De olho
no meio ambiente
Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)
Sobre o texto 1, marque a resposta correta.
1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho
(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.”
2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”
3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.
Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)
Sobre o texto 1, marque a resposta correta.
1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho
(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.”
2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”
3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.
Colégio
Estadual Gov. Luiz Viana Filho
O índio
- Meu Deus,é ele!
Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor... ? A primeira ideia que nos vem é a da impossibilidade desse diálogo,risos, preconceito, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros ,que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na praça da Sé ou na avenida Paulista?
Pois na minha escola no ano de 1995 ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente pataxó.
A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto quando na manhã de segunda-feira abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número "um" na mão, que sem delongas disse:
– Vim matricular meu filho.
E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias, certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou:
– Mas é um índio mesmo?
Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o outro, olhava a ficha do novo aluno silvícola, ia até os professores, chamava dois ou três, contava-lhes, voltava à sala, ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma idéia: pesquisaria na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou: – qual o problema para tanto barulho?
– Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal, não sabemos que língua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal. E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro da feira, pelos aposentados da praça, não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta –, a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da escola, o rádio foi desligado, tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou:
– Pode assistir aula de walkman?
Edson Rodrigues dos Passos. In: Nós e os outros: histórias de diferentes culturas.São Paulo. Ática, 2001.
1. Na escola, tudo corria tranquilamente. O que vem mudar esta situação?
2. Por que a diretora consultou os documentos citados no texto?
3. Em quais documentos a diretora poderia encontrar amparo legal para matricular o índio?
4. Por que a comunidade tinha expectativa pela chegada do índio?
5. O menino pataxó correspondeu à expectativa que a comunidade tinha a respeito dele?
6. O menino chega mascando chicletes, usando boné do Chicago Bulls, tênis Reebpk, calça jeans, walkman nas orelhas. A que cultura associamos os elementos citados?
7. Das frases abaixo, qual é a que mais se aproxima da questão cultural indígena tratada no texto?
a) É bom que todos tenham a oportunidade de partilhar os avanços tecnológicos.
b) É uma pena que os povos percam sua identidade.
c) Eu uso esses produtos, mas o índo usando é estranho.
8. A expressão brado retumbante aparece em um importante texto brasileiro. Você sabe qual?
9. Como o conflito se resolve no final?
10. Você acha normal a reação das pessoas ao ver um índio? Você também teria esta reação? Justifique sua resposta.
O índio
- Meu Deus,é ele!
Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor... ? A primeira ideia que nos vem é a da impossibilidade desse diálogo,risos, preconceito, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros ,que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na praça da Sé ou na avenida Paulista?
Pois na minha escola no ano de 1995 ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente pataxó.
A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto quando na manhã de segunda-feira abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número "um" na mão, que sem delongas disse:
– Vim matricular meu filho.
E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias, certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou:
– Mas é um índio mesmo?
Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o outro, olhava a ficha do novo aluno silvícola, ia até os professores, chamava dois ou três, contava-lhes, voltava à sala, ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma idéia: pesquisaria na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou: – qual o problema para tanto barulho?
– Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal, não sabemos que língua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal. E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir?
Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro da feira, pelos aposentados da praça, não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta –, a diretora, a supervisora de ensino e o delegado.
O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da escola, o rádio foi desligado, tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou:
– Pode assistir aula de walkman?
Edson Rodrigues dos Passos. In: Nós e os outros: histórias de diferentes culturas.São Paulo. Ática, 2001.
1. Na escola, tudo corria tranquilamente. O que vem mudar esta situação?
2. Por que a diretora consultou os documentos citados no texto?
3. Em quais documentos a diretora poderia encontrar amparo legal para matricular o índio?
4. Por que a comunidade tinha expectativa pela chegada do índio?
5. O menino pataxó correspondeu à expectativa que a comunidade tinha a respeito dele?
6. O menino chega mascando chicletes, usando boné do Chicago Bulls, tênis Reebpk, calça jeans, walkman nas orelhas. A que cultura associamos os elementos citados?
7. Das frases abaixo, qual é a que mais se aproxima da questão cultural indígena tratada no texto?
a) É bom que todos tenham a oportunidade de partilhar os avanços tecnológicos.
b) É uma pena que os povos percam sua identidade.
c) Eu uso esses produtos, mas o índo usando é estranho.
8. A expressão brado retumbante aparece em um importante texto brasileiro. Você sabe qual?
9. Como o conflito se resolve no final?
10. Você acha normal a reação das pessoas ao ver um índio? Você também teria esta reação? Justifique sua resposta.
Colégio
Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Cordel – é a arte do sertanejo. Pertence à tradição oral e pode ser recitado ou cantado. Chama-se assim porque os livretos e versos produzidos pelos cordelistas ficam pendurados em cordéis nas feiras livres.
Manoel dos Reis Machado
É nossa árvore do bem
Nosso grande mestre Bimba
Nome que até hoje vem
Famoso na capoeira
Por não perder pra ninguém.
Engenho velho de Brotas
Local do seu nascimento
Salvador sua cidade
Onde alegria e tormento
Lhe deram vivacidade
Força , coragem e talento.
(...)
Nasceu com ele esse nome
Bimba nasceu pra vencer
Cresceu lutou ganhou fama
Os pais gostavam de ver
O futuro batuqueiro
Lá na rede a se mexer.
(...)
Bimba tinha o tipo físico
De uma rocha escarpada
Muito alto,andar dançante
Seguro em cada passada
Olhos grandes,ombros largos
E sempre dando risada.
Apertava sempre os olhos
Estudando o inimigo
Gostou muito de charuto
Se zangasse era um perigo
Ninguém levava a melhor
Desafiando consigo.
(...)
Nunca levou desaforo
Mas era camaradeiro
Preservador de amizade
Desconfiado e ligeiro
Não dobrava em uma esquina
Nem para ganhar dinheiro.
(...)
Ganhou a vida,com tudo
Fez carvão,cortou madeira
Foi trapicheiro e carpina
Estivador de primeira
Mas o que fez com mais classe
Só foi jogar capoeira.
(...)
Bimba enfrentou com seus golpes
Duas guerras mundiais
Resto da escravidão
Repressões policiais
Mas botou a capoeira
Nos mais altos pedestais.
Praticou bem a angola
Aprendeu com quem sabia
Depois criou outra luta
Com mais garra e valentia
Pôs o nome regional
Representando a Bahia.
(...)
No ano de 74
A 5 de fevereiro
Bimba fechou seu arquivo
Deu adeus ao mundo inteiro
Entrou de férias na terra
Foi ver Deus, Pai verdadeiro.
Os berimbaus soluçaram
Alunos botaram luto
O dia e relembrado
Como uma data de culto
Hoje os livros e os filmes
Representam o seu produto.
(...)
Luiz Gonzaga foi rei
Cantando Mulher Rendeira
Pelé foi o rei da bola
Com meião e com chuteira
E Mestre Bimba sem dúvida
Foi o rei da capoeira.
Bule-Bule (Antonio Ribeiro da Conceição). Coleção Cordel é coisa da gente. Umburana – BA, 1992.
Escarpada – difícil de subir
Trapicheiro – trabalhador de trapiche – armazém-geral ou pequeno engenho de açúcar.
1. Que parte da história do mestre Bimba você achou mais interessante?
2. Mestre Bimba tornou-se capoeirista famoso e hoje é respeitado em todo o mundo. Que versos indicam as ações que o tornaram conhecido e famoso?
3. Alguns versos revelam a importância de mestre Bimba para a nossa cultura. Comente a importância cultural do mestre Bimba, utilizando elementos do texto.
