segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
ATIVIDADES DE ANÁLISE LINGUÍSTICA

ATIVIDADE 1
O Testamento
Um homem rico, sem filhos, sentindo-se morrer, pediu papel e caneta e escreveu
assim: “Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do
mecânico nada aos pobres.”
Não teve tempo de pontuar – morreu.
Eram quatro concorrentes. Chegou o sobrinho e fez estas pontuações num cópia
do bilhete: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a
conta do mecânico. Nada aos pobres.”
A irmã do morto chegou em seguida com outra cópia do testamento e pontuou
assim: “Deixo meus à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do
mecânico. Nada aos pobres.”
Apareceu o mecânico, pediu uma cópia do original e fez estas pontuações: Deixo
meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico.
Nada aos pobres.”
Um juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais
sabido, tomou outra cópia do testamento e pontuou deste modo: “Deixo meus bens à
minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico? Nada! Aos
pobres!”
(Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Comunicação/Expressão
em língua nacional. 5ª série. São Paulo: Nacional, 1973, p.84)
1) Do modo como está escrito o testamento, é possível dar um sentido preciso a ele? Por
quê?
2) O testamento, quando pontuado pela irmã, pelo sobrinho, pelo mecânico e pelos
pobres, adquire sentido preciso? Por quê?
3) O testamento foi pontuado de quatro formas diferentes e em cada uma delas adquiriu
um sentido novo. Conclua: qual é o papel da pontuação no texto do testamento?
BibliografiaMAGALHÃES, Thereza Cochar & CEREJA, William Roberto. Gramática: reflexão e uso.
São Paulo: Atual, 1998, p.290-291
ATIVIDADE 2
Um poeta, muito astuto, fez, em versos, uma declaração de amor para três garotas
que estavam apaixonadas por ele: Soledade, Lia e Iria, de um modo que contentava todas
elas. Conforme a pontuação que cada uma empregasse na leitura, o poeta diria que
amava ou Soledade, ou Lia, ou Iria. Eis o poema:

Três belas que belas são
Querem por minha fé
Eu diga qual delas é
Que adora meu coração

Se consultar a razão,
Digo que amo Soledade
Não Lia, cuja bondade
Ser humano não teria
Não aspiro à mão de Iria
Que não tem pouca beldade.

(Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Comunicação/Expressão
em língua nacional. 5ª série. São Paulo: Nacional, 1973, p.85)

1) Pontue a segunda estrofe, empregando apenas ponto, ponto de interrogação e ponto
de exclamação, de modo que o poeta diga que:

a) ama Soledade e não as outras garotas;
b) ama Lia e não as outras;
c) ama Iria e não Soledade e Lia

Referência
MAGALHÃES, Thereza Cochar & CEREJA, William Roberto. Gramática: reflexão e uso.
São Paulo: Atual, 1998, p.299.
ATIVIDADE 3
Texto 1: O leão e o ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de
uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos
conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu
e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora. Algum tempo
depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a
floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o ratinho e, com seus
dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Moral: Uma boa ação ganha outra.
(Fábulas de Esopo. Compilação: Russell Ash e Bernard Higton. SP: Companhia das
Letrinhas, 1995. P. 38.)
Texto 2: O leão e o rato
Depois que o Leão desistiu de comer o rato por que o rato estava com um
espinho no pé (ou por desprezo, mas dá no mesmo) e, posteriormente, o rato, tendo
encontrado o Leão (por gratidão ou mineirice, já que tinha de continuar a viver na mesma
floresta); os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos
outros habitantes da floresta (e das fábulas). E, como os tempos são tão duros nas
florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens
das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante
muitos dias. Com licença da expressão, estavam com uma fome animal. Disse o Leão:

---Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo
uma borboleta, como “hors-d’oeuvres” para a minha fome.
Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão,
onde estava, lançou um olhar ao rato que fez este estremecer até a medula. A amizade
resistiria à fome? – pensou ele. E, sem ousar responder à pergunta, esgueirou-se pé ante
pé e sumiu da frente do amigo (?) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o
Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o
rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço
de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu (fábulas!). O
Leão, ao ver o queijo, muito embora não fosse de usual, um animal queijífero, lambeu os
beiços e exclamou:
---Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos,
comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo em equanimidade. E, como tendo receio de
não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e
confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e
famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do rato para o rato; para o
Leão a parte do Leão.
A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela
passaria a ter uma validade que os tempos não apagariam. E dividiu o queijo como o leão
queria: uma parte do rato, outra parte do Leão. Isto é: deu o queijo todo ao Leão e ficou
apenas com os buracos. O Leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um
pedaço enorme, não sem antes elogiar o rato pelo seu alto critério:
---Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha. Isso é que se chama
justiça. Quando eu voltar ao poder entregarei sempre a você a partilha dos bens que me
couberem no litígio dos súditos. Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se
arrepender.
E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o
ar para o Leão pensar que lambia os buracos do queijo. E, enquanto lambia o ar, gritava,
no mais forte que podiam os seus fracos pulmões:
--- Longa vida ao Rei Leão! Longa vida ao Rei Leão!
MORAL: OS RATOS SÃO IGUAIZINHOS AOS HOMENS.
(Millôr Fernandes. Novas fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985. P. 65-7)
(Hors d’Oeuvres é um termo francês para aqueles aperitivos servidos antes das refeições. Por exemplo, os
salgadinhos servidos num coquetel são hors d’oeuvres).
EXPLORANDO OS TEXTOS
1. Observe as passagens das fábulas:
a) “Depois que o leão desistiu de comer...”
b) “Vieram uns ratinhos passear...”
c) “...o leão ficou preso na rede de uns caçadores”.
d) “Caiu estatelado no chão...”
2. Em que tempo verbal o texto foi narrado, na sua maioria?
3. Por que os autores escolheram esse tempo?

4. Observe que no segundo texto aparece a fala dos personagens. Nesse caso,
utiliza-se outro tempo verbal. Qual? Por que você acha que isso acontece? (explorar
tempo verbal)
5. Há, na fábula de Millôr, expressões e frases entre parênteses. Quem faz esses
comentários? (explorar a função dos parênteses, travessões duplos e vírgulas)
6. Releia os trechos de texto a seguir e identifique a quem ou a que se referem as
palavras destacadas:
a) “Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de
uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou”. (texto 01)
b) “Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que
fosse embora”. (texto 01)
c) “A amizade resistira à fome? – pensou ele”. (texto 02)
d) “A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela
passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagaria”. (texto 02)
e) “Isso é que se chama partilha”. (texto 02) (Aqui pode ser comentada a função dos
pronomes)
7. Consulte o dicionário e reescreva os períodos a seguir, substituindo as expressões
destacadas por sinônimos, sem alterar o sentido.
a) Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade.
b) E, como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao
mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de
controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos.
8. Reescreva a primeira fábula, modificando-a a partir do terceiro período, que deve ser:
Apenas um deles conseguiu fugir, os outros ficaram presos pelas patas do leão. (explorar
o número do substantivo, concordância verbal e nominal)
ATIVIDADE 4
TRABALHANDO O DISCURSO DIRETO E INDIRETO
Ler a fábula de Monteiro Lobato:
A ONÇA E A ANTA
Ao voltar da caça, com uma veadinha nos dentes, a onça encontrou sua toca vazia.
Desesperada, esgoelou-se em urros de encher de espanto a floresta. Uma anta veio
indagar o que havia acontecido:
. Mataram minhas filhas! . gemeu a onça. Infames caçadores cometeram o maior
dos crimes: mataram-me as filhas...
Diz a anta:

