta:
Em grupos de 4 alunos, elabore um pequeno diálogo teatral entre pessoas utilizando gírias de um grupo social qualquer, tais como:

1. rappers – tá ligado, mina, mano, x9, gogó, rolé, zoar, bolado;
2. internautas – download, hacker, navegar, pc, deletar, fake, caiu, noob;
3. sertanejos (rodeios) – cumpá, escorpião no bolso, chique até, siiiguuura, moiá as palavras, paraguaio, peão macaco-velho;
4. patricinhas – babado, chocar, “hi”, look, miga, more, na night, passado;
5. lutadores de jiu-jtsu – amarelão, cheio de marra, casca grossa, tomar toco, levantar uns pesos;
6. roqueiros – demorou, animal, porradão, cabuloso, sinistro, só lamento, tá show;
7. jogadores de futebol – maria chuteira, ir pro chuveiro, banheira, chocolate, “de letra”, dar o sangue, frango, galera;
8. surfistas – amarradão, arrebentar, brother, casca grossa, kaô, marola, me quebrei, tá show;
9. emos – Xaudade, miguxa, fofo, moxa, moxo, tudi bein cum vuxê, bacaneer, nuss;
10. funkeiro – bolado, bonde, buzum, caô, chapa quente, cumpadi, Falou, já é, maneiro, rolé.

Ao final da aula, cada grupo apresentou os diálogos contendo gírias diante da turma.


1. Leia a fábula "O lobo e o burro"

Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido espiando tudo o que ele fazia. Percebendo que estava em perigo, o burro imaginou um plano para salvar a pele. Fingiu que era aleijado e saiu mancando com a maior dificuldade. Quando o lobo apareceu, o burro todo choroso contou que tinha pisado num espinho pontudo.
– Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata! – implorou. – Se você não tirar, ele vai espetar sua garganta quando você me engolir.
O lobo não queria se engasgar na hora de comer seu almoço, por isso quando o burro levantou a pata ele começou a procurar o espinho com todo o cuidado. Nesse momento o burro deu o maior coice de sua vida e acabou com a alegria do lobo. Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro galopava satisfeito para longe dali.
Moral: Cuidado com os favores inesperados.


a) Quais são as personagens da história?
b) Que plano o burro inventou para se salvar do lobo? Por quê?
c) Quando o burro conseguiu o que queria, que fez ele com o lobo?
d) De quem é a fala “Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata!” no texto?
e) No texto, o narrador aparece ou não na história? Ele é narrador-personagem ou narrador-observador?

2. Na oração “Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido” há dois substantivos comuns. Retire-os.

3. Retire o adjetivo presente na oração “Fingiu que era aleijado” e a quem se refere no texto.

4. Nas orações “O lobo se levantava todo dolorido” e “O burro galopava satisfeito” há dois adjetivos. Retire-os e informe a qual substantivo cada um deles está se referindo.

5. Retire de ”Um burro estava comendo” uma locução verbal.

6. Em “O burro imaginou um plano” há um verbo. Transcreva-o e informe a que conjugação pertence.

7. Leia: “Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro galopava satisfeito para longe dali”.
a) Quais são os verbos das orações?
b) Em que tempo se encontram?

8. Transcreva do primeiro parágrafo do texto dois verbos que estejam no gerúndio.

9. Em que modo se encontra o verbo da oração “Se você não tirar”? Indicativo ou subjuntivo?

a) Transcreva dos quadrinhos alguns verbos que estão no pretérito imperfeito.
b) Como ficariam esses verbos se forem colocados no futuro do presente?
c) O que Jon quis dizer com “fazia o som de uma tuba”?

11. Leia a tirinha.
a) Na tirinha há alguns pronomes indefinidos. Transcreva apenas três deles.

b) Quais são os pronomes possessivos que estão no 2º e 4º quadrinhos?
c) Que característica é dada ao substantivo cimento? E a que classe de palavras pertence?