4. Releia a última estrofe e responda:
a) No texto é estabelecida uma relação entre mestre Bimba, Luís Gonzaga e Pelé. Que semelhança há entre eles?
b) Qual dos três você menos conhece? Que explicação você daria para isso?
5. Em uma das estrofes acima trata da morte de mestre Bimba. Que expressões são empregadas pelo narrador para se referir a este momento?
6. Com base nos versos abaixo, escreva sobre o modo de ser do mestre Bimba.
• “E sempre dando risada.”
• “Apertava sempre os olhos/ Estudando o inimigo...”
• “Não dobrava em uma esquina/Nem para ganhar dinheiro.”
7. Pesquise mais:
a) Capoeira
b) Cordel
c) Mestre Bimba
d) Palavras que você não conheça o significado dentro do texto.
Cordel – é a arte do sertanejo. Pertence à tradição oral e pode ser recitado ou cantado. Chama-se assim porque os livretos e versos produzidos pelos cordelistas ficam pendurados em cordéis nas feiras livres.
Manoel dos Reis Machado
É nossa árvore do bem
Nosso grande mestre Bimba
Nome que até hoje vem
Famoso na capoeira
Por não perder pra ninguém.
Engenho velho de Brotas
Local do seu nascimento
Salvador sua cidade
Onde alegria e tormento
Lhe deram vivacidade
Força , coragem e talento.
(...)
Nasceu com ele esse nome
Bimba nasceu pra vencer
Cresceu lutou ganhou fama
Os pais gostavam de ver
O futuro batuqueiro
Lá na rede a se mexer.
(...)
Bimba tinha o tipo físico
De uma rocha escarpada
Muito alto,andar dançante
Seguro em cada passada
Olhos grandes,ombros largos
E sempre dando risada.
Apertava sempre os olhos
Estudando o inimigo
Gostou muito de charuto
Se zangasse era um perigo
Ninguém levava a melhor
Desafiando consigo.
(...)
Nunca levou desaforo
Mas era camaradeiro
Preservador de amizade
Desconfiado e ligeiro
Não dobrava em uma esquina
Nem para ganhar dinheiro.
(...)
Ganhou a vida,com tudo
Fez carvão,cortou madeira
Foi trapicheiro e carpina
Estivador de primeira
Mas o que fez com mais classe
Só foi jogar capoeira.
(...)
Bimba enfrentou com seus golpes
Duas guerras mundiais
Resto da escravidão
Repressões policiais
Mas botou a capoeira
Nos mais altos pedestais.
Praticou bem a angola
Aprendeu com quem sabia
Depois criou outra luta
Com mais garra e valentia
Pôs o nome regional
Representando a Bahia.
(...)
No ano de 74
A 5 de fevereiro
Bimba fechou seu arquivo
Deu adeus ao mundo inteiro
Entrou de férias na terra
Foi ver Deus, Pai verdadeiro.
Os berimbaus soluçaram
Alunos botaram luto
O dia e relembrado
Como uma data de culto
Hoje os livros e os filmes
Representam o seu produto.
(...)
Luiz Gonzaga foi rei
Cantando Mulher Rendeira
Pelé foi o rei da bola
Com meião e com chuteira
E Mestre Bimba sem dúvida
Foi o rei da capoeira.
Bule-Bule (Antonio Ribeiro da Conceição). Coleção Cordel é coisa da gente. Umburana – BA, 1992.
Escarpada – difícil de subir
Trapicheiro – trabalhador de trapiche – armazém-geral ou pequeno engenho de açúcar.
1. Que parte da história do mestre Bimba você achou mais interessante?
2. Mestre Bimba tornou-se capoeirista famoso e hoje é respeitado em todo o mundo. Que versos indicam as ações que o tornaram conhecido e famoso?
3. Alguns versos revelam a importância de mestre Bimba para a nossa cultura. Comente a importância cultural do mestre Bimba, utilizando elementos do texto.
4. Releia a última estrofe e responda:
a) No texto é estabelecida uma relação entre mestre Bimba, Luís Gonzaga e Pelé. Que semelhança há entre eles?
b) Qual dos três você menos conhece? Que explicação você daria para isso?
5. Em uma das estrofes acima trata da morte de mestre Bimba. Que expressões são empregadas pelo narrador para se referir a este momento?
6. Com base nos versos abaixo, escreva sobre o modo de ser do mestre Bimba.
• “E sempre dando risada.”
• “Apertava sempre os olhos/ Estudando o inimigo...”
• “Não dobrava em uma esquina/Nem para ganhar dinheiro.”
7. Pesquise mais:
a) Capoeira
b) Cordel
c) Mestre Bimba
d) Palavras que você não conheça o significado dentro do texto.
Texto:
Os meninos morenos
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Os meninos morenos
Eu era um menino cor da terra.
Não vou,porém, saber nunca de onde vieram os verdadeiros avós dos avós dos meus
avós. Nisso, nós, os meninos brasileiros, somos diferentes dos meninos morenos
da Guatemala, do México, da América Central ou de todo o planalto andino.
Quando o homem branco chegou na minha terra, encontrou meninos com a carinha
igual à todos os meninos que viviam nas florestas úmidas da América ou nas
altas montanhas dos Andes. Depois, eles trouxeram os negros da África, que não
queriam vir. E vieram também os árabes e outras gentes da Ásia. E todos se
misturaram, sem registro e sem cartório.
E aqui ficamos todos da cor da
nossa terra e viramos, todos, os brasileiros.
(...)
Quando eu estava
“Quando eu estava
te esperando
sentia muita
vontade
de comer terra;
Arrancava
pedacinhos
De adobe das
paredes
e comia.”
Esta confissão de
minha mãe
Despedaçou meu
coração.
Mamei leite de
barro,
Por isso minha
pele
É cor de barro.
Ziraldo,
Os meninos morenos – com versos de Humberto Akabal.São Paulo: Melhoramentos,
2004.
1. Em que os meninos brasileiros são diferentes
dos demais meninos da América Latina?
2. Quem era os avós dos avós dos avós dos meninos
dos demais países da América Latina? Se necessário consulte um livro de
história.
3. Por que o autor, mesmo sendo adulto, se inclui
entre os meninos brasileiros?
4. Poema de Humberto Akabal acompanha o texto de
Ziraldo. Há no poema duas vozes:
a) De quem são essas vozes?
b) Levantar hipóteses: Por que a confissão da mãe
teria despedaçado o eu- lírico do poema?
5. A que etnia pertence o narrador do texto os
meninos morenos?
Modelo de Avaliação (10) 8º ano
Colégio
Estadual Governador Luiz Viana Filho
Data:_________________________
Série: ___________
Professora:
Mara Virginia
Aluno
(a):______________________________________
Peso:
Disciplina: Língua Portuguesa
As cocadas
Eu devia ter nesse tempo dez
anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo.
Tinha ajudado a fazer aquela
cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à
fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi
quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu
uma cocada morena, de ponto brando, atravessada de paus de canela cheirosa. O
coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu
duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada.
Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só.... Eu esperava
quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei
aquela terrina, inacessível de noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas
dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto,
ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava a gamela, untava as formas,
arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado
almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha
prima precisou de uma vasilha para bater um pão de ló. Tudo ocupado. Entrou na
copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo.
Levantou a tampa e só fez: Hiiii.... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no
chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando,
atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo
guardadas ainda mornas e esquecidas tinham se recoberto de uma penugem
cinzenta, macia e aveludada e de bolor
Aí minha prima chamou o cachorro:
Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo,
preguiçoso, nutrido e abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou
a lamber, assim de lado, com maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca
de avançar nas cocadas.
