1 - Tenha algo a dizer
A primeira regra, então, para um bom estilo de texto é que o autor deve ter algo a dizer. Ou melhor, isso é, em si, quase todo o necessário.
(Arthur Schopenhauer, "On Style", Parerga e Paralipomena, 1851)
A primeira regra, então, para um bom estilo de texto é que o autor deve ter algo a dizer. Ou melhor, isso é, em si, quase todo o necessário.
(Arthur Schopenhauer, "On Style", Parerga e Paralipomena, 1851)
2 - Diga
Pense de forma bastante clara e, depois, coloque isso da maneira mais simples que as palavras permitirem, como se você estivesse dizendo isso a um amigo.
(Frederic Harrison, "On Style in English Prose", Século 19, Junho, 1898)
Pense de forma bastante clara e, depois, coloque isso da maneira mais simples que as palavras permitirem, como se você estivesse dizendo isso a um amigo.
(Frederic Harrison, "On Style in English Prose", Século 19, Junho, 1898)
3 - Não espere pela inspiração
Se eu tivesse mencionado a alguém por volta de 1795 que eu planejava escrever, qualquer um com um pouco de senso me diria para escrever por duas horas todos os dias, com ou sem inspiração. Seu conselho teria me permitido me beneficiar nos dez anos da minha vida que eu gastei esperando pela inspiração.
(Stendhal [Marie-Henrie Beyle] Memoirs of na Egotist, 1892)
Se eu tivesse mencionado a alguém por volta de 1795 que eu planejava escrever, qualquer um com um pouco de senso me diria para escrever por duas horas todos os dias, com ou sem inspiração. Seu conselho teria me permitido me beneficiar nos dez anos da minha vida que eu gastei esperando pela inspiração.
(Stendhal [Marie-Henrie Beyle] Memoirs of na Egotist, 1892)
4 - Seja simples
Use linguagem clara e simples, palavras curtas e sentenças breves. Essa é a maneira de escrever - é o jeito moderno e o melhor jeito. Prenda-se a isso. Não deixe os floreios e a verbosidade estragarem tudo.
(Mark Twain, Letter to D. W. Bowser, Março 1880)
Use linguagem clara e simples, palavras curtas e sentenças breves. Essa é a maneira de escrever - é o jeito moderno e o melhor jeito. Prenda-se a isso. Não deixe os floreios e a verbosidade estragarem tudo.
(Mark Twain, Letter to D. W. Bowser, Março 1880)
5 - Misture
Existem ocasiões em que as palavras mais simples e em menor número superam com vigor toda a riqueza da amplificação retórica. Um exemplo pode ser visto na passagem que tem sido a ilustração preferida dos dias de Longinus ao nosso. “Deus disse: Que haja luz! E existiu a luz.” Essa é a concepção do poder tão calma e simples que precisa apenas ser apresentada em poucas palavras. E seria enfraquecida e confundida por qualquer sugestão de acessórios. Embora essa sentença do Genesis seja sublime na sua simplicidade, nós não podemos concluir que sentenças simples são uniformemente melhores. O prazer dos leitores não deve ser esquecido e ele não pode se sentir satisfeito com um estilo que nunca flui. Um estilo duro, abrupto e deslocado irrita e confunde o leitor por seus solavancos repentinos. É mais fácil escrever frases curtas do que lê-las. As sentenças curtas, que são intoleráveis quando abundantes, quando usadas com moderação ficam perfeitas.
(George Henry Lewes, "The Priciples of Success in Literature", The Fortinghly Review, 1865)
Existem ocasiões em que as palavras mais simples e em menor número superam com vigor toda a riqueza da amplificação retórica. Um exemplo pode ser visto na passagem que tem sido a ilustração preferida dos dias de Longinus ao nosso. “Deus disse: Que haja luz! E existiu a luz.” Essa é a concepção do poder tão calma e simples que precisa apenas ser apresentada em poucas palavras. E seria enfraquecida e confundida por qualquer sugestão de acessórios. Embora essa sentença do Genesis seja sublime na sua simplicidade, nós não podemos concluir que sentenças simples são uniformemente melhores. O prazer dos leitores não deve ser esquecido e ele não pode se sentir satisfeito com um estilo que nunca flui. Um estilo duro, abrupto e deslocado irrita e confunde o leitor por seus solavancos repentinos. É mais fácil escrever frases curtas do que lê-las. As sentenças curtas, que são intoleráveis quando abundantes, quando usadas com moderação ficam perfeitas.
(George Henry Lewes, "The Priciples of Success in Literature", The Fortinghly Review, 1865)
6 - Corte lenha
Aprenda a dividir madeira, pelo menos... Um trabalho estável com as mãos - que exige atenção - também é inquestionavelmente o melhor método de remover o palavrório e o sentimentalismo de um estilo, tanto falado quanto escrito. Nós somos frequentemente impressionados com a força e a precisão do estilo ao qual nós, homens que trabalham duro, sem prática na escrita, facilmente alcançados quando é necessário fazer um esforço. Como se clareza, vigor e sinceridade, os ornamentos de estilo, fossem melhor aprendidos na fazenda e na oficina do que nas escolas.