. Não vejo motivo para tamanho barulho... Fizeram-te uma vez o que fazes todos
os dias. Não andas sempre a comer os filhos dos outros? Inda agora não mataste a filha
da veada?
A onça arregalou os olhos, como que espantada da estupidez da anta.
. Ó grosseira criatura! Queres então comparar os filhos dos outros com os meus?
E equiparar a minha dor à dor dos outros?
Um macaco, que do alto do seu galho assistia à cena, meteu o bedelho na
conversa:
.Amiga onça, é sempre assim: Pimenta na boca dos outros não arde... “
Antes do trabalho com os elementos lingüísticos do texto foi feito como com os textos
anteriores atividades de interpretação.
Atividade A-Vamos percorrer todos os passos dessa narrativa? Responda as perguntas
a seguir:
1. Quais são os personagens dessa fábula?
2. Qual é a situação-problema que a personagem onça enfrenta?
3. Qual a opinião da anta sobre o desespero da onça?
4. Como a onça reage quando a anta compara seus filhotes com os filhotes dos outros
animais, mortos por ela?
5. A frase dita pelo macaco mostra que ele concorda com a opinião da onça ou com a
opinião da anta?
6. Explique por que a moral da fábula é Pimenta na boca dos outros não arde.
Atividade B -No texto, aparecem algumas expressões bem coloquiais, ou seja, bem
próprias da linguagem do dia a dia. Escreva de novo as frases, substituindo as
expressões sublinhadas por outras que tenham um sentido semelhante e possam ser
usadas em situações mais formais:
Um macaco meteu o bedelho na conversa:
A onça, desesperada, esgoelou-se em urros.

A conversa entre a onça, a anta e o macaco, na fábula que você leu, é contada
por Monteiro Lobato de um modo que nos permite saber direitinho as palavras que cada
um usou. Isso é chamado de discurso direto. Ou seja, a pessoa que conta a história, o
narrador, apresenta os personagens e reproduz a sua conversa. Para isso, ele usa alguns
sinais de pontuação: os dois pontos e o travessão. Veja só:
- os dois pontos servem para o narrador introduzir a fala do personagem
- o travessão serve para marcar o início da fala do personagem.
Ao chegar em casa, a onça perguntou:
_ Onde estão as minhas filhas?
Toda vez que você ler uma história em discurso direto vai encontrar esses dois
sinais de pontuação.
Leia agora essa mesma frase, dita de outra maneira:

Ao chegar em casa, a onça perguntou onde estavam suas filhas.

Nessa frase, não aparecem mais os dois pontos eo travessão porque o narrador
não está apresentando a fala do personagem. O narrador está apenas contando o que
aconteceu, utilizando suas próprias palavras. Ou seja, ele não está mais usando o
discurso direto, e sim o discurso indireto.
Vamos ver outro exemplo:
Discurso direto
A onça, então, perguntou:
.Você quer comparar os filhos dos outros com os meus?

Discurso indireto

A onça perguntou à anta se ela queria comparar os filhos dos outros com os seus

Além da ausência de dois pontos e travessão, há outra diferença na pontuação:
não aparece mais o ponto de interrogação depois da pergunta do personagem, porque o
narrador já explica que é uma pergunta.
Veja outros exemplos:
Discurso direto
A anta respondeu:
. Não vejo motivo para tanto barulho. Fizeram com elas o que você faz todo dia
com os outros filhotes
Discurso Indireto
A anta respondeu à onça que não via motivo para tanto barulho porque fizeram
com os filhotes da onça o que ela fazia todo dia com os outros filhotes.
Leia agora este trecho e veja como ficaria a fábula da onça escrita em discurso
indireto:
Ao chegar em casa, a onça perguntou onde estavam suas filhas. Perto dali, a antarespondeu que não via motivo para tanto barulho. Disse também que fizeram comelas o que a onça fazia todos os dias com os outros filhotes. A onça então
perguntou se a anta queria comparar suas filhas com os outros filhotes.
Observando a cena, o macaco afirmou que era sempre assim: pimenta nos olhosdos outros não arde.
Você reparou na diferença entre as duas maneiras de contar a mesma história?
Na primeira, a fala de cada personagem aparece destacada na outra linha, iniciada com
um travessão. O narrador (quem conta a história) apresenta exatamente as palavras ditas
por cada personagem. Essa maneira de contar uma história é chamada discurso direto.
A fala do narrador pode vir antes ou depois da fala do personagem. Veja só:

a) apresentação do narrador antes da fala do personagem:
A onça gemeu:
-Mataram minhas filhas!
b) fala do personagem antes da apresentação do narrador:
-“ Mataram minha filhas! --- gemeu a onça. “
Na segunda, o narrador conta a história e o que cada personagem falou, sem usar
qualquer marca especial e sem repetir exatamente as palavras de cada um. Essa maneira
de contar uma história é chamada discurso indireto.
Atividade C -Reescreva os trechos a seguir, passando do discurso indireto para o
discurso direto:
discurso indireto discurso direto
Os alunos disseram que iam
participar da passeata.
a) Os alunos disseram :
.Vamos participar da passeata.
b) Vamos participar da passeata . disseram
os alunos.
1. O trabalhador disse à sua mulher que precisava arrumar outro emprego.
2. A professora disse aos alunos que as notas da prova tinham sido ótimas.
1. O rapaz disse à namorada que gostava muito dela.
2. Os alunos perguntaram à professora se a prova estava difícil.
3. O pai disse ao filho que ele deveria estudar para ter uma profissão.
4. O jornalista perguntou ao político se ele cumpriria as promessas de campanha.
Atividade D -Nesta atividade, você vai fazer o contrário da anterior. Vai passar do
discurso direto para o discurso indireto, conforme o modelo. Preste atenção nos sinais de
pontuação:
discurso direto discurso indireto
João falou:
.Gosto muito de ler Monteiro Lobato!
João falou que gosta muito
Monteiro Lobato.
de ler
a) Pedro falou:
--Pretendo tirar férias a partir do mês de janeiro.
b) Roberto disse:
. A festa de sábado foi muito boa.
c) Sérgio afirmou:
. Adoro passear olhando o mar!
d) Laura perguntou:
. Tem prova de português hoje?

Atividade E -Nesta atividade, você vai fazer o contrário da anterior. Vai passar do
discurso direto para o discurso indireto, conforme o modelo. Preste atenção nos sinais de
pontuação:
discurso direto discurso indireto
João falou:
.Gosto muito de ler Monteiro
Lobato!
João falou que gosta muito de ler Monteiro
Lobato.
a) Pedro falou:
--Pretendo tirar férias a partir do mês de janeiro.
b) Roberto disse:
. A festa de sábado foi muito boa.
c) Sérgio afirmou:
. Adoro passear olhando o mar!
d) Laura perguntou:
. Tem prova de português hoje?
ATIVIDADE 5
Leia:
A Aposta

Amélia é uma velhinha muito ativa e trabalhadeira. Um dia ela entrou no ônibus
carregando uma cesta. O cobrador ouviu um barulho e perguntou-lhe:
— A senhora está levando uma galinha na cesta?
Amélia pensou, pensou e respondeu:
— Hum... Galinha? Não... Não há galinha nenhuma na cesta.
O cobrador insistiu tanto que Amélia resolveu fazer uma aposta:
— Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora do ônibus... Se não for, eu viajo
de graça.
— Muito bem! – disse o cobrador confiante. – Concordo!
Amélia, então, levantou a tampa da cesta e um galo de crista bem vermelhinha
cantou satisfeito:
— Cocorocó!...
— Viu só? Eu não disse que não era galinha?!
O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.
Luciana M. M. Passos. Adaptação de conto popular.
Atividades:
1. Substitua as palavras em destaque por sinônimos tirados do texto:
a) A velhinha é esperta.
b) O cobrador teimou.
c) — Muito bem! – disse o cobrador seguro.
2. Substitua as palavras em destaque pelos antônimos correspondentes:

a) ...eu desço agora do ônibus...
b) ...um galo de crista bem vermelhinha cantou satisfeito.
c) — Muito bem! – disse o cobrador confiante.– Concordo!