Até hoje, quando me lembro disso,
sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida – de não ter enfrentado
decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e
partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
Cora Coralino, O Tesouro da casa velha. São Paulo:
Global, 2000 p. 85-86
- No texto, a palavra quitanda
tem seu significado modificado. Com que sentido foi usada a palavra
quitanda:
( ) biscoitos, bolos ( ) cozinhar e cortar ( )
cocada e comida,
- Aponte outro significado
para a palavra quitanda:
( )
mercadinho ( ) feira livre ( ) condimento ( ) cocada
- O verbo aguar foi utilizado
com outro sentido, indique o sentido mais correto dentro do texto:
( ) aguando as panelas ( ) água na boca ( ) aguando
a terrina
- Ficar de olho em alguma
coisa é
uma expressão que significa “ ter alguma coisa em mente, no pensamento”;
“desejar”. Explique o significado da palavra olho nas frases abaixo:
a) De tanto pensar nas cocadas, a menina não pregava o olho
b) Como a prima não percebeu? Saltava aos olhos o desejo da menina.
- Onde se passa a história?
- Adjetivo é a palavra que dá
qualidade ao substantivo. O texto é rico em adjetivos, retire os que
qualificam:
A cocada
____________________________________________________
O
cachorro __________________________________________________
- Assinale a característica do
ser humano evidenciada no texto:
( ) avareza ( )gula ( ) inveja ( ) ira ( ) orgulho
- As cocadas emboloradas foram
descobertas porque:
( ) as mulheres trabalhavam muito na cozinha.
( ) a menina pediu a cocada para a prima
( ) as vasilhas estavam todas ocupadas.
- No texto, fazem muito doces,
porém não se sabe o destino ( se seria para uma festa, para vender, etc)
a) Por que essa informação não é dada?
b) Afinal, o que é importante nesse texto?
10. Volte ao texto e releia a descrição do cachorro
e da forma como ele lambe as cocadas. Que sentimento este fato despertou na
menina?
- No texto, a palavra quitanda
tem seu significado modificado. Com que sentido foi usada a palavra
quitanda:
( ) cozinhar e cortar ( ) cocada e comida ( )
biscoitos, bolos
- Aponte outro significado
para a palavra quitanda:
( ) feira
livre ( ) condimento ( ) mercadinho ( ) cocada
- O verbo aguar foi utilizado
com outro sentido, indique o sentido mais correto dentro do texto:
( ) água na boca ( ) aguando a terrina ( ) aguando
as panelas
- Ficar de olho em alguma
coisa é
uma expressão que significa “ ter alguma coisa em mente, no pensamento”;
“desejar”. Explique o significado da palavra olho nas frases abaixo:
a) Saiu uma cocada de encher os
olhos
b) Tinha tanta habilidade na cozinha
que fazia receitas deliciosas a olho
- Onde se passa a história?
- Adjetivo é a palavra que dá
qualidade ao substantivo. O texto é rico em adjetivos, retire os que
qualificam:
O coco
____________________________________________________
A menina
__________________________________________________
- Assinale a característica do
ser humano evidenciada no texto:
( ) avareza ( )gula ( ) inveja ( ) ira ( ) orgulho
- As cocadas emboloradas foram
descobertas porque:
( ) as mulheres trabalhavam muito na cozinha.
( ) a menina pediu a cocada para a prima
( ) as vasilhas estavam todas ocupadas.
- No texto, fazem muito doces,
porém não se sabe o destino ( se seria para uma festa, para vender, etc)
c) Por que essa informação não é dada?
d) Afinal, o que é importante nesse texto?
10. Volte ao texto e releia a descrição do cachorro
e da forma como ele lambe as cocadas. Que sentimento este fato despertou na
menina?
Atividade Escrita – 9º ano – Língua Portuguesa –
Professora Mara Virginia
1. Relacione as colunas com o significado dos
radicais formadores das palavras da a 1ª coluna.
(a) Ortografia ( ) água / horror
(b) Sonoterapia ( ) coração / escrita
(c) cronômetro ( ) amigo / sabedoria
(d) filósofo ( ) tempo / o que mede
(e) hidrofobia ( ) terra / descrição
(f) televis ( ) vida / escrita
(g) biografia ( ) longe / visão
(h) geografia ( ) correto / escrever
(i) cardiograma ( ) alma / estudo
(j) psicologia ( ) sono / cura
2. Procure na lista de radicais gregos e latinos os
radicais referentes aos significados abaixo e forme a palavra correspondente.
observe o exemplo: Que cultiva vinho = vinícola
a) que
come carne: b) que come plantas:
c) estudo
dos mortos: d) governo do povo:
3. Observe as palavras sublinhadas nas frases
abaixo e informe se a sua formação é prefixal, sufixal, prefixal/sufixal.
a)À noite, em volta da fogueira, os pares
cantavam e dançavam.
b)Ela permaneceu imóvel na sala.
c)Ao ouvir a voz da mãe, a garotada correu inquieta.
d)A gata, contemplando a ninhada, parecia
feliz com seus filhotes.
e)A criançada passeava pelo parque com
grande contentamento.
f) O mecânico azeitou as engrenagens do
carro.
4. Indique o processo de formação das palavras
abaixo:
1. camisola 13.boquiaberto
2. piu-piu 14.desleal
3. interpor 15.malmequer
4. fidalgo 16.endurecer
5. moto 17.banana-maçã
6. arco-íris 18.arredondar
7. planalto 19.abreugrafia
8. lobisomem 20.combate
9. ultravioleta 21.o sorrir
10. papel-moeda 22.estrago
11. manda-chuva 23.sociologia
12. amoral 24. cine
5. A palavra "aguardente" formou-se por:
a) neologismo d) gíria
b) aglutinação e) derivação regressiva
c) justaposição
6. A palavra engrossar apresenta o mesmo processo
de formação de:
a) embalançar d) encobrir
b) abstrair e) perfurar c) encaixotar
7. Que item contém somente palavras formadas por
justaposição?
a) desagradável - complemente
b) vaga-lume - pé-de-cabra
c) encruzilhada - estremeceu
d) supersticiosa - valiosas
e) desatarraxou – estremeceu
8.Quem possui inveja é:
a) invejozo d) invejoso
b) invejeiro e) invejador
c) invejado
O
acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
(Jorge de Lima)
1. Podemos clasificar o poema como um soneto? Justifique sua resposta.
2. Por que o autor fala " triste ironia"? Justifique sua respostas com elemntos do texto.
3. Destaque os elementos mórficos da palavra infatigavelmente.
4. Destaque da segunda estrofe um sufixo nominal, indicando o seu significado.
5. Destaque da última estrofe um sufixo nominal indicativo de estado e outro indicativo de profissão.
6. Indique o radical das seguintes palavras:
desmatar
florescer
cajuzeiro
impiedoso
navegante
casebre
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
(Jorge de Lima)
1. Podemos clasificar o poema como um soneto? Justifique sua resposta.
2. Por que o autor fala " triste ironia"? Justifique sua respostas com elemntos do texto.
3. Destaque os elementos mórficos da palavra infatigavelmente.
4. Destaque da segunda estrofe um sufixo nominal, indicando o seu significado.
5. Destaque da última estrofe um sufixo nominal indicativo de estado e outro indicativo de profissão.
6. Indique o radical das seguintes palavras:
desmatar
florescer
cajuzeiro
impiedoso
navegante
casebre
Atividade escrita - Leitura e Interpretação
a) Quem é
o personagem central da imagem?
b) O que
ele está fazendo sempre?
c) Como
ele se relaciona com a natureza e os produtos da sociedade?
d) Qual a
forma de conviver, de comunicar, de se organizar desde a era da pedra à era do
computador?
e) Que
mensagem o autor desta imagem quis transmitir?
f) Você
concorda com o autor?
g) Crie
um texto utilizando a evolução do homem como tema.
