sexta-feira, 12 de junho de 2015




A lebre e a tartaruga
                         Esopo

            A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
            – Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
            A lebre caiu na gargalhada.
            – Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
            – Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
            – É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.
            No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
            "Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.
            A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou.
            Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
            Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. Quando dizia que era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga...
       Moral da história: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
http://www.metaforas.com.br/infantis/a_lebre_ea_tartaruga.htm

1. Neste texto vários animais estão envolvidos na realização de uma corrida. Eles são personagens da história. Quem são eles?
2. Segundo o texto, qual foi a tarefa escolhida para a raposa?
3. “É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você.” O que será que a lebre quisdizer com isso?
4. Por que a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta?
5. Como você entendeu a moral da história?

A aposta
            Amélia é uma velhinha muito ativa e trabalhadeira. Um dia ela entrou no ônibus carregando uma cesta. O cobrador ouviu um barulho e perguntou-lhe:
            -A senhora está levando uma galinha na cesta?
            Amélia pensou, pensou e respondeu:
            - Hum... Galinha? Não... Não há galinha nenhuma na cesta.
            O cobrador insistiu tanto que Amélia resolveu fazer uma aposta:
            - Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora do ônibus... Se não for, eu viajo de graça.
            - Muito bem! – disse o cobrador confiante. – Concordo!
            Amélia, então, levantou a tampa da cesta e um galo de crista bem vermelhinha cantou satisfeito:
            - Cocorocó!...
            - Viu só? Eu não disse que não era galinha?!
            O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.
Adaptação de conto popular – Luciana M.M. Passos.

6) Onde se passa a história?
7) Você acha que a velhinha mentiu para o trocador? O que levou você a pensar assim?
8) Como foi solucionada a situação?
9) Por que você acha que o trocador riu?

Maria-vai-com-as-outras
            Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
            Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
            Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
            - Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
            Maria ia sempre com as outras.
            Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.
            Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia também. Que horror!
            Foi quando de repente, Maria pensou:
            “Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?”
            Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
            Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam.
            Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!
            E assim quarenta duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando mé, mé, mé! Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante comeu uma feijoada.
            Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.
ORTHOF, Sylvia. Maria-vai-com-as-outras. São Paulo: Ática, 1982

10- Quem escreveu o texto Maria-vai-com-as-outras?

11- Pode-se dizer sobre a personagem principal que:
a. Ela sabe exatamente o que quer fazer.          
b. Ela sempre tem idéias maravilhosas.
c. Costuma agir pela opinião dos outros.
d. Não faz nada que lhe mandam.

12- Quando Maria ficou resfriada?
a. Quando resolveu contar uma história.
b. Quando resolveu comer uma feijoada.
c. Quando seguiu as ovelhas para o Pólo Sul.
d. Quando foi para o deserto.

13- Quantas vezes Maria, segundo o texto, adoeceu?
(A) Uma vez.
(B) Quatro vezes.
(C) Duas vezes.
(D) Três vezes

14- Quando Maria tomou consciência de que imitava as outras ovelhas?
(A) Quando foi para o deserto.
(B) Quando teve que comer jiló.
(C) Quando as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa.
(D) Quando foi para o Pólo Sul.

15- Como você explica a última frase do texto - Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.?
(A) A ovelha Maria vai pular do Corcovado.
(B) A ovelha Maria agora só faz o que deseja.
(C) A ovelha Maria sempre seguirá os passos de outras ovelhas.
(D) A ovelha Maria vai para o Pólo Sul.

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