3. Reescreva as frases abaixo, passando-as para o plural:
a) — Muito bem! – disse o cobrador confiante. – Concordo!
b) O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.
4. Reescreva as frases abaixo substituindo as palavras em destaque pelo feminino ou
masculino correspondentes, se a palavra estiver no masculino escreva-a no feminino ou
se estiver no feminino escreva-a no masculino:
a) A senhora está levando uma galinha na cesta?
b) Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora do ônibus...
c) Amélia, então, levantou a tampa da cesta e um galo de crista bem vermelhinha cantou
satisfeito:
ATIVIDADE 6
ANÁLISE DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS “HOMEM NÃO CHORA”

Objetivos:
c) Conhecer as variações da nossa língua respeitando essas diferenças.
d) Reconhecer a diferença da fala e da escrita.
e) Espera-se que o aluno substitua o vocábulo usado pela língua padrão.


Desenvolvimento:
Observar, inicialmente as seguintes características das histórias em quadrinhos:
f)
Trabalhar o discurso direto que é apresentado na HQs, e mostrar como
as estratégias de organização de um texto falado são utilizadas na
construção da história em quadrinhos, que possui em seu texto escrito,
características próximas a uma conversação face a face, além de
apresentar elementos visuais complementadores à compreensão,
tornando este estudo bastante prazeroso, pois a leitura de uma HQs
causa no leitor um determinado fascínio devido à combinação de todos
esses elementos.
g) Analisar as características do texto falado na linguagem desta história
em quadrinhos, percebendo de que forma a oralidade é representada
em texto escrito e de que maneira os elementos das HQs são
representados no auxílio da compreensão da narrativa.
h) Como os quadrinhos utilizam a linguagem não verbal sendo
fundamental na transmissão de sua mensagem serão trabalhados os
elementos específicos de um quadrinho como o requadro, o balão e as
legendas que auxiliam os recursos linguísticos (discurso direto,
onomatopéia, expressões populares), não verbais (gestos e expressões
faciais) e paralinguísticos (prolongamento e intensificação de sons) na
compreensão da narrativa.
i)
A HQs a ser analisada narra o episódio da Turma da Mônica,
personagens Mauricio de Sousa, “Homem não chora” é organizado de
forma harmoniosa buscando trabalhar a linguagem do Chico Bento de
uma forma prazerosa.
j)
Fazer o aluno conhecer que nas HQs não se percebem as repetições e
redundâncias próprias da oralidade, uma vez que há uma elaboração
prévia, assim como acontece num texto literário.
Após explicar as questões apontadas acima, propor o roteiro de questões
abaixo, o qual deve ser realizado com a orientação da professora, que explicará os
conceitos presentes em cada questão:
Roteiro de questões
2.Você percebe alguma diferença entre a fala de Chico Bento e a do
farmacêutico? Saberia explicar por que existe essa diferença?
3.As variações linguísticas são diferenças nas falas (formas de se expressar
oralmente) originárias da região onde se mora, do grau de escolaridade de
familiares e amigos, idade, etc. Identifique algumas palavras e/ou
expressões que são variações linguísticas nesta história em quadrinhos.
4.Agora, transcreva essas palavras e/ou expressões para a linguagem escrita.
5.As variantes linguísticas só podem ser usadas na linguagem oral, pois a
língua escrita segue um padrão, de forma a possibilitar a boa compreensão
por todos os falantes num determinado espaço. Explique, então, porque
elas aparecem nas falas de Chico Bento nesta história em quadrinhos?
6.Agora, Transforme esta sequência de desenhos em um texto narrativo,
utilizando todos os recursos necessários para ter uma boa composição,

observando a ortografia, concordância verbal e nominal existentes nas
HQs, ou seja, passando da linguagem oral para a linguagem escrita.
ATIVIDADE 7
TRABALHANDO COM TEXTO INFORMATIVO
O cidadão brasileiro
No Brasil, considera-se um cidadão todo indivíduo dotado de direitos e deveres em
uma sociedade. Entre os seus direitos, estão votar nos governantes, que fazem as leis,
ter acesso aos serviços públicos (por exemplo, hospitais e escolas), organizar-se
livremente em associações, manifestar suas idéias religiosas e políticas, etc. Em troca, o
cidadão tem deveres como pagar impostos e cumprir as leis.
(Ciência Hoje das Crianças – p. 25)
a) Baseando-se no texto, responda:
b) Sobre o que fala o texto?
c) O texto é informativo, narrativo ou poético? Justifique:
d)O que caracteriza um cidadão brasileiro?
e) Quais são os direitos do cidadão brasileiro?
f) E seus deveres?

g) Procure no dicionário, o que significa a palavra DOTADO e reescreva a parte do texto
onde ela aparece, substituindo-a.

h) No texto, para dar exemplos de alguns serviços públicos, o autor se utilizou de
parênteses ( ).
Veja como outro sinal de pontuação poderia ser usado com essa mesma função.

Entre os seus direitos estão votar nos governantes que fazem as leis, ter acesso aos
serviços públicos – por exemplo, hospitais e escolas – organizar-se livremente em
associações...
i) Copie a parte do texto que enumera alguns direitos do cidadão e escreva com que
função a vírgula foi utilizada.
ATENÇÃO
É muito comum ouvirmos a palavra CIDADÃO, emprega de forma errada, quando
pronunciada no plural.
Diga sempre CIDADÃOS.
j) Nas palavras abaixo, as primeiras sílabas são pronunciadas da mesma forma, embora
sejam escritas com letras diferentes.
IMPOSTOS
INDIVÍDUOS


Explique por que isso acontece e pesquise outras palavras no texto, separando-as
conforme a grafia.
k) Leia as palavras abaixo, prestando atenção no som das consoantes destacadas.
BRASIL
EXEMPLO
FAZEM
Pesquise em jornais e revistas, palavras escritas com as consoantes S, X e Z
representando esse som para fazermos um mural.
ATIVIDADE 8
COMO SE FOSSE DINHEIRO
Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche.
Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava para seu Lucas.
Mas seu Lucas nunca tinha troco:
_ Ô menino, leva uma bala que eu não tenho troco.
Um dia Catapimba reclamou de seu Lucas:
_ Seu Lucas eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.
_ Ora menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?
_ Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro!
_ Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa... (...)
Aí o Catapimba resolveu dar um jeito.
No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam
saber o que era. Catapimba ria e respondia:
_ Na hora do recreio, vocês vão ver...
E, na hora do recreio, todo mundo viu.
Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de
dentro... uma galinha.
Botou a galinha em cima do balcão.
_ Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.
_ É pra pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro... O senhor
pode me dar o troco, por favor?
Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer.
Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando...
Aí colocou umas moedas no balcão:
_ Está aí seu troco, menino!
E pegou a galinha para acabar com a confusão.
No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço.
No recreio, todo mundo foi comprar lanche.
Na hora de pagar...
Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pongue, com papagaio de papel,
com vidro de cola, com geleia de jabuticaba... (...)
E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma:

_ Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro...
Ruth Rocha. Como se fosse dinheiro. São Paulo, FTD, 1995