O Pavão
E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120.
No 2º parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa o artista
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 120.
No 2º parágrafo do texto, a expressão ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES significa o artista
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.
A
assembléia dos ratos
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa
velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de
morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o
estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos
miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe
atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e
pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com
delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-
Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era
tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de
geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1995. p. 308.
Na assembléia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembléia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa
velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de
morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o
estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos
miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe
atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e
pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com
delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-
Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era
tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de
geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1995. p. 308.
Na assembléia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembléia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
Meu trono
[...]
Essa é minha mãe. Como a gente sofre com mãe, né? Elas são, sem dúvida, tudo de bom na nossa vida, sem elas não estaríamos aqui, e coisa e tal, mas chega uma hora em que o inevitável é constatado; depois que a gente faz 15 anos, ir ao cinema com elas, comprar roupa com elas, estar em lugares públicos com elas, as coisas que a gente fazia até ontem na maior naturalidade viram o maior mico do mundo. E quando mãe pega a gente na escola? Uuui.
Já lhe pedi 375 vezes para ficar na rua de trás, mas ela ignora e fica bem na porta do colégio, pisca-pisca ligado, buzina apertada, Roberto Carlos nas alturas. Eu faço o possível para virar uma formiga e passar despercebida até o carro. Mas pensa que consigo? Ontem mesmo aconteceu uma cena que prefiro esquecer. Quando eu ainda me despedia das minhas amigas na porta da escola, ela anuncia sua mais nova aquisição aos urros, aos berros:
- Maria de Lourdes, u-uh! Achei aquele creme importado para espinha que você vivia me pedindo! Uma fortuna, mas acho que agora essas pipocas horrendas abandonam de vez a sua cara, filhota. Na força, na fé, upalelêê!
Upalelê???? Fala sério!
- Mãezinha, eu te amo, muito mesmo, mas a pior coisa do mundo é ver você me tratar em público exatamente como fazia 10 anos atrás. Já, já chega a tal da maturidade e aí voltaremos a ser amigas do tipo unha e cutícula, tá? Prometo.
Thalita Rebouças. Fala sério, mãe! Rio de Janeiro: Rocco, 2004. P. 100-101
1. A ideia CENTRAL do texto é:
a) O relacionamento entre jovens e crianças.
b) O relacionamento entre os jovens e suas mães.
c) O relacionamento entre adolescentes e seus pais.
d) O relacionamento entre os jovens.
[...]
Essa é minha mãe. Como a gente sofre com mãe, né? Elas são, sem dúvida, tudo de bom na nossa vida, sem elas não estaríamos aqui, e coisa e tal, mas chega uma hora em que o inevitável é constatado; depois que a gente faz 15 anos, ir ao cinema com elas, comprar roupa com elas, estar em lugares públicos com elas, as coisas que a gente fazia até ontem na maior naturalidade viram o maior mico do mundo. E quando mãe pega a gente na escola? Uuui.
Já lhe pedi 375 vezes para ficar na rua de trás, mas ela ignora e fica bem na porta do colégio, pisca-pisca ligado, buzina apertada, Roberto Carlos nas alturas. Eu faço o possível para virar uma formiga e passar despercebida até o carro. Mas pensa que consigo? Ontem mesmo aconteceu uma cena que prefiro esquecer. Quando eu ainda me despedia das minhas amigas na porta da escola, ela anuncia sua mais nova aquisição aos urros, aos berros:
- Maria de Lourdes, u-uh! Achei aquele creme importado para espinha que você vivia me pedindo! Uma fortuna, mas acho que agora essas pipocas horrendas abandonam de vez a sua cara, filhota. Na força, na fé, upalelêê!
Upalelê???? Fala sério!
- Mãezinha, eu te amo, muito mesmo, mas a pior coisa do mundo é ver você me tratar em público exatamente como fazia 10 anos atrás. Já, já chega a tal da maturidade e aí voltaremos a ser amigas do tipo unha e cutícula, tá? Prometo.
Thalita Rebouças. Fala sério, mãe! Rio de Janeiro: Rocco, 2004. P. 100-101
1. A ideia CENTRAL do texto é:
a) O relacionamento entre jovens e crianças.
b) O relacionamento entre os jovens e suas mães.
c) O relacionamento entre adolescentes e seus pais.
d) O relacionamento entre os jovens.
2. A opinião da narradora a respeito das mães em geral está em:
a) Como a gente sofre com mãe, né?
b) Elas são, sem dúvida, tudo de bom na nossa vida.
c) Mãezinha, eu te amo, muito mesmo, mas a pior coisa do mundo é ver você me tratar em público exatamente como fazia 10 anos atrás.
d) E quando mãe pega a gente na escola? Uuui
3. O texto tem por finalidade:
a) Criticar a vida b) Informar c) abordar o cotidiano d) denunciar um fato
4. Identifica-se termo da linguagem informal em:
a) ...e aí voltaremos a ser amigas do tipo unha e cutícula, tá? Prometo.
b) Achei aquele creme importado para espinha.
c) Essa é minha mãe.
d) ... aconteceu uma cena que prefiro esquecer.
De olho
no meio ambiente
Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)
Sobre o texto 1, marque a resposta correta.
1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho
(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.”
2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”
3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.
Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)
Sobre o texto 1, marque a resposta correta.
1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho
(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.”
2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”
3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.
Atividade
1. Leia com atenção o texto que se segue, sublinhe
todos os substantivos.
Lúcia e
Rogério foram ao Carrefour em Salvador para fazer algumas compras. Logo depois
que saíram do caixa, foram até o McDonald’s e compraram uma Coca-Cola bem
geladinha, porque estava muito calor.
No
caminho para casa, Rogério estava distraído com seu Fandangos e acabou sujando
seu Nike em uma poça de lama que tinha na calçada.
Lúcia
aproveitou que iam passar na frente de uma banca e comprou uma Mônica para ler
mais tarde.
Quando
chegaram em casa, Rogério estava todo suado e resolveu tomar um banho e se
refrescar. Enquanto isso, Lúcia ficou assistindo um pouco de TV, pois já estava
passando Procurando Nemo e ela não podia perder.
2. Retire
os subtantivos que:
a) indica
lugar.
b)
nomeiam seres humanos.
c)
nomeiam objetos
3. Retire
os substantivos concretos e comuns.
4.
Escreva os substantivos primitivos correspondentes:
a) goiabada:
b) relojoeiro:
c) mangueira:
d) cajueiro:
e) padaria:
f) mesário:
g) borracharia:
a) goiabada:
b) relojoeiro:
c) mangueira:
d) cajueiro:
e) padaria:
f) mesário:
g) borracharia:
5.
Justifique por que as palavras abaixo foram escritas com letra maiúscula.
Carrefour:
McDonald:
Coca-Cola:
Atividade
escrita - verbo(II)
1. Leia:
Qual será o futuro das cidades?
[...]
Independentemente de tamanho ou localização, as cidades vão enfrentando ao
menos um desafio comum: o aumento da tensão urbana provocado pela crescente
desigualdade entre seus moradores. Não há mágica tecnológica à vista capaz de
resolver as dificuldades. Os urbanistas apontam o planejamento como antídoto
para o caos. Os governos precisam apostar em parcerias com a iniciativa privada
e a sociedade civil. Será necessário coordenar ações locais e iniciativas
conjuntas entre cidades de uma mesma região.
