VAI, BRASIL
Mariana Scherma
Eu estava de boas dessas Olimpíadas. Andava fazendo piada sobre a vila
olímpica, muita piada sobre os revezamentos da tocha pelo Brasil (e
principalmente sobre pessoas pouco atléticas que carregavam and
derrubavam a tocha). Estava. Só que, ao eu ver a chama olímpica chegando
à cidade do Rio de Janeiro conduzida pela família Grael, ops, parei a
piada e me emocionei. Sério, arrepiei. Se você não viu, dá uma espiada
no YouTube.
Continuo não achando uma boa essa Olimpíada aqui. O Rio precisa de investimento, sim. O Brasil inteiro precisa. Mas tenho medo dos elefantes brancos que podem ficar no meio do caminho pós-jogos enquanto muita gente mora mal (ou nem mora), come mal (ou nem come) e vive acossada com medo da violência. Mas algum sentimento de patriotismo chacoalhou tudo aqui dentro.
É por esse sentimento que vou deixar as piadas de lado (não 100% porque, francamente, não consigo. Beijo pra Luiza que derrubou a tocha, aliás), mas vou engarrafar esse sentimento para as eleições que estão chegando esse ano. Não é só em época de competições esportivas que a gente deve torcer para o Brasil fazer bonito. Nós somos o Brasil e precisamos ajudá-lo a ficar bem na fita. Os jogos olímpicos chegam pela primeira vez numa terra sem cara, sem um nome forte no comando. O Brasil nunca foi tão de ninguém como está hoje. Ou seja, já começamos perdendo essa.
Vamos parar de colocar a culpa nos políticos, vamos aprender que políticos são basicamente (tirando aquele congresso todo zoado e Frankenstein) eleitos por nós. Vamos prestar atenção aos partidos, às bandeiras que eles levantam e seu passado. Não existe político santo nem gente santa. Mas existe prestação de contas e cobranças. Se isso não é ouro, não sei mais o que é. Vamos torcer pelo Brasil tal qual torcemos pelo futebol, combinado?
Continuo não achando uma boa essa Olimpíada aqui. O Rio precisa de investimento, sim. O Brasil inteiro precisa. Mas tenho medo dos elefantes brancos que podem ficar no meio do caminho pós-jogos enquanto muita gente mora mal (ou nem mora), come mal (ou nem come) e vive acossada com medo da violência. Mas algum sentimento de patriotismo chacoalhou tudo aqui dentro.
É por esse sentimento que vou deixar as piadas de lado (não 100% porque, francamente, não consigo. Beijo pra Luiza que derrubou a tocha, aliás), mas vou engarrafar esse sentimento para as eleições que estão chegando esse ano. Não é só em época de competições esportivas que a gente deve torcer para o Brasil fazer bonito. Nós somos o Brasil e precisamos ajudá-lo a ficar bem na fita. Os jogos olímpicos chegam pela primeira vez numa terra sem cara, sem um nome forte no comando. O Brasil nunca foi tão de ninguém como está hoje. Ou seja, já começamos perdendo essa.
Vamos parar de colocar a culpa nos políticos, vamos aprender que políticos são basicamente (tirando aquele congresso todo zoado e Frankenstein) eleitos por nós. Vamos prestar atenção aos partidos, às bandeiras que eles levantam e seu passado. Não existe político santo nem gente santa. Mas existe prestação de contas e cobranças. Se isso não é ouro, não sei mais o que é. Vamos torcer pelo Brasil tal qual torcemos pelo futebol, combinado?
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