segunda-feira, 21 de setembro de 2015

 
 
1. Os dois animais tornaram-se amigos? Por quê?

2. Caracterize o local onde passa a história.
3. Copie do texto os trechos que correspondem à situação inicial da narrativa e ao início
do conflito.
4. Por que você acha que a raposa e o galo foram escolhidos como personagens dessa
história?
5. Quais foram as estratégias da raposa para enganar o galo?
6. Qual foi a intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha?
7. O que você achou da atitude do galo?42
8. Observe o trecho:
“ – O que é isso prima? – disse o galo. – Por favor, não vá ainda!
Já estou descendo!”
9. O galo realmente considera a raposa como sua prima?
10. Ele realmente não quer que ela vá embora?
11. Justifique suas respostas anteriores.
12. Explique qual moral do texto, de acordo com a história.
13. Você concorda com a moral dessa fábula? Justifique sua resposta.
ATIVIDADE 32

O BIHETE DE AMOR

(Elias José)
Logo que colocou os objetos embaixo da carteira, Pitu encontrou o bilhete. Leu,
ficou vermelho, colocou no bolso, não mostrou para ninguém. De vez em quando, mordialhe uma curiosidade grande, uma vontade de reler para ter certeza. Era uma revelação
que  ele  não  estava  esperando.  Não  podia  dizer  que  estivesse  achando  ruim,  pelo
contrário... Ele estava com vontade de olhar para trás, para as últimas carteiras e procurar
por uma resposta com o olhar. Era um tímido e não se encorajava. A professora explicava
num mapa as regiões do Brasil e ele viajava num rumo diferente. Ainda bem que ela não
estava olhando para ele, nem fazendo perguntas, só estava expondo a matéria. Na hora
da verificação, acabaria saindo-se mal. Não gostava de ignorar as coisas perguntadas. Só
não se saia muito bem quando se tratava de fazer contas de números fracionários. A
professora mesma dizia-lhe que em Português e matéria de leitura e entendimento ele se
saía bem; mas nos cálculos tinha dificuldades.
Agora estava distante, pensava em poesias românticas, em música sentimental.
Estava meio perdido nos pensamentos confusos. O bilhete queimando no bolso. Uma
vontade de relê-lo, palavra por palavra. Interessante, não era um bilhete bem escrito,
tinha até erro de Português - porque a curiosidade? Só ele sabia dele, não foi como no dia
do  correio-elegante,  pai,  mãe  e  seu  Francisco  do  armazém  querendo  saber,  dando
palpites.  Agora  tinha  um  bilhete  e  era  diferente.  Tinha  um  bilhete  que  trazia  uma
declaração de amor e uma assinatura. Trazia mais: trazia um convite para um bate-papo
na praça, às duas horas, se ele quisesse namorar de verdade. Marina era bonitinha, ele
queria. Falta-lhe jeito de dizer, tinha que escrever um bilhete respondendo, era mais fácil.
No intervalo, escreveu o bilhete, fechado no banheiro. Quando ela chegou, a resposta a
esperava na carteira.
Quase no fim da aula, ele criou força e olhou para trás. Marina sorria, confirmando.
Ele sorria também. Diversas vezes, ele olhou pra trás e a encontrou olhando. Trocaram
sorrisos e olhares. Os dois estavam vivendo uma ternura primeira e não sabiam escondê-
la mais. Tanto assim que a professora pediu que ele virasse pra frente, observando o que
estava  pedindo  pra  pesquisa  do  fim  de  semana.  Naquele  fim  de  semana,  ele  iria
pesquisar alguma coisa nova que não tinha experimentado, como alguns outros de sua
idade e turma.
1. O autor do texto nos conta um momento da vida de uma pessoa. Qual é o nome dessa
pessoa?43
2. Como você definiria essa pessoa?
(    ) Um garoto esperto.
(    ) Um menino tímido.
(    ) Uma criança apaixonada.
(    ) Um menino estudioso.
3. Ao encontrar o bilhete, a personagem realiza duas ações. Quais?
(    ) entrou na classe e colocou os objetos na carteira.
(    ) olhou para trás e procurou uma resposta com o olhar.
(    ) leu e colocou o bilhete no bolso.
4. Copie a frase em que o autor informa que Pitu pretende guardar segredo do bilhete.
5. Quando Pitu encontrou o bilhete?
6. Qual foi a reação de Pitu ao ler o bilhete?
7. Pitu queria olhar para trás.
a) Por quê?
b) Por que não o fez?