Folha
de S. Paulo, 2 de maio de 1999.
a) Qual é o desafio comum a todas as cidades?
b) Qual a resolução do problema apontado pelos
urbanistas?
c) Retire do texto os verbos e classifique-os em: VL
(verbo de ligação); VI ( verbo intransitivo) ou VT ( verbo transitivo).
domingo, 3 de julho de 2011
Atividade
escrita - verbo
1. Leia a noticia:
Técnico da Venezuela intimida Neymar no intervalo e causa tumulto
a) Mesmo sem saber quem é Neymar podemos saber sua ocupação?
Justifique sua resposta.
b) E qual seria esta ocupação?
c) Quantos verbos (ou formas verbais) há na notícia e em que tempo estão?
d) Essa manchete pode ser organizada em sintagmas.
Técnico da Vennezuela intimida Neymar no intervalo e causa tumulto
como podem ser classificados cada um desses sintagmas: nominal ou verbal? Justifique.
e ) Os verbos da manchete são regulares ou irregulares? Justifique.
f) Em que voz esta o verbo intimidar?
b) E qual seria esta ocupação?
c) Quantos verbos (ou formas verbais) há na notícia e em que tempo estão?
d) Essa manchete pode ser organizada em sintagmas.
Técnico da Vennezuela intimida Neymar no intervalo e causa tumulto
como podem ser classificados cada um desses sintagmas: nominal ou verbal? Justifique.
e ) Os verbos da manchete são regulares ou irregulares? Justifique.
f) Em que voz esta o verbo intimidar?
sábado, 20 de novembro de 2010
Atividade
escrita- verbo
Colégio
Est. Gov. Luiz Viana Filho
Baile
no sereno
Cantador
canta tristeza,
Canta
alegria também.
É
de sua natureza
Cantar
o mal e o bem.
Pois
ele tem dentro dele
O
canto que o canto tem....
Rute Rocha. Pois é, poesia. São
Paulo.
a) Separe o radical e a vogal temática do verbo cantar
no poema acima.
b) Em que pessoa o verbo cantar está conjugado no
primeiro e no segundo verso?
c) O verbo cantar é regular ou irregular? Justifique.
d) No poema há outros dois verbos: é e tem. Esses verbos
são regulares ou irregulares? Por quê?
e) Forme palavras com o radical do verbo cantar.
f) Existe diferenças de significado nas duas vezes em
que a palavra canto aparece no ultimo verso? Qual?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Atividade
escrita-concordância
Colégio
Est. Gov.
Luiz Viana Filho
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia
chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo
fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana
seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo
cheio de buraquinhos, feito queijo, e
ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa
como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas
as borboletas da Terra passaram pela chácara
de Siá Elpídia
e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe
decidiu leva-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas
abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, Dona Colo. Esse
menino é mesmo um caso de poesia.
Contos
Plausíveis, de Carlos Drummond de
Andrade.
- A que classe gramatical pertencem, respectivamente,
as palavras dois, as voador e esse?
- Por que o pronome demonstrativo
esse foi empregado no masculino singular?
- Por que o artigo as está no feminino plural?
- Por que o numeral dois está no masculino?
- Destaque os verbos e classifique-os em: regular ou
irregular.
domingo, 31 de outubro de 2010
Atividade
escrita- verbo
Colégio
Est. Gov. Luiz Viana Filho
Atividade:
Estudo da língua – IV Unidade
- Leia a
quadrinha popular e responda as questões:
Juraste, jurei, juramos;
Juramos, jurei, juraste;
Quebraste, quebrei, quebramos;
Quebramos, quebrei, quebraste. (Da tradição popular)
a) Juraste, jurei, juramos .... Quem você imagina que
jurou alguma coisa? Na sua opinião, o que foi jurado?
b) Quebraste, quebrei quebramos.... o que você acha que
foi quebrado?
c) Quais são os dois verbos que aparecem nesse texto?
d) Qual a parte do verbo que aparece inalterada ? Que
nome damos a esta parte?
e) As terminações –aste, -ei e –amos são chamadas de
desinência verbal informa sobre tempo, modo,,pessoa e número dos verbos. Em que
tempo estão os verbos da quadrinha?
f) Reescreva a quadrinha, usando as mesmas desinências para
o verbo amar, vender e partir.
g) Conjugue os verbos cozinhar, estar, fazer, dividir e
pedir no presente do indicativo.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Texto
A descoberta do mundo
A descoberta do mundo
O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. E eu queria poder usar delicadeza que também tenho em mim, ao lado da grossura de camponesa que é o que me salva.
Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em aprender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce , estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo aliás atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais.
Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. Ou será que eu adivinhava mas turvava minha possibilidade de lucidez para poder, sem me escandalizar comigo mesmo, continuar em inocência a me enfeitar para os meninos? Enfeitar-me aos onze anos de idade consistia em lavar o rosto tantas vezes até que a pele esticada brilhasse. Eu me sentia pronta, então. Seria minha ignorância um modo sonso e inconsciente de me manter ingênua para poder continuar, sem culpa, a pensar nos meninos? Acredito que sim. Porque eu sempre soube coisas que nem eu mesma sei que sei.
As minhas colegas de ginásio sabiam de tudo e inclusive contavam anedotas a respeito. Eu não entendia mas fingia compreender para que elas não me desprezassem e à minha ignorância.
Enquanto isso, sem saber da realidade, continuava por puro instinto a flertar com os meninos que me agradavam, a pensar neles. Meu instinto precedera a minha inteligência.
Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. Ela mal acreditou, tão bem eu havia fingido. Mas terminou sentindo minha sinceridade e ela própria encarregou-se ali mesmo na esquina de me esclarecer o mistério da vida. Só que também ela era um amenina e não soube falar de um modo que não ferisse a minha sensibilidade de então. Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar.
Embora meses depois esquecesse o juramento e continuasse com meus pequenos namoros.
Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez.
Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amo. Esse adulto saberia como lidar com uma alma infantil sem martirizá-la com a surpresa, sem obrigá-la a ter toda sozinha que se refazer para de novo aceitar a vida e os seus mistérios.
Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. Embora eu saiba que de uma planta brotar um flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é pudor apenas feminino.
Pois juro que a vida é bonita.
( Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro, Rocco. p. 113-115)
I- Compreensão e Interpretação de Texto
1.Como a narradora faz sua própria descrição? ____________________________________________________________________________________________________________________________
2.Por que o título do texto é “A descoberta do mundo”? Explique?
________________________________________________________________ ________________________________________________________________
3. De acordo com o contexto em que está inserido, a que a narradora-personagem se refere quando menciona “os fatos da vida”?
__________________________________________________________________________
4. Leia as frases abaixo retiradas do texto “A descoberta do mundo”, observando as palavras em destaque, depois assinale a alternativa que contenha, respectivamente, os sinônimos.
I – Fui precoce em muitas coisas.
II – Meu instinto precedera a minha inteligência.
III – O mais surpreendente é que, mesmo depois de saber tudo, o mistério continuou intacto.