Agora Responda:
No trecho: “No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os
colegas queriam saber o que era.” A expressão sublinhada refere-se a que?
Leia a definição da palavra EMBRULHO retirada do Minidicionário de Língua
Portuguesa Luft.
Embrulho: 1. Pacote, volume. 2. Engano, logro.
Considere que a palavra EMBRULHO, no texto, aparece no aumentativo: “No dia
seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço”.
Observe as frases abaixo e assinale aquela em que a palavra destacada tem o
mesmo sentido que no texto:
1.
Marcos sofreu um embrulho pelo seu patrão ao receber seu salário.
2.
Esqueceu seu embrulho no balcão da loja.
3.
Os garotos se envolveram em um grande embrulho ao quebrarem a vidraça da
vizinha.
Leia a frase abaixo retirada do texto:
“Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito”.
Das expressões abaixo, quais podem substituir a que está em destaque dando ideia
de passagem de tempo na história?
então porque pois foi quando
ATIVIDADE 9
GÊNERO TEXTUAL: BILHETE
Edu,
Não posso jogar futebol hoje à tarde com você e a turma no campo. Minha mãe vaime levar ao dentista. A gente se fala amanhã na escola.
Toquinho
1) No texto aparecem dois nomes ( substantivos) próprios . Copie-os e justifique: por que
eles são chamados de nomes próprios?

2) Leia, agora, o texto seguinte.
Mariana não posso ir à suaCasa hoje tenho que ajudarMinha mãe a limpar a casaCombinamos para outro diaPaula
Observe que estão faltando, nesse texto, os sinais de pontuação. Vamos corrigi-lo?
Copie-o, pontuando-o e organizando-o adequadamente. Mas não esqueça: depois do
ponto final, a letra deve ser maiúscula.
3) Observe as palavras sublinhadas no trecho abaixo:
Não posso jogar futebol hoje à tarde com você e a turma no campo. Minha mãe vai
me levar ao dentista. A gente se fala amanhã na escola.
Relacione as colunas, dizendo a QUEM se referem as palavras neste trecho:
Toquinho ( ) você
Edu ( ) Minha
( ) me
( ) A gente
4) De que outra maneira, poderíamos escrever a frase abaixo, substituindo a expressão
sublinhada, sem alterar o seu sentido? Escreva-a :
A gente se fala amanhã na escola.
ATIVIDADE 10
A - Monte uma história com os fatos seguintes, numerando-os na seqüência correta.
O homenzinho colocou o menino na nave e o levou para o seu planeta.
A nave passou pela janela e entrou no seu quarto,
Um homenzinho armado saiu de dentro da nave e atirou em Tiago.
Um dia, Tiago estava brincando no seu quarto, quando viu uma nave
espacial.
Tiago ficou pequenininho.

B – Monte uma história com os fatos seguinte, numerando-os na seqüência correta.

Todos os dias, o Beto regava a mudinha dele. Revolvia a terra em
volta, tirava os galhinhos secos. Vigiava para não subir formiga.
Cuidava da plantinha como se fosse uma gentinha.
Lá na nossa rua tem um terreno vazio, um terreno baldio. O Beto
resolveu plantar uma árvore lá e esperar até que ela crescesse.
E a plantinha foi crescendo, forte e bonita.
Limpou um pedaço do terreno... Arranjou um pouco de adubo com seu

Alexandre, o jardineiro... Comprou
pinheiro... E plantou no terreno.
uma muda pequenininha de
Um dia o Beto teve uma ideia.
ATIVIDADE 11
Leia este poema:
Canto
Na minha janela
pousou rapidinho
um passarinho.
Da sua passagem
caiu uma pena.
Escrevi com ela
este poema.
(Elza Beatriz)
1 – No 6º verso do poema,
anteriormente. Qual é ele?
a palavra ela se refere a um substantivo mencionado
2 – Em nossa língua, há certas palavras que acompanham os substantivos, modificandoseu sentido. É o caso da palavra sua, em “sua passagem”, de minha, em “minha janela”,
e da palavra este, em “este poema”.
a) A quem se refere a palavra sua?
b) Que sentido tem a palavra minha de “minha janela”?
c) Que diferença de sentido há entre dizer “este poema” e “aquele poema”?

ATIVIDADE 12
Leia o texto abaixo para responder as questões:
O pulo do gato
A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia, como todo mundo
sabe, que o gato é o maior pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de
banda, o gato sempre escapava.
Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para o gato e propôs paz.
-Chega de correr um atrás do outro, mestre gato. Vamos viver em paz, vamos ser
amigos!
-Não é bem assim, comadre raposa - corrigiu o gato. - não é um que corre atrás do
outro, é a "uma", que é a senhora, que corre atrás do "outro", que sou eu.
-Bom, de qualquer forma vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é
mestre em pulos, peço que o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora
como o senhor. Eu vou pagar cada lição com os mais saborosos filés de rato que o
senhor já experimentou!
O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa que era boa aluna,
aprendeu todos os pulos e praticava muito durante as aulas. Logo, a raposa, já estava tão
mestre em pulos quanto o gato.
A raposa decidiu então que já estava na hora de colocar em prática o seu plano.
No começo de outra aula, ela foi por trás do gato e atacou, caprichando no salto mais
certeiro que o mestre lhe tinha ensinado!
E o gato? Deu um salto de banda e rolou no ar, e a raposa passou por ele, indo
esborrachar-se num toco de madeira.
Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou:
-Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. Esse é o segredo que me salva de
malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
(Adaptação da história de Pedro Bandeira, in Revista Nova Escola -maio, 1991.)
01-Por que a raposa ainda não tinha conseguido pegar o gato?
02-Como a raposa iria pagar ao gato pelas lições do curso de pulos?
03-Como era a raposa durante as aulas?
04-Chegou a hora da raposa colocar em prática o seu plano. Que plano era esse?
05-O gato ensinou todos os pulos que sabia para a raposa? Por quê?
06-A raposa propôs ao gato a paz. A raposa queria na verdade ser amiga do gato? Por
quê?
07-Os elementos em destaque do texto promovem a coesão. Indique a que se referem.

ATIVIDADE 13
Saiba como o café se tornou um hábito
Em menos de um século, o café, bebida que não era hábito brasileiro nem
português, passou a ser largamente consumido, e hoje é presença constante em nosso
cotidiano. Um cafezinho significa inicio do dia, conversa com amigos, pausa no trabalho e
muito mais.[....]
No interior do Brasil, o bule de café constantemente sobre o fogão a lenha éimprescindível no cotidiano de sua gente. É o “café pra visita”, “pra boca de pito”...
Nas cidades, no começo do século, as pessoas recebiam em casa o café torrado e
moído, que era entregue por carroças puxadas a burro. O café, então, já fazia parte da
alimentação do brasileiro, fosse puro ou com leite pela manhã, fosse puro após as
refeições – principalmente o jantar, quando se passava para outra sala a fim de saborear
o café, o licor e fumar charutos. [...]
Vera Vilhena de Toledo e Cândida Vilares Gancho.
Sua Majestade o café. 5ª ed.S.P., Moderna, 1994. Coleção Desafios.
Atividades:
O texto que você acabou de ler é formado por três parágrafos.
a) No primeiro parágrafo há uma informação relacionada a tempo (quando). Localize-se e
escreva-a.
b) E os outros dois parágrafos também se iniciam com uma informação que dá a idéia de
tempo? Explique sua resposta.
c) Que sinal de pontuação separa as informações que iniciam o segundo e terceiro
parágrafos?
Releia o inicio do primeiro parágrafo e responda:
a) Qual a importância da parte que fala sobre a bebida que não era hábito brasileiro nem
português?
b) Explique qual é a função das vírgulas contida neste parágrafo.
Desafio: Copie e pontue o trecho a seguir, usando vírgulas adequadamente.
Nas férias na fazenda da minha avó todos: meu pai minha mãe meus irmãos meus tios e
primos tomamos café feito no fogão a lenha.


