O Docinho da Formiga
Num
dia muito lindo, de sol e céu azul o formigueiro todo trabalhava
avidamente, pois logo chegariam o inverno e tempos difíceis. A mamãe
formiga trabalhava e cuidava também de suas formiguinhas, tinha muitas
delas, mas uma era muito danadinha. Sempre se metia em encrenca e
confusão, pois se afastava do formigueiro, de tanto que gostava de tudo
saber.
Todos
sabemos que é muito bom saber das coisas, mas quando somos pequenos
devemos sempre ouvir os mais velhos, principalmente a mamãe, o papai, a
vovó e o vovô.
- Por que?
- Ora, eles sabem das coisas! Já aprenderam antes e naturalmente vão passar para os menores.
-
Bem, voltando à formiguinha Bibica, era assim seu nome,gostava muito de
mexer em tudo e, às vezes, tentava carregar folhas bem maiores que ela,
e conseguia, porque a formiga tem muita força.
Até
ai a mamãe dela não se preocupava,mas sim com o que ela comia. Sempre
estava dizendo para Bibica comer menos açúcar. Era demais como gostava
de docinhos, coisas doces como dizia.
Uma
tarde viu no chão umas bolinhas, comeu uma e gostou muito. Eram
docinhos e foi comendo, comendo, comendo... De repente não viu mais
nada, só ouvia sua mamãe chamando muito longe... Ficou assim por muito
tempo. Quando finalmente conseguiu acordar já havia passado um dia
inteiro.
-
Bibica, disse a mamãe, que te sirva de lição formiguinha danada! Nem
tudo que é docinho se pode comer! Você precisa aprender a ver e saber o
que põe na boca, formiguinha danada.Não sabe o trabalho que deu, pois
comeu remédio de humano. Sempre que for comer alguma coisa precisa saber
o que é. Às vezes os humanos jogam remédio para nós comermos e aí é o
fim! Aprenda Bibica, só coma aqui no formigueiro que é a sua casa.
Ouvindo a história toda, Luisa arregalou os olhos e disse:
- Mamãe eu só vou comer aqui em casa e nunca vou querer o docinho da formiga.
- Isso mesmo filhinha, também para comer tem que se aprender.
Agora vamos descansar um pouquinho, e não pensar no docinho da formiga.
Com histórias simples se pode evitar muitos acidentes!
Marlene B. Cerviglieri
Nenhum comentário:
Postar um comentário