IV – Seria minha Ignorância em modo sonso de me manter ingênua?
a) atrasada/adiantou/insuportável/ dissimulado/compreensível.
b) adiantada/ surgiu depois/admirável/ fantástico/inteiro/atrevido.
c) prematura/surgiu antes/admirável/inteiro/dissimulado (x)
d) nenhuma das alternativas
5. Retire do texto duas locuções adverbiais, depois dê as circunstâncias que elas indicam.
________________________________________________________________________
6. Preencha o quadro com as informações pedidas sobre os verbos retirados do texto:
Verbo Infinitivo Conjugação Pessoa Número Tempo Modo
Quero
Estava
Chamam
7. Marque a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas de acordo com as novas regras ortográficas.
a) guarda-chuva/ para-quedas/ manda-chuva/ couve-flor
b) guarda-chuva/ paraquedas/ mandachuva/ couve-flo (x)
c) anti-inflamatório/ microônibus/ mal-criado/ autorretrato.
d) anti-inflamatório/ micro-ônibus/ mal-criado / auto-retrato
e)Maria-mole/ arco-íris/ microônibus/ autorretrato]
8. Leia a frase a seguir, depois reescreva passando para o futuro do subjuntivo:
“ ... populações inteiras abandonaram suas aldeias e cidadezinhas...”
_______________________________________________________________________
O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. E eu queria poder usar delicadeza que também tenho em mim, ao lado da grossura de camponesa que é o que me salva.
Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em aprender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce , estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo aliás atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais.
Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. Ou será que eu adivinhava mas turvava minha possibilidade de lucidez para poder, sem me escandalizar comigo mesmo, continuar em inocência a me enfeitar para os meninos? Enfeitar-me aos onze anos de idade consistia em lavar o rosto tantas vezes até que a pele esticada brilhasse. Eu me sentia pronta, então. Seria minha ignorância um modo sonso e inconsciente de me manter ingênua para poder continuar, sem culpa, a pensar nos meninos? Acredito que sim. Porque eu sempre soube coisas que nem eu mesma sei que sei.
As minhas colegas de ginásio sabiam de tudo e inclusive contavam anedotas a respeito. Eu não entendia mas fingia compreender para que elas não me desprezassem e à minha ignorância.
Enquanto isso, sem saber da realidade, continuava por puro instinto a flertar com os meninos que me agradavam, a pensar neles. Meu instinto precedera a minha inteligência.
Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. Ela mal acreditou, tão bem eu havia fingido. Mas terminou sentindo minha sinceridade e ela própria encarregou-se ali mesmo na esquina de me esclarecer o mistério da vida. Só que também ela era um amenina e não soube falar de um modo que não ferisse a minha sensibilidade de então. Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar.
Embora meses depois esquecesse o juramento e continuasse com meus pequenos namoros.
Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez.
Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amo. Esse adulto saberia como lidar com uma alma infantil sem martirizá-la com a surpresa, sem obrigá-la a ter toda sozinha que se refazer para de novo aceitar a vida e os seus mistérios.
Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. Embora eu saiba que de uma planta brotar um flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é pudor apenas feminino.
Pois juro que a vida é bonita.
( Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro, Rocco. p. 113-115)
I- Compreensão e Interpretação de Texto
1.Como a narradora faz sua própria descrição? ____________________________________________________________________________________________________________________________
2.Por que o título do texto é “A descoberta do mundo”? Explique?
________________________________________________________________ ________________________________________________________________
3. De acordo com o contexto em que está inserido, a que a narradora-personagem se refere quando menciona “os fatos da vida”?
__________________________________________________________________________
4. Leia as frases abaixo retiradas do texto “A descoberta do mundo”, observando as palavras em destaque, depois assinale a alternativa que contenha, respectivamente, os sinônimos.
I – Fui precoce em muitas coisas.
II – Meu instinto precedera a minha inteligência.
III – O mais surpreendente é que, mesmo depois de saber tudo, o mistério continuou intacto.
IV – Seria minha Ignorância em modo sonso de me manter ingênua?
a) atrasada/adiantou/insuportável/ dissimulado/compreensível.
b) adiantada/ surgiu depois/admirável/ fantástico/inteiro/atrevido.
c) prematura/surgiu antes/admirável/inteiro/dissimulado (x)
d) nenhuma das alternativas
5. Retire do texto duas locuções adverbiais, depois dê as circunstâncias que elas indicam.
________________________________________________________________________
6. Preencha o quadro com as informações pedidas sobre os verbos retirados do texto:
Verbo Infinitivo Conjugação Pessoa Número Tempo Modo
Quero
Estava
Chamam
7. Marque a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas de acordo com as novas regras ortográficas.
a) guarda-chuva/ para-quedas/ manda-chuva/ couve-flor
b) guarda-chuva/ paraquedas/ mandachuva/ couve-flo (x)
c) anti-inflamatório/ microônibus/ mal-criado/ autorretrato.
d) anti-inflamatório/ micro-ônibus/ mal-criado / auto-retrato
e)Maria-mole/ arco-íris/ microônibus/ autorretrato]
8. Leia a frase a seguir, depois reescreva passando para o futuro do subjuntivo:
“ ... populações inteiras abandonaram suas aldeias e cidadezinhas...”
_______________________________________________________________________
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Modelo
- Avaliação
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)_________________________________________ Série 2º Data: ___/___/___
Prof.ª Mara Virginia Avaliação IV Unidade
Luzir
Deixa crescer o amor.
Olhar o amor que cresce.
Pegar então o amor,
Esse balão,
Subir com ele até
Bater a cabeça no céu.
Agora, soltar o amor,
Deixar subir o amor,
Subir sozinho.
1. Transforme o poema, alterando os verbos que estão no infinitivo para o futuro do presente na primeira pessoa do singular.
2. Retire do texto o verbo que não se encontra no infinitivo e classifique-o.
3. Para nós, tanto ......... vocês ....... ficar aqui como ......... a fronteira.
a) faria – quisessem – transporem
b) faz – quererem – transpossem
c) faz – quererem – transporem
d) faria – quiserem – transporem
4. Agora, soltaríamos o amor. O verbo destacado encontra-se na:
a) 1ª pessoa do singular do presente do Indicativo.
b) 1ª pessoa do plural do futuro do pretérito do Indicativo.
c) 3ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do Indicativo.
d) 3ª pessoa do plural do plural do pretérito mais-que-perfeito.
5. Escolha um verbo do texto e conjugue no pretérito perfeito do modo indicativo
Aluno(a)_________________________________________ Série 2º Data: ___/___/___
Prof.ª Mara Virginia Avaliação IV Unidade
Luzir
Deixa crescer o amor.
Olhar o amor que cresce.
Pegar então o amor,
Esse balão,
Subir com ele até
Bater a cabeça no céu.
Agora, soltar o amor,
Deixar subir o amor,
Subir sozinho.
1. Transforme o poema, alterando os verbos que estão no infinitivo para o futuro do presente na primeira pessoa do singular.
2. Retire do texto o verbo que não se encontra no infinitivo e classifique-o.
3. Para nós, tanto ......... vocês ....... ficar aqui como ......... a fronteira.
a) faria – quisessem – transporem
b) faz – quererem – transpossem
c) faz – quererem – transporem
d) faria – quiserem – transporem
4. Agora, soltaríamos o amor. O verbo destacado encontra-se na:
a) 1ª pessoa do singular do presente do Indicativo.
b) 1ª pessoa do plural do futuro do pretérito do Indicativo.
c) 3ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do Indicativo.
d) 3ª pessoa do plural do plural do pretérito mais-que-perfeito.
5. Escolha um verbo do texto e conjugue no pretérito perfeito do modo indicativo
Simbá e o pássaro Roca
A história acontece há mais de mil anos... Simbá era filho de um rico comerciante da Pércia e morava em Bagdá.
Quando seu pai morreu, ele herdou uma grande fortuna. Mas logo gastou todo o dinheiro em banquetes e festas e, quando se deu conta, estava sem nenhum tostão. Então, Simbá começou uma vida de grandes aventuras marítimas, em que conheceu reinos riquíssimos e criaturas assombrosas.