ATIVIDADE 14
Leia a história em quadrinhos a seguir, que foi modificada por razões didáticas:


a) Após a leitura do texto você percebeu a confusão entre o que Rosinha disse e o que o
Chico Bento entendeu? Qual foi a confusão?
b) Vamos ajudá-los. Qual a diferença de significados entre as seguintes expressões:

Está “de cama”
Está “na cama”
c) Quais palavras provocaram essa diferença?
d) Observe que Chico Bento ficou feliz ao saber que o pai de Rosinha estivesse
dormindo, assim poderiam passear sem serem vigiados. Mas ela zangou-se com proposta
dele e disse:
-Olhe “para mim”
-Olhe “por mim”
E nessas expressões, qual a diferença de significados?
e) Você também ficaria zangado (a) se seu namorado (a) fizesse essa proposta?
Justifique.

Observação1: Na Língua Portuguesa essas palavras pertencem a uma classe gramatical
denominada Preposição. Você estudará sobre essa classe gramatical nas séries
seguintes.
f) Chico Bento, após ter refletido sobre a proposta feita à menina, pediu desculpas.
Observe que ele disse “Desculpe-me”, mas oralmente falamos “me desculpe”; Pesquise,
junto com seu professor, o motivo do uso do me e explique com suas palavras.
g) Rosinha questiona Chico sobre a situação que estavam vivendo. Primeiramente ela diz
“minha” e depois “nossa”. Qual a diferença entre o uso do “minha” e “nossa” no texto?
Observação2: No texto foram usadas as palavras “me”, “minha”, “nossa”. Essas palavras
pertencem a uma outra classe gramatical chamada Pronome que você também revisará
em séries posteriores.
h) Agora faça uma frase usando as palavras “minha” e “nossa” com o tema namoro.
ATIVIDADE 15
Leia a história e faça o que se pede:
NA MATA
Uma velha senhora, chamada Renata, morava sozinha na mata num pequeno
bangalô. Um dia, enquanto dormia, recebeu a visita de um estranho cobrador. Era um
sujeito mal-educado, que empurrou a porta e, logo que entrou, o mais forte que podia
gritou: “Sua velha dorminhoca, que só gosta de fofoca, pague logo o que me deve e não
venha avacalhar, oferecendo boia ou papo barato que não vou suportar”. A velha pulou da
cama, com o cabelo emaranhado, calçou o sapato e, tremulando sem parar, uma célebre
modinha começou a cantar. Os bichos que estavam na mata conheciam aquela melodia
e logo foram acudir a velha que morava sozinha.
1) Coloque os olhos e a cabeça para funcionar e descubra quantos e quais bichos vieram
acudir a velha senhora. Escondidos dentro das palavras dessa pequena história com toda
a certeza diversos bichos você encontrará. Aceite o desafio e grife os nomes da bicharada
2) A lista que você fez para responder o exercício 1 ficou formada por:
(A) adjetivos
(B) numerais
(C) substantivos
(D) verbos
3) Na frase “Sua velha dorminhoca, que só gosta de fofoca, pague o que me deve e não
venha avacalhar, oferecendo boia ou papo barato que não vou suportar”.
A palavra boia significa
(A) objeto para salvar quem está se afogando.
(B) que ele não entendeu nada.

(C) comida, refeição
(D) feminino do boi
4) Ainda na frase do exercício 3 por qual palavra você substituiria a palavra avacalhar
sem mudar o sentido da frase ?
5) Reescreva o trecho “Era um sujeito...” até “não vou suportar”. empregando travessão.
6) Reescreva a última frase do texto no singular.
ATIVIDADE 16
O BIHETE DE AMOR
Logo que colocou os objetos embaixo da carteira, Pitu encontrou um bilhete. Leu,
ficou vermelho, colocou no bolso, não mostrou pra ninguém. De vez em quando mordia-
lhe uma curiosidade grande, uma vontade de reler pra ter certeza. Era uma revelação que
ele não estava esperando. Não podia dizer que estivesse achando ruim, pelo contrário...
Ele estava com vontade de olhar pra trás, para as últimas carteiras e procurar uma
resposta com o olhar. Era tímido e não se encorajava. A professora explicava num mapa
as regiões do Brasil e ele viajava em rumo diferente.
(Elias José)
1. Observe a palavra em destaque: “De vez em quando mordia-lhe uma curiosidade
grande(...)”. A palavra destacada refere-se a:
a.( ) O bilhete
b.( ) Alguém da sala
c.( ) Pitu
d.( ) A professora.
2. A quem se refere o pronome “ele” na terceira frase do texto?
3. Veja o trecho: “(...) uma vontade de reler pra ter certeza.” A palavra “reler” veio da
palavra “ler”. Que mudança de sentido ocorreu com o acréscimo do “re”?
4. O texto termina com a seguinte frase: “A professora explicava num mapa as regiões do
Brasil e ele viaja em rumo diferente.” Explique o que significa a expressão “viajava em
rumo diferente”.
5. Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo da seguinte frase:
“Logo que colocou os objetos embaixo da carteira,(...)”
a.( ) Logo que colocou os objetos sobre a carteira, (...)
b.( ) Logo que colocou os objetos sob a carteira, (...)
c.( ) Logo que colocou os objetos ao lado da carteira, (...)

22
ATIVIDADE 17
NO BARRACO DO CARRAPATO
( Ana Maria Machado e Claudius: Ed. Salamandra)
A sapa saiu pela rua toda catita.
Uma sapa muito bonita
De roupa nova e saia de fita.
Mas no pé, nada de sapato
Sem bota, sem botina,
Sem pé- de- pato
— Mico maneco, cadê meu sapato?
— Ficou sujo de barro, no meio da terra, no barraco do carrapato.
— Lá na serra ? - Falou a sapa.
— Já vou lá.
— Burro, sabe como se vai até o barraco do carrapato?
E pediu:
— Sei - Falou o burro.
— Sobe no meu carro e eu corro. subo a serra e vou ao morro.
Ela subiu e o burro saiu a galope.
Pocotó.
Pocotó.
Pocotó.
Mas o carro carregava a sapa só.
No meio da terra, no meio do pó.
Estava muito leve e sacudia muito na subida da serra.
A sapa ficou toda doída e pediu:
– Burro, não me leva mais ao barraco do carrapato. Teu carro sacode muito. Fico mesmo
sem sapato e ficou a pé.
– Aí veio o sapo na subida do morro. E ele ouviu:
– Socorro! Socorro!
E a sapa falou tudo,
E o sapo falou tudo,
De sapato,
Da corrida sacudida,
Do carro
E dela toda doída.
O sapo falou:
– Sapa bonita,
Não seja boba,
Não seja pateta.
Sapa bonita,
Seja levada,
Seja sapeca.
Sapo não vai de carro.
Sapo vai de pulo.
Vem comigo, amiga.
E no pulo, o sapo levou a sapa até o sapato sujo de terra, no barraco lá na serra.