(Henry David Thoreau, A Week on the Concord and Merrimack Rivers, 1849)
Aprenda a dividir madeira, pelo menos... Um trabalho estável com as mãos - que exige atenção - também é inquestionavelmente o melhor método de remover o palavrório e o sentimentalismo de um estilo, tanto falado quanto escrito. Nós somos frequentemente impressionados com a força e a precisão do estilo ao qual nós, homens que trabalham duro, sem prática na escrita, facilmente alcançados quando é necessário fazer um esforço. Como se clareza, vigor e sinceridade, os ornamentos de estilo, fossem melhor aprendidos na fazenda e na oficina do que nas escolas.
(Henry David Thoreau, A Week on the Concord and Merrimack Rivers, 1849)
7 - Leia em voz alta
Aquele que quer saber se escreveu aquilo que deseja dizer, e como ele deve dizer isso, lê em voz alta para si mesmo. Mesmo que sua voz pareça separada dele como um auditor. Ou deixa fazê-lo como o astuto Moliere, que leu sua composição para seu cozinheiro. Se ninguém mais está a mão – leia para qualquer um que possa ouvi-lo – e o leitor irá tomar consciência das redundâncias, omissões, irrelevâncias e incongruências que sua própria sagacidade nunca perceberia. Mesmo um estúpido como auditor irá melhorar seu estilo.
(George Jacob Holyoake, Public Speaking and Debate: A Manual for Advocates and Agitators, 2º ed, 1896)
Aquele que quer saber se escreveu aquilo que deseja dizer, e como ele deve dizer isso, lê em voz alta para si mesmo. Mesmo que sua voz pareça separada dele como um auditor. Ou deixa fazê-lo como o astuto Moliere, que leu sua composição para seu cozinheiro. Se ninguém mais está a mão – leia para qualquer um que possa ouvi-lo – e o leitor irá tomar consciência das redundâncias, omissões, irrelevâncias e incongruências que sua própria sagacidade nunca perceberia. Mesmo um estúpido como auditor irá melhorar seu estilo.
(George Jacob Holyoake, Public Speaking and Debate: A Manual for Advocates and Agitators, 2º ed, 1896)
8 - Escute
Eu sempre começo a minha tarefa lendo o trabalho do dia anterior, uma operação que me tomaria meia hora e que consiste essencialmente na pesagem do meu ouvido com o som das palavras e frases. Eu recomendaria fortemente essa prática para todos os escritores. Lendo o que você escreveu por último pouco antes de recomeçar sua tarefa, o escritor irá encontrar o tom e o espírito daquilo que ele disse antes, e evitará a falha de parecer contrário a si mesmo.
(Anthony Trollope, An Autobiography, 1883)
Eu sempre começo a minha tarefa lendo o trabalho do dia anterior, uma operação que me tomaria meia hora e que consiste essencialmente na pesagem do meu ouvido com o som das palavras e frases. Eu recomendaria fortemente essa prática para todos os escritores. Lendo o que você escreveu por último pouco antes de recomeçar sua tarefa, o escritor irá encontrar o tom e o espírito daquilo que ele disse antes, e evitará a falha de parecer contrário a si mesmo.
(Anthony Trollope, An Autobiography, 1883)
9 - Desacelere e re-escreva
Você deve tentar contrariar em privado o trabalho feito rapidamente pelo jornalista, e os métodos de acabamento pronto a que ele conduz, com a lentidão e a maior atenção aos modelos mais ambiciosos. E quando eu digo “escrever”, acredite, re-escrever é essencialmente o que eu tenho na cabeça.
(Robert Louis Steveson, letter to Richar Harding Davis, 1889)
Você deve tentar contrariar em privado o trabalho feito rapidamente pelo jornalista, e os métodos de acabamento pronto a que ele conduz, com a lentidão e a maior atenção aos modelos mais ambiciosos. E quando eu digo “escrever”, acredite, re-escrever é essencialmente o que eu tenho na cabeça.
(Robert Louis Steveson, letter to Richar Harding Davis, 1889)
10 - Corte
Em composições, como regra geral, você deve executar sua pena por meio de cada palavra escrita. Você não tem ideia do vigor que isso dá ao seu estilo.
(Sydney Smith, citado por Saba Holland em A Memoir of the Reverend Sydney Smith, 1855)
Em composições, como regra geral, você deve executar sua pena por meio de cada palavra escrita. Você não tem ideia do vigor que isso dá ao seu estilo.
(Sydney Smith, citado por Saba Holland em A Memoir of the Reverend Sydney Smith, 1855)
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