12. Observe as orações e informe se elas pertencem a voz ativa, passiva ou reflexiva.
a) Motoristas abordados em blitze da Lei Seca no Rio de Janeiro não fazem o teste do bafômetro.
b) Pesquisa sobre hábitos etílicos é realizada pelo governo.
c) Galo vence o Palmeiras.
d) As crianças se sujam rapidamente.
e) Pagamentos a ONG’S são suspensos pelo governo.

Fonte: http://aprendaportugueson.blogspot.com.br/
 


Leia este poema, de Fernando Paixão, e responda às questões 1 e 2.

O ônibus

Logo na esquina
desceu o primeiro.
Seguiu o motorista
mais quatro passageiros.

Desceu o segundo
no ponto seguinte.
Levou um susto:
a rua estava diferente.

Desceu o terceiro 
na casa de Raimundo 
que carrega no nome 
tanta raiva do mundo.

O quarto desceu
em frente à estátua.
Caiu-lhe sobre a cabeça 
uma espada de prata.

Desceu o último
tranquilo na calçada, 
queria sentir o vento,
passear e mais nada.

Ficou só o motorista 
nenhum passageiro.
Agora sim – ufa! – 
podia ir ao banheiro.
(Poesia a gente inventa. São Paulo: Ática, 1996.)


1. O poema está organizado em partes, isto é, em estrofes.
a) Qual é o número de estrofes do poema?
b) Quantas pessoas havia ao todo no ônibus?
c) Conclua: qual a relação entre as estrofes do poema e as pessoas do ônibus?

2. O poema, desde o início, apresenta diversos numerais.
a) Quais os dois tipos de numerais que foram empregados?
b) Desses tipos, qual foi o mais utilizado?
c) O ônibus faz uma viagem, e os passageiros descem em pontos diferentes. Ao empregar predominantemente esse tipo de numeral, o que o autor pretende indicar, quanto à descida de  cada passageiro?
Você já tomou um “vampiro enganado”? Essa é uma receita que o Menino Maluquinho inventou.  Veja

Vampiro enganado
Ingredientes
1 copo de suco de uva
1 cenoura raspada e cortada em pedaços
1 tomate maduro
1 laranja descascada e cortada em pedaços, sem semente
Modo de fazer
1 — Coloque no liquidificador a laranja e a cenoura e triture bem.
2 — Acrescente o tomate e o suco de uva.
3 — Junte dois ou três cubos de gelo e uma colher de sopa de açúcar.
4 — Desligue o aparelho e passe a bebida por um coador para retirar as fibras que tenham 
ficado. Sirva em copos altos.
(Ziraldo. O livro de receitas do Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos, 2002. p. 18.)

3. A receita é organizada em duas partes: a dos ingredientes e a do modo de fazer.
a) Que tipo de informação encontramos na primeira parte?
b) E na segunda?

4. Na primeira parte da receita, encontramos vários algarismos. Na sua opinião, por que foram  empregados algarismos em vez de numerais?

5. Num dos itens do Modo de fazer, encontramos alguns numerais.
a) Identifique-os.
b) Por que você acha que o gelo e o açúcar não foram mencionados na parte Ingredientes?

6. Compare a palavra uma de “uma colher de sopa de açúcar” à palavra um de “um coador”.
a) Qual dessas palavras é numeral? Como você sabe isso?
b) Qual dessas palavras é artigo indefinido? Por quê?
 7. As receitas em geral são textos que apresentam muitos algarismos ou numerais. Por que você acha  que isso acontece?

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar


Leia o texto abaixo - uma receita de brigadeiro:

Brigadeiro de microondas

Tipo de culinária: culinária popular

Categoria: doces

Rendimento: 30 porções

Ingredientes

1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sobremesa) de margarina
quanto baste de chocolate granulado
Modo de preparo

Coloque todos os ingredientes, menos o chocolate granulado, num refratário fundo e mexa bem. Leve ao microondas por 3 minutos na potência alta. Retire, mexa bem e depois coloque mais 4 minutos no microondas em potência alta. Retire, mexa novamente até ficar homogêneo, transfira a massa obtida para um prato raso. Espere esfriar e enrole os docinhos.