Em uma dessas viagens, Simbá distraiu-se e não embarcou. Quando foi ver... o navio já estava longe.
Simbá saiu gritando pelos companheiros, mas não obteve resposta. Então, deu-se conta da tragédia: o navio já estava longe, no horizonte, e ele ficara sozinho na ilha.
Desesperado, ele gritou, acenou, bateu na cabeça e jogou-se no chão, chorando.
- Como sou estúpido! Estava tão bem em minha casa, em Bagdá. Como é que resolvi meter-me em uma complicação dessas?
Quando cansou de se lamentar, decidiu explorar o local. Percorreu toda à volta da ilha. Por fim, subiu em uma árvore bem alta e examinou o horizonte. Nenhuma outra terra ou navio, somente água e céu. Examinou melhor a ilha e acabou vendo uma coisa diferente. Ao longe, no meio de um descampado, havia uma mancha branca.
Simbá desceu da árvore e seguiu naquela direção. Ao se aproximar, viu que se tratava de uma grande bola branca. Era toda lisa e tinha várias vezes a sua altura. “Quem terá construído isso aqui, e para quê?, perguntou-se. “Deve ter alguma porta.”
Rodeou a construção e não viu porta alguma. Deu outra volta, para medi-la. Tinha cerca de cinqüenta passos de circunferência. Tentou escala-la, mas não conseguiu, pois a superfície da parede era escorregadia.
Parou para pensar no que fazer. Naquele momento, uma espécie de nuvem escondeu o sol. Ele olhou para cima e ficou assombrado com o que viu. Era um pássaro gigantesco que vinha voando em sua direção.
Na mesma hora, lembrou-se de histórias que tinha ouvido dos marinheiros. Eles garantiam que naquela região vivia um grande pássaro, que chamavam de Roca. Simbá compreendeu, então, o que estava acontecendo.
“Estou no ninho desse monstro voador”, pensou. “Essa grande bola é um ovo. Ele agora está vindo para chocá-lo.”
“As Mil e Uma Noites” – versão de Galland, apresentação de
Malba Tahan. Ediouro.
1.Qual a situação de Simbá no início do texto?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
2.Qual a reação se Simbá ao ver o navio longe?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
3.O que fez depois que se acalmou?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
4.Depois de subir em uma árvore, que coisa Simbá viu ao longe e que chamou muito sua atenção?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
5.Chegando perto do estranho objeto, o que percebeu Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
6.E o que pensou Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
7.Enquanto Simbá pensava no que fazer, algo de surpreendente aconteceu. O que foi?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
8.Nesse momento, do que se lembrou Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
9.Retire do texto 10 verbos.
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
10.Dê o tempo , a pessoa e o número do verbo.
a) Se a senhora pudesse ficar com eles enquanto eu desfilo.
...............................................................................................
b) Minhas amigas ficariam loucas de inveja.
...............................................................................................
c) Todo ano eu lhe fazia uma festa.
...............................................................................................
d) Tratou, sim senhora.
..............................................................................................
e) Nós brincamos o dia todo.
.............................................................................................
f) Ana não fala mais nada.
.............................................................................................
11.Identifique a conjugação a que pertence o verbo.
a) Eles foram cantar em outra freguesia.
............................................................................................
b) Paula não quer dever nada a ninguém.
............................................................................................
c) Tudo que ele fez foi partir.
...........................................................................................
d) O menino não pretende dividir o doce com ninguém.
..........................................................................................
1.Qual a situação de Simbá no início do texto?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
2.Qual a reação se Simbá ao ver o navio longe?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
3.O que fez depois que se acalmou?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
4.Depois de subir em uma árvore, que coisa Simbá viu ao longe e que chamou muito sua atenção?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
5.Chegando perto do estranho objeto, o que percebeu Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
6.E o que pensou Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
7.Enquanto Simbá pensava no que fazer, algo de surpreendente aconteceu. O que foi?
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
8.Nesse momento, do que se lembrou Simbá?
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
9.Retire do texto 10 verbos.
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................
10.Dê o tempo , a pessoa e o número do verbo.
a) Se a senhora pudesse ficar com eles enquanto eu desfilo.
...............................................................................................
b) Minhas amigas ficariam loucas de inveja.
...............................................................................................
c) Todo ano eu lhe fazia uma festa.
...............................................................................................
d) Tratou, sim senhora.
..............................................................................................
e) Nós brincamos o dia todo.
.............................................................................................
f) Ana não fala mais nada.
.............................................................................................
11.Identifique a conjugação a que pertence o verbo.
a) Eles foram cantar em outra freguesia.
............................................................................................
b) Paula não quer dever nada a ninguém.
............................................................................................
c) Tudo que ele fez foi partir.
...........................................................................................
d) O menino não pretende dividir o doce com ninguém.
..........................................................................................
Modelo
de avaliação(5)
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)_________________________________________ Série 8º Data: ___/___/___
Prof.ª Mara Virginia Avaliação Parcial II Unidade Peso: 5,0
1. Classifique o sujeito das orações em: simples, composto, oculto e indeterminado.
a) Acabamos o serviço. _____________________________________________
b) Necessita-se de mais provas. _______________________________________
c) Trouxeste as encomendas? _________________________________________
d) Ocorreu uma grande confusão. ______________________________________
e) Pais e filhos devem conversar. ______________________________________
2. Classifique o predicado das orações em: verbal ou nominal:
a) Aconteceram alguns problemas durante a viagem. ________________________
b) A chuva era forte. _________________________________________________
c) A viagem deve ter sido empolgante. ___________________________________
d) Ocorreu-me uma idéia. _____________________________________________
e) Mandaram arrancar os trilhos da ferrovia. ______________________________
3. Sublinhe o verbo e classifique-o em: Intransitivo, Transitivo direto ou Transitivo indireto.
a) Quem está falando?_________________________________________________
b) Certos mosquitos transmitem doenças. _________________________________
c) Necessitamos de investimentos na saúde. _______________________________
d) Vários alunos faltaram hoje. _________________________________________
e) Esse poema canta as glórias do povo português. __________________________
4. Siga a orientação:
a) Separe as orações.
b) Circule os verbos.
c) Classifique as orações subordinadas substantivas: subjetiva, completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta.
4.1. Pela minha cabeça passavam, às pressas, os sucessos do dia.
4.2. Na hora de dormir foi que senti de verdade a ausência de minha mãe.
4.3. Sempre estava comigo, era a me beijar, a me contar histórias.
4.4. Aposto como você se sairá bem nos exames.
Aluno(a)_________________________________________ Série 8º Data: ___/___/___
Prof.ª Mara Virginia Avaliação Parcial II Unidade Peso: 5,0
1. Classifique o sujeito das orações em: simples, composto, oculto e indeterminado.
a) Acabamos o serviço. _____________________________________________
b) Necessita-se de mais provas. _______________________________________
c) Trouxeste as encomendas? _________________________________________
d) Ocorreu uma grande confusão. ______________________________________
e) Pais e filhos devem conversar. ______________________________________
2. Classifique o predicado das orações em: verbal ou nominal:
a) Aconteceram alguns problemas durante a viagem. ________________________
b) A chuva era forte. _________________________________________________
c) A viagem deve ter sido empolgante. ___________________________________
d) Ocorreu-me uma idéia. _____________________________________________
e) Mandaram arrancar os trilhos da ferrovia. ______________________________
3. Sublinhe o verbo e classifique-o em: Intransitivo, Transitivo direto ou Transitivo indireto.
a) Quem está falando?_________________________________________________
b) Certos mosquitos transmitem doenças. _________________________________
c) Necessitamos de investimentos na saúde. _______________________________
d) Vários alunos faltaram hoje. _________________________________________
e) Esse poema canta as glórias do povo português. __________________________
4. Siga a orientação:
a) Separe as orações.
b) Circule os verbos.
c) Classifique as orações subordinadas substantivas: subjetiva, completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta.
