Games e Jogos educativos – um projeto possível
Os jogos educativos, em função do aspecto lúdico que detêm, podem promover ambientes de aprendizagem atraentes e significativos, auxiliando os alunos a desenvolverem suas habilidades e competências.
Partindo das reflexões acerca de construção de competências, fundamentadas na teoria de Phillipe Perrenoud, o projeto de desenvolvimento de jogos educativos propõe um tempo de estudo e pesquisa para que alunos de 8º ou 9º ano descubram o funcionamento de softwares geradores de jogos, como o JClic, por exemplo, ou planilhas nas quais possam ser criadas e desenvolvidas atividades lúdicas. (power point, word, excel, paint, etc). Num segundo momento, deverão observar, com a orientação do professor, alunos de 2º a 5º ano que apresentem dificuldades ortográficas e de leitura. Esta é uma atividade a ser desenvolvida em grupo.
O objetivo da observação é fazer com que estes alunos - das séries finais do ensino fundamental - reconheçam os próprios erros ortográficos nas dificuldades apresentadas pelas crianças menores e reflitam sobre eles, sanando suas dificuldades. Em seguida, deverão esboçar atividades que julguem auxiliar os alunos na superação de suas dificuldades. Cruzadinhas, caça-palavras, cartas enigmáticas, entre outras, deverão ser pensadas e criadas com muita criatividade.
A próxima etapa abrange a confecção dos jogos e das atividades. Explorando, ao máximo, possibilidades de inserção de figuras, sons e recursos para tornar o jogo atraente até a concretização do projeto, que se dará na aplicação destes jogos, em atividades extraclasse, para os alunos das séries iniciais, envolvendo estudantes voluntários que auxiliem os demais nos jogos.
A interferência dos professores envolvidos no processo se limitará à orientação das atividades, pois se pretende que os alunos percebam, reflitam e desenvolvam suas capacidades, construindo, assim, competências e efetivando o processo de ensino-aprendizagem. E, paralelo a isso, pretende-se também atingir os demais professores para que inovem na prática do dia-a-dia e criem novas possibilidades de ação docente.
Ainda em relação aos jogos, games como RPG, por exemplo, podem ser ferramentas excelentes para a criação de textos, pois este tipo de jogo envolve, exige a participação ativa dos alunos que se tornam personagens e vivenciam a história que ali se constrói. Esta experiência pode e deve ser um convite para o desenvolvimento da criatividade e da produção escrita.
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