# Exercícios:
1. A receita é um tipo de texto instrucional, isto é, um texto que instrui ou orienta o leitor na realização de determinada ação. Em relação à receita do "Brigadeiro de Microondas":
a) A que área de conhecimento ela diz respeito?
b) Qual a finalidade dessa receita?

2. Receitas culinárias são encontradas em embalagens de alimentos, folhetos, cadernos de receitas de família, jornais, revistas, livros.
a) A receita lida foi retirada de embalagem, jornal, revista ou livro? Justifique sua resposta.
b) Levante hipóteses: De onde essa receita foi retirada?

3.O público a que destina uma receita é muito variável. Ele tem relação com o suporte, isto é, com o veículo em que a receita é encontrada. Quem geralmente se interessa por esse tipo de texto?

4. Uma receita costuma apresentar um título e uma estrutura bem-definida, composta de duas partes: ingredientes e modo de fazer. A primeira parte relaciona os ingredientes e a quantidade de cada um necessária para fazer o prato. A segunda instrui o leitor sobre como preparar o prato. Na receita em estudo:
a) Em que medidas as quantidades estão indicadas?
b) Logo abaixo do título, há algumas informações adicionais. A que elas se referem?

5. Observe as formas verbais empregadas no segmento referente ao preparo.
a) Em que modo estão os verbos?
b) O que as formas verbais expressam: uma ordem, uma dúvida ou uma orientação?
c) Levante hipóteses: Por que, na receita, geralmente os verbos são empregados nesse modo verbal? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...



1. Você já brincou de detetive? É muito divertido e requer que aprendamos alguns truques. Por exemplo, usar tinta invisível. Você sabe como fazer tinta desse tipo? É só seguir estas instruções:

Você vai precisar de:
• suco de limão;
• papel branco;
• um palito ou pincel fino.

TINTA INVISÍVEL 
Coloque o suco de limão em um potinho. Cuidado para não deixar cair em sua pele, porque o suco de limão pode causar manchas.
Molhe o pincel ou o palito no suco e escreva o recado no papel branco. Entregue a mensagem a um amigo. Para ler, ele vai ter de aproximar o papel de uma lâmpada acesa, até que o calor faça as letras aparecerem. (Recreio, nº 14.) 

a) Reconheça os modos em que estão as formas verbais destacadas.
 b) A forma vai precisar, utilizada no texto do quadro lateral, é uma locução verbal. Que forma verbal simples (de uma única palavra) corresponde a essa locução?
 c) A que modo pertence essa locução verbal ou essa forma verbal simples?

2. As palavras e as frases podem ganhar novos sentidos, dependendo do contexto em que são empregadas. Por exemplo, suponha que você esteja indo à casa de um amigo e não saiba se ele e a família estão lá ou se viajaram. Ao se aproximar da casa, nota luz na sala e diz: “A luz está acesa”. No caso, você não estaria desejando informar que a luz está acesa e, sim, que o seu amigo e os familiares dele estão em casa.
 A seguir, você vai ler a descrição de três situações em que a mesma frase é dita por diferentes pessoas. Levando em conta o contexto, descubra o que realmente a pessoa pretende informar com essa frase.
a) Um funcionário da companhia de eletricidade, depois de fazer o serviço de ligação de energia, diz: “A luz está acesa”. O que, de fato, ele quer dizer?
 b) Dois amigos que moram na mesma rua têm o hábito de se encontrar, após o jantar, para conversar e contar piadas. Então combinam um código: quando um deles acender a luz da varanda é porque já terminou de jantar e espera o outro em casa. Um deles olha para a casa do amigo e diz para a irmã: “A luz está acesa”. O que, realmente, ele quer dizer?

3. Imagine agora uma situação e uma frase em que, apesar de o verbo ser empregado no indicativo, haja uma nítida intenção imperativa.