4.1. Pela minha cabeça passavam, às pressas, os sucessos do dia.
4.2. Na hora de dormir foi que senti de verdade a ausência de minha mãe.
4.3. Sempre estava comigo, era a me beijar, a me contar histórias.
4.4. Aposto como você se sairá bem nos exames.
Luzir
Deixa
crescer o amor.
Olhar o
amor que cresce.
Pegar
então o amor,
Esse
balão,
Subir com
ele até
Bater a
cabeça no céu.
Agora,
soltar o amor,
Deixar
subir o amor,
Subir
sozinho.
1. Transforme
o poema, alterando os verbos que estão no infinitivo para o futuro do presente
na primeira pessoa do singular.
2. Retire
do texto o verbo que não se encontra no infinitivo e classifique-o.
3. Para
nós, tanto ......... vocês ....... ficar aqui como ......... a fronteira.
a) faria
– quisessem – transporem
b) faz –
quererem – transpossem
c) faz –
quererem – transporem
d) faria
– quiserem – transporem
4. Agora,
soltaríamos o amor. O verbo destacado encontra-se na:
a) 1ª
pessoa do singular do presente do Indicativo.
b) 1ª
pessoa do plural do futuro do pretérito do Indicativo.
c) 3ª
pessoa do plural do pretérito imperfeito do Indicativo.
d) 3ª
pessoa do plural do plural do pretérito mais-que-perfeito.
5.
Escolha um verbo do texto e conjugue no pretérito perfeito do modo indicativo
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está
longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom
chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma
semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance
no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira
vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no
chão ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto,
e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber
com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de
sua presença e todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta
das pequenas brigas por causa do tempero na salada – o meu jeito de querer bem.
Acaso é saudade, Senhora? As suas violetas, na janela, não lhes poupei água e
elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o
saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas
raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
(Dalton
Trevisan)
A
carta constitui uma das formas de composição de um texto. Por meio dela se
estabelece uma comunicação por escrito, endereçada a uma ou várias pessoas.
Exercício
1-
A pessoa que escreve a carta chama-se remetente e a pessoa a quem se
destina a carta chama-se destinatário.
No
texto “Apelo”:
a)
Quem é o remetente? b) Quem é o destinatário?
____________________________________
___________________________
2-
Toda carta possui um determinado objetivo. Qual o objetivo desta carta?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3-
O narrador revela no texto os vários sentimentos experimentados pela ausência
de sua mulher. Nos primeiros dias, o narrador não sente de ausência de sua
mulher.
a)
Em que aspecto a não-presença da mulher na casa é favorável ao narrador?
_________________________________________________________________________
b)
Identifique a frase do texto que transmita a seguinte informação: durante a
primeira semana, não senti a sua ausência.
_________________________________________________________________________
c)
Retire do texto uma frase que expresse a ausência da mulher.
_________________________________________________________________________
4-
O narrador menciona alguns fatos que, gradativamente, foram revelando a
ausência da mulher. Transcreva alguns desses fatos.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5-
Em que frase do texto o narrador informa a solidão provocada pela ausência da
mulher?
_________________________________________________________________________
6-
Por que o narrador foi “... beber com os amigos...”?
_________________________________________________________________________7-
O narrador compara a mulher à “... última luz na varanda.” Explique essa
comparação.
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8-
Explique o que o autor quis dizer com a seguinte frase:
“
As suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham.”
_________________________________________________________________________9-
A palavra “Senhora” adquire no texto um sentido especial, seja pelo ritmo em
que aparece nas frases, seja pela grafia, usada com o valor de substantivo
próprio. O que sugere no texto o emprego desta palavra?
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10-
Na frase “a pilha de jornais ali no chão ninguém os guardou debaixo da escada”,
o pronome oblíquo os, se refere ao que?
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Aluno acusado de furtar caderno é detido
O estudante Wilson da Silva, 19, foi preso anteontem
acusado de furtar o caderno de uma colega de classe, em Campos do Jordão (175
km de São Paulo). Ele foi solto ontem e disse ter sido espancado na delegacia.
À tarde, fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Taubaté. A
polícia abriu inquérito para apurar a denúncia. O delegado Adib Jorge Filho,
28, acha “estranha” a versão da agressão.
A prisão do estudante provocou uma manifestação em
frente à delegacia de Campos. O advogado do estudante, José Carlos de Carvalho
Santos, 37, disse que ele foi vítima da brincadeira de outros alunos. “Alguém
colocou o caderno na mochila dele.”
Silva foi preso às 10h30 em frente à estação de
trem da Vila Abernéssia, no centro. A estudante Amanda Pereira da Silva, 15,
dona do caderno furtado, disse que o rapaz começou a correr quando Amanda
gritava “pega ladrão”.
Segundo a polícia, o caderno estava na mochila do
rapaz. Ele disse não saber como foi parar lá.
Segundo o delegado, o estudante foi colocado em uma
cela, separado de outros presos. O delegado disse estranhar a história do
espancamento. O rapaz teria sido agredido às 12h30 de anteontem por dois
policiais, mas só contou ao pai depois das 19h30. Antes disso, ele conversou
com seu advogado, mas não falou nada sobre a agressão. “Não posso confirmar nem
afastar a hipótese da agressão”, disse o delegado.
O advogado de Silva disse que ele deve fazer o
reconhecimento de seus supostos agressores amanhã. Segundo o advogado, o
estudante tem hematomas nas pernas e dores no estômago.
A mãe de Amanda, Aracy Pereira da Silva,51, disse
que não esperava uma repercussão tão grande. “Está virando uma revolução
social.” Aracy afirmou que sua filha está sendo discriminada na escola. Segundo
ela, a menina tem recebido telefonemas anônimos dizendo que “vai haver troco”.
Silva cursa o primeiro ano do segundo grau na escola estadual Theodoro Corrêa
Cintra, no centro. Segundo a diretora, Shirley Cintra, 53, “furtos na escola
são normais”.
(Folha de São Paulo, São Paulo, 14 de maio 1992.)
- O texto apresenta um fato
principal. Qual?
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- Onde aconteceu esse fato?
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- A prisão do estudante
provocou que reação?
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- Quem vai defender Wilson da
Silva?
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- Por que o delegado acha
“estranha” a versão da agressão?
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- Para a menina Amanda quais
foram as conseqüências do caso?
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- Na sua opinião , furtos
podem ser considerados “normais”?
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- Wilson diz ter sido
espancado na delegacia. Na sua opinião é possível ter ocorrido a agressão?
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Atividade escrita - 7ª ANO
Abaixo, damos várias palavras,
todas oxítonas. Algumas tem acento, outras não. São essas particularidades que
queremos mostrar para você, pois elas determinam quais dessas palavras devem
ser acentuadas ou não. Observe:
Alguém –
oração – caju – canal – café – amor – alcançar – avião – quintal – avô – avó –
canção – conseguiu – abacaxi – lição – fubá – estudar – cajá – alteração –
veloz – você – cipó – armazém – parabéns – juiz – também – sabiá – corações –
cipós – marajás – Amapá – Noé – jaraqui – pacu – céu – chapéu – anzóis – véu –
anéis – herói - teu – meu – dodói – viveu – lei – açaí – Itaú – buriti – Rio
Maú -
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