8. Após ter lido o bilhete, Pitu não conseguia prestar atenção à aula. Que frase do texto
informa isso?
9. Por que para Pitu esse bilhete tinha um significado especial?
10. Através das pistas do texto, quem poderia ter mandado o bilhete para Pitu? Por quê?
11. O que você acha que seria esta revelação que Pitu não estava esperando?
12.Além do bilhete, que outras formas as pessoas utilizam para mandar recados? Qual é
mais usada?
13. Em sua sala de aula, esse tipo de comunicação acontece? O que você acha de
alunos que trocam bilhete durante a aula?
14. Você já recebeu algum bilhete? Como foi sua reação?
15. O bilhete como todo tipo de texto tem uma estrutura. Você sabe qual é a estrutura do
bilhete? Escreva um bilhete para seu colega de sala.
16. Pesquise o significado da palavra anônimo e responda: O que é um bilhete anônimo?
17. O bilhete que Pitu recebeu é anônimo ou não? Comprove com uma passagem do
texto.
18. O texto não revela o conteúdo do bilhete. Escreva o que você acha que estava escrito
no bilhete.44
ATIVIDADE 33
O lobo e o cordeiro
Monteiro Lobato
Estava o cordeiro a beber água num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado,
de horrendo aspecto.
─ Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? ─ disse o monstro,
arreganhando os dentes. ─ Espere que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
─ Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para
mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta, mas não deu o rabo a
torcer.
─ Além disso ─ inventou ele ─ sei que você andou falando mal de mim no ano
passado.
─ Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
─ Se não foi você foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
─ Como poderia ser seu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não venceria o pobrezinho, veio com
razão de lobo faminto:
─ Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E ─ nhoque ─ sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
1. O texto que você acabou de ler:
( a  ) é uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
( b  ) é uma fábula, isto é, uma pequena história com um ensinamento moral.
( c ) é uma página de diário, isto é um caderno onde a pessoa anota, diariamente, fatos,
opiniões, sentimentos, etc. que ela considera importantes em sua vida.
2. Quais são as personagens do texto?
3. Onde essa história acontece?
4. O lobo e o cordeiro, sendo animais, são personagens do texto porque:
(  a  )  antigamente os animais falavam.
(  c  )  o texto fala sobre eles.
( b )  na história, eles agem, falam e raciocinam como se fossem pessoas.
5. O autor caracteriza o lobo como:
( a ) um animal de aspecto horrível, cruel, ruim, injusto.
( b ) como um animal carnívoro e que, portanto, se alimenta de outros animais.
(  c  ) um animal muito faminto, apenas.
6.  O autor caracteriza o cordeiro como:
( a ) um animal inocente, que se defende  com respostas e argumentos45
justos.
( b ) um animal desaforado, que não sabe respeitar os outros.
( c ) como um animal fofoqueiro, que gostava de falar mal da vida dos outros.
7. As respostas e os argumentos que o cordeiro apresentou ao lobo:
( a ) eram sem fundamento, sem motivo, sem razão.
( b ) foram respostas com fundamento, válidas e justas.
( c ) eram respostas que o lobo não conseguia entender.
8. Observando as respostas que o cordeiro deu ao lobo, podemos perceber que ele tratou
bem ao lobo. Que palavra aparece repetida nas respostas do cordeiro, provando esse
bom tratamento?
9. O lobo e o cordeiro foram ao mesmo córrego. Com que finalidade ( motivo )cada um se
dirigiu para lá?
10. No final da história, quando o cordeirinho foi devorado pelo lobo, o autor quis sugerir
que:
(  a  )  a força sempre vence a razão.
( b ) nem sempre quem tem razão vence uma disputa.
(  c  ) podemos explorar os mais fracos.
ATIVIDADE 34
Essas atividades estão em forma de relato, mas são interessantes e podem
ser utilizadas nas SAA.
A sugestão de atividade de leitura escolhida é um texto não-verbal. É bastante
completa, pois podemos aplicar quase todas as sugestões de atividades tanto de leitura