4. Você gosta de mitologia? Então leia o texto a seguir, que fala de duas figuras da mitologia egípcia.
 O MITO DE HÓRUS E OSÍRIS
    Segundo a mitologia egípcia, Hórus era o filho de Osíris, deus da natureza, que governou o Egito com a ajuda de sua mulher e irmã Ísis. Osíris teria sido morto e esquartejado (feito em pedaços) por seu ciumento irmão Set, que espalhou as partes do corpo por todo o Egito. Mas a fiel Ísis teria recolhido os membros e reconstituído o corpo, ressuscitando Osíris, que se tornou deus do Mundo dos mortos.
     Então coube a Hórus disputar o domínio sobre o Egito com seu tio Set em um grande combate do qual Hórus saiu vitorioso. É por isso que os faraós eram considerados encarnações do deus Hórus. E é por isso também que acreditavam que se uniriam a Osíris no outro mundo. (Recreio, nº 49.)

 Dos verbos destacados nesse texto, quais indicam:
a) estado?
 b) mudança de estado?
 c) ação? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Fonte: Português: Linguagens


Verbos - Flexão de Tempo (atividades) - 6º ano

1. Você gosta de viagens espaciais e de viagens no tempo? Leia este texto:

Um passeio no tempo seria divertido, mas arriscado. Já pensou se numa dessas viagens você encontrasse seus antepassados e mudasse a vida deles? Imagine se sem querer você provocasse uma briga entre seus bisavós e eles não tivessem filhos? Assim você nunca iria nascer.
Como a gente não pode mesmo viajar no tempo, o jeito é se divertir com a ideia. Imagine que legal dar um pulo na pré-história e saber mais sobre os dinossauros ou conhecer as máquinas do futuro. Já pensou? (Recreio, nº 91.)

A respeito do primeiro parágrafo do texto, responda:
a) Qual é o assunto abordado? Uma viagem no tempo.
b) Nesse parágrafo, foram empregados vários verbos. Observe as formas verbais destacadas neste trecho:

"Já pensou se [...] você encontrasse seus antepassados e mudasse a vida deles? [...] sem querer você provocasse [...] e eles não tivessem filhos?"

Em que modo estão essas formas verbais: no indicativo, no subjuntivo ou no imperativo?
c) Considerando o assunto do parágrafo, responda: Por que foi empregado esse modo verbal?

2. Leia o boxe "Outras viagens".
 Você pode ter a sensação de viajar no tempo mesmo sem uma nave superveloz. Confira estas dicas:
• Faça um passeio de maria-fumaça.
• Veja fotografias e filmes antigos.
• Visite museus.
• Viaje para cidades históricas.
• Leia livros de história.
• Visite exposições de ciência e tecnologia.
• Assista a filmes e leia livros de ficção científica.

a) Qual é o assunto desse boxe?
b) Em que modo estão, na maioria, as formas verbais empregadas no texto?
c) Considerando o assunto do boxe, responda: Por que foi empregado esse modo verbal?
3. Observe:

Ontem eu fui ao cinema e vocês também foram.
Amanhã, eu irei ao cinema e vocês também irão.

Complete as frases, colocando os verbos no passado e depois no futuro, de acordo com a norma-padrão:
a) Ontem, eu estive no colégio e eles também estiveram. (estar)
Amanhã, eu estarei no colégio e eles também estarão.
b) Ontem, eu dei uma entrevista ao jornal e vocês também deram. (dar)
Amanhã, eu darei uma entrevista ao jornal e vocês também darão.
c) Ontem, eu disse um poema no sarau do colégio e meus colegas também disseram. (dizer)
Amanhã, eu direi um poema no sarau do colégio e meus colegas também dirão.
d) Ontem, eu fui sincera com meus pais e eles também foram sinceros comigo. (ser)
Amanhã, eu serei sincera com meus pais e eles também serão sinceros comigo.
e) Ontem, eu não pude chegar cedo à aula e vocês também não puderam. (poder)
Amanhã, eu não poderei chegar cedo à aula e vocês também não poderão.

