domingo, 1 de maio de 2016

CONTOS DE FANTASMAS - 6º ano
TEXTO 1
CONTO DE FANTASMAS

Quando a ___________ entrou na _________ e perguntou se havia __________ que ensinassem a conversar com ___________, todos nos surpreendemos. Era uma velha daquelas que se veem sorridentes em _________ de plano de ______ e certamente pareceria mais verossímil procurando livros de _______ ou culinária. Mas fantasmas, não.
A mulher explicou à ____________, que, surpresa, a levou aos livros esotéricos, sob o olhar sorridente da ____________ próxima.
“Até sábado passado eu não acreditava em fantasma.” – disse – “Mas nesse dia, de repente, eles começaram a aparecer. Moro só. Só eu e meus ________.” – comentou, enquanto folheava livros a esmo. Todos nos aproximávamos disfarçadamente, _________ cúmplices entre desconhecidos, todos interessados neste ________ novo e inaudito.
“Sábado, quando acordei, estavam sentados no ______ da ________. Não eram fantasmas de _________, nem daqueles que aparece em __________ de _________. Eram fantasmas comuns, daquela palidez triste que não se encontra entre os _________.” – e já todos ríamos meio abertamente, pensando no quanto a __________ mexe com as ___________, ao tempo em que a velha escolhia dois livros sem maior critério.
“Conversamos ________, desde então. Há _________ ninguém conversava tanto comigo e com os gatos.” – e nós, rindo de tudo, sabendo que devíamos nos condoer, enquanto a vendedora pegava os livros e levava-os ao __________.
“Ontem, me falaram que eu era especial, depois foram embora.” – “e eu não soube o que queriam  dizer com isso. Por esta razão, quero os livros: para entender melhor nossa próxima _____________.”
O _________ ao meu lado riu alto, como se lhe contassem uma __________. Estávamos todos divertidos com a ____________ da velha; a _________ era para depois. “Quero entender por que sou especial”, - questionou, quando todos nós já ríamos indisfarçados.
Mas quando a velha  pagou os livros e desapareceu no ________, no meio da livraria, todos paramos de rir.

Disponível em: www.henriqueschneider.com


ATIVIDADES
1) Você deve ter percebido que faltam algumas palavras no texto. Complete-o com as palavras do Banco de Palavras.

BANCO DE PALAVRAS 

Solidão     Ar       Anos      Sofá      Saúde       Vendedora         Gatos        Sala       Gordo

Lençol       Tricô        Piada        História       Clientela       Livraria         Horas         Pessoas

Velhinha       Fantasmas      Caixa        Assunto        Comerciais        Sorrisos        Livros

Filmes       Vivos         Culpa        Conversa        Terror

2) Percebemos que o narrador é um personagem, ou seja, ele vivenciou a história narrada. Comprove essa afirmação com passagens do texto.

3) O narrador descreve a velhinha que entra na livraria como “uma daquelas eu se veem sorridentes em comerciais de plano de saúde.” Como você imagina essa velhinha?

4) Por que o narrador afirma que parecia mais verossímil que a velhinha estivesse procurando livros de tricô ou de culinária?

5) Explique o motivo pelo qual a velhinha estava procurando livros que ensinassem a conversar com fantasmas.

6) Enquanto a velhinha estava relatando sua história na livraria, os demais presentes estavam “rindo meio abertamente”. Por que estavam rindo? A que motivo, em um primeiro momento, eles atribuíram o fato de a velhinha estar “imaginando” os fantasmas?

7) No relato, a velhinha comparou os fantasmas que lhe apareceram com dois outros tipos de fantasmas. Como era:
a) O primeiro tipo de fantasma mencionado. Comprove com um fragmento do texto.
b) O segundo tipo de fantasma mencionado. Comprove com um fragmento do texto.

8) A velhinha mencionou que gostaria de entender por que os fantasmas haviam dito que ela era especial. O que isso significa no texto?