23
Leia em voz alta, prestando atenção em cada palavra, na pronúncia (nos sons das letras,
das sílabas e das palavras).
1. Ocorreu alguma palavra mais difícil de ler? Qual? Por que achou difícil?
2. No texto, aparecem palavras que rimam entre si. Crie rimas para as palavras abaixo
Catita rima com fita.
Sapato rima com _______________________________
________________________________ rima com serra.
Corro rima com _______________________________
___________________________________ rima com pó.
Corrida sacudida rima com____________________
Pateta rima com_________________________
3. Pinte no texto, com lápis de cor vermelha, os trechos que são as falas dos
personagens na história “No barraco do carrapato”.
4. Observe os sinais que não são letras no texto: que sinais são estes? Para que servem?
Converse no grupo sobre isso e registre a conclusão.
5. Olha só o que aconteceu com a história a sapa ficou tão nervosa que começou a falar
tão rápido que confundiu o narrador e a leitura acabou ficando toda emendada.
6. Passe um traço com lápis colorido onde terminam e começam as palavras.
7. Conte quantas palavras tem em cada pedaço da história.
8. Escreva qual é a palavra menor. Quantas letras tem?
9. Escreva qual é a palavra maior. Quantas letras tem?

ATIVIDADE 18
Leia esta fábula:
O sapo e o escorpião
Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de
um rio.
– Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? – perguntou
o escorpião ao sapo.
– De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar,
você me mata em vez de me agradecer.
– Mas, se eu te picar com meu veneno – respondeu o escorpião com uma
voz terna e doce –, morro também. Me dê uma carona. Eu prometo ser bom, meu amigo
sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém, o sapo sentiu a picada mortal do
escorpião.
– Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados!
– disse o sapo.
– Porque é minha natureza, meu amigo sapo. Eu não posso mudá-la.
( Heloísa Prieto. O livro dos medos. São Paulo:Companhia das letrinhas, 1998, p. 25)
1. O texto analisado é uma fábula. Qual o discurso predominante? Que sinais de
pontuação comprovam sua resposta? Explique dando exemplos:
2. Por tratar-se de uma narrativa, na fábula pode-se usar tempo verbal passado ou
presente com valor de passado. Quais os tempos verbais utilizados nesse texto? Explique
o uso e dê exemplos:
3. Nos dois últimos parágrafos temos o uso de Por que e Porque, explique cada um deles:
4. O uso dos pronomes chama bastante a atenção nessa fábula. Vamos analisar melhor
cada ocorrência, tentando construir o conceito dessa classe de palavras:
a) No trecho “ – Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? – perguntou
o escorpião ao sapo”, que palavra o escorpião usa para se dirigir ao sapo?
b) Na frase: “ Mas se eu te picar com meu veneno”, que sentido a palavra meu
acrescentou à palavra veneno?
c) Observe o uso da palavra isso na frase “ Por que você fez isso, escorpião?” agora
diga, a que esta palavra se refere?
d) Durante a travessia do rio, o escorpião pica as costas do sapo e este, aborrecido,
exclama: “Agora nós dois morreremos afogados!”. A quem se refere a palavra nós?
5. Leia a fala do escorpião no final da fábula e responda: a palavra la na expressão
mudá-la se refere a que termo, citado anteriormente?
6. Observe que no texto lido há várias palavras destacadas. Consulte uma gramática e
descubra que palavras são estas e quais funções elas desempenham.
7. Qual das frases a seguir pode servir de moral da fábula em estudo? Indique-a
( ) Seja sempre você mesmo.
( )Devagar e sempre se chega na frente
( )Quem avisa amigo é.
( )Nada elimina o que a natureza determina
( )Fazer a coisa certa na hora certa é uma grande arte.

ATIVIDADE 19
Observe que o texto abaixo foi escrito sem respeitar a norma padrão danossa língua. Sua tarefa consiste em:
* Ler a fábula: O LEÃO E O RATINHO
* Marcar com barras separando as falas de narrador e personagem;
* Reler novamente utilizando a entonação própria que a frase requer;
* Copiar separando as falas: narrador e personagens;
* Finalmente de forma coletiva reelaboraremos o texto garantindo seus elementos de
coesão, coerência, pontuação e estrutura.
O LEÃO E O RATINHO
UM LEÃO ESTAVA DORMINDO E UM RATO PASSEAVA SOBRE O SEU CORPO
ACORDANDO E TENDO APANHADO O RATO IA COMÊ-LO O RATO ENTÃO
SUPLICOU SE EU FOR SALVO LHE PAGAREI UM DIA O FAVOR O LEÃO SORRIU E
DEIXOU -O IR NÃO MUITO DEPOIS O LEÃO FOI APANHADO EM UMA REDE E
PRESO POR CAÇADORES FICANDO PENDURADO EM UMA ÁRVORE O RATOENTÃO APARECEU E ROEU AS CORDAS LIBERTANDO-O O REI DA FLORESTA
ENTÃO DISSE OBRIGADO QUERIDO AMIGO PELO RECONHECIMENTO
ATIVIDADE 20
Leia a tirinha abaixo e se divirta!
Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm
1. Por que o Chico está com uma aparência tão angustiada no primeiro quadrinho?
2. O que o levou mudar rapidamente sua expressão de triste para alegre?
3. E a professora? Como está sua expressão no segundo quadrinho?
4. O que torna a tirinha engraçada?
5. Se você fosse a professora, que resposta daria a Chico?
6. Analise a forma de falar de Chico Bento e de sua professora. O que as diferencia?
7. Chico está falando errado ou é o seu jeito de falar? Justifique sua resposta.
8. E o jeito de falar da professora está adequado à situação em que ela se encontra?
9. Você conhece alguém que fala como o Chico? Como você reage quando escuta
alguém falando dessa forma?
10. E o seu jeito de falar? Você sempre fala com seus familiares e colegas da mesma
forma que aprende a falar na escola? Por quê?

ATIVIDADE 21
Reflexão sobre a língua

1) Nos textos publicitários, os verbos ou ações costumam indicar uma ordem ou
comando. Com base nessa informação, sublinhe os verbos (ações) que têm essa função
na frase a seguir: “ Dê um click e plante uma árvore agora mesmo”.

2) “Você pode reverter esse quadro através do site www.clickarvore.com.br
Reescreva a frase substituindo as palavras sublinhadas por um verbo ou ação que
indique ordem ou comando.

3) Explique o sentido da frase:
“É um adeus invisível, mas sensível.”

4) A primeira sílaba da palavra invisível significa negação: que não se pode ver. Pense
em outra palavra que inicie com a sílaba in e que tenha esse mesmo sentido (negação), e
com ela escreva uma frase relacionada à ecologia.

5) Reescreva a frase “Você dá um click e uma muda de árvore nativa da Mata Atlântica é
plantada em seu nome” . Use o plural (algumas mudas) e faça as alterações necessárias.

6) Observe:
silenciosa -sensível - isolado
a) Você percebeu que a letra S tem diferentes sons nas palavras acima? Quais são eles?

ATIVIDADE 22

Que pistas o texto lhe deu para descobrir em que tempo deveriam ser conjugados
os verbos?

ATIVIDADE 23

1. Agora responda:
a)Que nomes foram usados para substituir a palavra TERRA?
b) E por que isto aconteceu?
c)Por qual palavra poderia ser substituído” Os dinossauros” na segunda frase?
2- Agora, um grande desafio:
Reescreva o texto no seu caderno, repetindo a palavra dinossauros apenas duas
vezes e usando o pronome eles apenas uma vez.
Vale lançar mão de outros pronomes e de palavras que substituam o nome
dinossauros, e até suprimi-lo uma vez, ou fazer outras modificações que julgar
necessárias.

29

ATIVIDADE 24
Você já sabe que existem mudanças que marcam a puberdade.
Leia os depoimentos abaixo:

Observe as palavras destacadas acima e responda as questões a seguir:
a)Qual das palavras está no singular?
b)Qual o sujeito da frase em que apareceu a palavra tem?
c)Qual das palavras está no plural?
d)Qual é o sujeito da frase em que aparece a palavra têm?