4. Observe:

Ontem, eu tive uma boa surpresa. E você, também teve?
Amanhã, nós teremos uma boa surpresa. E vocês, também terão?

Complete as frases, colocando os verbos no futuro e no plural, de acordo com a norma-padrão:
a) Ontem, eu quis falar com a direção. E você, também quis?
b) Ontem, eu trouxe todos os livros. E ela, também trouxe?
c) Ontem, eu fiz toda a lição. E você, também fez?
d) Ontem, eu pus o dinheiro na conta. E ele, também pôs?

Atividade para aula de Língua Portuguesa sobre "flexões do verbo"

Leia estes quadrinhos, do cartunista argentino Quino:

1. Esses quadrinhos apresentam uma sequência de sete situações. Nelas, você pode observar, com clareza, as três pessoas do discurso e as flexões de número e de pessoa dos verbos.
a) Quais são os verbos e pronomes que indicam a 1ª pessoa?
 b) Quais indicam a 2ª pessoa?
 c) E quais indicam a 3ª pessoa?

2. Identifique o tempo (presente, pretérito ou futuro) em que estão as formas verbais destacadas neste texto:
 NAS ONDAS DO RÁDIO 
     Antes de existir televisão, as novelas faziam o maior sucesso no rádio. Como não havia imagem, os atores tinham de caprichar na voz. [...] 
     Você também pode se divertir fazendo um programa de rádio com seus amigos. Primeiro, escrevam uma história com vários personagens, dividindo os papéis com os colegas. É legal reunir meninos e meninas, para ter vozes diferentes. 
     Se vocês conseguirem um gravador, a brincadeira fica melhor ainda, pois o programa poderá ser gravado. 
     Depois de decidir quem serão os atores, escolham quem vai cuidar da música do programa e qual turma fará os efeitos sonoros. 
     Lembrem-se também dos amigos que sabem imitar animais e personagens famosos e podem dar um toque divertido à história. Depois, é só apresentar o programa para todo mundo. (Recreio)

3. Observe as frases:
Ontem, eu cheguei atrasado. E eles, também chegaram? (verbo chegar
Amanhã, eu chegarei atrasado. E eles, também chegarão?

 Será que você é capaz de fazer o mesmo? Então, em seu caderno, complete as frases que seguem, sempre colocando os verbos primeiramente no passado e, depois, no futuro.
a) Ontem, eu ___ ao cinema. E eles, também ? (ir) Amanhã, eu ao cinema. E eles, também ___? (ir)
 b) Ontem, nós ___ à tevê. E eles, também ? (assistir) Amanhã, nós à tevê. E eles, também ___? (assistir)
 c) Ontem, eu ___ a camisa. E eles, também ? (suar) Amanhã, nós a camisa. E eles, também ___? (suar)
 d) Ontem, eu ___ o desfile de carnaval. E eles, também ? (ver) Amanhã, eu o desfile de carnaval. E eles, também ___? (ver)
 e) Ontem, nós ___ a verdade. E eles, também ? (falar) Amanhã, eu a verdade. E eles, também ___? (falar) Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Fonte: Português: Linguagens



                                          Aula com exercício sobre verbos

EXERCÍCIOS SOBRE VERBO
1. Leia o texto a seguir, que fala de duas figuras da mitologia egípcia.

O mito de Hórus e Osíris
Segundo a mitologia egípcia, Hórus era o filho de Osíris, deus da natureza, que governou o Egito com a ajuda de sua mulher e irmã Ísis. Osíris teria sido morto e esquartejado (feito em pedaços) por seu ciumento irmão Set, que espalhou as partes do corpo por todo o Egito. Mas a fiel Ísis teria recolhido os membros e reconstituído o corpo, ressuscitando Osíris, que se tornou deus do Mundo dos mortos.
Então coube a Hórus disputar o domínio sobre o Egito com seu tio Set em um grande combate do qual Hórus saiu vitorioso. E é por isso também que acreditavam que se uniriam a Osíris no outro mundo.