9) Sobre a sequência narrativa, complete o esquema a seguir:
a) Situação inicial: 
Quem eram os personagens no início do texto?
Onde estavam?
Quando os fatos ocorreram?

b) Complicação:
Qual o acontecimento que modificou a situação?

c) Fases de ações:
O que aconteceu a partir desse momento?

d) Resolução:
Como foi resolvida a situação?

e) Situação Final:
O que aconteceu, ao final, com os personagens?

10) Retire, do texto, um substantivo derivado de “livro”.

11) Identifique os adjetivos empregados para caracterizar:
a) Sorrisos (linha 5):
b) Assunto (linha 6):
c) Fantasmas (linha 7):
d) Palidez (linha 8):

TEXTO 2
HISTÓRIAS DE FANTASMA
Henrique Schneider

“________________________________________?” – e a voz do pequeno parecia adulta, tamanha a sua preocupação.
O irmão mais velho já estava naquele lusco-fusco que precede o sono e resolveu permanecer  em silêncio, a ver se o outro esquecia o chamado e o deixava dormir. Mas crianças não desistem muito facilmente de nada e foi por isso que, uns segundos depois, a pergunta se repetiu:
“________________________________________? ______________________________?
“Não, tô acordado. ____________________________________________________?”
“___________________________________________?” – o menor perguntou, ignorando a provocação.
O mais velho deu uma risada que espantou de vez o seu sono.
“Não mano, não existe. ____________________________________________________________?”
O pequeno começou a chorar baixinho, parecendo envergonhado de fazer isso ao lado do irmão.
“É que na escola”, - disse ele em meio às lágrimas – “os caras da primeira série ficaram falando que fantasma existe, que aparece de noite e leva a gente embora. ____________________________________________________________________________________________________.”
“Bobagem. Falam só pra assustar, sabem que vocês são bobos.”
“_________________” – o pequeno reagiu, indignado – “_____________________________________! E que de noite eles chegam e ficam aparecendo e desaparecendo, até pegar a gente. Igual ali, ó!” – e apontou para a parede, na qual os clarões dos raios de lua, que entravam pelos vãos da janela, projetavam um movimento que parecia crescer e diminuir a cada novo olhar.
“Nada a ver. _______________________________.” – tranquilizou o mais velho. – ____________________. Eu fico acordado até tu dormir.”
“____________________________?”
“Prometo.”
E o mais novo conseguiu dormir, finalmente tranquilo, amparado na força invencível do irmão. Mas o mais velho varou a madrugada de olhos abertos: primeiro porque o pequeno demorara a dormir; depois, porque o pátio da casa não tinha árvores e aquelas sombras na parede não paravam nunca de se mexer.

QUESTÕES

1)  Complete as lacunas do texto, empregando adequadamente, as frases abaixo.

BANCO DE FRASES

Eles falam sério, que existe mesmo!
Por que essa pergunta?
Que é que foi, peste?
Existe fantasma?
Hein, mano?
Não!
Tá dormindo?
Isso é a árvore do pátio.
Um deles até falou que conhecia um guri que foi levado por fantasma.
Promete?
E agora dorme.

2) Qual a diferença entre o narrador desse texto e o narrador do “Conto de fantasmas”? Comprove suas afirmações com passagens do texto.

3) No quinto parágrafo, encontramos o seguinte fragmento: “o menor perguntou, Qual era essa provocação? Por que o menor a ignorou?
ignorando a provocação.”

4) Quais as palavras usadas pelo narrador para referir-se ao irmão mais novo?

5) Para indicar que os personagens estão falando, que recurso o autor utilizou?

6) Como o menino se refere aos meninos da primeira série?

7) A que lugar se refere a palavra “ali”, no fragmento “igual ali, ó”?

8) Ao final, o menor conseguiu dormir, mas o maior não. Explique por quê.

9) Identifique quais os adjetivos usados no texto para caracterizar:
a) Voz (linha 1):
b) Pequeno (linha 11):
c) Pequeno (linha 17):
d) Olhar (linha 20):
e) Força (linha 25):
f) Olhos: (linha 26):

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