A partir destas observações, que regra pode ser construída para o uso do tem e de têm?

Copie a frase substituindo * * * por uma das formas verbais indicadas nos parênteses.
a)Será que a loja * * * o que precisamos? (tem- têm)
b)Os moradores * * * que a obra termine logo. ( tem- têm)

ATIVIDADE 25
Texto 1: A CIGARRA E A FORMIGA
Era verão, e a cigarra vagabundeava estendida numa folha, abanando-se
preguiçosamente.
“Que vida boa!, pensou a cigarra. “Está um belo dia, e me sinto realmente feliz!” E
olhava com pena as lagartas e as formigas que se cansavam ao sol.
-Pare de trabalhar – disse afinal a cigarra a uma formiga – e venha se divertir
comigo!

Mas a rainha das formigas disse à formiga operária para não ouvir os maus
conselhos da cigarra e continuar trabalhando com suas companheiras.
Enquanto o vento do outono fazia cair as últimas folhas, a cigarra continuava a
cantar, e as formigas seguiam trabalhando a fim de acumular provisões para o longo
inverno.
Chegou o inverno, e a cigarra não tinha nenhum alimento para comer, nem abrigo
para proteger-se do frio.
“Como foi descuidada!”, reprovava-se a cigarra. “Por que não recolhi as provisões
para o inverno como fizeram as formigas?”
A cigarra já estava morrendo de fome e frio; mas algumas formigas a socorreram e
levaram para sua caverna, onde todas as formigas estavam descansando, desfrutando as
férias de inverno.
As corajosas formigas socorreram a cigarra; tiraram-lhe as roupas molhadas e lhe
deram de comer.
-Veja o estado em que você ficou por causa da sua maluquice! -repreendeu-a a
rainha das formigas.
A cigarra pediu desculpas e prometeu não ser mais preguiçosa e insensata; e para
retribuir a ajuda das formigas tocou e cantou para elas.
QUEM É PREVIDENTE NÃO CORRE RISCOS.
(Coleção de fábulas do bosque. Versão de Félix Maria Samaniego.
Tradução: Olga Caflcchio. São Paulo: Maltese, 1993)
Texto 2: A FORMIGA MÁ
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com
dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu
cruel manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno
veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que
comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou -emprestado, notem! -uns
miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo
que o tempo permitisse.
Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não
soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
-Que fazia você durante o bom tempo?
-Eu... eu cantava!...
-Cantava? Pois então dance agora, vagabunda! - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera, omundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som
estridente daquela cigarra, morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária
morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas - poetas, pintores, escritores, músicos - são as cigarras da humanidade.
( Monteiro Lobato: fábulas. Circulo do Livro S/A.)

Texto 3: A FORMIGA BOA
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só
parava quando cansadinha; e seu divertimento, então, era observar as formigas na
eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados,
passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco, metida em grandes apuros,
deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu –
tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
-Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.-
Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
-E que fez durante o bom tempo que não construiu a sua casa?
-Eu cantava, bem sabe...
-Ah!...-exclamou a formiga recordando-se. -Era você então que cantava nessa
árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
-Isso mesmo, era eu...
-Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua
cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho.
Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que
aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Os artistas – poetas, pintores, músicos – são as cigarras da humanidade.
( Monteiro Lobato: fábulas. Círculo do Livro S/A.)
ATIVIDADES
1. Complete as tabelas comparando o que faz a formiga em cada versão da fábula:
TEXTO 1
CIGARRA FORMIGA
TEXTO 2

CIGARRA FORMIGA
TEXTO 3

CIGARRA FORMIGA

2. Como a formiga é considerada:
TEXTO 1 TEXTO 2 TEXTO 3
Pelo narrador
Pela formiga
Por ela própria
3. Observando as tabelas acima e pela leitura e discussão feita dos textos, quais são as
características atribuídas à formiga e à cigarra nessas versões da fábula de La Fontaine e
Esopo?
CIGARRA FORMIGA
TEXTO 1
TEXTO 2
TEXTO 3
Expor para os alunos que as características atribuídas à cigarra e a formiga são
chamadas, pela gramática normativa, de adjetivos, exemplificar, com passagens do texto,
para que os alunos possam coletivamente assimilar um conceito de adjetivos, que seja
claro e objetivo.
4. Que outro adjetivo você daria às personagens dos textos lidos e que ainda não foram
dados?
5. Observe o adjetivo sublinhado:
-Cantava? Pois dance agora vagabunda! (Texto 2)
a) Que imagem da cigarra o autor passa ao leitor com o uso desse adjetivo?
6. Observe as seguintes frases do Texto 2, depois responda os itens a e b.
“Mas se a usuária morresse, quem daria pela falta dela?
“Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha...”.
a) Procure no dicionário o significado dos adjetivos sublinhados e copie-os.
b) Reescreva a frase substituindo as palavras usuária e entanguidinha por um dos
significados que você encontrou. A frase mudou de sentido? Por quê?
c) Desenhe a formiga usuária e a cigarra entanguidinha e mostre que você entendeu,
realmente, o significado das palavras.

7. Observe estes parágrafos do Texto 1:
Era verão, e a cigarra vagabundeava estendida numa folha, abanando-se
preguiçosamente.
“Que vida boa!”, pensou a cigarra. Está um belo dia, e me sinto realmente feliz!”E
olhava com pena as lagartas e as formigas que se cansavam ao sol.
-Pare de trabalhar-disse afinal a cigarra a uma formiga-e venha se divertir
comigo!
Mas a rainha das formigas disse à formiga operária para não ouvir os maus
conselhos da cigarra e continuar trabalhando com suas companheiras. (Texto1)
a) Pinte os trechos do narrador de uma cor e os trechos das personagens de outra.
b) Por que em alguns trechos foram utilizadas as aspas [ “ ”] ?

c) Por que foi utilizado também o travessão [ - ]?
d) Que conclusão você pode tirar sobre o uso desses dois sinais de
pontuação? Comente com o professor e os colegas.
e) Qual a imagem da cigarra que o autor do texto nos passa nesse trecho?
f) Quais palavras reforçam essa imagem?

8. No trecho acima citado, o autor usou o discurso direto, ou seja, aparece a fala da
personagem, a qual é demonstrada com o uso do travessão e o pensamento com o uso
das aspas. Reescreva esse trecho usando o discurso indireto: somente o narrador
contando os fatos sem a fala da personagem.
9. Agora faça o contrário. Reescreva os parágrafos seguintes empregando o discurso
direto e usando travessão para indicar as falas das personagens.
a) Mas a rainha das formigas disse à formigas operária para ouvir os maus conselhos da
cigarra e continuar trabalhando com suas companheiras. (texto 1)
b) Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou – emprestando, notem! – uns
miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo
que o tempo permitisse. (texto 3)
10. Releia o parágrafo seguinte:
As corajosas formigas socorreram a cigarra; tiraram-lhe as roupas molhadas e lhe
deram de comer.
a) As palavras sublinhadas foram empregadas no texto para evitar a repetição de um
nome. Qual?
ATIVIDADE 26
SHREK
Shrek é um ogro, uma espécie de monstro mitológico, grandalhão, todo
verde e com orelhas que parecem antenas. Vive no pântano e detesta ser incomodado.
Ele gosta de ficar sozinho.
De repente começam a acontecer coisas malucas em sua cabana. Os três
Porquinhos aparecem em busca de uma casa, o Lobo Mau está deitado em sua cama e
os três ratinhos querem sua comida.
No meio da confusão surgem personagens como Pinóquio, Gepeto e o Burro
Falante, que procuram um novo lugar para viver.
Quem expulsou essa turma dos contos de fadas foi o pequeno vilão Lorde
Farquaad.
Ele quer que Shrek salve sua noiva, aprisionada por um imenso dragão.
Para ter seu sossego de volta, o gigante verde aceita a missão e parte em uma
longa viagem.
Junto com o Burro, ele vai salvar a bela Fiona, noiva do lorde.
O que Shrek não sabe é que vencer o tal dragão não é um trabalho tão difícil... O
seu desafio maior vai ser o segredo que Fiona guarda há muito tempo e que só
agora será revelado.
(Revista Recreio, 21 jun. 2001)