Dos verbos destacados nesse texto, quais indicam:
a) estado?
b) ação?

2. Identifique o tempo (presente, passado ou futuro) em que estão as formas verbais destacadas neste texto:

Nas ondas do rádio
Ante de existir televisão, as novelas faziam o maior sucesso no rádio. Como não havia imagem, os atores tinham de caprichar na voz. [...]
Você também pode se divertir fazendo programa de rádio com seus amigos. Primeiro escrevam uma história com vários personagens, dividindo os papéis com os colegas. É legal reunir meninos e meninas, para ter vozes diferentes.
Se vocês conseguirem um gravador, a brincadeira fica melhor ainda, pois o programa poderá ser gravado.
Depois de decidir quem serão os atores, escolham quem vai cuidar da música do programa e qual turma fará os efeitos sonoros.
Lembrem-se também dos amigos que sabem imitar animais e personagens famosos e podem dar um toque divertido à história. Depois, é só apresentar o programa para todo mundo. (Revista Recreio)

a) presente:

b) passado:

c) futuro:

3. Observe as frases:

Ontem, eu cheguei atrasado. E eles, também chegaram? (verbo chegar)
Amanhã, eu chegarei atrasado. E eles, também chegarão?

Será que você é capaz de fazer o mesmo? Então, em seu caderno, complete as frases que seguem, sempre colocando os verbos primeiramente no passado e, depois, no futuro.

a) Ontem, eu ∆ ao cinema. E eles, também ∆? (ir)
Amanhã, eu ∆ ao cinema. E eles, também ∆?

b) Ontem, nós ∆ à tevê. E eles, também ∆? (assistir)
Amanhã, nós ∆ à tevê. E eles, também ∆?

c) Ontem, eu ∆ a camisa. E eles, também ∆? (suar)
Amanhã, nós ∆ a camisa. E eles, também ∆?

d) Ontem, eu ∆ o desfile de carnaval. E eles, também ∆? (ver)
Amanhã, eu ∆ o desfile de carnaval. E eles, também ∆?

e) Ontem, nós ∆ a verdade. E eles, também ∆? (falar)
Amanhã, eu ∆ a verdade. E eles, também ∆?
Foto de ROSES.

Exercícios sobre Crase - Emprego da Crase

1. Complete as frases com a ou à.

a) Vou ........ escola e ........ feira.
b) Devolva ........ ficha ......... atendente.
c) Mostre-nos .......... calça que você ganhou.
d) Peça desculpas .......... supervisora e vá .......... sala de aula.
e) Você irá ......... reunião de pais?
f) Entregue ............. prova ............ professora.
g) O rapaz disse .............. namorada que voltaria tarde.
h) ............. turma deu uma rosa .............. diretora.

2. Complete as frases com aquele, àquele, àquela, àquelas, àqueles, aquelas.

a) Entregou essa carta ................ moça.
b) Refiro-me .............. meninas e não a essas.
c) Pegue ................. envelopes e guarde-os na gaveta.
d) Devolva as avaliações .................... candidatos.
e) Você vai ........................ shopping?
f) Chame .................... pessoas que estão aguardando na fila.
g) Mostre ......................... senhora onde fica a loja de informática.

3. Complete os espaços em branco com a ou à.

a) Meus parentes foram ....... Europa.
b) Iremos ................ Recife no próximo feriadão.
c) Gostaria de ir .............. Campina Grande e ............ João Pessoa.
d) Não fui .............. festa de inauguração da loja.
e) Os jovens querem ir ........ São Paulo.
f) Há anos não vou .............. Floresta em Pernambuco.
g) As famílias vão ................. missas dominicais.