quanto  de  questões  propostas  pelos  autores  do  texto  estudado.  É  um  texto  em
quadrinhos,  somente  com  imagens,  porém  não-fragmentado,  a  situação  de  leitura  é
próxima  de  uma  situação  real  da  sociedade  (poluição  provocada  por  indústrias),
possibilita interpretações diferenciadas, explora o conhecimento prévio do aluno, propõe
um atividade de produção textual oral e até mesmo escrita, pode ser sintetizado pelo
aluno.
MOTIVAÇÃO: No dia anterior, separei com a bibliotecária livrinhos com histórias nãoverbais, ou seja, aqueles que os alunos precisam fazer leitura das imagens para entender
a  história.  Preparei um  ambiente bem  descontraído  com  tapetes,  almofadas  e livros
espalhados pela sala. Os alunos chegaram e foram escolhendo o livro que quisessem. Ao
observar que não havia palavras, alguns alunos estranharam e disseram até que não
havia nada o que ler. Expliquei, então, que a leitura deveria ser feita por meio das
imagens. Em seguida, convidei alguns alunos para “lerem” a sua história para os demais.
Alguns não quiseram. Depois, eles trocaram os livros entre si. Para os alunos que não
quiseram ler em voz alta, pedi que contassem a história só para mim. Pude perceber,
nessa  etapa,  várias  dificuldades  que  possuíam  tanto  na  compreensão  quanto  na
oralidade.46
OBJETIVOS: Compreender uma história em quadrinhos não-verbal; produzi-la oralmente
e por escrito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
1. Entreguei aos alunos a HQ (história em quadrinhos) não-verbal, pedi que fizessem uma
leitura, visto que os mesmos já conheciam a possibilidade de ler as imagens.
2. Verifiquei a compreensão dos alunos, pedindo que contassem o que entenderam,
primeiro individualmente, percebendo as dificuldades de cada um. Depois, fiz um círculo e
pedi que comparassem as leituras, com o objetivo de chegarem a uma interpretação
coletiva, por meio de consenso.
3.  Elaborei  algumas  questões  para  que  respondessem  em  duplas,  a  fim  de  que
percebessem que o tema tratava-se de uma situação comum na sociedade. Entre as
questões pedi que dessem um título ao texto.
4. Individualmente, solicitei que produzissem a narrativa com a linguagem verbal.
FECHAMENTO:
Entreguei  gibis  e  pedi  que  cada  um  encontrasse  HQs  não-verbais,  lessem  e
contassem aos colegas. Fui acompanhando e interferindo sempre que necessário. Pude,
ainda, verificar o progresso dos alunos e as dificuldades de alguns, a fim de elaborar
outras estratégias para ajudá-los a saná-las.
ATIVIDADE 35
Você já notou quanta coisa nós lemos todos os dias? No caminho para a escola, por
exemplo,  lemos  placas  de  ruas,  sinais  de  trânsito,  cartazes  e  faixas,  nomes  de
estabelecimentos comerciais... E, se vamos ao supermercado, lemos nomes de marcas,
preços, datas de validade e até nota fiscal! Antes de uma viagem, é comum precisarmos
consultar um mapa e, para saber como vai estar o tempo no dia de um passeio com os
amigos, procuramos a seção de previsão do temo no jornal ou, simplesmente, damos
uma olhada nas nuvens – pois isso também é ler.
Além  disso  tudo,  claro,  lemos  histórias  em  quadrinhos,  livros,  revistas.  Vivemos
mesmo num mundo para ser lido e compreendido.
Veja,  a  seguir,  um  exemplo  de  leitura  comum  no  dia-a-dia.  Depois  responda  às
questões:47
1.De onde foram tirados os gráficos reproduzidos nesta página?
R: De um folheto publicado pela Eletropaulo.
2.De acordo com o primeiro gráfico, qual setor precisaria economizar menos energia?
R: O setor rural.
3.Em uma casa, o que gasta mais energia? O que gasta menos?
R: Mais: chuveiro e geladeira; menos: lavadora.
4. E num escritório?
R: Mais: ar-condicionado; menos: elevadores e bombas.
5.Além  dos  números,  a  que  outros  recursos  você  recorreu  para  responder  a  essas
perguntas?
R:  Espera-se que os alunos percebam que podem recorrer aos aspectos visuais dos
gráficos: as cores, que diferenciam os itens sobre os quais são dadas informações, o
tamanho das colunas, no terceiro gráfico, e das “fatias”, no primeiro e segundo gráficos.

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