RESPONDA:
1. Você já ouviu falar em Shrek? Quem é ele?
2. Monstro é um ser malvado, que machuca as pessoas. Shrek não é mau. Por que ele é
chamado de monstro?
3. Você já conhece essa história? Sabemos que Shrek se apaixona por uma princesa.
Qual é o nome dela?
4. Observe as palavras destacadas nas frases e responda as questões:
a) "Ele gosta de ficar sozinho." Quem é ele? De quem está falando?
b) "Quem expulsou essa turma dos contos de fadas foi o pequeno vilão Lorde
Farquaad. Ele quer que Shrek salve sua noiva, aprisionada por um imenso dragão."
Quem expulsou essa turma dos contos de fadas?
A quem a palavra destacada ele se refere? De quem está falando?
No trecho "essa turma dos contos de fadas..." que turma é essa?

5. Continue respondendo os exercícios observando o uso de expressões que são
utilizadas para evitar repetições ao longo do texto.
"Para ter seu sossego de volta, o gigante verde aceita a missão."
a) Quem é o gigante verde?
b) De que missão ele está falando?
6. Veja como o pronome pessoal ele aparece várias vezes no texto, para substituir uma
palavra que já foi dita. Observe esse pronome e diga a quem ele se refere.
a) "... ele vai salvar a bela Fiona." ( Quem é ele?)
b) "Ele quer que Shrek salve sua noiva." (Quem quer?)
c) "Ele gosta de ficar sozinho." (Quem gosta de ficar sozinho?)
7. Os pronomes possessivos seu e sua também aparecem várias vezes no texto. Observe
as frases e diga a quem esses pronomes se referem.
a) "De repente começam a acontecer coisas malucas em sua cabana." (Cabana de
quem?)
b) "Ele quer que Shrek salve sua noiva." ( Noiva de quem?)
c) "Para ter seu sossego de volta..." (Sossego de quem?)
d) "O seu desafio maior vai ser o segredo..." (desafio de quem?)
8. Nas frases abaixo temo a repetição de um termo. Reescreva a frase substituindo o
termo sublinhado por
outro de mesmo valor (ou por um pronome). Observe o modelo.
a) Fiona tem um grande segredo. Fiona é noiva do lorde.
Fiona tem um grande segredo. A princesa é noiva de um lorde.
b) Shrek é uma espécie de monstro mitológico. Shrek vive pântano e detesta ser
incomodado.
c) Igor é um garoto estudioso. Igor também ajuda sua mãe nas tarefas de casa.
d) Mariana é uma moça muito bonita. Mariana é também muito orgulhosa.
e) Lucila e Marta brincam de casinha todos os dias. Lucila e Marta também
assistem desenhos animados.
ATIVIDADE 27
DISCIPLINA NELES
Ninguém resiste ao charme de travessos cães filhotes, mas é nessa fase que se
deve começar a educá-los para que cresçam disciplinados. ‘ O cão obedece por reflexo
condicionado. Toda vez que fizer algo inaceitável, precisa ser repreendido na hora, com
firmeza e sem agressividade”, explica Marcelo Scheider, diretor da Associação Cinológica

do Brasil. Para ensiná-lo a fazer as necessidades em determinado local, cubra toda a
área com jornal e deixe-o lá após as refeições. Aos poucos ele associará o cheiro do
jornal ao seu banheiro. Com o tempo, poderá diminuir a área do jornal e limitá-lo ao
espaço necessário. Na troca de dentição, aos 3 meses, acostume-o a roer ossos de
couro, e ele não se habituará a mascar sapatos, roupas e móveis.
(CLÁUDIA. Disciplina neles! São Paulo: Abril, 1998)
Após o estudo de texto acima fez-se atividades como:
1. Observe o título do texto: “Disciplina neles!” A quem a palavra NELES está se
referindo?
2. Contorne, nos trechos abaixo, as palavras que estão substituindo a palavra cão e
depois reescreva as frases fazendo esta substituição:
a) Para ensiná-lo a fazer as necessidades em determinado local, cubra toda a área com
jornal e deixe-o lá após as refeições.
b) Aos poucos, ele associará o cheiro de jornal ao seu banheiro.
c) Na troca de dentição, aos 3 meses, acostume-o a roer ossos de couro, e ele não se
habituará a mascar sapatos, roupas e móveis.
3. Procure no texto palavras escritas com letra inicial maiúscula e copie-as, justificando a
razão de elas estarem escritas dessa forma.
4. A que a palavra lá está se referindo no trecho abaixo?
“Para ensiná-lo a fazer as necessidades em determinado local, cubra toda a área com
jornal e deixe-o lá após as refeições.”
5. Reescreva o trecho “Ninguém resiste ao charme de travessos cães filhotes, mas é
nessa fase que se deve começar a educá-los para que cresçam disciplinados.”,
substituindo a palavra mas por outro termo sem alterar-lhe o sentido. Escolha uma das
palavras da relação abaixo.
Portanto -porém -enquanto -contudo -todavia
6. Identifique os pronomes pessoais no texto e as palavras as quais eles se referem.
ATIVIDADE 28
Todo dia era dia de índio
(Jorge Benjor)
Curumim, chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumimno
Antes que o homem aqui chegasse
As Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de três milhões de índios
Proprietários felizes da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Mas agora eles só tem o dia 19 de Abril
Amantes da natureza eles são incapazes com
certeza
de maltratar uma fêmea ou de poluir o rio e o
mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora
Pois em sua glória de índio
Era exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia da fraternidade e da
alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio.

1. Marque a alternativa correta.
a) Quando o autor diz: “Todo dia era dia de índio”, ele está se referindo ao:
( ) presente ( ) passado ( ) futuro
b) Por quê?
( ) As terras brasileiras não eram somente deles?
( ) Está se referindo à época antes do descobrimento?
( ) Está se referindo à época presente?

2. Relacione as colunas abaixo:
a) proprietários ( ) conservar
b) poluir ( ) donos
c) preservar ( ) sujar
d) fauna ( ) conjunto animais
e) flora ( ) plantas de uma região
ATIVIDADE 29
Espertinho
No parque, o garoto pede dinheiro a sua mãe para dar a um velhinho.
Sensibilizada, ela dá o dinheiro, mas lhe pergunta:
– Para qual velhinho você vai dar o dinheiro, meu querido?
– Para aquele que está gritando: “Olha a pipoca quentinha!”
Observe o primeiro parágrafo dessa piada: “Sensibilizada, ela dá o dinheiro, mas lhe
pergunta:”
1. Conclua:
a) O pronome pessoal do caso reto “ela” se refere a quem?
b) O pronome demonstrativo que aparece no último parágrafo diz respeito a qual das
personagens da história?
2. Responda:
a) Quais eram as intenções do garoto e do velhinho dentro do texto?
b) Qual a intenção do velhinho quando ele dizia que a pipoca era “quentinha”:
( ) fresquinha, feita na hora ( ) sem sabor ( ) amanhecida
c) Qual a diferença em se utilizar, no texto acima, quente e quentinha? Que efeito essa
troca produz?

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