Fonte: http://aprendaportugueson.blogspot.com.br/



 Observe esta frase:
“ São Francisco dorme à noite junto ao moinho.
a+a = à

Algumas vezes temos de unir a preposição a ao artigo a em um só a.
Então ocorre a crase e empregamos o acento grave sobre o a.
Podemos então concluir que:
“crase é a contração, isto é, fusão ou mistura de:
· Preposição a com o artigo a: a + a = à
· Preposição a com o pronome aquele(s) :a + aquele(s) = àquele(s)
· Preposição a com o pronome aquela(s): a + aquela(s) = àquela(s)
· Preposição a com o pronome aquilo: a + aquilo = àquilo

Usamos crase:
· Somente antes de palavras femininas que aceitam o artigo a:
Veja:
Irei à cidade
Assisti às aulas.

não usamos crase:
· antes do verbo no infinitivo:
A inflação chegou a cair
· antes de palavra masculina:
Gosto de andar a pé.
· antes de pronome de tratamento:
Levei o bilhete a V.Exª.

Exercite:1. Copie as frases e sublinhe as preposições:
a) Nós gostamos de andar a cavalo.
b) Fui de ônibus até a escola.
c) Desde ontem que eu não brinco.
d) Maria ficou sentada entre papai e titia.

2. Copie as frases e complete as lacunas com as preposições em, de, com ou até:
a) Fui _____ a escola.
b) Este vaso é ____ louça.
c) Estou triste ____ você.
d) ____ minha casa há muitas folhagens.

3. Copie as frases e complete as lacunas com as contrações da, dos, naquele ou pela:
a) Fique longe ____ janela!
b) O ladrão fugiu ____ janela.
c) ____ dia, todos levantaram cedo.
d) São Francisco era amigo ____ passarinhos.

4. Forme frases empregando as contrações:
a) do =
b) disto =
c) pela =
d) dela =
e) nesse =

5. Copie as frases colocando o acento grave, indicador da crase, onde for necessário:
a) João foi a praia e ao cinema.
b) Romeu estava junto ao portão. Julieta estava junto a janela.
c) Papai foi a fábrica a pé.
d) Estou disposto a vender este brinquedo a você.

  
 
Foto de orquideas.


Leia o texto a seguir, de Inácio de Loyola Brandão:

O verde

Estranha é a cabeça das pessoas.

Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época da floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores; esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados:

— Matei mesmo essa maldita árvore.

— Por quê?

— Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.

Exercícios:
1) Por que, no começo do texto, o narrador afirma que "Estranha é a cabeça das pessoas.".

2) Observe a frase: "Na época da floração, ela enchia a calçada de cores." (2º parágrafo).
a) Qual é a época da floração?
b) O que significa a expressão "enchia a calçada de flores"?

3) Observe a frase: [...] esquecíamos o cinza que nos envolvia [...]" (2º parágrafo). Que cinza era esse ao qual o autor se referia?

4) Por que a árvore parou de florescer?

5) Releia atentamente a seguinte frase e responda às questões:
"Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador." (2º parágrafo).
a) Qual é a primeira impressão que temos ao ler que a vizinha regava a árvore todos os dias?
b) Essa impressão se confirma no final do texto? Por quê?

6) Por qual motivo a árvore foi morta?

7) Identifique, no texto , os elementos da narrativa abaixo:
a) Narrador:
b) Espaço:
c) Enredo:
d) Clímax:
e) Desfecho:



Aula: Análise da música "Na sua estante"

Atividade para aula de língua portuguesa com exercícios de análise e interpretação da música "Na sua estante", da banda Pitty

AULA - Na Sua Estante - Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Estou aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

1. Na 1ª estrofe, há uma demonstração de amor do eu-lírico (uma menina)? Explique.


2. Na 2ª estrofe, a menina admite uma desilusão amorosa.
a) Ela parece superar rápido esse momento? Por quê?

b) Por que ela sofre com as palavras de seu namorado em “Você acha que eu sou louca / Mas tudo vai se encaixar”?

3. Na 3ª estrofe, como a menina resolve mostrar para ele que ela tem o seu valor?

4. Na 4ª estrofe, ela se mostra mais determinada em que postura passar a ter. Explique.

5. Explique o sentido de cada um dos versos abaixo:
a) “Dessa vez eu já vesti minha armadura”
b) “Mas eu não ficaria bem na sua estante”
c) “Só por hoje não vou tomar minha dose de você”
d) “Cansei de chorar feridas que não se fecham”
e) “E essa abstinência uma hora vai passar...” Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

 


EDUARDO E MÔNICA

Quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pelo coração? / E quem irá dizer / Que não existe razão? # Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar / Ficou deitado e viu que horas eram / Enquanto Mônica tomava um conhaque / No outro canto da cidade, como eles disseram # Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer / E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer / Um carinha do cursinho do Eduardo que disse/ "Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir" # Festa estranha, com gente esquisita/ "Eu não tô legal", não agüento mais birita"/ E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais/ Sobre o boyzinho que tentava impressionar/ E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa/ "É quase duas, eu vou me ferrar" # Eduardo e Mônica trocaram telefone/ Depois telefonaram e decidiram se encontrar/ O Eduardo sugeriu uma lanchonete/ Mas a Mônica queria ver o filme do Godard # Se encontraram então no parque da cidade/ A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"/ O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar/ Mas a menina tinha tinta no cabelo # Eduardo e Mônica eram nada parecidos/ Ela era de Leão e ele tinha dezesseis/ Ela fazia Medicina e falava alemão/ E ele ainda nas aulinhas de inglês # Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus/ Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud/ E o Eduardo gostava de novela/ E jogava futebol-de-botão com seu avô # Ela falava coisas sobre o Planalto Central/ Também magia e meditação/ E o Eduardo ainda tava no esquema/ Escola, cinema, clube, televisão # E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente/ Uma vontade de se ver/ E os dois se encontravam todo dia/ E a vontade crescia, como tinha de ser # Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia/ Teatro, artesanato, e foram viajar/ A Mônica explicava pro Eduardo/ Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar # Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer/ E decidiu trabalhar (não!)/ E ela se formou no mesmo mês/ Que ele passou no vestibular # E os dois comemoraram juntos/ E também brigaram juntos, muitas vezes depois/ E todo mundo diz que ele completa ela/ E vice-versa, que nem feijão com arroz # Construíram uma casa há uns dois anos atrás/ Mais ou menos quando os gêmeos vieram/ Batalharam grana, seguraram legal/ A barra mais pesada que tiveram # Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília/ E a nossa amizade dá saudade no verão/ Só que nessas férias, não vão viajar/ Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação # E quem um dia irá dizer/ Que existe razão/ Nas coisas feitas pelo coração?/ E quem irá dizer/ Que não existe razão?

Exercícios:
1- Observe as seguintes falas de Eduardo:
a) Qual o significado das palavras “birita” e “ferrar”? 
b) Birita e ferrar são gírias. A utilização desses termos é adequada nesse texto? Por quê?
c) De acordo com a norma culta, há um erro de concordância em "É quase duas". O que seria mais adequado? 
d) Na 9ª estrofe, há mais empregos de gírias. Identifique as que significam:
# "tentaram conseguir dinheiro" 
# "suportaram bem" 
# "situação difícil" 

2-Esse texto apresenta elementos narrativos? Quais.

3. Sobre os quatro versos finais.
Qual é a mensagem expressa neles?

4- Elabore um quadro, mostrando em que as personagens Eduardo e Mônica diferem uma da outra sobre:
a) Comportamento quanto a bebidas alcóolicas
b) Local de encontro preferido
c) Escola que frequenta
d) Lazer cultural
e) Assuntos preferidos

5. Apesar das diferenças, Eduardo e Mônica permaneceram juntos.Identifique fatos referidos no texto que comprovem a afirmação acima e escreva-os.

6-Qual é o tema do texto? Que significado mais amplo nos transmite?